ONS determina redução de oferta de energia e falta luz em 10 Estados e no DF


ONS diz que uma das causas do problema foi o pico de consumo, mas ministro Eduardo Braga afirma que falha foi numa linha de Furnas

Por André Borges, Anne Warth, Tania Monteiro e Eduardo Rodrigues

Atualizado às 23h25

Em São Paulo, passageiros da Linha 4-Amarela tiveram que andar pelos trilhos após a falta de energia Foto: Reprodução/Instagram Rafhaela Martins

BRASÍLIA - O cenário complicado do setor elétrico ganhou mais um ingrediente nesta segunda-feira, 19, com um apagão que afetou pelo menos dez Estados e o Distrito Federal. As explicações do governo para o problema, que ocorreu à tarde, foram demoradas e apontaram algumas divergências.

continua após a publicidade

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que o problema foi provocado por “restrições na transferência de energia” das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, “aliadas à elevação da demanda no horário de pico”. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, no entanto, afirmou que o

continua após a publicidade

problema foi provocado por uma falha numa linha de transmissão da estatal Furnas

, mas sem relação com um pico de consumo.

continua após a publicidade

“Houve um problema de equipamento. Se não houvesse essa falha técnica, não teria a queda de energia. Na semana passada, houve um pico de consumo e o fornecimento não foi afetado”, disse Braga. Questionada pelo

Estado

continua após a publicidade

, Furnas informou que não havia registrado nenhum problema em suas operações de geração, e também não mencionou a ocorrência em sua linha de transmissão.

continua após a publicidade

O apagão, que começou por volta das 14h30, durou mais de uma hora e chegou a parar uma linha do Metrô de São Paulo. Foram afetadas diversas regiões de São Paulo, Rio, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do DF.

continua após a publicidade

A falta de energia deixou a presidente Dilma Rousseff muito preocupada, segundo assessores do Planalto. Dilma havia se reunido pela manhã com Braga para discutir a concessão de subsídios ao setor. Por telefone, passou a tratar do apagão. “A presidente ficou muito irritada”, disse um auxiliar. Dilma “cobrou explicações plausíveis” para o ocorrido, que considerou “muito grave”.

Apesar de afirmar que a causa do problema foi a falha na transmissão, Braga disse que só o ONS poderia esclarecer o que aconteceu. “Estamos pedindo esclarecimentos técnicos (ao ONS). Queremos entender como a falha do equipamento afetou a frequência do sistema”, disse Braga.

De acordo com o ONS, o pico de consumo na tarde desta segunda-feira provocou variações na rede elétrica nacional. Essa instabilidade derrubou a geração de 11 usinas em operação no País, entre elas a termonuclear Angra I, no Rio de Janeiro.

Para restabelecer a normalidade no abastecimento e evitar um blecaute geral, o ONS optou por reduzir a carga de distribuidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa ação, de acordo com o operador, afetou menos de 5% da carga total do sistema.

Explicações.

O governo Dilma vem sofrendo com apagões desde o primeiro mandato. Dilma foi informada sobre o novo caso quando estava reunida com os chamados “ministros da Casa”. O tema se transformou no principal assunto do encontro. Dilma passou a ligar para Eduardo Braga, exigindo explicações sobre o ocorrido. E determinou a busca de soluções para evitar problemas semelhantes. A presidente não quer nem ouvir falar em contenção de consumo de energia. A maior preocupação de Dilma é a persistência do intenso calor em todo o País e a alta de consumo de energia. Dilma determinou a mobilização de todos os técnicos do governo para evitar novas “falhas”.

 Foto: Infográficos/estadão

Atualizado às 23h25

Em São Paulo, passageiros da Linha 4-Amarela tiveram que andar pelos trilhos após a falta de energia Foto: Reprodução/Instagram Rafhaela Martins

BRASÍLIA - O cenário complicado do setor elétrico ganhou mais um ingrediente nesta segunda-feira, 19, com um apagão que afetou pelo menos dez Estados e o Distrito Federal. As explicações do governo para o problema, que ocorreu à tarde, foram demoradas e apontaram algumas divergências.

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que o problema foi provocado por “restrições na transferência de energia” das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, “aliadas à elevação da demanda no horário de pico”. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, no entanto, afirmou que o

problema foi provocado por uma falha numa linha de transmissão da estatal Furnas

, mas sem relação com um pico de consumo.

“Houve um problema de equipamento. Se não houvesse essa falha técnica, não teria a queda de energia. Na semana passada, houve um pico de consumo e o fornecimento não foi afetado”, disse Braga. Questionada pelo

Estado

, Furnas informou que não havia registrado nenhum problema em suas operações de geração, e também não mencionou a ocorrência em sua linha de transmissão.

O apagão, que começou por volta das 14h30, durou mais de uma hora e chegou a parar uma linha do Metrô de São Paulo. Foram afetadas diversas regiões de São Paulo, Rio, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do DF.

A falta de energia deixou a presidente Dilma Rousseff muito preocupada, segundo assessores do Planalto. Dilma havia se reunido pela manhã com Braga para discutir a concessão de subsídios ao setor. Por telefone, passou a tratar do apagão. “A presidente ficou muito irritada”, disse um auxiliar. Dilma “cobrou explicações plausíveis” para o ocorrido, que considerou “muito grave”.

Apesar de afirmar que a causa do problema foi a falha na transmissão, Braga disse que só o ONS poderia esclarecer o que aconteceu. “Estamos pedindo esclarecimentos técnicos (ao ONS). Queremos entender como a falha do equipamento afetou a frequência do sistema”, disse Braga.

De acordo com o ONS, o pico de consumo na tarde desta segunda-feira provocou variações na rede elétrica nacional. Essa instabilidade derrubou a geração de 11 usinas em operação no País, entre elas a termonuclear Angra I, no Rio de Janeiro.

Para restabelecer a normalidade no abastecimento e evitar um blecaute geral, o ONS optou por reduzir a carga de distribuidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa ação, de acordo com o operador, afetou menos de 5% da carga total do sistema.

Explicações.

O governo Dilma vem sofrendo com apagões desde o primeiro mandato. Dilma foi informada sobre o novo caso quando estava reunida com os chamados “ministros da Casa”. O tema se transformou no principal assunto do encontro. Dilma passou a ligar para Eduardo Braga, exigindo explicações sobre o ocorrido. E determinou a busca de soluções para evitar problemas semelhantes. A presidente não quer nem ouvir falar em contenção de consumo de energia. A maior preocupação de Dilma é a persistência do intenso calor em todo o País e a alta de consumo de energia. Dilma determinou a mobilização de todos os técnicos do governo para evitar novas “falhas”.

 Foto: Infográficos/estadão

Atualizado às 23h25

Em São Paulo, passageiros da Linha 4-Amarela tiveram que andar pelos trilhos após a falta de energia Foto: Reprodução/Instagram Rafhaela Martins

BRASÍLIA - O cenário complicado do setor elétrico ganhou mais um ingrediente nesta segunda-feira, 19, com um apagão que afetou pelo menos dez Estados e o Distrito Federal. As explicações do governo para o problema, que ocorreu à tarde, foram demoradas e apontaram algumas divergências.

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que o problema foi provocado por “restrições na transferência de energia” das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, “aliadas à elevação da demanda no horário de pico”. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, no entanto, afirmou que o

problema foi provocado por uma falha numa linha de transmissão da estatal Furnas

, mas sem relação com um pico de consumo.

“Houve um problema de equipamento. Se não houvesse essa falha técnica, não teria a queda de energia. Na semana passada, houve um pico de consumo e o fornecimento não foi afetado”, disse Braga. Questionada pelo

Estado

, Furnas informou que não havia registrado nenhum problema em suas operações de geração, e também não mencionou a ocorrência em sua linha de transmissão.

O apagão, que começou por volta das 14h30, durou mais de uma hora e chegou a parar uma linha do Metrô de São Paulo. Foram afetadas diversas regiões de São Paulo, Rio, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do DF.

A falta de energia deixou a presidente Dilma Rousseff muito preocupada, segundo assessores do Planalto. Dilma havia se reunido pela manhã com Braga para discutir a concessão de subsídios ao setor. Por telefone, passou a tratar do apagão. “A presidente ficou muito irritada”, disse um auxiliar. Dilma “cobrou explicações plausíveis” para o ocorrido, que considerou “muito grave”.

Apesar de afirmar que a causa do problema foi a falha na transmissão, Braga disse que só o ONS poderia esclarecer o que aconteceu. “Estamos pedindo esclarecimentos técnicos (ao ONS). Queremos entender como a falha do equipamento afetou a frequência do sistema”, disse Braga.

De acordo com o ONS, o pico de consumo na tarde desta segunda-feira provocou variações na rede elétrica nacional. Essa instabilidade derrubou a geração de 11 usinas em operação no País, entre elas a termonuclear Angra I, no Rio de Janeiro.

Para restabelecer a normalidade no abastecimento e evitar um blecaute geral, o ONS optou por reduzir a carga de distribuidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa ação, de acordo com o operador, afetou menos de 5% da carga total do sistema.

Explicações.

O governo Dilma vem sofrendo com apagões desde o primeiro mandato. Dilma foi informada sobre o novo caso quando estava reunida com os chamados “ministros da Casa”. O tema se transformou no principal assunto do encontro. Dilma passou a ligar para Eduardo Braga, exigindo explicações sobre o ocorrido. E determinou a busca de soluções para evitar problemas semelhantes. A presidente não quer nem ouvir falar em contenção de consumo de energia. A maior preocupação de Dilma é a persistência do intenso calor em todo o País e a alta de consumo de energia. Dilma determinou a mobilização de todos os técnicos do governo para evitar novas “falhas”.

 Foto: Infográficos/estadão

Atualizado às 23h25

Em São Paulo, passageiros da Linha 4-Amarela tiveram que andar pelos trilhos após a falta de energia Foto: Reprodução/Instagram Rafhaela Martins

BRASÍLIA - O cenário complicado do setor elétrico ganhou mais um ingrediente nesta segunda-feira, 19, com um apagão que afetou pelo menos dez Estados e o Distrito Federal. As explicações do governo para o problema, que ocorreu à tarde, foram demoradas e apontaram algumas divergências.

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que o problema foi provocado por “restrições na transferência de energia” das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, “aliadas à elevação da demanda no horário de pico”. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, no entanto, afirmou que o

problema foi provocado por uma falha numa linha de transmissão da estatal Furnas

, mas sem relação com um pico de consumo.

“Houve um problema de equipamento. Se não houvesse essa falha técnica, não teria a queda de energia. Na semana passada, houve um pico de consumo e o fornecimento não foi afetado”, disse Braga. Questionada pelo

Estado

, Furnas informou que não havia registrado nenhum problema em suas operações de geração, e também não mencionou a ocorrência em sua linha de transmissão.

O apagão, que começou por volta das 14h30, durou mais de uma hora e chegou a parar uma linha do Metrô de São Paulo. Foram afetadas diversas regiões de São Paulo, Rio, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do DF.

A falta de energia deixou a presidente Dilma Rousseff muito preocupada, segundo assessores do Planalto. Dilma havia se reunido pela manhã com Braga para discutir a concessão de subsídios ao setor. Por telefone, passou a tratar do apagão. “A presidente ficou muito irritada”, disse um auxiliar. Dilma “cobrou explicações plausíveis” para o ocorrido, que considerou “muito grave”.

Apesar de afirmar que a causa do problema foi a falha na transmissão, Braga disse que só o ONS poderia esclarecer o que aconteceu. “Estamos pedindo esclarecimentos técnicos (ao ONS). Queremos entender como a falha do equipamento afetou a frequência do sistema”, disse Braga.

De acordo com o ONS, o pico de consumo na tarde desta segunda-feira provocou variações na rede elétrica nacional. Essa instabilidade derrubou a geração de 11 usinas em operação no País, entre elas a termonuclear Angra I, no Rio de Janeiro.

Para restabelecer a normalidade no abastecimento e evitar um blecaute geral, o ONS optou por reduzir a carga de distribuidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa ação, de acordo com o operador, afetou menos de 5% da carga total do sistema.

Explicações.

O governo Dilma vem sofrendo com apagões desde o primeiro mandato. Dilma foi informada sobre o novo caso quando estava reunida com os chamados “ministros da Casa”. O tema se transformou no principal assunto do encontro. Dilma passou a ligar para Eduardo Braga, exigindo explicações sobre o ocorrido. E determinou a busca de soluções para evitar problemas semelhantes. A presidente não quer nem ouvir falar em contenção de consumo de energia. A maior preocupação de Dilma é a persistência do intenso calor em todo o País e a alta de consumo de energia. Dilma determinou a mobilização de todos os técnicos do governo para evitar novas “falhas”.

 Foto: Infográficos/estadão

Atualizado às 23h25

Em São Paulo, passageiros da Linha 4-Amarela tiveram que andar pelos trilhos após a falta de energia Foto: Reprodução/Instagram Rafhaela Martins

BRASÍLIA - O cenário complicado do setor elétrico ganhou mais um ingrediente nesta segunda-feira, 19, com um apagão que afetou pelo menos dez Estados e o Distrito Federal. As explicações do governo para o problema, que ocorreu à tarde, foram demoradas e apontaram algumas divergências.

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que o problema foi provocado por “restrições na transferência de energia” das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, “aliadas à elevação da demanda no horário de pico”. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, no entanto, afirmou que o

problema foi provocado por uma falha numa linha de transmissão da estatal Furnas

, mas sem relação com um pico de consumo.

“Houve um problema de equipamento. Se não houvesse essa falha técnica, não teria a queda de energia. Na semana passada, houve um pico de consumo e o fornecimento não foi afetado”, disse Braga. Questionada pelo

Estado

, Furnas informou que não havia registrado nenhum problema em suas operações de geração, e também não mencionou a ocorrência em sua linha de transmissão.

O apagão, que começou por volta das 14h30, durou mais de uma hora e chegou a parar uma linha do Metrô de São Paulo. Foram afetadas diversas regiões de São Paulo, Rio, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do DF.

A falta de energia deixou a presidente Dilma Rousseff muito preocupada, segundo assessores do Planalto. Dilma havia se reunido pela manhã com Braga para discutir a concessão de subsídios ao setor. Por telefone, passou a tratar do apagão. “A presidente ficou muito irritada”, disse um auxiliar. Dilma “cobrou explicações plausíveis” para o ocorrido, que considerou “muito grave”.

Apesar de afirmar que a causa do problema foi a falha na transmissão, Braga disse que só o ONS poderia esclarecer o que aconteceu. “Estamos pedindo esclarecimentos técnicos (ao ONS). Queremos entender como a falha do equipamento afetou a frequência do sistema”, disse Braga.

De acordo com o ONS, o pico de consumo na tarde desta segunda-feira provocou variações na rede elétrica nacional. Essa instabilidade derrubou a geração de 11 usinas em operação no País, entre elas a termonuclear Angra I, no Rio de Janeiro.

Para restabelecer a normalidade no abastecimento e evitar um blecaute geral, o ONS optou por reduzir a carga de distribuidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa ação, de acordo com o operador, afetou menos de 5% da carga total do sistema.

Explicações.

O governo Dilma vem sofrendo com apagões desde o primeiro mandato. Dilma foi informada sobre o novo caso quando estava reunida com os chamados “ministros da Casa”. O tema se transformou no principal assunto do encontro. Dilma passou a ligar para Eduardo Braga, exigindo explicações sobre o ocorrido. E determinou a busca de soluções para evitar problemas semelhantes. A presidente não quer nem ouvir falar em contenção de consumo de energia. A maior preocupação de Dilma é a persistência do intenso calor em todo o País e a alta de consumo de energia. Dilma determinou a mobilização de todos os técnicos do governo para evitar novas “falhas”.

 Foto: Infográficos/estadão

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.