Mortes ocorreram por perfurações e asfixia em presídio de Manaus


Ataques com escovas de dentes e 'mata-leão' causaram a morte de 15 detentos durante briga; secretário Louismar Bonates anunciou a suspensão das visitas como uma das medidas administrativas de segurança 

Por Bruno Tadeu
Atualização:

Ataques com escovas de dentes e 'mata-leão' causaram a morte de 15 detentos durante briga na manhã deste domingo, 26, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. A chacina ocorreu em horário de visita de familiares, o que segundo o secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, Marcus Vinícius de Almeida, foi o descumprimento de uma regra entre os criminosos. "Foi a primeira vez no Amazonas".

O ataque começou durante horário de visita Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O secretário revelou que as mortes ocorreram por perfurações e asfixia. "A gente identificou alguns estoques pequenos e, por incrível que pareça, eram escovas de dentes. Eles raspam", explicou, revelando a origem do objeto pontiagudo. "Quanto a evitar 100% que uma morte acontecesse, nós temos que ter a maturidade de entender que, em qualquer prisão do mundo, quando se quer matar, infelizmente vai se matar, como mataram. Mataram enforcados. Alguns com 'mata-leão'. Então, isso o Estado não tem como evitar", declarou Almeida.

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Ainda no dia da matança, a secretaria abriu investigação para identificar, através das câmeras internas, os presos envolvidos nos crimes, que ocorreram somente no regime fechado. Não houve fugas nem reféns, segundo o secretário, que anunciou a suspensão das visitas como uma das medidas administrativas de segurança.

Questionado sobre uma possível briga entre facções, o secretário disse que o Estado não as reconhece e que a investigação irá apurar a motivação dos crimes. "Agora, uma ação como que aconteceu no passado (quando 57 pessoas morreram em janeiro de 2017 após confronto de facções), isso está descartado".

Ataques com escovas de dentes e 'mata-leão' causaram a morte de 15 detentos durante briga na manhã deste domingo, 26, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. A chacina ocorreu em horário de visita de familiares, o que segundo o secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, Marcus Vinícius de Almeida, foi o descumprimento de uma regra entre os criminosos. "Foi a primeira vez no Amazonas".

O ataque começou durante horário de visita Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O secretário revelou que as mortes ocorreram por perfurações e asfixia. "A gente identificou alguns estoques pequenos e, por incrível que pareça, eram escovas de dentes. Eles raspam", explicou, revelando a origem do objeto pontiagudo. "Quanto a evitar 100% que uma morte acontecesse, nós temos que ter a maturidade de entender que, em qualquer prisão do mundo, quando se quer matar, infelizmente vai se matar, como mataram. Mataram enforcados. Alguns com 'mata-leão'. Então, isso o Estado não tem como evitar", declarou Almeida.

Ainda no dia da matança, a secretaria abriu investigação para identificar, através das câmeras internas, os presos envolvidos nos crimes, que ocorreram somente no regime fechado. Não houve fugas nem reféns, segundo o secretário, que anunciou a suspensão das visitas como uma das medidas administrativas de segurança.

Questionado sobre uma possível briga entre facções, o secretário disse que o Estado não as reconhece e que a investigação irá apurar a motivação dos crimes. "Agora, uma ação como que aconteceu no passado (quando 57 pessoas morreram em janeiro de 2017 após confronto de facções), isso está descartado".

Ataques com escovas de dentes e 'mata-leão' causaram a morte de 15 detentos durante briga na manhã deste domingo, 26, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. A chacina ocorreu em horário de visita de familiares, o que segundo o secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, Marcus Vinícius de Almeida, foi o descumprimento de uma regra entre os criminosos. "Foi a primeira vez no Amazonas".

O ataque começou durante horário de visita Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O secretário revelou que as mortes ocorreram por perfurações e asfixia. "A gente identificou alguns estoques pequenos e, por incrível que pareça, eram escovas de dentes. Eles raspam", explicou, revelando a origem do objeto pontiagudo. "Quanto a evitar 100% que uma morte acontecesse, nós temos que ter a maturidade de entender que, em qualquer prisão do mundo, quando se quer matar, infelizmente vai se matar, como mataram. Mataram enforcados. Alguns com 'mata-leão'. Então, isso o Estado não tem como evitar", declarou Almeida.

Ainda no dia da matança, a secretaria abriu investigação para identificar, através das câmeras internas, os presos envolvidos nos crimes, que ocorreram somente no regime fechado. Não houve fugas nem reféns, segundo o secretário, que anunciou a suspensão das visitas como uma das medidas administrativas de segurança.

Questionado sobre uma possível briga entre facções, o secretário disse que o Estado não as reconhece e que a investigação irá apurar a motivação dos crimes. "Agora, uma ação como que aconteceu no passado (quando 57 pessoas morreram em janeiro de 2017 após confronto de facções), isso está descartado".

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