Museu Nacional apresenta fachada restaurada, 4 anos após incêndio; veja fotos


Reconstrução do prédio só deverá ser concluída em 2026; instituição científica mais antiga do Brasil foi fundada em 1808 e ocupava o local desde 1892

Por Roberta Jansen

Exatos quatro anos depois do incêndio que destruiu boa parte do Museu Nacional e seu acervo, a fachada principal do Palácio de São Cristóvão está inteiramente restaurada, bem como o jardim na frente do prédio histórico na Quinta da Boa Vista. O fim da primeira etapa das obras faz parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.

A reconstrução do prédio em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, destruído pelo fogo em 2 de setembro de 2018, só deverá ser concluída em 2026. Mas é simbólica a entrega da fachada amarela com 31 esculturas no topo e do jardim da mais antiga instituição científica do País. O Museu Nacional foi criado em 1808, com a chegada da Família Real.

Quatro anos exatos após o incêndio que destruiu a estrutura e o acervo do Museu Nacional, a fachada principal do Palácio de São Cristóvão está inteiramente restaurada.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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As obras de reconstrução só começaram de fato em novembro do ano passado. Até então foram feitos serviços de escoramento do prédio, instalação do telhado provisório, garimpo do acervo nos escombros e limpeza das peças.

Originalmente, o Palácio São Cristóvão pertencia ao comerciante português Elias Antonio Lopes. Ele fez fortuna com o tráfico de pessoas escravizadas da África.

Em 1808, o prédio foi cedido para moradia da recém-chegada Família Real, “em troca de concessões, influência na corte e títulos”. O museu propriamente dito foi fundado em 1818 por D. João VI com o acervo trazido pela corte. O museu só passou a ocupar o Palácio São Cristóvão em 1892.

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As obras nas fachadas e coberturas do bloco histórico seguem até fevereiro de 2023, com a previsão de conclusão para 2026. Foto: Foto: Pedro Kirilos/Estadão

“Estamos vivendo um momento histórico”, afirmou o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner. “Podermos, no Bicentenário da Independência, entregar uma pequena parte do Museu Nacional, esse patrimônio do Brasil, paisagem afetiva e cartão-postal do Rio de Janeiro. E isso depois de apenas quatro anos da maior tragédia no cenário cultural brasileiro. O amarelo ocre da fachada e o verde das portas são as mesmas cores do período imperial, ressaltando o compromisso do projeto em preservar a identidade e a trajetória arquitetônica do palácio.”

Pelo menos 150 profissionais estiveram diretamente envolvidos na restauração da fachada. Com um orçamento total de R$ 23,6 milhões, as obras nas fachadas e coberturas do bloco histórico seguem até fevereiro de 2023.

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O Museu Nacional, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, foi destruído pelo fogo em 2 de setembro de 2018, há exatos 4 anos. Foto: Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Exatos quatro anos depois do incêndio que destruiu boa parte do Museu Nacional e seu acervo, a fachada principal do Palácio de São Cristóvão está inteiramente restaurada, bem como o jardim na frente do prédio histórico na Quinta da Boa Vista. O fim da primeira etapa das obras faz parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.

A reconstrução do prédio em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, destruído pelo fogo em 2 de setembro de 2018, só deverá ser concluída em 2026. Mas é simbólica a entrega da fachada amarela com 31 esculturas no topo e do jardim da mais antiga instituição científica do País. O Museu Nacional foi criado em 1808, com a chegada da Família Real.

Quatro anos exatos após o incêndio que destruiu a estrutura e o acervo do Museu Nacional, a fachada principal do Palácio de São Cristóvão está inteiramente restaurada.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

As obras de reconstrução só começaram de fato em novembro do ano passado. Até então foram feitos serviços de escoramento do prédio, instalação do telhado provisório, garimpo do acervo nos escombros e limpeza das peças.

Originalmente, o Palácio São Cristóvão pertencia ao comerciante português Elias Antonio Lopes. Ele fez fortuna com o tráfico de pessoas escravizadas da África.

Em 1808, o prédio foi cedido para moradia da recém-chegada Família Real, “em troca de concessões, influência na corte e títulos”. O museu propriamente dito foi fundado em 1818 por D. João VI com o acervo trazido pela corte. O museu só passou a ocupar o Palácio São Cristóvão em 1892.

As obras nas fachadas e coberturas do bloco histórico seguem até fevereiro de 2023, com a previsão de conclusão para 2026. Foto: Foto: Pedro Kirilos/Estadão

“Estamos vivendo um momento histórico”, afirmou o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner. “Podermos, no Bicentenário da Independência, entregar uma pequena parte do Museu Nacional, esse patrimônio do Brasil, paisagem afetiva e cartão-postal do Rio de Janeiro. E isso depois de apenas quatro anos da maior tragédia no cenário cultural brasileiro. O amarelo ocre da fachada e o verde das portas são as mesmas cores do período imperial, ressaltando o compromisso do projeto em preservar a identidade e a trajetória arquitetônica do palácio.”

Pelo menos 150 profissionais estiveram diretamente envolvidos na restauração da fachada. Com um orçamento total de R$ 23,6 milhões, as obras nas fachadas e coberturas do bloco histórico seguem até fevereiro de 2023.

O Museu Nacional, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, foi destruído pelo fogo em 2 de setembro de 2018, há exatos 4 anos. Foto: Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Exatos quatro anos depois do incêndio que destruiu boa parte do Museu Nacional e seu acervo, a fachada principal do Palácio de São Cristóvão está inteiramente restaurada, bem como o jardim na frente do prédio histórico na Quinta da Boa Vista. O fim da primeira etapa das obras faz parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.

A reconstrução do prédio em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, destruído pelo fogo em 2 de setembro de 2018, só deverá ser concluída em 2026. Mas é simbólica a entrega da fachada amarela com 31 esculturas no topo e do jardim da mais antiga instituição científica do País. O Museu Nacional foi criado em 1808, com a chegada da Família Real.

Quatro anos exatos após o incêndio que destruiu a estrutura e o acervo do Museu Nacional, a fachada principal do Palácio de São Cristóvão está inteiramente restaurada.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

As obras de reconstrução só começaram de fato em novembro do ano passado. Até então foram feitos serviços de escoramento do prédio, instalação do telhado provisório, garimpo do acervo nos escombros e limpeza das peças.

Originalmente, o Palácio São Cristóvão pertencia ao comerciante português Elias Antonio Lopes. Ele fez fortuna com o tráfico de pessoas escravizadas da África.

Em 1808, o prédio foi cedido para moradia da recém-chegada Família Real, “em troca de concessões, influência na corte e títulos”. O museu propriamente dito foi fundado em 1818 por D. João VI com o acervo trazido pela corte. O museu só passou a ocupar o Palácio São Cristóvão em 1892.

As obras nas fachadas e coberturas do bloco histórico seguem até fevereiro de 2023, com a previsão de conclusão para 2026. Foto: Foto: Pedro Kirilos/Estadão

“Estamos vivendo um momento histórico”, afirmou o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner. “Podermos, no Bicentenário da Independência, entregar uma pequena parte do Museu Nacional, esse patrimônio do Brasil, paisagem afetiva e cartão-postal do Rio de Janeiro. E isso depois de apenas quatro anos da maior tragédia no cenário cultural brasileiro. O amarelo ocre da fachada e o verde das portas são as mesmas cores do período imperial, ressaltando o compromisso do projeto em preservar a identidade e a trajetória arquitetônica do palácio.”

Pelo menos 150 profissionais estiveram diretamente envolvidos na restauração da fachada. Com um orçamento total de R$ 23,6 milhões, as obras nas fachadas e coberturas do bloco histórico seguem até fevereiro de 2023.

O Museu Nacional, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, foi destruído pelo fogo em 2 de setembro de 2018, há exatos 4 anos. Foto: Foto: Pedro Kirilos/Estadão

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