Obama ironiza 'indignação' de Romney com a China


Por LISA LAMBERT

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ironizou nesta quarta-feira a acusação feita pelo rival eleitoral Mitt Romney de que a Casa Branca é branda demais com a China em questões comerciais. O democrata, candidato à reeleição, disse em Ohio --Estado eleitoralmente estratégico e com grande população operária-- que seu governo age agressivamente na apresentação de queixas comerciais contra Pequim junto à Organização Mundial do Comércio. Ele aproveitou para lembrar que o republicano Romney, quando era executivo da firma de investimentos Bain Capital, participou de reestruturações empresariais que levaram à transferência de muitos postos de trabalho dos Estados Unidos para outros países, inclusive a China. "Ele tem falado duro sobre a China", disse Obama em discurso na Universidade Estadual de Bowling Green. "Quando você escuta essa indignação recém-descoberta, quando você vê esses anúncios que ele tem feito prometendo ser duro com a China, parece bastante com aquela raposa dizendo: ‘Sabe, precisamos de galinheiros mais seguros'." Romney costuma criticar Obama por permitir políticas comerciais que levam produtos chineses a inundar o mercado dos Estados Unidos, extinguindo postos de trabalho para norte-americanos. Ele e seu companheiro de chapa, Paul Ryan, também estão fazendo campanha intensamente em Ohio nesta semana, após pesquisas que mostraram uma ampliação da vantagem de Obama nesse e em outros Estados estratégicos. Buscando o apoio do operariado local, os republicanos têm criticado as supostas práticas comerciais abusivas da China, como a manipulação cambial e o furto de propriedade intelectual. Em Bowling Green, Obama disse que a ideia de que seu governo foi fraco na proteção dos interesses dos Estados Unidos "simplesmente não (é) crível". "Se você quiser saber quem realmente vai lutar ... pelos trabalhadores norte-americanos quando se trata de comércio, é só olhar os registros", disse ele. Muitos industriais e parlamentares acusam a China de manter sua moeda deliberadamente desvalorizada para garantir uma vantagem indevida aos seus exportadores. Obama pode usar a seu favor o fato de a moeda chinesa ter se valorizado significativamente durante o seu mandato, mas ele frustrou alguns apoiadores ao não declarar oficialmente que a China manipula a taxa de câmbio, o que levaria seu governo a se empenhar mais pela valorização do iuan. O Tesouro e outros setores do governo relutam em fazer isso porque o governo chinês detém mais de 1 trilhão de dólares em títulos da dívida soberana dos Estados Unidos. (Reportagem adicional de Margaret Chadbourn, em Washington)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ironizou nesta quarta-feira a acusação feita pelo rival eleitoral Mitt Romney de que a Casa Branca é branda demais com a China em questões comerciais. O democrata, candidato à reeleição, disse em Ohio --Estado eleitoralmente estratégico e com grande população operária-- que seu governo age agressivamente na apresentação de queixas comerciais contra Pequim junto à Organização Mundial do Comércio. Ele aproveitou para lembrar que o republicano Romney, quando era executivo da firma de investimentos Bain Capital, participou de reestruturações empresariais que levaram à transferência de muitos postos de trabalho dos Estados Unidos para outros países, inclusive a China. "Ele tem falado duro sobre a China", disse Obama em discurso na Universidade Estadual de Bowling Green. "Quando você escuta essa indignação recém-descoberta, quando você vê esses anúncios que ele tem feito prometendo ser duro com a China, parece bastante com aquela raposa dizendo: ‘Sabe, precisamos de galinheiros mais seguros'." Romney costuma criticar Obama por permitir políticas comerciais que levam produtos chineses a inundar o mercado dos Estados Unidos, extinguindo postos de trabalho para norte-americanos. Ele e seu companheiro de chapa, Paul Ryan, também estão fazendo campanha intensamente em Ohio nesta semana, após pesquisas que mostraram uma ampliação da vantagem de Obama nesse e em outros Estados estratégicos. Buscando o apoio do operariado local, os republicanos têm criticado as supostas práticas comerciais abusivas da China, como a manipulação cambial e o furto de propriedade intelectual. Em Bowling Green, Obama disse que a ideia de que seu governo foi fraco na proteção dos interesses dos Estados Unidos "simplesmente não (é) crível". "Se você quiser saber quem realmente vai lutar ... pelos trabalhadores norte-americanos quando se trata de comércio, é só olhar os registros", disse ele. Muitos industriais e parlamentares acusam a China de manter sua moeda deliberadamente desvalorizada para garantir uma vantagem indevida aos seus exportadores. Obama pode usar a seu favor o fato de a moeda chinesa ter se valorizado significativamente durante o seu mandato, mas ele frustrou alguns apoiadores ao não declarar oficialmente que a China manipula a taxa de câmbio, o que levaria seu governo a se empenhar mais pela valorização do iuan. O Tesouro e outros setores do governo relutam em fazer isso porque o governo chinês detém mais de 1 trilhão de dólares em títulos da dívida soberana dos Estados Unidos. (Reportagem adicional de Margaret Chadbourn, em Washington)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ironizou nesta quarta-feira a acusação feita pelo rival eleitoral Mitt Romney de que a Casa Branca é branda demais com a China em questões comerciais. O democrata, candidato à reeleição, disse em Ohio --Estado eleitoralmente estratégico e com grande população operária-- que seu governo age agressivamente na apresentação de queixas comerciais contra Pequim junto à Organização Mundial do Comércio. Ele aproveitou para lembrar que o republicano Romney, quando era executivo da firma de investimentos Bain Capital, participou de reestruturações empresariais que levaram à transferência de muitos postos de trabalho dos Estados Unidos para outros países, inclusive a China. "Ele tem falado duro sobre a China", disse Obama em discurso na Universidade Estadual de Bowling Green. "Quando você escuta essa indignação recém-descoberta, quando você vê esses anúncios que ele tem feito prometendo ser duro com a China, parece bastante com aquela raposa dizendo: ‘Sabe, precisamos de galinheiros mais seguros'." Romney costuma criticar Obama por permitir políticas comerciais que levam produtos chineses a inundar o mercado dos Estados Unidos, extinguindo postos de trabalho para norte-americanos. Ele e seu companheiro de chapa, Paul Ryan, também estão fazendo campanha intensamente em Ohio nesta semana, após pesquisas que mostraram uma ampliação da vantagem de Obama nesse e em outros Estados estratégicos. Buscando o apoio do operariado local, os republicanos têm criticado as supostas práticas comerciais abusivas da China, como a manipulação cambial e o furto de propriedade intelectual. Em Bowling Green, Obama disse que a ideia de que seu governo foi fraco na proteção dos interesses dos Estados Unidos "simplesmente não (é) crível". "Se você quiser saber quem realmente vai lutar ... pelos trabalhadores norte-americanos quando se trata de comércio, é só olhar os registros", disse ele. Muitos industriais e parlamentares acusam a China de manter sua moeda deliberadamente desvalorizada para garantir uma vantagem indevida aos seus exportadores. Obama pode usar a seu favor o fato de a moeda chinesa ter se valorizado significativamente durante o seu mandato, mas ele frustrou alguns apoiadores ao não declarar oficialmente que a China manipula a taxa de câmbio, o que levaria seu governo a se empenhar mais pela valorização do iuan. O Tesouro e outros setores do governo relutam em fazer isso porque o governo chinês detém mais de 1 trilhão de dólares em títulos da dívida soberana dos Estados Unidos. (Reportagem adicional de Margaret Chadbourn, em Washington)

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.