''O governo teve cerca de 3 horas para receber a comissão''


ENTREVISTA - Hermes Bittencourt Cruz: presidente da Associação dos Oficiais da Reserva

Por Bruno Paes Manso

Ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) entre 1989 e 1990 e acostumado a conter manifestações, o coronel da PM Hermes Bittencourt Cruz viveu ontem o outro lado. Junto a cerca de 50 PMs da reserva e mulheres de militares da ativa, engrossou o protesto dos policiais civis. Como começou a confusão? Os policiais civis começaram a reunir-se por volta das 13 horas na frente do Estádio do Morumbi. Os ânimos estavam calmos e havia sido formada uma comissão, da qual eu participava, para discutir o problema com o governador. Eram cerca de 3 mil pessoas, que começaram a caminhar até o Palácio. Os policiais civis estavam dispostos a fazer confusão? Não. A idéia era negociar. O governo teve cerca de três horas para receber a comissão, desde que a caminhada se iniciou. O que não fez. Era isso o que bastava para acirrar os ânimos. A marcha continuou. A primeira barreira de policiais para conter o movimento ocorreu em uma via estreita. As tropas cercaram os policiais e passaram a lançar bombas de gás e efeito moral. Isso deu início à confusão. O confronto tornou-se inevitável. A rixa histórica entre policiais civis e militares não contribuiu com a confusão? De jeito nenhum. Policiais civis e militares hoje vivem o mesmo problema, ganhando salários de miséria. O que aconteceu foi uma grande barbeiragem do governador. Se ele recebesse a comissão, os ânimos teriam se acalmado. Essa insensibilidade política só não causou uma tragédia porque havia áreas de escape que permitiram que a multidão corresse. A exigência de ser recebido pelo governador não pode soar como uma chantagem? Depende de como se encara a questão do ponto de vista político. Em 2001, policiais da reserva e policiais civis fizeram movimento semelhante. Fomos recebidos pelo governador Claudio Lembo, que ofereceu reajuste de 6%. O diálogo e o respeito do governador foram fundamentais para que a oferta fosse aceita. Este ano, o governo oferece 6,3%, mas o desrespeito com a categoria mantém o movimento. A PM pode engrossá-lo? Os oficiais da ativa estão proibidos de realizar movimentos grevistas. Mas, em situações como essa, tudo acaba saindo do controle. Depois da confusão, o que tende a acontecer com o movimento? Nos anos em que eu trabalhei junto com o Choque, cansei de ouvir de sindicalistas que tudo que um movimento grevista precisa para se fortalecer é confronto com a polícia. Certamente foi isso o que o governador conseguiu ao agir de maneira tão inábil.

Ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) entre 1989 e 1990 e acostumado a conter manifestações, o coronel da PM Hermes Bittencourt Cruz viveu ontem o outro lado. Junto a cerca de 50 PMs da reserva e mulheres de militares da ativa, engrossou o protesto dos policiais civis. Como começou a confusão? Os policiais civis começaram a reunir-se por volta das 13 horas na frente do Estádio do Morumbi. Os ânimos estavam calmos e havia sido formada uma comissão, da qual eu participava, para discutir o problema com o governador. Eram cerca de 3 mil pessoas, que começaram a caminhar até o Palácio. Os policiais civis estavam dispostos a fazer confusão? Não. A idéia era negociar. O governo teve cerca de três horas para receber a comissão, desde que a caminhada se iniciou. O que não fez. Era isso o que bastava para acirrar os ânimos. A marcha continuou. A primeira barreira de policiais para conter o movimento ocorreu em uma via estreita. As tropas cercaram os policiais e passaram a lançar bombas de gás e efeito moral. Isso deu início à confusão. O confronto tornou-se inevitável. A rixa histórica entre policiais civis e militares não contribuiu com a confusão? De jeito nenhum. Policiais civis e militares hoje vivem o mesmo problema, ganhando salários de miséria. O que aconteceu foi uma grande barbeiragem do governador. Se ele recebesse a comissão, os ânimos teriam se acalmado. Essa insensibilidade política só não causou uma tragédia porque havia áreas de escape que permitiram que a multidão corresse. A exigência de ser recebido pelo governador não pode soar como uma chantagem? Depende de como se encara a questão do ponto de vista político. Em 2001, policiais da reserva e policiais civis fizeram movimento semelhante. Fomos recebidos pelo governador Claudio Lembo, que ofereceu reajuste de 6%. O diálogo e o respeito do governador foram fundamentais para que a oferta fosse aceita. Este ano, o governo oferece 6,3%, mas o desrespeito com a categoria mantém o movimento. A PM pode engrossá-lo? Os oficiais da ativa estão proibidos de realizar movimentos grevistas. Mas, em situações como essa, tudo acaba saindo do controle. Depois da confusão, o que tende a acontecer com o movimento? Nos anos em que eu trabalhei junto com o Choque, cansei de ouvir de sindicalistas que tudo que um movimento grevista precisa para se fortalecer é confronto com a polícia. Certamente foi isso o que o governador conseguiu ao agir de maneira tão inábil.

Ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) entre 1989 e 1990 e acostumado a conter manifestações, o coronel da PM Hermes Bittencourt Cruz viveu ontem o outro lado. Junto a cerca de 50 PMs da reserva e mulheres de militares da ativa, engrossou o protesto dos policiais civis. Como começou a confusão? Os policiais civis começaram a reunir-se por volta das 13 horas na frente do Estádio do Morumbi. Os ânimos estavam calmos e havia sido formada uma comissão, da qual eu participava, para discutir o problema com o governador. Eram cerca de 3 mil pessoas, que começaram a caminhar até o Palácio. Os policiais civis estavam dispostos a fazer confusão? Não. A idéia era negociar. O governo teve cerca de três horas para receber a comissão, desde que a caminhada se iniciou. O que não fez. Era isso o que bastava para acirrar os ânimos. A marcha continuou. A primeira barreira de policiais para conter o movimento ocorreu em uma via estreita. As tropas cercaram os policiais e passaram a lançar bombas de gás e efeito moral. Isso deu início à confusão. O confronto tornou-se inevitável. A rixa histórica entre policiais civis e militares não contribuiu com a confusão? De jeito nenhum. Policiais civis e militares hoje vivem o mesmo problema, ganhando salários de miséria. O que aconteceu foi uma grande barbeiragem do governador. Se ele recebesse a comissão, os ânimos teriam se acalmado. Essa insensibilidade política só não causou uma tragédia porque havia áreas de escape que permitiram que a multidão corresse. A exigência de ser recebido pelo governador não pode soar como uma chantagem? Depende de como se encara a questão do ponto de vista político. Em 2001, policiais da reserva e policiais civis fizeram movimento semelhante. Fomos recebidos pelo governador Claudio Lembo, que ofereceu reajuste de 6%. O diálogo e o respeito do governador foram fundamentais para que a oferta fosse aceita. Este ano, o governo oferece 6,3%, mas o desrespeito com a categoria mantém o movimento. A PM pode engrossá-lo? Os oficiais da ativa estão proibidos de realizar movimentos grevistas. Mas, em situações como essa, tudo acaba saindo do controle. Depois da confusão, o que tende a acontecer com o movimento? Nos anos em que eu trabalhei junto com o Choque, cansei de ouvir de sindicalistas que tudo que um movimento grevista precisa para se fortalecer é confronto com a polícia. Certamente foi isso o que o governador conseguiu ao agir de maneira tão inábil.

Ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) entre 1989 e 1990 e acostumado a conter manifestações, o coronel da PM Hermes Bittencourt Cruz viveu ontem o outro lado. Junto a cerca de 50 PMs da reserva e mulheres de militares da ativa, engrossou o protesto dos policiais civis. Como começou a confusão? Os policiais civis começaram a reunir-se por volta das 13 horas na frente do Estádio do Morumbi. Os ânimos estavam calmos e havia sido formada uma comissão, da qual eu participava, para discutir o problema com o governador. Eram cerca de 3 mil pessoas, que começaram a caminhar até o Palácio. Os policiais civis estavam dispostos a fazer confusão? Não. A idéia era negociar. O governo teve cerca de três horas para receber a comissão, desde que a caminhada se iniciou. O que não fez. Era isso o que bastava para acirrar os ânimos. A marcha continuou. A primeira barreira de policiais para conter o movimento ocorreu em uma via estreita. As tropas cercaram os policiais e passaram a lançar bombas de gás e efeito moral. Isso deu início à confusão. O confronto tornou-se inevitável. A rixa histórica entre policiais civis e militares não contribuiu com a confusão? De jeito nenhum. Policiais civis e militares hoje vivem o mesmo problema, ganhando salários de miséria. O que aconteceu foi uma grande barbeiragem do governador. Se ele recebesse a comissão, os ânimos teriam se acalmado. Essa insensibilidade política só não causou uma tragédia porque havia áreas de escape que permitiram que a multidão corresse. A exigência de ser recebido pelo governador não pode soar como uma chantagem? Depende de como se encara a questão do ponto de vista político. Em 2001, policiais da reserva e policiais civis fizeram movimento semelhante. Fomos recebidos pelo governador Claudio Lembo, que ofereceu reajuste de 6%. O diálogo e o respeito do governador foram fundamentais para que a oferta fosse aceita. Este ano, o governo oferece 6,3%, mas o desrespeito com a categoria mantém o movimento. A PM pode engrossá-lo? Os oficiais da ativa estão proibidos de realizar movimentos grevistas. Mas, em situações como essa, tudo acaba saindo do controle. Depois da confusão, o que tende a acontecer com o movimento? Nos anos em que eu trabalhei junto com o Choque, cansei de ouvir de sindicalistas que tudo que um movimento grevista precisa para se fortalecer é confronto com a polícia. Certamente foi isso o que o governador conseguiu ao agir de maneira tão inábil.

Ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) entre 1989 e 1990 e acostumado a conter manifestações, o coronel da PM Hermes Bittencourt Cruz viveu ontem o outro lado. Junto a cerca de 50 PMs da reserva e mulheres de militares da ativa, engrossou o protesto dos policiais civis. Como começou a confusão? Os policiais civis começaram a reunir-se por volta das 13 horas na frente do Estádio do Morumbi. Os ânimos estavam calmos e havia sido formada uma comissão, da qual eu participava, para discutir o problema com o governador. Eram cerca de 3 mil pessoas, que começaram a caminhar até o Palácio. Os policiais civis estavam dispostos a fazer confusão? Não. A idéia era negociar. O governo teve cerca de três horas para receber a comissão, desde que a caminhada se iniciou. O que não fez. Era isso o que bastava para acirrar os ânimos. A marcha continuou. A primeira barreira de policiais para conter o movimento ocorreu em uma via estreita. As tropas cercaram os policiais e passaram a lançar bombas de gás e efeito moral. Isso deu início à confusão. O confronto tornou-se inevitável. A rixa histórica entre policiais civis e militares não contribuiu com a confusão? De jeito nenhum. Policiais civis e militares hoje vivem o mesmo problema, ganhando salários de miséria. O que aconteceu foi uma grande barbeiragem do governador. Se ele recebesse a comissão, os ânimos teriam se acalmado. Essa insensibilidade política só não causou uma tragédia porque havia áreas de escape que permitiram que a multidão corresse. A exigência de ser recebido pelo governador não pode soar como uma chantagem? Depende de como se encara a questão do ponto de vista político. Em 2001, policiais da reserva e policiais civis fizeram movimento semelhante. Fomos recebidos pelo governador Claudio Lembo, que ofereceu reajuste de 6%. O diálogo e o respeito do governador foram fundamentais para que a oferta fosse aceita. Este ano, o governo oferece 6,3%, mas o desrespeito com a categoria mantém o movimento. A PM pode engrossá-lo? Os oficiais da ativa estão proibidos de realizar movimentos grevistas. Mas, em situações como essa, tudo acaba saindo do controle. Depois da confusão, o que tende a acontecer com o movimento? Nos anos em que eu trabalhei junto com o Choque, cansei de ouvir de sindicalistas que tudo que um movimento grevista precisa para se fortalecer é confronto com a polícia. Certamente foi isso o que o governador conseguiu ao agir de maneira tão inábil.

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