Não vamos tolerar nada que afete o abastecimento do Rio, diz Cabral


Governador do Rio de Janeiro defende que uso do Rio Paraíba do Sul por São Paulo seja estudado para medir impactos

Por Rafael Moraes Moura e Tania Monteiro

BRASÍLIA - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), terá problemas para convencer o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), a fazer um acerto para o uso de água do Rio Jaguari, afluente do Rio Paraíba do Sul, para socorrer os reservatórios do Sistema Cantareira, em São Paulo. "Eu já deixei claro a nossa posição: nada que afete o abastecimento de água do Rio de Janeiro, nada, nada, uma gota sequer vamos tolerar. Não há possibilidade", declarou Cabral, no Palácio do Planalto, após audiência com a presidente Dilma Rousseff, em que tratou do agravamento da situação de segurança pública no Estado.

"Esse é um assunto muito sério, que tem de ser tratado nos órgãos técnicos e tanto eu quanto o Geraldo Alckmin não somos especialistas na matéria. Já conversei, é meu amigo querido", disse o governador Sérgio Cabral. "A nossa área ambiental, a nossa área hídrica e qual a área dele, teremos que sentar e discutir junto com a ANA (Agência Nacional de Águas), com todos os órgãos federais, porque isso não é uma matéria fácil, é uma matéria delicada e exige muito estudo de impacto, do que vai acontecer, de projeção, de simulações", desabafou o governador.

Reiterando que não pretende colaborar com São Paulo, Cabral emendou dizendo que "isso não é brincadeira. Tudo o que for para prejudicar o abastecimento de água do Rio de Janeiro não será permitido, isso eu posso já adiantar à população do Estado do Rio".

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Lembrado que o Rio Paraíba do Sul é federal e que a ANA poderá decidir sobre o caso favoravelmente a São Paulo, o governador do Rio esquivou-se de comentar a hipótese, preferindo o discurso retórico. "O governador Geraldo Alckmin merece de mim todo apoio, respeito, mas nada que prejudique o abastecimento do Rio será autorizado. Só temos um rio, que é o Rio Paraíba. Temos necessidade do fornecimento da água do Paraíba, temos residências, moradias, empresas, é isso é muito sério."

Nesta quinta-feira, 21, o presidente da ANA, Vicente Andreu, afirmou que somente "sob condições extremas" a captação de água da bacia do Rio Paraíba do Sul por São Paulo poderia gerar impactos ao Rio de Janeiro. Mas o presidente da ANA ressalvou que, "em condições normais, o impacto é insignificante". Andreu disse ainda que a presidente Dilma Rousseff pediu pressa nos estudos sobre o uso dessa água em território paulista para que "a solicitação de São Paulo possa ser viabilizada e eliminada preocupação do Rio de Janeiro".

BRASÍLIA - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), terá problemas para convencer o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), a fazer um acerto para o uso de água do Rio Jaguari, afluente do Rio Paraíba do Sul, para socorrer os reservatórios do Sistema Cantareira, em São Paulo. "Eu já deixei claro a nossa posição: nada que afete o abastecimento de água do Rio de Janeiro, nada, nada, uma gota sequer vamos tolerar. Não há possibilidade", declarou Cabral, no Palácio do Planalto, após audiência com a presidente Dilma Rousseff, em que tratou do agravamento da situação de segurança pública no Estado.

"Esse é um assunto muito sério, que tem de ser tratado nos órgãos técnicos e tanto eu quanto o Geraldo Alckmin não somos especialistas na matéria. Já conversei, é meu amigo querido", disse o governador Sérgio Cabral. "A nossa área ambiental, a nossa área hídrica e qual a área dele, teremos que sentar e discutir junto com a ANA (Agência Nacional de Águas), com todos os órgãos federais, porque isso não é uma matéria fácil, é uma matéria delicada e exige muito estudo de impacto, do que vai acontecer, de projeção, de simulações", desabafou o governador.

Reiterando que não pretende colaborar com São Paulo, Cabral emendou dizendo que "isso não é brincadeira. Tudo o que for para prejudicar o abastecimento de água do Rio de Janeiro não será permitido, isso eu posso já adiantar à população do Estado do Rio".

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Lembrado que o Rio Paraíba do Sul é federal e que a ANA poderá decidir sobre o caso favoravelmente a São Paulo, o governador do Rio esquivou-se de comentar a hipótese, preferindo o discurso retórico. "O governador Geraldo Alckmin merece de mim todo apoio, respeito, mas nada que prejudique o abastecimento do Rio será autorizado. Só temos um rio, que é o Rio Paraíba. Temos necessidade do fornecimento da água do Paraíba, temos residências, moradias, empresas, é isso é muito sério."

Nesta quinta-feira, 21, o presidente da ANA, Vicente Andreu, afirmou que somente "sob condições extremas" a captação de água da bacia do Rio Paraíba do Sul por São Paulo poderia gerar impactos ao Rio de Janeiro. Mas o presidente da ANA ressalvou que, "em condições normais, o impacto é insignificante". Andreu disse ainda que a presidente Dilma Rousseff pediu pressa nos estudos sobre o uso dessa água em território paulista para que "a solicitação de São Paulo possa ser viabilizada e eliminada preocupação do Rio de Janeiro".

BRASÍLIA - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), terá problemas para convencer o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), a fazer um acerto para o uso de água do Rio Jaguari, afluente do Rio Paraíba do Sul, para socorrer os reservatórios do Sistema Cantareira, em São Paulo. "Eu já deixei claro a nossa posição: nada que afete o abastecimento de água do Rio de Janeiro, nada, nada, uma gota sequer vamos tolerar. Não há possibilidade", declarou Cabral, no Palácio do Planalto, após audiência com a presidente Dilma Rousseff, em que tratou do agravamento da situação de segurança pública no Estado.

"Esse é um assunto muito sério, que tem de ser tratado nos órgãos técnicos e tanto eu quanto o Geraldo Alckmin não somos especialistas na matéria. Já conversei, é meu amigo querido", disse o governador Sérgio Cabral. "A nossa área ambiental, a nossa área hídrica e qual a área dele, teremos que sentar e discutir junto com a ANA (Agência Nacional de Águas), com todos os órgãos federais, porque isso não é uma matéria fácil, é uma matéria delicada e exige muito estudo de impacto, do que vai acontecer, de projeção, de simulações", desabafou o governador.

Reiterando que não pretende colaborar com São Paulo, Cabral emendou dizendo que "isso não é brincadeira. Tudo o que for para prejudicar o abastecimento de água do Rio de Janeiro não será permitido, isso eu posso já adiantar à população do Estado do Rio".

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Lembrado que o Rio Paraíba do Sul é federal e que a ANA poderá decidir sobre o caso favoravelmente a São Paulo, o governador do Rio esquivou-se de comentar a hipótese, preferindo o discurso retórico. "O governador Geraldo Alckmin merece de mim todo apoio, respeito, mas nada que prejudique o abastecimento do Rio será autorizado. Só temos um rio, que é o Rio Paraíba. Temos necessidade do fornecimento da água do Paraíba, temos residências, moradias, empresas, é isso é muito sério."

Nesta quinta-feira, 21, o presidente da ANA, Vicente Andreu, afirmou que somente "sob condições extremas" a captação de água da bacia do Rio Paraíba do Sul por São Paulo poderia gerar impactos ao Rio de Janeiro. Mas o presidente da ANA ressalvou que, "em condições normais, o impacto é insignificante". Andreu disse ainda que a presidente Dilma Rousseff pediu pressa nos estudos sobre o uso dessa água em território paulista para que "a solicitação de São Paulo possa ser viabilizada e eliminada preocupação do Rio de Janeiro".

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