O desemprego ainda avança


Não há sinal de melhora no mercado de trabalho, embora o humor de empresários e consumidores tenha ficado um pouco menos sombrio

Por Redação

Com 11,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, o desemprego continuou em alta no segundo trimestre e chegou a 11,3% da população ativa. Não há sinal de melhora no mercado de trabalho, embora o humor de empresários e consumidores tenha ficado um pouco menos sombrio nos últimos tempos, como indicam sondagens da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Getúlio Vargas. O Brasil parece destinado a seguir, mais uma vez, o roteiro habitual das economias em recessão: a atividade bate no fundo do poço, os negócios começam a animar-se, os trabalhadores empregados se tornam mais produtivos e o mercado de emprego só reage algum tempo depois, quando a produção já deslanchou.

Um ano antes, no segundo trimestre de 2015, o desemprego estava em 8,3% da força de trabalho. A partir daí a população ativa cresceu 1,8%, com 1,8 milhão de pessoas entrando no mercado de trabalho. Isso aumentou a disputa por vagas, mas a oferta de emprego continuou diminuindo.

Como resultado, o número de pessoas desocupadas aumentou de 3,2 milhões. Só na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano 497 mil pessoas foram acrescentadas a esse contingente. Nesse período a taxa de desemprego passou de 10,9% para 11,3%.

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Em junho, a desocupação na zona do euro, a área mais afetada pela crise iniciada em 2008, ficou em 10,1%, o nível mais baixo desde julho de 2011. No ano passado a economia da região cresceu 1,7% e poderá crescer 1,6% em 2016, de acordo com estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Pode ser um desempenho medíocre, mas chega a parecer excelente, se comparado com a retração de 3,8% do Brasil em 2015 e com as projeções para o País neste ano. Mesmo para 2017 as estimativas mais otimistas têm apontado, até agora, um crescimento pouco superior a 1% para a economia brasileira.

Mas o desemprego, além de só recuar com atraso nas fases de recuperação, é também um entrave à reativação dos negócios. Consumo e produção podem voltar a crescer, é certo, mesmo com muitas pessoas ainda desempregadas, mas o movimento é dificultado pelo peso – quanto maior, pior – da desocupação. Grandes demissões são em geral acompanhadas de redução do rendimento médio real dos trabalhadores ainda ocupados e, naturalmente, de uma contração da massa de rendimentos.

Em um ano, desde o segundo trimestre de 2015, o rendimento médio real obtido pelos trabalhadores, de forma habitual, encolheu 4,18%, de R$ 2.058 para R$ 1.972. Nesse intervalo a massa de rendimentos passou de R$ 183,60 bilhões para R$ 174,65 bilhões, com redução de 4,87%. Não só os desempregados, portanto, perderam renda. Também os ainda ocupados passaram a ter menos dinheiro disponível e isso se refletiu no consumo. Esse tipo de efeito ainda será provavelmente sensível por muitos meses, até a oferta de emprego voltar a crescer. Mesmo um eventual aumento da oferta de crédito será insuficiente para mudar esse quadro de forma significativa.

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A inadimplência, outro efeito importante do desemprego, também será um freio à retomada do consumo. Quem conseguir limpar o nome e voltar ao mercado de crédito provavelmente se manterá cauteloso, esperando sinais mais firmes de recuperação econômica para retornar às compras.

Os muito otimistas poderão apontar uma consequência positiva do desemprego. A demissão estimula o espírito empreendedor de muitas pessoas. De janeiro a maio foram criadas 851.083 empresas no Brasil, um recorde, segundo levantamento da Serasa Experian. De acordo com economistas da Serasa, o aumento foi puxado pelo surgimento de microempreendedores individuais, em grande parte forçados pela perda de emprego a buscar uma nova atividade.

O número de novos microempreendedores, 683.779, foi 9,9% superior ao do mesmo período de 2015. Para os menos entusiasmados, bom mesmo é ver a multiplicação de microempreendedores em tempos de prosperidade geral e muita oferta de empregos.

Com 11,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, o desemprego continuou em alta no segundo trimestre e chegou a 11,3% da população ativa. Não há sinal de melhora no mercado de trabalho, embora o humor de empresários e consumidores tenha ficado um pouco menos sombrio nos últimos tempos, como indicam sondagens da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Getúlio Vargas. O Brasil parece destinado a seguir, mais uma vez, o roteiro habitual das economias em recessão: a atividade bate no fundo do poço, os negócios começam a animar-se, os trabalhadores empregados se tornam mais produtivos e o mercado de emprego só reage algum tempo depois, quando a produção já deslanchou.

Um ano antes, no segundo trimestre de 2015, o desemprego estava em 8,3% da força de trabalho. A partir daí a população ativa cresceu 1,8%, com 1,8 milhão de pessoas entrando no mercado de trabalho. Isso aumentou a disputa por vagas, mas a oferta de emprego continuou diminuindo.

Como resultado, o número de pessoas desocupadas aumentou de 3,2 milhões. Só na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano 497 mil pessoas foram acrescentadas a esse contingente. Nesse período a taxa de desemprego passou de 10,9% para 11,3%.

Em junho, a desocupação na zona do euro, a área mais afetada pela crise iniciada em 2008, ficou em 10,1%, o nível mais baixo desde julho de 2011. No ano passado a economia da região cresceu 1,7% e poderá crescer 1,6% em 2016, de acordo com estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Pode ser um desempenho medíocre, mas chega a parecer excelente, se comparado com a retração de 3,8% do Brasil em 2015 e com as projeções para o País neste ano. Mesmo para 2017 as estimativas mais otimistas têm apontado, até agora, um crescimento pouco superior a 1% para a economia brasileira.

Mas o desemprego, além de só recuar com atraso nas fases de recuperação, é também um entrave à reativação dos negócios. Consumo e produção podem voltar a crescer, é certo, mesmo com muitas pessoas ainda desempregadas, mas o movimento é dificultado pelo peso – quanto maior, pior – da desocupação. Grandes demissões são em geral acompanhadas de redução do rendimento médio real dos trabalhadores ainda ocupados e, naturalmente, de uma contração da massa de rendimentos.

Em um ano, desde o segundo trimestre de 2015, o rendimento médio real obtido pelos trabalhadores, de forma habitual, encolheu 4,18%, de R$ 2.058 para R$ 1.972. Nesse intervalo a massa de rendimentos passou de R$ 183,60 bilhões para R$ 174,65 bilhões, com redução de 4,87%. Não só os desempregados, portanto, perderam renda. Também os ainda ocupados passaram a ter menos dinheiro disponível e isso se refletiu no consumo. Esse tipo de efeito ainda será provavelmente sensível por muitos meses, até a oferta de emprego voltar a crescer. Mesmo um eventual aumento da oferta de crédito será insuficiente para mudar esse quadro de forma significativa.

A inadimplência, outro efeito importante do desemprego, também será um freio à retomada do consumo. Quem conseguir limpar o nome e voltar ao mercado de crédito provavelmente se manterá cauteloso, esperando sinais mais firmes de recuperação econômica para retornar às compras.

Os muito otimistas poderão apontar uma consequência positiva do desemprego. A demissão estimula o espírito empreendedor de muitas pessoas. De janeiro a maio foram criadas 851.083 empresas no Brasil, um recorde, segundo levantamento da Serasa Experian. De acordo com economistas da Serasa, o aumento foi puxado pelo surgimento de microempreendedores individuais, em grande parte forçados pela perda de emprego a buscar uma nova atividade.

O número de novos microempreendedores, 683.779, foi 9,9% superior ao do mesmo período de 2015. Para os menos entusiasmados, bom mesmo é ver a multiplicação de microempreendedores em tempos de prosperidade geral e muita oferta de empregos.

Com 11,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, o desemprego continuou em alta no segundo trimestre e chegou a 11,3% da população ativa. Não há sinal de melhora no mercado de trabalho, embora o humor de empresários e consumidores tenha ficado um pouco menos sombrio nos últimos tempos, como indicam sondagens da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Getúlio Vargas. O Brasil parece destinado a seguir, mais uma vez, o roteiro habitual das economias em recessão: a atividade bate no fundo do poço, os negócios começam a animar-se, os trabalhadores empregados se tornam mais produtivos e o mercado de emprego só reage algum tempo depois, quando a produção já deslanchou.

Um ano antes, no segundo trimestre de 2015, o desemprego estava em 8,3% da força de trabalho. A partir daí a população ativa cresceu 1,8%, com 1,8 milhão de pessoas entrando no mercado de trabalho. Isso aumentou a disputa por vagas, mas a oferta de emprego continuou diminuindo.

Como resultado, o número de pessoas desocupadas aumentou de 3,2 milhões. Só na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano 497 mil pessoas foram acrescentadas a esse contingente. Nesse período a taxa de desemprego passou de 10,9% para 11,3%.

Em junho, a desocupação na zona do euro, a área mais afetada pela crise iniciada em 2008, ficou em 10,1%, o nível mais baixo desde julho de 2011. No ano passado a economia da região cresceu 1,7% e poderá crescer 1,6% em 2016, de acordo com estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Pode ser um desempenho medíocre, mas chega a parecer excelente, se comparado com a retração de 3,8% do Brasil em 2015 e com as projeções para o País neste ano. Mesmo para 2017 as estimativas mais otimistas têm apontado, até agora, um crescimento pouco superior a 1% para a economia brasileira.

Mas o desemprego, além de só recuar com atraso nas fases de recuperação, é também um entrave à reativação dos negócios. Consumo e produção podem voltar a crescer, é certo, mesmo com muitas pessoas ainda desempregadas, mas o movimento é dificultado pelo peso – quanto maior, pior – da desocupação. Grandes demissões são em geral acompanhadas de redução do rendimento médio real dos trabalhadores ainda ocupados e, naturalmente, de uma contração da massa de rendimentos.

Em um ano, desde o segundo trimestre de 2015, o rendimento médio real obtido pelos trabalhadores, de forma habitual, encolheu 4,18%, de R$ 2.058 para R$ 1.972. Nesse intervalo a massa de rendimentos passou de R$ 183,60 bilhões para R$ 174,65 bilhões, com redução de 4,87%. Não só os desempregados, portanto, perderam renda. Também os ainda ocupados passaram a ter menos dinheiro disponível e isso se refletiu no consumo. Esse tipo de efeito ainda será provavelmente sensível por muitos meses, até a oferta de emprego voltar a crescer. Mesmo um eventual aumento da oferta de crédito será insuficiente para mudar esse quadro de forma significativa.

A inadimplência, outro efeito importante do desemprego, também será um freio à retomada do consumo. Quem conseguir limpar o nome e voltar ao mercado de crédito provavelmente se manterá cauteloso, esperando sinais mais firmes de recuperação econômica para retornar às compras.

Os muito otimistas poderão apontar uma consequência positiva do desemprego. A demissão estimula o espírito empreendedor de muitas pessoas. De janeiro a maio foram criadas 851.083 empresas no Brasil, um recorde, segundo levantamento da Serasa Experian. De acordo com economistas da Serasa, o aumento foi puxado pelo surgimento de microempreendedores individuais, em grande parte forçados pela perda de emprego a buscar uma nova atividade.

O número de novos microempreendedores, 683.779, foi 9,9% superior ao do mesmo período de 2015. Para os menos entusiasmados, bom mesmo é ver a multiplicação de microempreendedores em tempos de prosperidade geral e muita oferta de empregos.

Com 11,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, o desemprego continuou em alta no segundo trimestre e chegou a 11,3% da população ativa. Não há sinal de melhora no mercado de trabalho, embora o humor de empresários e consumidores tenha ficado um pouco menos sombrio nos últimos tempos, como indicam sondagens da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Getúlio Vargas. O Brasil parece destinado a seguir, mais uma vez, o roteiro habitual das economias em recessão: a atividade bate no fundo do poço, os negócios começam a animar-se, os trabalhadores empregados se tornam mais produtivos e o mercado de emprego só reage algum tempo depois, quando a produção já deslanchou.

Um ano antes, no segundo trimestre de 2015, o desemprego estava em 8,3% da força de trabalho. A partir daí a população ativa cresceu 1,8%, com 1,8 milhão de pessoas entrando no mercado de trabalho. Isso aumentou a disputa por vagas, mas a oferta de emprego continuou diminuindo.

Como resultado, o número de pessoas desocupadas aumentou de 3,2 milhões. Só na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano 497 mil pessoas foram acrescentadas a esse contingente. Nesse período a taxa de desemprego passou de 10,9% para 11,3%.

Em junho, a desocupação na zona do euro, a área mais afetada pela crise iniciada em 2008, ficou em 10,1%, o nível mais baixo desde julho de 2011. No ano passado a economia da região cresceu 1,7% e poderá crescer 1,6% em 2016, de acordo com estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Pode ser um desempenho medíocre, mas chega a parecer excelente, se comparado com a retração de 3,8% do Brasil em 2015 e com as projeções para o País neste ano. Mesmo para 2017 as estimativas mais otimistas têm apontado, até agora, um crescimento pouco superior a 1% para a economia brasileira.

Mas o desemprego, além de só recuar com atraso nas fases de recuperação, é também um entrave à reativação dos negócios. Consumo e produção podem voltar a crescer, é certo, mesmo com muitas pessoas ainda desempregadas, mas o movimento é dificultado pelo peso – quanto maior, pior – da desocupação. Grandes demissões são em geral acompanhadas de redução do rendimento médio real dos trabalhadores ainda ocupados e, naturalmente, de uma contração da massa de rendimentos.

Em um ano, desde o segundo trimestre de 2015, o rendimento médio real obtido pelos trabalhadores, de forma habitual, encolheu 4,18%, de R$ 2.058 para R$ 1.972. Nesse intervalo a massa de rendimentos passou de R$ 183,60 bilhões para R$ 174,65 bilhões, com redução de 4,87%. Não só os desempregados, portanto, perderam renda. Também os ainda ocupados passaram a ter menos dinheiro disponível e isso se refletiu no consumo. Esse tipo de efeito ainda será provavelmente sensível por muitos meses, até a oferta de emprego voltar a crescer. Mesmo um eventual aumento da oferta de crédito será insuficiente para mudar esse quadro de forma significativa.

A inadimplência, outro efeito importante do desemprego, também será um freio à retomada do consumo. Quem conseguir limpar o nome e voltar ao mercado de crédito provavelmente se manterá cauteloso, esperando sinais mais firmes de recuperação econômica para retornar às compras.

Os muito otimistas poderão apontar uma consequência positiva do desemprego. A demissão estimula o espírito empreendedor de muitas pessoas. De janeiro a maio foram criadas 851.083 empresas no Brasil, um recorde, segundo levantamento da Serasa Experian. De acordo com economistas da Serasa, o aumento foi puxado pelo surgimento de microempreendedores individuais, em grande parte forçados pela perda de emprego a buscar uma nova atividade.

O número de novos microempreendedores, 683.779, foi 9,9% superior ao do mesmo período de 2015. Para os menos entusiasmados, bom mesmo é ver a multiplicação de microempreendedores em tempos de prosperidade geral e muita oferta de empregos.

Com 11,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, o desemprego continuou em alta no segundo trimestre e chegou a 11,3% da população ativa. Não há sinal de melhora no mercado de trabalho, embora o humor de empresários e consumidores tenha ficado um pouco menos sombrio nos últimos tempos, como indicam sondagens da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Getúlio Vargas. O Brasil parece destinado a seguir, mais uma vez, o roteiro habitual das economias em recessão: a atividade bate no fundo do poço, os negócios começam a animar-se, os trabalhadores empregados se tornam mais produtivos e o mercado de emprego só reage algum tempo depois, quando a produção já deslanchou.

Um ano antes, no segundo trimestre de 2015, o desemprego estava em 8,3% da força de trabalho. A partir daí a população ativa cresceu 1,8%, com 1,8 milhão de pessoas entrando no mercado de trabalho. Isso aumentou a disputa por vagas, mas a oferta de emprego continuou diminuindo.

Como resultado, o número de pessoas desocupadas aumentou de 3,2 milhões. Só na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano 497 mil pessoas foram acrescentadas a esse contingente. Nesse período a taxa de desemprego passou de 10,9% para 11,3%.

Em junho, a desocupação na zona do euro, a área mais afetada pela crise iniciada em 2008, ficou em 10,1%, o nível mais baixo desde julho de 2011. No ano passado a economia da região cresceu 1,7% e poderá crescer 1,6% em 2016, de acordo com estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Pode ser um desempenho medíocre, mas chega a parecer excelente, se comparado com a retração de 3,8% do Brasil em 2015 e com as projeções para o País neste ano. Mesmo para 2017 as estimativas mais otimistas têm apontado, até agora, um crescimento pouco superior a 1% para a economia brasileira.

Mas o desemprego, além de só recuar com atraso nas fases de recuperação, é também um entrave à reativação dos negócios. Consumo e produção podem voltar a crescer, é certo, mesmo com muitas pessoas ainda desempregadas, mas o movimento é dificultado pelo peso – quanto maior, pior – da desocupação. Grandes demissões são em geral acompanhadas de redução do rendimento médio real dos trabalhadores ainda ocupados e, naturalmente, de uma contração da massa de rendimentos.

Em um ano, desde o segundo trimestre de 2015, o rendimento médio real obtido pelos trabalhadores, de forma habitual, encolheu 4,18%, de R$ 2.058 para R$ 1.972. Nesse intervalo a massa de rendimentos passou de R$ 183,60 bilhões para R$ 174,65 bilhões, com redução de 4,87%. Não só os desempregados, portanto, perderam renda. Também os ainda ocupados passaram a ter menos dinheiro disponível e isso se refletiu no consumo. Esse tipo de efeito ainda será provavelmente sensível por muitos meses, até a oferta de emprego voltar a crescer. Mesmo um eventual aumento da oferta de crédito será insuficiente para mudar esse quadro de forma significativa.

A inadimplência, outro efeito importante do desemprego, também será um freio à retomada do consumo. Quem conseguir limpar o nome e voltar ao mercado de crédito provavelmente se manterá cauteloso, esperando sinais mais firmes de recuperação econômica para retornar às compras.

Os muito otimistas poderão apontar uma consequência positiva do desemprego. A demissão estimula o espírito empreendedor de muitas pessoas. De janeiro a maio foram criadas 851.083 empresas no Brasil, um recorde, segundo levantamento da Serasa Experian. De acordo com economistas da Serasa, o aumento foi puxado pelo surgimento de microempreendedores individuais, em grande parte forçados pela perda de emprego a buscar uma nova atividade.

O número de novos microempreendedores, 683.779, foi 9,9% superior ao do mesmo período de 2015. Para os menos entusiasmados, bom mesmo é ver a multiplicação de microempreendedores em tempos de prosperidade geral e muita oferta de empregos.

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