Morre idosa de 99 anos que sobreviveu à enchente agarrada em parreiral no RS


Elma Clara de Souza ficou mais de uma semana internada e não resistiu à fragilização do seu estado de saúde após ficar oito horas submersa

Por José Maria Tomazela
Atualização:

A idosa de 99 anos que sobreviveu à enchente causada por um ciclone agarrada a um parreiral de uva, em Roca Sales, no Rio Grande do Sul, morreu na tarde desta quinta-feira, 14. Internada desde o último dia 5, quando houve o resgate, Elma Clara de Souza, mais conhecida como Elma Berger, não resistiu à fragilização do estado de saúde após ficar oito horas submersa, apenas com a cabeça fora da água. O corpo era velado na manhã desta sexta-feira, 15, na Câmara Municipal de Roca Sales.

De acordo com familiares, dona Elma tinha insuficiência renal, que se agravou em decorrência do quadro de hipotermia de que estava acometida após ficar muito tempo na água gelada. Durante os últimos dez dias, ela permaneceu internada no Hospital Beneficente Santa Terezinha, da rede São Camilo, no município de Encantado. “Ela tinha deixado a UTI e foi para o quarto, mas houve uma piora. Lutou muito pela vida e morreu de forma heróica”, disse o bisneto Gustavo Souza.

Dona Elma foi arrastada pela correnteza quando a casa em que residia foi destruída pela enchente do Rio Taquari, que praticamente arrasou a cidade, de 10,5 mil habitantes. A cuidadora que estava com ela também foi levada pelas águas, mas conseguiu agarrar a idosa e levá-la até a estrutura de sustentação do parreiral de uvas. As duas passaram a noite na água, agarradas à estrutura, e só foram resgatadas por volta das 9 da manhã, quando os ocupantes de um barco que passava por acaso ouviu os gritos delas.

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A idosa Elma morreu após sobreviver à enchente agarrada a um parreiral de uva, em Roca Sales, no Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação/Funerária Delano

A idosa foi levada de helicóptero para o hospital de Encantado. Quando estava se recuperando, ela disse aos familiares que tinha passado a noite na água rezando e cantando com sua cuidadora. Elma se tornou um dos símbolos de resiliência dos gaúchos à tragédia causada pelo ciclone, segundo o prefeito de Roca Sales, Amilton Fontana (MDB). “Estamos entristecidos por mais essa perda irreparável. A cidade continua de luto, pois já são 11 vidas perdidas só aqui e ainda há uma pessoa desaparecida”, disse.

No Estado todo, já são 47 mortes e nove pessoas estão desaparecidas, segundo boletim divulgado pelo governo estadual na manhã desta sexta.

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Parentes e amigos compareceram ao plenário da Câmara para se despedir da idosa, que deixou quatro filhos ainda vivos, netos e bisnetos. O velório seguiria até às 15 horas, com o sepultamento, em seguida, no Cemitério Católico de Roca Sales.

A idosa de 99 anos que sobreviveu à enchente causada por um ciclone agarrada a um parreiral de uva, em Roca Sales, no Rio Grande do Sul, morreu na tarde desta quinta-feira, 14. Internada desde o último dia 5, quando houve o resgate, Elma Clara de Souza, mais conhecida como Elma Berger, não resistiu à fragilização do estado de saúde após ficar oito horas submersa, apenas com a cabeça fora da água. O corpo era velado na manhã desta sexta-feira, 15, na Câmara Municipal de Roca Sales.

De acordo com familiares, dona Elma tinha insuficiência renal, que se agravou em decorrência do quadro de hipotermia de que estava acometida após ficar muito tempo na água gelada. Durante os últimos dez dias, ela permaneceu internada no Hospital Beneficente Santa Terezinha, da rede São Camilo, no município de Encantado. “Ela tinha deixado a UTI e foi para o quarto, mas houve uma piora. Lutou muito pela vida e morreu de forma heróica”, disse o bisneto Gustavo Souza.

Dona Elma foi arrastada pela correnteza quando a casa em que residia foi destruída pela enchente do Rio Taquari, que praticamente arrasou a cidade, de 10,5 mil habitantes. A cuidadora que estava com ela também foi levada pelas águas, mas conseguiu agarrar a idosa e levá-la até a estrutura de sustentação do parreiral de uvas. As duas passaram a noite na água, agarradas à estrutura, e só foram resgatadas por volta das 9 da manhã, quando os ocupantes de um barco que passava por acaso ouviu os gritos delas.

A idosa Elma morreu após sobreviver à enchente agarrada a um parreiral de uva, em Roca Sales, no Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação/Funerária Delano

A idosa foi levada de helicóptero para o hospital de Encantado. Quando estava se recuperando, ela disse aos familiares que tinha passado a noite na água rezando e cantando com sua cuidadora. Elma se tornou um dos símbolos de resiliência dos gaúchos à tragédia causada pelo ciclone, segundo o prefeito de Roca Sales, Amilton Fontana (MDB). “Estamos entristecidos por mais essa perda irreparável. A cidade continua de luto, pois já são 11 vidas perdidas só aqui e ainda há uma pessoa desaparecida”, disse.

No Estado todo, já são 47 mortes e nove pessoas estão desaparecidas, segundo boletim divulgado pelo governo estadual na manhã desta sexta.

Parentes e amigos compareceram ao plenário da Câmara para se despedir da idosa, que deixou quatro filhos ainda vivos, netos e bisnetos. O velório seguiria até às 15 horas, com o sepultamento, em seguida, no Cemitério Católico de Roca Sales.

A idosa de 99 anos que sobreviveu à enchente causada por um ciclone agarrada a um parreiral de uva, em Roca Sales, no Rio Grande do Sul, morreu na tarde desta quinta-feira, 14. Internada desde o último dia 5, quando houve o resgate, Elma Clara de Souza, mais conhecida como Elma Berger, não resistiu à fragilização do estado de saúde após ficar oito horas submersa, apenas com a cabeça fora da água. O corpo era velado na manhã desta sexta-feira, 15, na Câmara Municipal de Roca Sales.

De acordo com familiares, dona Elma tinha insuficiência renal, que se agravou em decorrência do quadro de hipotermia de que estava acometida após ficar muito tempo na água gelada. Durante os últimos dez dias, ela permaneceu internada no Hospital Beneficente Santa Terezinha, da rede São Camilo, no município de Encantado. “Ela tinha deixado a UTI e foi para o quarto, mas houve uma piora. Lutou muito pela vida e morreu de forma heróica”, disse o bisneto Gustavo Souza.

Dona Elma foi arrastada pela correnteza quando a casa em que residia foi destruída pela enchente do Rio Taquari, que praticamente arrasou a cidade, de 10,5 mil habitantes. A cuidadora que estava com ela também foi levada pelas águas, mas conseguiu agarrar a idosa e levá-la até a estrutura de sustentação do parreiral de uvas. As duas passaram a noite na água, agarradas à estrutura, e só foram resgatadas por volta das 9 da manhã, quando os ocupantes de um barco que passava por acaso ouviu os gritos delas.

A idosa Elma morreu após sobreviver à enchente agarrada a um parreiral de uva, em Roca Sales, no Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação/Funerária Delano

A idosa foi levada de helicóptero para o hospital de Encantado. Quando estava se recuperando, ela disse aos familiares que tinha passado a noite na água rezando e cantando com sua cuidadora. Elma se tornou um dos símbolos de resiliência dos gaúchos à tragédia causada pelo ciclone, segundo o prefeito de Roca Sales, Amilton Fontana (MDB). “Estamos entristecidos por mais essa perda irreparável. A cidade continua de luto, pois já são 11 vidas perdidas só aqui e ainda há uma pessoa desaparecida”, disse.

No Estado todo, já são 47 mortes e nove pessoas estão desaparecidas, segundo boletim divulgado pelo governo estadual na manhã desta sexta.

Parentes e amigos compareceram ao plenário da Câmara para se despedir da idosa, que deixou quatro filhos ainda vivos, netos e bisnetos. O velório seguiria até às 15 horas, com o sepultamento, em seguida, no Cemitério Católico de Roca Sales.

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