Drones abatidos, cem tiros e cerco de quase 10 horas: a ação do atirador de Novo Hamburgo


Caminhoneiro Edson Fernando Crippa foi achado morto após assassinar o pai, o irmão e um policial no Rio Grande do Sul. Mais 9 pessoas ficaram feridas. Atirador tinha histórico de problemas de saúde mental e porte de armas.

Por Luciano Nagel e Isabela Moya
Atualização:

A ação do atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que foi encontrado morto dentro de sua casa em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, durou quase dez horas.

O ataque foi iniciado por volta das 23 horas desta terça-feira, 22, em uma residência na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco e terminou somente na manhã desta quarta-feira, 23.

Casa onde atirador matou duas pessoas e feriu dez em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre • Reprodução/TV Globo Foto: Reprodução/TV Globo
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Durante esse período, ele manteve parentes sob cárcere privado e abriu fogo contra policiais. Três pessoas morreram, dentre elas, um PM, além do pai e o irmão de Crippa. Outras nove ficaram feridas.

Segundo a polícia, o atirador efetuou mais de cem disparos. As paredes da casa ficaram repletas das marcas dos tiros. Ele também abateu dois drones usados pela Brigada Militar na operação.

De acordo com as investigações, Crippa pertencia ao grupo de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), com três registros para posse de armas, na Polícia Federal e no Exército. Todas as armas estavam registradas e em acordo com a legislação.

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A legislação exige laudo psicológico para CACs que ateste que a pessoa tem condições de adquirir uma arma. No entanto, Crippa tinha histórico de quatro internações por esquizofrenia, as quais a polícia diz não ter identificado se ocorreram antes ou depois do registro das armas.

Dentro do imóvel, os policiais encontraram farta munição: duas pistolas, uma calibre 9 mm e uma calibre.380, e mais duas carabinas.

Em coletiva de imprensa na manhã desta terça, 23, o chefe da Polícia Civil gaúcha, o delegado Fernando Sodré, comparou o local a um “cenário de guerra”.

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Claudio Feoli, comandante-geral da Brigada Militar, destacou a complexidade do caso por conta da resistência do atirador.

“Tenho 34 anos de Brigada Militar e até hoje não vi ocorrência com resistência tão feroz de um atirador, municiado com centenas de estoques. Ele deu mais de 100 tiros, além das centenas de munições intactas apreendidas na residência. A ocorrência toda foi extremamente complexa, diante da resistência dele, mas em especial a retirada das pessoas”, relatou o comandante Feoli.

Vítimas e feridos

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O pai do suspeito, Eugenio Crippa, de 74 anos, o irmão dele, Everton Crippa, 49 anos, e um policial militar, Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos, estão entre os mortos.

Há ainda nove feridos - sete deles agentes de segurança, entre PMs e um guardas municipal. A mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada, Priscilla Martins, de 41, estão em estado grave após serem baleadas por Edson Crippa. Ambas tiveram de passar por cirurgia e foram encaminhadas para a UTI.

A ação do atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que foi encontrado morto dentro de sua casa em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, durou quase dez horas.

O ataque foi iniciado por volta das 23 horas desta terça-feira, 22, em uma residência na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco e terminou somente na manhã desta quarta-feira, 23.

Casa onde atirador matou duas pessoas e feriu dez em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre • Reprodução/TV Globo Foto: Reprodução/TV Globo

Durante esse período, ele manteve parentes sob cárcere privado e abriu fogo contra policiais. Três pessoas morreram, dentre elas, um PM, além do pai e o irmão de Crippa. Outras nove ficaram feridas.

Segundo a polícia, o atirador efetuou mais de cem disparos. As paredes da casa ficaram repletas das marcas dos tiros. Ele também abateu dois drones usados pela Brigada Militar na operação.

De acordo com as investigações, Crippa pertencia ao grupo de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), com três registros para posse de armas, na Polícia Federal e no Exército. Todas as armas estavam registradas e em acordo com a legislação.

A legislação exige laudo psicológico para CACs que ateste que a pessoa tem condições de adquirir uma arma. No entanto, Crippa tinha histórico de quatro internações por esquizofrenia, as quais a polícia diz não ter identificado se ocorreram antes ou depois do registro das armas.

Dentro do imóvel, os policiais encontraram farta munição: duas pistolas, uma calibre 9 mm e uma calibre.380, e mais duas carabinas.

Em coletiva de imprensa na manhã desta terça, 23, o chefe da Polícia Civil gaúcha, o delegado Fernando Sodré, comparou o local a um “cenário de guerra”.

Claudio Feoli, comandante-geral da Brigada Militar, destacou a complexidade do caso por conta da resistência do atirador.

“Tenho 34 anos de Brigada Militar e até hoje não vi ocorrência com resistência tão feroz de um atirador, municiado com centenas de estoques. Ele deu mais de 100 tiros, além das centenas de munições intactas apreendidas na residência. A ocorrência toda foi extremamente complexa, diante da resistência dele, mas em especial a retirada das pessoas”, relatou o comandante Feoli.

Vítimas e feridos

O pai do suspeito, Eugenio Crippa, de 74 anos, o irmão dele, Everton Crippa, 49 anos, e um policial militar, Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos, estão entre os mortos.

Há ainda nove feridos - sete deles agentes de segurança, entre PMs e um guardas municipal. A mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada, Priscilla Martins, de 41, estão em estado grave após serem baleadas por Edson Crippa. Ambas tiveram de passar por cirurgia e foram encaminhadas para a UTI.

A ação do atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que foi encontrado morto dentro de sua casa em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, durou quase dez horas.

O ataque foi iniciado por volta das 23 horas desta terça-feira, 22, em uma residência na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco e terminou somente na manhã desta quarta-feira, 23.

Casa onde atirador matou duas pessoas e feriu dez em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre • Reprodução/TV Globo Foto: Reprodução/TV Globo

Durante esse período, ele manteve parentes sob cárcere privado e abriu fogo contra policiais. Três pessoas morreram, dentre elas, um PM, além do pai e o irmão de Crippa. Outras nove ficaram feridas.

Segundo a polícia, o atirador efetuou mais de cem disparos. As paredes da casa ficaram repletas das marcas dos tiros. Ele também abateu dois drones usados pela Brigada Militar na operação.

De acordo com as investigações, Crippa pertencia ao grupo de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), com três registros para posse de armas, na Polícia Federal e no Exército. Todas as armas estavam registradas e em acordo com a legislação.

A legislação exige laudo psicológico para CACs que ateste que a pessoa tem condições de adquirir uma arma. No entanto, Crippa tinha histórico de quatro internações por esquizofrenia, as quais a polícia diz não ter identificado se ocorreram antes ou depois do registro das armas.

Dentro do imóvel, os policiais encontraram farta munição: duas pistolas, uma calibre 9 mm e uma calibre.380, e mais duas carabinas.

Em coletiva de imprensa na manhã desta terça, 23, o chefe da Polícia Civil gaúcha, o delegado Fernando Sodré, comparou o local a um “cenário de guerra”.

Claudio Feoli, comandante-geral da Brigada Militar, destacou a complexidade do caso por conta da resistência do atirador.

“Tenho 34 anos de Brigada Militar e até hoje não vi ocorrência com resistência tão feroz de um atirador, municiado com centenas de estoques. Ele deu mais de 100 tiros, além das centenas de munições intactas apreendidas na residência. A ocorrência toda foi extremamente complexa, diante da resistência dele, mas em especial a retirada das pessoas”, relatou o comandante Feoli.

Vítimas e feridos

O pai do suspeito, Eugenio Crippa, de 74 anos, o irmão dele, Everton Crippa, 49 anos, e um policial militar, Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos, estão entre os mortos.

Há ainda nove feridos - sete deles agentes de segurança, entre PMs e um guardas municipal. A mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada, Priscilla Martins, de 41, estão em estado grave após serem baleadas por Edson Crippa. Ambas tiveram de passar por cirurgia e foram encaminhadas para a UTI.

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