ONU diz que Brasil tem 'problema gigantesco' de violência policial


Zeid Al Hussein criticou o fato de países serem respeitados só pela taxa de crescimento e não por como tratam suas populações

Por Jamil Chade

GENEBRA - O Brasil enfrenta um "problema gigantesco" de violência policial e de afro-brasileiros que não se sentem seguros. O alerta foi feito por Zeid Al Hussein, alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos. O tema tem feito parte da agenda da ONU no Brasil, com críticas frequentes número de pessoas mortas nas mãos da polícia.

Nesta segunda-feira, 1º, o número 1 das Nações Unidas para direitos humanos contou que esteve no Brasil no fim de 2015 e que um dos assuntos tratados em reuniões fechadas foi justamente a violência policial. "Falamos sobre isso em reuniões e tivemos contato com a sociedade civil, e brasileiros que sabiam muito do assunto", disse. 

'Os problemas são gigantes e as demanda no Brasil são substanciais, dada a condição econômica muito difícil e o contexto político', diz Zeid Al Hussein, alto comissário da ONU Foto: Salvatore Di Nolfi/EFE
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"Os problemas são gigantes e as demanda no Brasil são substanciais, dada a condição econômica muito difícil e o contexto político", afirmou Zeid. "O Brasil está sob muita pressão, mas a necessidade de assegurar que a população afro-brasileira tenha seis direitos protegidos precisa ser mantida e todos os casos de violência precisam ser investigados", defendeu. "Aqueles suspeitos de conduzir ou cometer violações aos direitos humanos, sejam eles da polícia ou não, precisam ser punidos. Trata-se de algo muito sério", insistiu. 

Valores. Zeid ainda criticou o fato de que, por anos, países como o Brasil foram elogiados ou apontados como exemplos apenas por causa das "taxas de crescimento econômico que registravam" . "Os economistas prevaleceram sobre os direitos humanos. Países são respeitados por seu PIB (Produto Interno Bruto), por seu déficit e desemprego. Mas quais são os valores que eles representam de fato?", questionou. 

"Há uma forma de olhar os países considerando apenas a economia e isso não diz tudo. Precisamos olhar a outros direitos", disse. "Olhe para a Tunísia e o Egito. Eles estavam à caminho de cumprir as Metas do Milênio. Mas a dignidade de sua população não estava sendo respeitada. E aí tivemos revoltas em 2011", contou. "Em muitos casos de crescimento econômico, a dignidade das pessoas não estava sendo respeitada", alertou. "O desenvolvimento, sem um sistema de valores, não é suficiente."

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As 50 cidades mais violentas do mundo

1 | 46

49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
2 | 46

45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
3 | 46

42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
4 | 46

41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
5 | 46

40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
6 | 46

37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
7 | 46

35- Tijuana - México

Foto: AP
8 | 46

33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
9 | 46

32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
10 | 46

31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
11 | 46

30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
12 | 46

28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
13 | 46

24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
14 | 46

23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
15 | 46

22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
16 | 46

21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
17 | 46

20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
18 | 46

19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
19 | 46

18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
20 | 46

17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
21 | 46

12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
22 | 46

11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
23 | 46

8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
24 | 46

7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
25 | 46

6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
26 | 46

5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
27 | 46

4- Acapulco - México

Foto: Reuters
28 | 46

3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
29 | 46

2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
30 | 46

1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
31 | 46

50- Obregón - México

Foto: Reuters
32 | 46

46- Victoria - México

Foto: Reprodução
33 | 46

39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
34 | 46

38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
35 | 46

36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
36 | 46

29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
37 | 46

27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
38 | 46

25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
39 | 46

16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
40 | 46

15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
41 | 46

13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
42 | 46

10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
43 | 46

48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
44 | 46

43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
45 | 46

14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
46 | 46

9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Para ele, a situação é similar a de uma "castelo de cartas". "Com um golpe, tudo vem abaixo pois o Estado não existe de fato. Criam aparências de Estado, mas se ele existe mesmo é outra questão", disse. 

No caso do Brasil, ele reconhece que "existe uma completa abertura e reconhecimento sobre a gravidade do problema". "Não há uma tentativa de ser defensivo e há um entendimento de que o Brasil enfrenta um teste severo nesta área e que a maioria dos brasileiros afro-descendentes sentem inseguros nas zonas urbanas e de que não tem a mesma proteção da polícia", disse. 

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"O primeiro passo para lidar com um problema é reconhecer que ele existe", completou.

GENEBRA - O Brasil enfrenta um "problema gigantesco" de violência policial e de afro-brasileiros que não se sentem seguros. O alerta foi feito por Zeid Al Hussein, alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos. O tema tem feito parte da agenda da ONU no Brasil, com críticas frequentes número de pessoas mortas nas mãos da polícia.

Nesta segunda-feira, 1º, o número 1 das Nações Unidas para direitos humanos contou que esteve no Brasil no fim de 2015 e que um dos assuntos tratados em reuniões fechadas foi justamente a violência policial. "Falamos sobre isso em reuniões e tivemos contato com a sociedade civil, e brasileiros que sabiam muito do assunto", disse. 

'Os problemas são gigantes e as demanda no Brasil são substanciais, dada a condição econômica muito difícil e o contexto político', diz Zeid Al Hussein, alto comissário da ONU Foto: Salvatore Di Nolfi/EFE

"Os problemas são gigantes e as demanda no Brasil são substanciais, dada a condição econômica muito difícil e o contexto político", afirmou Zeid. "O Brasil está sob muita pressão, mas a necessidade de assegurar que a população afro-brasileira tenha seis direitos protegidos precisa ser mantida e todos os casos de violência precisam ser investigados", defendeu. "Aqueles suspeitos de conduzir ou cometer violações aos direitos humanos, sejam eles da polícia ou não, precisam ser punidos. Trata-se de algo muito sério", insistiu. 

Valores. Zeid ainda criticou o fato de que, por anos, países como o Brasil foram elogiados ou apontados como exemplos apenas por causa das "taxas de crescimento econômico que registravam" . "Os economistas prevaleceram sobre os direitos humanos. Países são respeitados por seu PIB (Produto Interno Bruto), por seu déficit e desemprego. Mas quais são os valores que eles representam de fato?", questionou. 

"Há uma forma de olhar os países considerando apenas a economia e isso não diz tudo. Precisamos olhar a outros direitos", disse. "Olhe para a Tunísia e o Egito. Eles estavam à caminho de cumprir as Metas do Milênio. Mas a dignidade de sua população não estava sendo respeitada. E aí tivemos revoltas em 2011", contou. "Em muitos casos de crescimento econômico, a dignidade das pessoas não estava sendo respeitada", alertou. "O desenvolvimento, sem um sistema de valores, não é suficiente."

As 50 cidades mais violentas do mundo

1 | 46

49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
7 | 46

35- Tijuana - México

Foto: AP
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33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
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32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
10 | 46

31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
11 | 46

30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
12 | 46

28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
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24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
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23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
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22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
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21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

Foto: Reuters
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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Para ele, a situação é similar a de uma "castelo de cartas". "Com um golpe, tudo vem abaixo pois o Estado não existe de fato. Criam aparências de Estado, mas se ele existe mesmo é outra questão", disse. 

No caso do Brasil, ele reconhece que "existe uma completa abertura e reconhecimento sobre a gravidade do problema". "Não há uma tentativa de ser defensivo e há um entendimento de que o Brasil enfrenta um teste severo nesta área e que a maioria dos brasileiros afro-descendentes sentem inseguros nas zonas urbanas e de que não tem a mesma proteção da polícia", disse. 

"O primeiro passo para lidar com um problema é reconhecer que ele existe", completou.

GENEBRA - O Brasil enfrenta um "problema gigantesco" de violência policial e de afro-brasileiros que não se sentem seguros. O alerta foi feito por Zeid Al Hussein, alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos. O tema tem feito parte da agenda da ONU no Brasil, com críticas frequentes número de pessoas mortas nas mãos da polícia.

Nesta segunda-feira, 1º, o número 1 das Nações Unidas para direitos humanos contou que esteve no Brasil no fim de 2015 e que um dos assuntos tratados em reuniões fechadas foi justamente a violência policial. "Falamos sobre isso em reuniões e tivemos contato com a sociedade civil, e brasileiros que sabiam muito do assunto", disse. 

'Os problemas são gigantes e as demanda no Brasil são substanciais, dada a condição econômica muito difícil e o contexto político', diz Zeid Al Hussein, alto comissário da ONU Foto: Salvatore Di Nolfi/EFE

"Os problemas são gigantes e as demanda no Brasil são substanciais, dada a condição econômica muito difícil e o contexto político", afirmou Zeid. "O Brasil está sob muita pressão, mas a necessidade de assegurar que a população afro-brasileira tenha seis direitos protegidos precisa ser mantida e todos os casos de violência precisam ser investigados", defendeu. "Aqueles suspeitos de conduzir ou cometer violações aos direitos humanos, sejam eles da polícia ou não, precisam ser punidos. Trata-se de algo muito sério", insistiu. 

Valores. Zeid ainda criticou o fato de que, por anos, países como o Brasil foram elogiados ou apontados como exemplos apenas por causa das "taxas de crescimento econômico que registravam" . "Os economistas prevaleceram sobre os direitos humanos. Países são respeitados por seu PIB (Produto Interno Bruto), por seu déficit e desemprego. Mas quais são os valores que eles representam de fato?", questionou. 

"Há uma forma de olhar os países considerando apenas a economia e isso não diz tudo. Precisamos olhar a outros direitos", disse. "Olhe para a Tunísia e o Egito. Eles estavam à caminho de cumprir as Metas do Milênio. Mas a dignidade de sua população não estava sendo respeitada. E aí tivemos revoltas em 2011", contou. "Em muitos casos de crescimento econômico, a dignidade das pessoas não estava sendo respeitada", alertou. "O desenvolvimento, sem um sistema de valores, não é suficiente."

As 50 cidades mais violentas do mundo

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49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
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32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
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31- Vitória (ES) - Brasil

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28- Detroit - Estados Unidos

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24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
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23- Manaus (AM) - Brasil

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22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
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21- São Luís (MA) - Brasil

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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

Foto: Reuters
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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
42 | 46

10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
44 | 46

43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
45 | 46

14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
46 | 46

9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Para ele, a situação é similar a de uma "castelo de cartas". "Com um golpe, tudo vem abaixo pois o Estado não existe de fato. Criam aparências de Estado, mas se ele existe mesmo é outra questão", disse. 

No caso do Brasil, ele reconhece que "existe uma completa abertura e reconhecimento sobre a gravidade do problema". "Não há uma tentativa de ser defensivo e há um entendimento de que o Brasil enfrenta um teste severo nesta área e que a maioria dos brasileiros afro-descendentes sentem inseguros nas zonas urbanas e de que não tem a mesma proteção da polícia", disse. 

"O primeiro passo para lidar com um problema é reconhecer que ele existe", completou.

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