Mundo cada vez mais ‘violento’ e ‘belicoso’ preocupa o Papa, que pede ‘unidade’


Declarações foram feitas durante comemoração do centenário do fundador do movimento leigo Comunhão e Libertação; pontífice frisou que ‘unidade não significa uniformidade’ e pediu aos membros que não tenham ‘medo de confrontos ao longo do caminho’

Por Redação
Atualização:

CIDADE DO VATICANO - O Papa Francisco declarou neste sábado, 15, que está “assustado” com um “mundo cada vez mais violento” e pediu unidade “diante das dificuldades”. As falas foram feitas a milhares de membros do movimento leigo Comunhão e Libertação reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, para o centenário do nascimento de seu fundador.

“O mundo cada vez mais violento e belicoso me assusta, realmente me assusta”, disse o pontífice, convidando os presentes a acompanhá-lo “na profecia pela paz”. Ele participou do evento em seu papamóvel, no qual trouxe várias crianças.

Comunhão e Libertação é um poderoso movimento católico fundado na década de 1960 por um padre milanês, Dom Luigi Giussani. Presidente da associação por 16 anos, o espanhol Julián Carrón anunciou sua renúncia em novembro passado em favor de uma mudança na liderança, após Francisco instituir um novo regulamento para as associações leigas.

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Em seu discurso, o papa lembrou que “unidade não significa uniformidade” e pediu aos membros do movimento que não tenham “medo de diferentes sensibilidades e confrontos ao longo do caminho”.

“É importante que a unidade seja mais forte do que as forças de dispersão ou o arrastamento de velhas oposições. Unidade com aqueles que dirigem o movimento, unidade com os pastores, unidade no seguimento atento das indicações do Dicastério para os leigos, dos Família e Vida, e unidade com o Papa, que é servidor da comunhão na verdade e na caridade”, sublinhou. E pediu-lhes: “Por favor, não percam seu precioso tempo com conversas, desconfiança e oposição. Por favor, não percam tempo”, antes de afirmar que “a crise faz as pessoas crescerem”.

Francisco acenou e distribuiu bençãos para membros do movimento leigo Comunhão e Libertação de várias partes do mundo Foto: Riccardo Antimiani/EFE
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Francisco lembrou o período de crise do movimento, no qual “houve graves problemas, divisões e certamente também um empobrecimento diante de um movimento eclesial tão importante como Comunhão e Libertação”, do qual tanto a Igreja quanto ele mesmo esperam " muito mais”.

A renúncia de Carrión, a primeira entre os grandes movimentos e associações de fiéis, ocorreu depois que o Papa Francisco decretou uma mudança na direção da associação Menores Domini, controlada pela Comunhão e Libertação, cujos membros seguem os preceitos da pobreza, castidade e obediência.

Com os novos regulamentos, o papa quer evitar que essas associações leigas produzam, “por personalismo, a centralização de funções, bem como expressões de auto-referência” eventuais “violações da dignidade e liberdade pessoal e até mesmo verdadeiros abusos”, segundo o Vaticano. /EFE

CIDADE DO VATICANO - O Papa Francisco declarou neste sábado, 15, que está “assustado” com um “mundo cada vez mais violento” e pediu unidade “diante das dificuldades”. As falas foram feitas a milhares de membros do movimento leigo Comunhão e Libertação reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, para o centenário do nascimento de seu fundador.

“O mundo cada vez mais violento e belicoso me assusta, realmente me assusta”, disse o pontífice, convidando os presentes a acompanhá-lo “na profecia pela paz”. Ele participou do evento em seu papamóvel, no qual trouxe várias crianças.

Comunhão e Libertação é um poderoso movimento católico fundado na década de 1960 por um padre milanês, Dom Luigi Giussani. Presidente da associação por 16 anos, o espanhol Julián Carrón anunciou sua renúncia em novembro passado em favor de uma mudança na liderança, após Francisco instituir um novo regulamento para as associações leigas.

Em seu discurso, o papa lembrou que “unidade não significa uniformidade” e pediu aos membros do movimento que não tenham “medo de diferentes sensibilidades e confrontos ao longo do caminho”.

“É importante que a unidade seja mais forte do que as forças de dispersão ou o arrastamento de velhas oposições. Unidade com aqueles que dirigem o movimento, unidade com os pastores, unidade no seguimento atento das indicações do Dicastério para os leigos, dos Família e Vida, e unidade com o Papa, que é servidor da comunhão na verdade e na caridade”, sublinhou. E pediu-lhes: “Por favor, não percam seu precioso tempo com conversas, desconfiança e oposição. Por favor, não percam tempo”, antes de afirmar que “a crise faz as pessoas crescerem”.

Francisco acenou e distribuiu bençãos para membros do movimento leigo Comunhão e Libertação de várias partes do mundo Foto: Riccardo Antimiani/EFE

Francisco lembrou o período de crise do movimento, no qual “houve graves problemas, divisões e certamente também um empobrecimento diante de um movimento eclesial tão importante como Comunhão e Libertação”, do qual tanto a Igreja quanto ele mesmo esperam " muito mais”.

A renúncia de Carrión, a primeira entre os grandes movimentos e associações de fiéis, ocorreu depois que o Papa Francisco decretou uma mudança na direção da associação Menores Domini, controlada pela Comunhão e Libertação, cujos membros seguem os preceitos da pobreza, castidade e obediência.

Com os novos regulamentos, o papa quer evitar que essas associações leigas produzam, “por personalismo, a centralização de funções, bem como expressões de auto-referência” eventuais “violações da dignidade e liberdade pessoal e até mesmo verdadeiros abusos”, segundo o Vaticano. /EFE

CIDADE DO VATICANO - O Papa Francisco declarou neste sábado, 15, que está “assustado” com um “mundo cada vez mais violento” e pediu unidade “diante das dificuldades”. As falas foram feitas a milhares de membros do movimento leigo Comunhão e Libertação reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, para o centenário do nascimento de seu fundador.

“O mundo cada vez mais violento e belicoso me assusta, realmente me assusta”, disse o pontífice, convidando os presentes a acompanhá-lo “na profecia pela paz”. Ele participou do evento em seu papamóvel, no qual trouxe várias crianças.

Comunhão e Libertação é um poderoso movimento católico fundado na década de 1960 por um padre milanês, Dom Luigi Giussani. Presidente da associação por 16 anos, o espanhol Julián Carrón anunciou sua renúncia em novembro passado em favor de uma mudança na liderança, após Francisco instituir um novo regulamento para as associações leigas.

Em seu discurso, o papa lembrou que “unidade não significa uniformidade” e pediu aos membros do movimento que não tenham “medo de diferentes sensibilidades e confrontos ao longo do caminho”.

“É importante que a unidade seja mais forte do que as forças de dispersão ou o arrastamento de velhas oposições. Unidade com aqueles que dirigem o movimento, unidade com os pastores, unidade no seguimento atento das indicações do Dicastério para os leigos, dos Família e Vida, e unidade com o Papa, que é servidor da comunhão na verdade e na caridade”, sublinhou. E pediu-lhes: “Por favor, não percam seu precioso tempo com conversas, desconfiança e oposição. Por favor, não percam tempo”, antes de afirmar que “a crise faz as pessoas crescerem”.

Francisco acenou e distribuiu bençãos para membros do movimento leigo Comunhão e Libertação de várias partes do mundo Foto: Riccardo Antimiani/EFE

Francisco lembrou o período de crise do movimento, no qual “houve graves problemas, divisões e certamente também um empobrecimento diante de um movimento eclesial tão importante como Comunhão e Libertação”, do qual tanto a Igreja quanto ele mesmo esperam " muito mais”.

A renúncia de Carrión, a primeira entre os grandes movimentos e associações de fiéis, ocorreu depois que o Papa Francisco decretou uma mudança na direção da associação Menores Domini, controlada pela Comunhão e Libertação, cujos membros seguem os preceitos da pobreza, castidade e obediência.

Com os novos regulamentos, o papa quer evitar que essas associações leigas produzam, “por personalismo, a centralização de funções, bem como expressões de auto-referência” eventuais “violações da dignidade e liberdade pessoal e até mesmo verdadeiros abusos”, segundo o Vaticano. /EFE

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