Onda de violência deixa 8 mortos e 4 feridos na fronteira com o Paraguai
Mortes aconteceram nas cidades de Ponta Porã, Coronel Sapucaia, Paranhos e Sete Quedas, em MS; polícia investiga ação de 'Justiceiros da Fronteira'
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Por José Maria Tomazela
SOROCABA - Pelo menos oito pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas neste fim de semana em uma onda de violência que atingiu cinco cidades na região de fronteira entre Mato Grosso do Sul, no Brasil, e o Paraguai. A polícia investiga a ação de um grupo que se autodenomina "Justiceiros da Fronteira" e que seria financiado pelo narcotráfico. O possível envolvimento de policiais nas mortes também é investigado pela Polícia Civil de Ponta Porã, principal cidade da região.
Na manhã de domingo, 6, os corpos de Matias Ariel Riveros Romero, de 39 anos, e do adolescente paraguaio W.A.R.S. de 14, foram encontrados com as mãos amarradas, em uma estrada vicinal, no distrito de Sanga Puintã, em Ponta Porã. Eles haviam sido sequestrados na noite de sábado, 5, e foram executados com tiros de pistola 9 mm.
Próximo ao corpo, a polícia encontrou uma máscara e um bilhete informando que as mortes seriam um recado aos que "estavam tirando a paz da população". O papel era assinado pelos "Justiceiros da Fronteira". Matias e o adolescente tinham passagens por furto e roubos.
Também no domingo, dois homens foram mortos a tiros, de madrugada, na Vila Industrial, em Coronel Sapucaia. Um deles, Oscar Rafael Figueiredo, foi atingido na nuca. A outra vítima, que permanecia sem identificação, recebeu um disparo no peito.
Na mesma cidade, Mairo Machado Flores, de 25 anos, foi morto com um tiro no coração, mas a polícia suspeita de latrocínio, pois sua moto foi levada pelo criminoso.
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Já na noite de sábado, Eduardo Ramos, conhecido como "Mortadela", foi executado por pistoleiros em Paranhos, outra cidade da região.
As 50 cidades mais violentas do mundo
Ainda no sábado, em Sete Quedas, duas pessoas foram baleadas com tiros de pistola 9 mm em uma casa, no centro. Rogério Costa, de 30 anos, foi socorrido, mas não resistiu. Israel Quaresma, 36, foi internado em estado grave. Nada foi levado, e a polícia acredita em execução.
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No mesmo dia, na linha de fronteira, entre Sete Quedas e a paraguaia Sanja Pytã, foi encontrado o corpo de um homem carbonizado. A vítima, não identificada, apresentava tinha pés e mãos amarrados.
Na madrugada, um grupo que estava sentado em frente a uma casa, no bairro Obrero, em Pedro Juan Caballero, foi atacado com tiros de fuzil 7.62 e pistolas 9 mm. As vítimas, Diego Bogado Aguero, de 24 anos, com mandado de prisão expedido por tráfico, Rodrigo Garcia Diaz, de 22, e o adolescente M.O.S., de 17, foram baleadas e levadas para o Hospital Regional de Ponta Porã. O hospital não deu informações sobre o estado das vítimas.
De acordo com a Delegacia Regional de Polícia de Ponta Porã, algumas mortes podem ter relação com a disputa pelo tráfico de drogas na região, mas nenhuma hipótese é descartada. Os casos são investigados em conjunto com a Polícia Nacional paraguaia.
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As 25 cidades mais violentas do Brasil
Alerta. Na sexta-feira, 4, o comando da Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) distribuiu um alerta para o risco de ataques contra agentes penitenciários que atuam em prisões de Mato Grosso do Sul. O comunicado, assinado pelo diretor de Operações, Reginaldo Francisco Régis, recomendava que "redobrem os cuidados e a vigilância em todas as operações de rotina".
O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária no Estado, André Luiz Santiago Garcia, disse ter recebido informações de que os ataques estariam sendo planejados por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa criada dentro dos presídios paulistas.
SOROCABA - Pelo menos oito pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas neste fim de semana em uma onda de violência que atingiu cinco cidades na região de fronteira entre Mato Grosso do Sul, no Brasil, e o Paraguai. A polícia investiga a ação de um grupo que se autodenomina "Justiceiros da Fronteira" e que seria financiado pelo narcotráfico. O possível envolvimento de policiais nas mortes também é investigado pela Polícia Civil de Ponta Porã, principal cidade da região.
Na manhã de domingo, 6, os corpos de Matias Ariel Riveros Romero, de 39 anos, e do adolescente paraguaio W.A.R.S. de 14, foram encontrados com as mãos amarradas, em uma estrada vicinal, no distrito de Sanga Puintã, em Ponta Porã. Eles haviam sido sequestrados na noite de sábado, 5, e foram executados com tiros de pistola 9 mm.
Próximo ao corpo, a polícia encontrou uma máscara e um bilhete informando que as mortes seriam um recado aos que "estavam tirando a paz da população". O papel era assinado pelos "Justiceiros da Fronteira". Matias e o adolescente tinham passagens por furto e roubos.
Também no domingo, dois homens foram mortos a tiros, de madrugada, na Vila Industrial, em Coronel Sapucaia. Um deles, Oscar Rafael Figueiredo, foi atingido na nuca. A outra vítima, que permanecia sem identificação, recebeu um disparo no peito.
Na mesma cidade, Mairo Machado Flores, de 25 anos, foi morto com um tiro no coração, mas a polícia suspeita de latrocínio, pois sua moto foi levada pelo criminoso.
Já na noite de sábado, Eduardo Ramos, conhecido como "Mortadela", foi executado por pistoleiros em Paranhos, outra cidade da região.
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Ainda no sábado, em Sete Quedas, duas pessoas foram baleadas com tiros de pistola 9 mm em uma casa, no centro. Rogério Costa, de 30 anos, foi socorrido, mas não resistiu. Israel Quaresma, 36, foi internado em estado grave. Nada foi levado, e a polícia acredita em execução.
No mesmo dia, na linha de fronteira, entre Sete Quedas e a paraguaia Sanja Pytã, foi encontrado o corpo de um homem carbonizado. A vítima, não identificada, apresentava tinha pés e mãos amarrados.
Na madrugada, um grupo que estava sentado em frente a uma casa, no bairro Obrero, em Pedro Juan Caballero, foi atacado com tiros de fuzil 7.62 e pistolas 9 mm. As vítimas, Diego Bogado Aguero, de 24 anos, com mandado de prisão expedido por tráfico, Rodrigo Garcia Diaz, de 22, e o adolescente M.O.S., de 17, foram baleadas e levadas para o Hospital Regional de Ponta Porã. O hospital não deu informações sobre o estado das vítimas.
De acordo com a Delegacia Regional de Polícia de Ponta Porã, algumas mortes podem ter relação com a disputa pelo tráfico de drogas na região, mas nenhuma hipótese é descartada. Os casos são investigados em conjunto com a Polícia Nacional paraguaia.
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Alerta. Na sexta-feira, 4, o comando da Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) distribuiu um alerta para o risco de ataques contra agentes penitenciários que atuam em prisões de Mato Grosso do Sul. O comunicado, assinado pelo diretor de Operações, Reginaldo Francisco Régis, recomendava que "redobrem os cuidados e a vigilância em todas as operações de rotina".
O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária no Estado, André Luiz Santiago Garcia, disse ter recebido informações de que os ataques estariam sendo planejados por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa criada dentro dos presídios paulistas.
SOROCABA - Pelo menos oito pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas neste fim de semana em uma onda de violência que atingiu cinco cidades na região de fronteira entre Mato Grosso do Sul, no Brasil, e o Paraguai. A polícia investiga a ação de um grupo que se autodenomina "Justiceiros da Fronteira" e que seria financiado pelo narcotráfico. O possível envolvimento de policiais nas mortes também é investigado pela Polícia Civil de Ponta Porã, principal cidade da região.
Na manhã de domingo, 6, os corpos de Matias Ariel Riveros Romero, de 39 anos, e do adolescente paraguaio W.A.R.S. de 14, foram encontrados com as mãos amarradas, em uma estrada vicinal, no distrito de Sanga Puintã, em Ponta Porã. Eles haviam sido sequestrados na noite de sábado, 5, e foram executados com tiros de pistola 9 mm.
Próximo ao corpo, a polícia encontrou uma máscara e um bilhete informando que as mortes seriam um recado aos que "estavam tirando a paz da população". O papel era assinado pelos "Justiceiros da Fronteira". Matias e o adolescente tinham passagens por furto e roubos.
Também no domingo, dois homens foram mortos a tiros, de madrugada, na Vila Industrial, em Coronel Sapucaia. Um deles, Oscar Rafael Figueiredo, foi atingido na nuca. A outra vítima, que permanecia sem identificação, recebeu um disparo no peito.
Na mesma cidade, Mairo Machado Flores, de 25 anos, foi morto com um tiro no coração, mas a polícia suspeita de latrocínio, pois sua moto foi levada pelo criminoso.
Já na noite de sábado, Eduardo Ramos, conhecido como "Mortadela", foi executado por pistoleiros em Paranhos, outra cidade da região.
As 50 cidades mais violentas do mundo
Ainda no sábado, em Sete Quedas, duas pessoas foram baleadas com tiros de pistola 9 mm em uma casa, no centro. Rogério Costa, de 30 anos, foi socorrido, mas não resistiu. Israel Quaresma, 36, foi internado em estado grave. Nada foi levado, e a polícia acredita em execução.
No mesmo dia, na linha de fronteira, entre Sete Quedas e a paraguaia Sanja Pytã, foi encontrado o corpo de um homem carbonizado. A vítima, não identificada, apresentava tinha pés e mãos amarrados.
Na madrugada, um grupo que estava sentado em frente a uma casa, no bairro Obrero, em Pedro Juan Caballero, foi atacado com tiros de fuzil 7.62 e pistolas 9 mm. As vítimas, Diego Bogado Aguero, de 24 anos, com mandado de prisão expedido por tráfico, Rodrigo Garcia Diaz, de 22, e o adolescente M.O.S., de 17, foram baleadas e levadas para o Hospital Regional de Ponta Porã. O hospital não deu informações sobre o estado das vítimas.
De acordo com a Delegacia Regional de Polícia de Ponta Porã, algumas mortes podem ter relação com a disputa pelo tráfico de drogas na região, mas nenhuma hipótese é descartada. Os casos são investigados em conjunto com a Polícia Nacional paraguaia.
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Alerta. Na sexta-feira, 4, o comando da Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) distribuiu um alerta para o risco de ataques contra agentes penitenciários que atuam em prisões de Mato Grosso do Sul. O comunicado, assinado pelo diretor de Operações, Reginaldo Francisco Régis, recomendava que "redobrem os cuidados e a vigilância em todas as operações de rotina".
O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária no Estado, André Luiz Santiago Garcia, disse ter recebido informações de que os ataques estariam sendo planejados por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa criada dentro dos presídios paulistas.