Morre Yvonne Cutait, líder de grupo de mulheres do Hospital Sírio-Libanês


Casada com o médico cirurgião Daher Cutait, ela comandava a equipe que, dentre outras atividades, confeccionava roupas para os pacientes

Por Renata Okumura

Morreu na última sexta-feira, 3, Yvonne Cutait, aos 97 anos. Filha de imigrantes vindos da Síria no início do século XX, Yvonne nasceu em 18 de janeiro de 1926, em São Paulo. Em 1948, aos 22 anos, casou-se com o cirurgião Daher Cutait, com quem foi casada por mais de 50 anos, até o falecimento dele em 2001.

“Meu pai sempre foi uma pessoa importante no cenário médico nacional e internacional e minha mãe sempre o acompanhou com sorriso nos lábios, dando-lhe apoio incondicional em suas atividades profissionais e acadêmicas. Foi uma esposa modelo. Nos congressos médicos, era sempre cercada com carinho pelas esposas dos outros médicos. Agregou muito à liderança do meu pai”, disse o filho Raul Cutait, 72 anos, professor de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), membro da Academia Nacional de Medicina e cirurgião digestivo do Hospital Sírio-Libanês.

Em 1965, quando Daher Cutait assumiu a direção do Hospital Sírio-Libanês, então um hospital filantrópico com poucos recursos, Yvonne comandava um grupo de mulheres que, dentre outras atividades, confeccionava roupas para os pacientes internados.

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Ao longo de mais de 30 anos em que o marido esteve à frente do hospital, ela sempre lhe dava apoio, justificando sua ausência no dia a dia de casa, perante os filhos, como parte de uma missão. “Aos sábados, os almoços em casa tinham dois cardápios, a feijoada e o Hospital Sírio-Libanês, com a constante participação de médicos e diretores do hospital e, até em suas últimas semanas de vida, constantemente ela me perguntava como estava indo o hospital”, disse seu filho.

Yvonne Cutait ao lado do marido, o médico cirurgião Daher Cutait. Foto: Divulgação/SBCP

Há mais de 30 anos, Yvonne perdeu um dos quatro filhos quando ele tinha 40 anos. “Ela nunca mostrou desespero, somente amor, com resiliência. Na verdade, sua vida transcorreu dando e recebendo muito amor”, disse Cutait.

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Nos últimos anos, passava grande parte de seu tempo vendo vídeos de música, paixão que a acompanhou desde a adolescência.

Deixou três filhos, dez netos e 11 bisnetos. Yvonne foi enterrada no Cemitério São Paulo, no jazigo da família, na última sexta-feira. A missa de sétimo dia será realizada na Igreja Nossa Senhora do Brasil às 10h30 da manhã da próxima sexta-feira, 10.

Morreu na última sexta-feira, 3, Yvonne Cutait, aos 97 anos. Filha de imigrantes vindos da Síria no início do século XX, Yvonne nasceu em 18 de janeiro de 1926, em São Paulo. Em 1948, aos 22 anos, casou-se com o cirurgião Daher Cutait, com quem foi casada por mais de 50 anos, até o falecimento dele em 2001.

“Meu pai sempre foi uma pessoa importante no cenário médico nacional e internacional e minha mãe sempre o acompanhou com sorriso nos lábios, dando-lhe apoio incondicional em suas atividades profissionais e acadêmicas. Foi uma esposa modelo. Nos congressos médicos, era sempre cercada com carinho pelas esposas dos outros médicos. Agregou muito à liderança do meu pai”, disse o filho Raul Cutait, 72 anos, professor de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), membro da Academia Nacional de Medicina e cirurgião digestivo do Hospital Sírio-Libanês.

Em 1965, quando Daher Cutait assumiu a direção do Hospital Sírio-Libanês, então um hospital filantrópico com poucos recursos, Yvonne comandava um grupo de mulheres que, dentre outras atividades, confeccionava roupas para os pacientes internados.

Ao longo de mais de 30 anos em que o marido esteve à frente do hospital, ela sempre lhe dava apoio, justificando sua ausência no dia a dia de casa, perante os filhos, como parte de uma missão. “Aos sábados, os almoços em casa tinham dois cardápios, a feijoada e o Hospital Sírio-Libanês, com a constante participação de médicos e diretores do hospital e, até em suas últimas semanas de vida, constantemente ela me perguntava como estava indo o hospital”, disse seu filho.

Yvonne Cutait ao lado do marido, o médico cirurgião Daher Cutait. Foto: Divulgação/SBCP

Há mais de 30 anos, Yvonne perdeu um dos quatro filhos quando ele tinha 40 anos. “Ela nunca mostrou desespero, somente amor, com resiliência. Na verdade, sua vida transcorreu dando e recebendo muito amor”, disse Cutait.

Nos últimos anos, passava grande parte de seu tempo vendo vídeos de música, paixão que a acompanhou desde a adolescência.

Deixou três filhos, dez netos e 11 bisnetos. Yvonne foi enterrada no Cemitério São Paulo, no jazigo da família, na última sexta-feira. A missa de sétimo dia será realizada na Igreja Nossa Senhora do Brasil às 10h30 da manhã da próxima sexta-feira, 10.

Morreu na última sexta-feira, 3, Yvonne Cutait, aos 97 anos. Filha de imigrantes vindos da Síria no início do século XX, Yvonne nasceu em 18 de janeiro de 1926, em São Paulo. Em 1948, aos 22 anos, casou-se com o cirurgião Daher Cutait, com quem foi casada por mais de 50 anos, até o falecimento dele em 2001.

“Meu pai sempre foi uma pessoa importante no cenário médico nacional e internacional e minha mãe sempre o acompanhou com sorriso nos lábios, dando-lhe apoio incondicional em suas atividades profissionais e acadêmicas. Foi uma esposa modelo. Nos congressos médicos, era sempre cercada com carinho pelas esposas dos outros médicos. Agregou muito à liderança do meu pai”, disse o filho Raul Cutait, 72 anos, professor de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), membro da Academia Nacional de Medicina e cirurgião digestivo do Hospital Sírio-Libanês.

Em 1965, quando Daher Cutait assumiu a direção do Hospital Sírio-Libanês, então um hospital filantrópico com poucos recursos, Yvonne comandava um grupo de mulheres que, dentre outras atividades, confeccionava roupas para os pacientes internados.

Ao longo de mais de 30 anos em que o marido esteve à frente do hospital, ela sempre lhe dava apoio, justificando sua ausência no dia a dia de casa, perante os filhos, como parte de uma missão. “Aos sábados, os almoços em casa tinham dois cardápios, a feijoada e o Hospital Sírio-Libanês, com a constante participação de médicos e diretores do hospital e, até em suas últimas semanas de vida, constantemente ela me perguntava como estava indo o hospital”, disse seu filho.

Yvonne Cutait ao lado do marido, o médico cirurgião Daher Cutait. Foto: Divulgação/SBCP

Há mais de 30 anos, Yvonne perdeu um dos quatro filhos quando ele tinha 40 anos. “Ela nunca mostrou desespero, somente amor, com resiliência. Na verdade, sua vida transcorreu dando e recebendo muito amor”, disse Cutait.

Nos últimos anos, passava grande parte de seu tempo vendo vídeos de música, paixão que a acompanhou desde a adolescência.

Deixou três filhos, dez netos e 11 bisnetos. Yvonne foi enterrada no Cemitério São Paulo, no jazigo da família, na última sexta-feira. A missa de sétimo dia será realizada na Igreja Nossa Senhora do Brasil às 10h30 da manhã da próxima sexta-feira, 10.

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