Mudança climática esculpiu os Alpes, diz pesquisa


O leito dos rios que fluem pelos Alpes aprofundou-se com a queda do nível do mar, e a força das águas arrancou grandes blocos de sedimento

Por Agencia Estado

Os Alpes, uma cadeia de montanhas que cobre partes de sete países europeus, atingiram sua altitude máxima milhões de anos atrás, dizem alguns cientistas, e agora não passam de uma sombra do passado glorioso. Uma nova pesquisa explica o motivo. Equipe liderada pelo geólogo Sean Willett, da Universidade de Washington, sugere que o culpado pelo rebaixamento dos Alpes foi a erosão, desencadeada por uma queda súbita no nível do Mediterrâneo, há 6 milhões de anos, prolongada por um clima mais quente e úmido. Tipicamente, cordilheiras atingem um certo equilíbrio, com a erosão acompanhando o ritmo das pressões tectônicas que tendem a aumentar as montanhas. Mas um evento chamado crise de salinidade messiniana, precipitada por um bloqueio do que hoje é o Estreito de Gibraltar, separou o Mediterrâneo do restante dos oceanos do mundo. A evaporação reduziu drasticamente o nível da água, pondo-a até cinco quilômetros abaixo do nível dos demais mares. O leito dos rios que fluem pelos Alpes aprofundou-se com a queda do nível do mar, e a força das águas arrancou grandes blocos de sedimento. Essa força escavou muitos dos vales profundos que hoje marcam os Alpes. "As taxas de erosão foram 10 vezes a normal durante a crise de salinidade, e isso correlaciona com a queda no nível de base dos rios", disse Willett. "Acreditamos que isso foi o tiro de partida da erosão, mas não explica por que ela se manteve elevada por 3 milhões de anos. O Mediterrâneo só ficou rebaixado por 20.000 a 80.000 anos antes de voltar a encher". O Mediterrâneo foi reabastecido com água das chuvas, provavelmente de chuvas pesadas, indicando uma forte mudança climática. O resultado foi uma mistura salgada, que continuou a evaporar em grande quantidade, segundo o geólogo. Mas 200.000 anos depois, o Atlântico finalmente quebrou a barreira de Gibraltar. "Provavelmente, a maior parte da erosão se deu no período de chuvas fortes e com o Mediterrâneo rebaixado", disse ele. O período coincidiria com a época de mudança no clima. O trabalho da equipe de Willett está na edição de agosto do periódico Geology. Após 3 milhões de anos de tempo quente e úmido, o clima voltou a esfriar e geleiras se formaram nos Alpes. Mas isso está mudando de novo, por conta do aquecimento global.

Os Alpes, uma cadeia de montanhas que cobre partes de sete países europeus, atingiram sua altitude máxima milhões de anos atrás, dizem alguns cientistas, e agora não passam de uma sombra do passado glorioso. Uma nova pesquisa explica o motivo. Equipe liderada pelo geólogo Sean Willett, da Universidade de Washington, sugere que o culpado pelo rebaixamento dos Alpes foi a erosão, desencadeada por uma queda súbita no nível do Mediterrâneo, há 6 milhões de anos, prolongada por um clima mais quente e úmido. Tipicamente, cordilheiras atingem um certo equilíbrio, com a erosão acompanhando o ritmo das pressões tectônicas que tendem a aumentar as montanhas. Mas um evento chamado crise de salinidade messiniana, precipitada por um bloqueio do que hoje é o Estreito de Gibraltar, separou o Mediterrâneo do restante dos oceanos do mundo. A evaporação reduziu drasticamente o nível da água, pondo-a até cinco quilômetros abaixo do nível dos demais mares. O leito dos rios que fluem pelos Alpes aprofundou-se com a queda do nível do mar, e a força das águas arrancou grandes blocos de sedimento. Essa força escavou muitos dos vales profundos que hoje marcam os Alpes. "As taxas de erosão foram 10 vezes a normal durante a crise de salinidade, e isso correlaciona com a queda no nível de base dos rios", disse Willett. "Acreditamos que isso foi o tiro de partida da erosão, mas não explica por que ela se manteve elevada por 3 milhões de anos. O Mediterrâneo só ficou rebaixado por 20.000 a 80.000 anos antes de voltar a encher". O Mediterrâneo foi reabastecido com água das chuvas, provavelmente de chuvas pesadas, indicando uma forte mudança climática. O resultado foi uma mistura salgada, que continuou a evaporar em grande quantidade, segundo o geólogo. Mas 200.000 anos depois, o Atlântico finalmente quebrou a barreira de Gibraltar. "Provavelmente, a maior parte da erosão se deu no período de chuvas fortes e com o Mediterrâneo rebaixado", disse ele. O período coincidiria com a época de mudança no clima. O trabalho da equipe de Willett está na edição de agosto do periódico Geology. Após 3 milhões de anos de tempo quente e úmido, o clima voltou a esfriar e geleiras se formaram nos Alpes. Mas isso está mudando de novo, por conta do aquecimento global.

Os Alpes, uma cadeia de montanhas que cobre partes de sete países europeus, atingiram sua altitude máxima milhões de anos atrás, dizem alguns cientistas, e agora não passam de uma sombra do passado glorioso. Uma nova pesquisa explica o motivo. Equipe liderada pelo geólogo Sean Willett, da Universidade de Washington, sugere que o culpado pelo rebaixamento dos Alpes foi a erosão, desencadeada por uma queda súbita no nível do Mediterrâneo, há 6 milhões de anos, prolongada por um clima mais quente e úmido. Tipicamente, cordilheiras atingem um certo equilíbrio, com a erosão acompanhando o ritmo das pressões tectônicas que tendem a aumentar as montanhas. Mas um evento chamado crise de salinidade messiniana, precipitada por um bloqueio do que hoje é o Estreito de Gibraltar, separou o Mediterrâneo do restante dos oceanos do mundo. A evaporação reduziu drasticamente o nível da água, pondo-a até cinco quilômetros abaixo do nível dos demais mares. O leito dos rios que fluem pelos Alpes aprofundou-se com a queda do nível do mar, e a força das águas arrancou grandes blocos de sedimento. Essa força escavou muitos dos vales profundos que hoje marcam os Alpes. "As taxas de erosão foram 10 vezes a normal durante a crise de salinidade, e isso correlaciona com a queda no nível de base dos rios", disse Willett. "Acreditamos que isso foi o tiro de partida da erosão, mas não explica por que ela se manteve elevada por 3 milhões de anos. O Mediterrâneo só ficou rebaixado por 20.000 a 80.000 anos antes de voltar a encher". O Mediterrâneo foi reabastecido com água das chuvas, provavelmente de chuvas pesadas, indicando uma forte mudança climática. O resultado foi uma mistura salgada, que continuou a evaporar em grande quantidade, segundo o geólogo. Mas 200.000 anos depois, o Atlântico finalmente quebrou a barreira de Gibraltar. "Provavelmente, a maior parte da erosão se deu no período de chuvas fortes e com o Mediterrâneo rebaixado", disse ele. O período coincidiria com a época de mudança no clima. O trabalho da equipe de Willett está na edição de agosto do periódico Geology. Após 3 milhões de anos de tempo quente e úmido, o clima voltou a esfriar e geleiras se formaram nos Alpes. Mas isso está mudando de novo, por conta do aquecimento global.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.