Nível do Sistema Alto Tietê preocupa Sabesp e prefeituras


Assim como no Cantareira, grande volume pode fazer as represas verterem água e provocar inundações

Por Rodrigo Brancatelli

Depois de represas do Sistema Cantareira transbordarem e 1.376 famílias abandonarem suas casas em Atibaia, Bragança, Pedreira, Morungaba e Amparo, agora é o sistema de produção do Alto Tietê que preocupa a Sabesp e as prefeituras da região. No começo do ano, 55,5% da capacidade dessas represas estava sendo utilizada. No dia 15, era 78,8%. Ontem, o volume armazenado já chegava a 89,1% no início da tarde - segundo a Sabesp, se as chuvas continuarem atípicas, as regiões ribeirinhas das cidades de Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba também vão sofrer com alagamentos.A Defesa Civil Estadual já recebeu alerta da Sabesp e pediu aos municípios um mapeamento detalhado das áreas que poderão ser atingidas. O medo é que, com novas chuvas, o reservatório deixe de segurar a água, aumentando drasticamente o nível dos represas e provocando enchentes. "Temos um ótimo sistema de comunicação com a Defesa Civil para evitar problema maiores para os moradores", diz Paulo Massato, diretor metropolitano da Sabesp. "Se continuar chovendo forte e as represas não aguentarem tanta água, tenho certeza que o sistema de prevenção vai funcionar tão bem quanto funcionou em Campinas e Atibaia."IMPACTOAinda segundo Massato, as margens dos rios do Sistema Alto Tietê são quase inteiramente ocupadas por atividades rurais - assim, caso haja o transbordamento, o impacto seria sobre plantações agrícolas. "Há, sim, trechos urbanos de Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba que poderiam ser afetados, mas as outras cidades do entorno, como Salesópolis e Biritiba-Mirim, não sofreriam tanto com o transbordamento", diz. "Todas as ações que estão sendo tomadas agora para o Sistema Cantareira e para o Alto Tietê são corretas, as barragens estão lá segurando as enchentes. As chuvas é que são totalmente atípicas."Segundo as medições do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), o volume de chuva no Alto Tietê já superou em 62,2% a média histórica para todo o mês de janeiro. Se comparado com janeiro do ano passado, a elevação é de 57,2%. O perigo de enchentes pode ser visto atualmente no Rio Tietê, próximo do bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, que está em estado de extravasamento - esse é considerado o último estágio antes do transbordamento total do leito do rio.O Sistema Alto Tietê tem 1.889 quilômetros quadrados de área de drenagem e é constituído pelos Rios Tietê (desde a nascente até a divisa com Itaquaquecetuba), Claro, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba-mirim. Nesta bacia, estão presentes os reservatórios Ribeirão dos Campos, Ponte Nova (em Salesópolis), Jundiaí (em Mogi das Cruzes), Taiaçupeba (entre Mogi das Cruzes e Suzano), Biritiba (em Biritiba-Mirim) e Paraitinga (em Salesópolis). No total, o sistema é responsável pelo abastecimento de 15% da Região Metropolitana de São Paulo.

Depois de represas do Sistema Cantareira transbordarem e 1.376 famílias abandonarem suas casas em Atibaia, Bragança, Pedreira, Morungaba e Amparo, agora é o sistema de produção do Alto Tietê que preocupa a Sabesp e as prefeituras da região. No começo do ano, 55,5% da capacidade dessas represas estava sendo utilizada. No dia 15, era 78,8%. Ontem, o volume armazenado já chegava a 89,1% no início da tarde - segundo a Sabesp, se as chuvas continuarem atípicas, as regiões ribeirinhas das cidades de Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba também vão sofrer com alagamentos.A Defesa Civil Estadual já recebeu alerta da Sabesp e pediu aos municípios um mapeamento detalhado das áreas que poderão ser atingidas. O medo é que, com novas chuvas, o reservatório deixe de segurar a água, aumentando drasticamente o nível dos represas e provocando enchentes. "Temos um ótimo sistema de comunicação com a Defesa Civil para evitar problema maiores para os moradores", diz Paulo Massato, diretor metropolitano da Sabesp. "Se continuar chovendo forte e as represas não aguentarem tanta água, tenho certeza que o sistema de prevenção vai funcionar tão bem quanto funcionou em Campinas e Atibaia."IMPACTOAinda segundo Massato, as margens dos rios do Sistema Alto Tietê são quase inteiramente ocupadas por atividades rurais - assim, caso haja o transbordamento, o impacto seria sobre plantações agrícolas. "Há, sim, trechos urbanos de Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba que poderiam ser afetados, mas as outras cidades do entorno, como Salesópolis e Biritiba-Mirim, não sofreriam tanto com o transbordamento", diz. "Todas as ações que estão sendo tomadas agora para o Sistema Cantareira e para o Alto Tietê são corretas, as barragens estão lá segurando as enchentes. As chuvas é que são totalmente atípicas."Segundo as medições do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), o volume de chuva no Alto Tietê já superou em 62,2% a média histórica para todo o mês de janeiro. Se comparado com janeiro do ano passado, a elevação é de 57,2%. O perigo de enchentes pode ser visto atualmente no Rio Tietê, próximo do bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, que está em estado de extravasamento - esse é considerado o último estágio antes do transbordamento total do leito do rio.O Sistema Alto Tietê tem 1.889 quilômetros quadrados de área de drenagem e é constituído pelos Rios Tietê (desde a nascente até a divisa com Itaquaquecetuba), Claro, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba-mirim. Nesta bacia, estão presentes os reservatórios Ribeirão dos Campos, Ponte Nova (em Salesópolis), Jundiaí (em Mogi das Cruzes), Taiaçupeba (entre Mogi das Cruzes e Suzano), Biritiba (em Biritiba-Mirim) e Paraitinga (em Salesópolis). No total, o sistema é responsável pelo abastecimento de 15% da Região Metropolitana de São Paulo.

Depois de represas do Sistema Cantareira transbordarem e 1.376 famílias abandonarem suas casas em Atibaia, Bragança, Pedreira, Morungaba e Amparo, agora é o sistema de produção do Alto Tietê que preocupa a Sabesp e as prefeituras da região. No começo do ano, 55,5% da capacidade dessas represas estava sendo utilizada. No dia 15, era 78,8%. Ontem, o volume armazenado já chegava a 89,1% no início da tarde - segundo a Sabesp, se as chuvas continuarem atípicas, as regiões ribeirinhas das cidades de Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba também vão sofrer com alagamentos.A Defesa Civil Estadual já recebeu alerta da Sabesp e pediu aos municípios um mapeamento detalhado das áreas que poderão ser atingidas. O medo é que, com novas chuvas, o reservatório deixe de segurar a água, aumentando drasticamente o nível dos represas e provocando enchentes. "Temos um ótimo sistema de comunicação com a Defesa Civil para evitar problema maiores para os moradores", diz Paulo Massato, diretor metropolitano da Sabesp. "Se continuar chovendo forte e as represas não aguentarem tanta água, tenho certeza que o sistema de prevenção vai funcionar tão bem quanto funcionou em Campinas e Atibaia."IMPACTOAinda segundo Massato, as margens dos rios do Sistema Alto Tietê são quase inteiramente ocupadas por atividades rurais - assim, caso haja o transbordamento, o impacto seria sobre plantações agrícolas. "Há, sim, trechos urbanos de Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba que poderiam ser afetados, mas as outras cidades do entorno, como Salesópolis e Biritiba-Mirim, não sofreriam tanto com o transbordamento", diz. "Todas as ações que estão sendo tomadas agora para o Sistema Cantareira e para o Alto Tietê são corretas, as barragens estão lá segurando as enchentes. As chuvas é que são totalmente atípicas."Segundo as medições do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), o volume de chuva no Alto Tietê já superou em 62,2% a média histórica para todo o mês de janeiro. Se comparado com janeiro do ano passado, a elevação é de 57,2%. O perigo de enchentes pode ser visto atualmente no Rio Tietê, próximo do bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, que está em estado de extravasamento - esse é considerado o último estágio antes do transbordamento total do leito do rio.O Sistema Alto Tietê tem 1.889 quilômetros quadrados de área de drenagem e é constituído pelos Rios Tietê (desde a nascente até a divisa com Itaquaquecetuba), Claro, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba-mirim. Nesta bacia, estão presentes os reservatórios Ribeirão dos Campos, Ponte Nova (em Salesópolis), Jundiaí (em Mogi das Cruzes), Taiaçupeba (entre Mogi das Cruzes e Suzano), Biritiba (em Biritiba-Mirim) e Paraitinga (em Salesópolis). No total, o sistema é responsável pelo abastecimento de 15% da Região Metropolitana de São Paulo.

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