Sobe para 18 número de mortos em naufrágio no Pará; busca por desaparecidos continua


‘Foi muito rápido, o motor parou e a maresia entrou e todo mundo foi pra água’, diz sobrevivente; embarcação era irregular

Por João Ker e Danielle Ferreira
Atualização:

Subiu para 18 o número de mortes confirmadas em consequência do naufrágio próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém, na quinta-feira, 8. A embarcação estava irregular e tinha capacidade para levar 82 pessoas, mas não há informações precisas sobre quantos estariam a bordo. Até o momento, outros 65 passageiros foram resgatados com vida e estão recebendo assistência psicossocial, segundo o governo do Pará.

De acordo com órgãos oficiais, a lancha não tinha permissão para transportar passageiros e partiu de um porto clandestino na localidade de Camará, na Ilha de Marajó. As vítimas encontradas, dentre as quais estão dez mulheres, cinco homens e três crianças, foram levadas inicialmente para o Instituto Médico Legal (IML) de Belém.

Na manhã desta sexta, 9, sete vítimas foram encaminhadas para o sepultamento em Marajó e outras quatro para a capital paraense.

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Dezenas de barcos, mergulhadores e helicópteros procuram por desaparecidos desde a quinta-feira. As buscas serão retomadas na manhã deste sábado,10.

“Nós seguimos as buscas pelos desaparecidos e estamos na estratégia de movimentar a embarcação, até porque ela não se encontra encostada no fundo do rio. Isso coloca em risco a operação de mergulho porque é uma operação muito técnica que depende de algumas características do local, então nessa movimentação provavelmente outros corpos poderão ser encontrados”, explicou Hayman Souza, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, no fim desta sexta.

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O naufrágio ocorreu próximo à ilha de Cotijuba, distrito de Belém. Foto: Prefeitura de Belém

Desespero

São muitos os depoimentos de desespero dos passageiros da lancha “Dona Lourdes 2″. Seu Ivanildo embarcou na cidade de Cachoeira do Arari com a mulher, cinco filhos e a sogra. Duas filhas estão desaparecidas e a sogra morreu. “Foi tudo muito rápido, o motor parou e a maresia começou a entrar”, relata.

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Isabel Cristina viajava na parte traseira da embarcação e foi arremessada no rio pela força da água que invadiu a lancha. “Éramos pelo menos 12 pessoas à deriva. Começamos a bater o pé para tentar chegar na beira antes de a maré levar a gente”, conta. Muitos familiares se deslocaram de barco, de regiões ribeirinhas, em busca de informações sobre os sobreviventes.

A embarcação fazia o trajeto entre a localidade de Camará, na cidade de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, para Belém. O naufrágio ocorreu próximo à Ilha de Cotijuba, por volta de 9h30. A lancha é da empresa M. Souza Navegação, que já havia sido notificada pela Arcon por operar sem autorização.

Segundo as primeiras apurações, a proprietária da embarcação foi identificada, bem como seu filho, Marcos de Sousa Oliveira, que era o responsável pela viagem. A causa do naufrágio não foi informada pelas autoridades.

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O Dona Lourdes 2 era o terceiro barco comandado por Marcos, depois de duas embarcações anteriores terem sido retiradas de circulação pela Marina do Brasil por apresentarem irregularidades.

“Houve reincidência, já que os responsáveis colocaram uma nova embarcação para fazer o trajeto, e a Marinha também a apreendeu em uma ação de fiscalização”, informou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), em nota.

Nas redes sociais, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), candidato à reeleição, lamentou às mortes nesta quinta-feira. “Ele (Marcos) pegou uma terceira embarcação com essa ambição desmedida por continuar mesmo clandestinamente trabalhando. E aconteceu essa tragédia”, disse.

Subiu para 18 o número de mortes confirmadas em consequência do naufrágio próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém, na quinta-feira, 8. A embarcação estava irregular e tinha capacidade para levar 82 pessoas, mas não há informações precisas sobre quantos estariam a bordo. Até o momento, outros 65 passageiros foram resgatados com vida e estão recebendo assistência psicossocial, segundo o governo do Pará.

De acordo com órgãos oficiais, a lancha não tinha permissão para transportar passageiros e partiu de um porto clandestino na localidade de Camará, na Ilha de Marajó. As vítimas encontradas, dentre as quais estão dez mulheres, cinco homens e três crianças, foram levadas inicialmente para o Instituto Médico Legal (IML) de Belém.

Na manhã desta sexta, 9, sete vítimas foram encaminhadas para o sepultamento em Marajó e outras quatro para a capital paraense.

Dezenas de barcos, mergulhadores e helicópteros procuram por desaparecidos desde a quinta-feira. As buscas serão retomadas na manhã deste sábado,10.

“Nós seguimos as buscas pelos desaparecidos e estamos na estratégia de movimentar a embarcação, até porque ela não se encontra encostada no fundo do rio. Isso coloca em risco a operação de mergulho porque é uma operação muito técnica que depende de algumas características do local, então nessa movimentação provavelmente outros corpos poderão ser encontrados”, explicou Hayman Souza, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, no fim desta sexta.

O naufrágio ocorreu próximo à ilha de Cotijuba, distrito de Belém. Foto: Prefeitura de Belém

Desespero

São muitos os depoimentos de desespero dos passageiros da lancha “Dona Lourdes 2″. Seu Ivanildo embarcou na cidade de Cachoeira do Arari com a mulher, cinco filhos e a sogra. Duas filhas estão desaparecidas e a sogra morreu. “Foi tudo muito rápido, o motor parou e a maresia começou a entrar”, relata.

Isabel Cristina viajava na parte traseira da embarcação e foi arremessada no rio pela força da água que invadiu a lancha. “Éramos pelo menos 12 pessoas à deriva. Começamos a bater o pé para tentar chegar na beira antes de a maré levar a gente”, conta. Muitos familiares se deslocaram de barco, de regiões ribeirinhas, em busca de informações sobre os sobreviventes.

A embarcação fazia o trajeto entre a localidade de Camará, na cidade de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, para Belém. O naufrágio ocorreu próximo à Ilha de Cotijuba, por volta de 9h30. A lancha é da empresa M. Souza Navegação, que já havia sido notificada pela Arcon por operar sem autorização.

Segundo as primeiras apurações, a proprietária da embarcação foi identificada, bem como seu filho, Marcos de Sousa Oliveira, que era o responsável pela viagem. A causa do naufrágio não foi informada pelas autoridades.

O Dona Lourdes 2 era o terceiro barco comandado por Marcos, depois de duas embarcações anteriores terem sido retiradas de circulação pela Marina do Brasil por apresentarem irregularidades.

“Houve reincidência, já que os responsáveis colocaram uma nova embarcação para fazer o trajeto, e a Marinha também a apreendeu em uma ação de fiscalização”, informou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), em nota.

Nas redes sociais, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), candidato à reeleição, lamentou às mortes nesta quinta-feira. “Ele (Marcos) pegou uma terceira embarcação com essa ambição desmedida por continuar mesmo clandestinamente trabalhando. E aconteceu essa tragédia”, disse.

Subiu para 18 o número de mortes confirmadas em consequência do naufrágio próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém, na quinta-feira, 8. A embarcação estava irregular e tinha capacidade para levar 82 pessoas, mas não há informações precisas sobre quantos estariam a bordo. Até o momento, outros 65 passageiros foram resgatados com vida e estão recebendo assistência psicossocial, segundo o governo do Pará.

De acordo com órgãos oficiais, a lancha não tinha permissão para transportar passageiros e partiu de um porto clandestino na localidade de Camará, na Ilha de Marajó. As vítimas encontradas, dentre as quais estão dez mulheres, cinco homens e três crianças, foram levadas inicialmente para o Instituto Médico Legal (IML) de Belém.

Na manhã desta sexta, 9, sete vítimas foram encaminhadas para o sepultamento em Marajó e outras quatro para a capital paraense.

Dezenas de barcos, mergulhadores e helicópteros procuram por desaparecidos desde a quinta-feira. As buscas serão retomadas na manhã deste sábado,10.

“Nós seguimos as buscas pelos desaparecidos e estamos na estratégia de movimentar a embarcação, até porque ela não se encontra encostada no fundo do rio. Isso coloca em risco a operação de mergulho porque é uma operação muito técnica que depende de algumas características do local, então nessa movimentação provavelmente outros corpos poderão ser encontrados”, explicou Hayman Souza, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, no fim desta sexta.

O naufrágio ocorreu próximo à ilha de Cotijuba, distrito de Belém. Foto: Prefeitura de Belém

Desespero

São muitos os depoimentos de desespero dos passageiros da lancha “Dona Lourdes 2″. Seu Ivanildo embarcou na cidade de Cachoeira do Arari com a mulher, cinco filhos e a sogra. Duas filhas estão desaparecidas e a sogra morreu. “Foi tudo muito rápido, o motor parou e a maresia começou a entrar”, relata.

Isabel Cristina viajava na parte traseira da embarcação e foi arremessada no rio pela força da água que invadiu a lancha. “Éramos pelo menos 12 pessoas à deriva. Começamos a bater o pé para tentar chegar na beira antes de a maré levar a gente”, conta. Muitos familiares se deslocaram de barco, de regiões ribeirinhas, em busca de informações sobre os sobreviventes.

A embarcação fazia o trajeto entre a localidade de Camará, na cidade de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, para Belém. O naufrágio ocorreu próximo à Ilha de Cotijuba, por volta de 9h30. A lancha é da empresa M. Souza Navegação, que já havia sido notificada pela Arcon por operar sem autorização.

Segundo as primeiras apurações, a proprietária da embarcação foi identificada, bem como seu filho, Marcos de Sousa Oliveira, que era o responsável pela viagem. A causa do naufrágio não foi informada pelas autoridades.

O Dona Lourdes 2 era o terceiro barco comandado por Marcos, depois de duas embarcações anteriores terem sido retiradas de circulação pela Marina do Brasil por apresentarem irregularidades.

“Houve reincidência, já que os responsáveis colocaram uma nova embarcação para fazer o trajeto, e a Marinha também a apreendeu em uma ação de fiscalização”, informou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), em nota.

Nas redes sociais, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), candidato à reeleição, lamentou às mortes nesta quinta-feira. “Ele (Marcos) pegou uma terceira embarcação com essa ambição desmedida por continuar mesmo clandestinamente trabalhando. E aconteceu essa tragédia”, disse.

Subiu para 18 o número de mortes confirmadas em consequência do naufrágio próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém, na quinta-feira, 8. A embarcação estava irregular e tinha capacidade para levar 82 pessoas, mas não há informações precisas sobre quantos estariam a bordo. Até o momento, outros 65 passageiros foram resgatados com vida e estão recebendo assistência psicossocial, segundo o governo do Pará.

De acordo com órgãos oficiais, a lancha não tinha permissão para transportar passageiros e partiu de um porto clandestino na localidade de Camará, na Ilha de Marajó. As vítimas encontradas, dentre as quais estão dez mulheres, cinco homens e três crianças, foram levadas inicialmente para o Instituto Médico Legal (IML) de Belém.

Na manhã desta sexta, 9, sete vítimas foram encaminhadas para o sepultamento em Marajó e outras quatro para a capital paraense.

Dezenas de barcos, mergulhadores e helicópteros procuram por desaparecidos desde a quinta-feira. As buscas serão retomadas na manhã deste sábado,10.

“Nós seguimos as buscas pelos desaparecidos e estamos na estratégia de movimentar a embarcação, até porque ela não se encontra encostada no fundo do rio. Isso coloca em risco a operação de mergulho porque é uma operação muito técnica que depende de algumas características do local, então nessa movimentação provavelmente outros corpos poderão ser encontrados”, explicou Hayman Souza, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, no fim desta sexta.

O naufrágio ocorreu próximo à ilha de Cotijuba, distrito de Belém. Foto: Prefeitura de Belém

Desespero

São muitos os depoimentos de desespero dos passageiros da lancha “Dona Lourdes 2″. Seu Ivanildo embarcou na cidade de Cachoeira do Arari com a mulher, cinco filhos e a sogra. Duas filhas estão desaparecidas e a sogra morreu. “Foi tudo muito rápido, o motor parou e a maresia começou a entrar”, relata.

Isabel Cristina viajava na parte traseira da embarcação e foi arremessada no rio pela força da água que invadiu a lancha. “Éramos pelo menos 12 pessoas à deriva. Começamos a bater o pé para tentar chegar na beira antes de a maré levar a gente”, conta. Muitos familiares se deslocaram de barco, de regiões ribeirinhas, em busca de informações sobre os sobreviventes.

A embarcação fazia o trajeto entre a localidade de Camará, na cidade de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, para Belém. O naufrágio ocorreu próximo à Ilha de Cotijuba, por volta de 9h30. A lancha é da empresa M. Souza Navegação, que já havia sido notificada pela Arcon por operar sem autorização.

Segundo as primeiras apurações, a proprietária da embarcação foi identificada, bem como seu filho, Marcos de Sousa Oliveira, que era o responsável pela viagem. A causa do naufrágio não foi informada pelas autoridades.

O Dona Lourdes 2 era o terceiro barco comandado por Marcos, depois de duas embarcações anteriores terem sido retiradas de circulação pela Marina do Brasil por apresentarem irregularidades.

“Houve reincidência, já que os responsáveis colocaram uma nova embarcação para fazer o trajeto, e a Marinha também a apreendeu em uma ação de fiscalização”, informou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), em nota.

Nas redes sociais, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), candidato à reeleição, lamentou às mortes nesta quinta-feira. “Ele (Marcos) pegou uma terceira embarcação com essa ambição desmedida por continuar mesmo clandestinamente trabalhando. E aconteceu essa tragédia”, disse.

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