Número de mortos no Rio Grande do Sul por conta de enchentes chega a 169


Boletim da Defesa Civil estadual divulgado neste domingo, 26, aponta 56 desaparecidos; MetSul prevê temporais no RS no início da semana, mas diz que não deve haver piora nos alagamentos

Por Giovanna Castro
Atualização:

Os trabalhos de resgate e busca por desaparecidos seguem acontecendo no Rio Grande do Sul, por conta das enchentes que atingiram 469 dos 497 municípios gaúchos neste mês de maio. Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil estadual na manhã deste domingo, 26, já são 169 óbitos confirmados em decorrência dos alagamentos – até o sábado, 25, eram 166. Pelo menos 56 pessoas seguem desaparecidas.

Região de Eldorado do Sul, no RS, atingida pelas enchentes.  Foto: Wilton Junior/Estadão

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram 581.638 pessoas desalojadas. Destas, 77.711 foram resgatadas pelas equipes da Defesa Civil e 55.813 continuam em abrigos cedidos pelo governo do estado.

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Além dos numerosos óbitos, 806 pessoas ficaram feridas ao longo do mês e 12.497 animais precisaram ser resgatados – muitos destes, ainda não reencontraram seus donos.

Segundo a Defesa Civil do RS, atuam neste momento nos resgates 27.751 pessoas, com apoio de 4.046 viaturas, 14 aeronaves e 232 embarcações.

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Como mostrou o Estadão, nas últimas semanas, a quantidade de lixo espalhado pela água e o aumento de casos de leptospirose se tornaram desafios adicionais ao desastre.

Pelo menos quatro pessoas já morreram no estado de leptospirose, doença infecciosa transmitida principalmente pela urina de ratos infectados.

Previsão é de temporal na região no início da semana. Depois, situação deve melhorar

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De acordo com boletim meteorológico divulgado pela empresa MetSul neste domingo, 26, a previsão é de mais chuva no Rio Grande do Sul no início da semana. Um ciclone extratropical começa a se formar nesta segunda, 27, e deve trazer, além de temporais em algumas regiões do sul e leste do estado, vento forte e ressaca no mar. A Defesa Civil estadual emitiu um alerta para alagamentos e descargas elétricas.

Mas de acordo com a MetSul, a chuva forte não deve atingir os pontos mais críticos de alagamento no estado. E nem deve ter volume de água suficiente para aumentar alagamentos já existentes.

“Não causará um repique significativo de cheia nos rios que cortam os vales, no Jacuí e, por efeito, no Guaíba”, diz. “Onde mais deve chover é nas bacias dos rios Gravataí, Sinos e nascentes do Caí, mas sem volumes que causem uma grande cheia.”

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A empresa de meteorologia aponta ainda que, após o ciclone, a situação deve melhorar. “Este tipo de sistema (ciclone) costuma impulsionar ar seco para o Rio Grande do Sul quando começa a se afastar. Por isso, passada a instabilidade deste início de semana, que não vai trazer novas enchentes de rios nos locais já castigados, o ciclone vai garantir vários dias seguidos sem chuva volumosa ou com sol e nuvens, proporcionando a baixa dos níveis de vários rios.”

A chuva se afasta e o sol começa a aparecer com maior intensidade no estado entre quinta e sexta-feira, segundo a MetSul.

Os trabalhos de resgate e busca por desaparecidos seguem acontecendo no Rio Grande do Sul, por conta das enchentes que atingiram 469 dos 497 municípios gaúchos neste mês de maio. Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil estadual na manhã deste domingo, 26, já são 169 óbitos confirmados em decorrência dos alagamentos – até o sábado, 25, eram 166. Pelo menos 56 pessoas seguem desaparecidas.

Região de Eldorado do Sul, no RS, atingida pelas enchentes.  Foto: Wilton Junior/Estadão

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram 581.638 pessoas desalojadas. Destas, 77.711 foram resgatadas pelas equipes da Defesa Civil e 55.813 continuam em abrigos cedidos pelo governo do estado.

Além dos numerosos óbitos, 806 pessoas ficaram feridas ao longo do mês e 12.497 animais precisaram ser resgatados – muitos destes, ainda não reencontraram seus donos.

Segundo a Defesa Civil do RS, atuam neste momento nos resgates 27.751 pessoas, com apoio de 4.046 viaturas, 14 aeronaves e 232 embarcações.

Como mostrou o Estadão, nas últimas semanas, a quantidade de lixo espalhado pela água e o aumento de casos de leptospirose se tornaram desafios adicionais ao desastre.

Pelo menos quatro pessoas já morreram no estado de leptospirose, doença infecciosa transmitida principalmente pela urina de ratos infectados.

Previsão é de temporal na região no início da semana. Depois, situação deve melhorar

De acordo com boletim meteorológico divulgado pela empresa MetSul neste domingo, 26, a previsão é de mais chuva no Rio Grande do Sul no início da semana. Um ciclone extratropical começa a se formar nesta segunda, 27, e deve trazer, além de temporais em algumas regiões do sul e leste do estado, vento forte e ressaca no mar. A Defesa Civil estadual emitiu um alerta para alagamentos e descargas elétricas.

Mas de acordo com a MetSul, a chuva forte não deve atingir os pontos mais críticos de alagamento no estado. E nem deve ter volume de água suficiente para aumentar alagamentos já existentes.

“Não causará um repique significativo de cheia nos rios que cortam os vales, no Jacuí e, por efeito, no Guaíba”, diz. “Onde mais deve chover é nas bacias dos rios Gravataí, Sinos e nascentes do Caí, mas sem volumes que causem uma grande cheia.”

A empresa de meteorologia aponta ainda que, após o ciclone, a situação deve melhorar. “Este tipo de sistema (ciclone) costuma impulsionar ar seco para o Rio Grande do Sul quando começa a se afastar. Por isso, passada a instabilidade deste início de semana, que não vai trazer novas enchentes de rios nos locais já castigados, o ciclone vai garantir vários dias seguidos sem chuva volumosa ou com sol e nuvens, proporcionando a baixa dos níveis de vários rios.”

A chuva se afasta e o sol começa a aparecer com maior intensidade no estado entre quinta e sexta-feira, segundo a MetSul.

Os trabalhos de resgate e busca por desaparecidos seguem acontecendo no Rio Grande do Sul, por conta das enchentes que atingiram 469 dos 497 municípios gaúchos neste mês de maio. Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil estadual na manhã deste domingo, 26, já são 169 óbitos confirmados em decorrência dos alagamentos – até o sábado, 25, eram 166. Pelo menos 56 pessoas seguem desaparecidas.

Região de Eldorado do Sul, no RS, atingida pelas enchentes.  Foto: Wilton Junior/Estadão

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram 581.638 pessoas desalojadas. Destas, 77.711 foram resgatadas pelas equipes da Defesa Civil e 55.813 continuam em abrigos cedidos pelo governo do estado.

Além dos numerosos óbitos, 806 pessoas ficaram feridas ao longo do mês e 12.497 animais precisaram ser resgatados – muitos destes, ainda não reencontraram seus donos.

Segundo a Defesa Civil do RS, atuam neste momento nos resgates 27.751 pessoas, com apoio de 4.046 viaturas, 14 aeronaves e 232 embarcações.

Como mostrou o Estadão, nas últimas semanas, a quantidade de lixo espalhado pela água e o aumento de casos de leptospirose se tornaram desafios adicionais ao desastre.

Pelo menos quatro pessoas já morreram no estado de leptospirose, doença infecciosa transmitida principalmente pela urina de ratos infectados.

Previsão é de temporal na região no início da semana. Depois, situação deve melhorar

De acordo com boletim meteorológico divulgado pela empresa MetSul neste domingo, 26, a previsão é de mais chuva no Rio Grande do Sul no início da semana. Um ciclone extratropical começa a se formar nesta segunda, 27, e deve trazer, além de temporais em algumas regiões do sul e leste do estado, vento forte e ressaca no mar. A Defesa Civil estadual emitiu um alerta para alagamentos e descargas elétricas.

Mas de acordo com a MetSul, a chuva forte não deve atingir os pontos mais críticos de alagamento no estado. E nem deve ter volume de água suficiente para aumentar alagamentos já existentes.

“Não causará um repique significativo de cheia nos rios que cortam os vales, no Jacuí e, por efeito, no Guaíba”, diz. “Onde mais deve chover é nas bacias dos rios Gravataí, Sinos e nascentes do Caí, mas sem volumes que causem uma grande cheia.”

A empresa de meteorologia aponta ainda que, após o ciclone, a situação deve melhorar. “Este tipo de sistema (ciclone) costuma impulsionar ar seco para o Rio Grande do Sul quando começa a se afastar. Por isso, passada a instabilidade deste início de semana, que não vai trazer novas enchentes de rios nos locais já castigados, o ciclone vai garantir vários dias seguidos sem chuva volumosa ou com sol e nuvens, proporcionando a baixa dos níveis de vários rios.”

A chuva se afasta e o sol começa a aparecer com maior intensidade no estado entre quinta e sexta-feira, segundo a MetSul.

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