ONU estuda plano para atender prioridades de reconstrução


Organização está revendo esboço que havia sido ignorado por países doadores; falta de recursos é um dos obstáculos

Por Jamil Chade e correspondente em Genebra

Enquanto ministros desfilam promessas de ajuda, o centro de operações da ONU trabalha de forma frenética e discreta em Genebra e Nova York para tentar estipular prioridades para a reconstrução do Haiti. Os desafios políticos para a adoção do projeto e a falta de recursos são os maiores obstáculos. A estimativa é de que 3 milhões de pessoas tenham de ser auxiliadas por um tempo indeterminado. Já há projeções de que a reconstrução leve uma década. O Estado teve acesso a documentos que mostram o trabalho da ONU e de outras agências humanitárias na preparação de uma estratégia de reconstrução. O FMI chegou a falar em um "Plano Marshall" para o Haiti.No entanto, a ironia, segundo especialistas, é que um plano para o Haiti já existia antes mesmo do terremoto. O documento foi apresentado a países doadores, mas ganhou pouca atenção. Os recursos doados foram insuficientes e os investimentos não vieram. O documento pedia recursos para infraestrutura, serviços e agricultura. Agora, esse mesmo esboço ganhará capítulos sobre saúde, educação, moradia e vários outros setores destruídos pelo terremoto. Em cerca de um mês, os novos valores da operação serão anunciados.Um dos primeiros passos é o de dar uma resposta à questão dos desabrigados. De acordo com a avaliação da ONU, 800 mil pessoas estão desabrigadas hoje em Porto Príncipe. O projeto de médio e de longo prazo prevê a construção de novos edifícios com material e infraestrutura adequados para suportar terremotos e furações. Outra prioridade é lutar contra a desnutrição. O Programa Mundial de Alimentação já havia indicado que terá de ajudar 2 milhões de pessoas por seis meses. No projeto da ONU, o acesso a alimentos no médio e longo prazo terá de passar pela reconstrução do setor rural, onde 80% da população vive com menos de US$ 2 por dia. Com o terremoto, a pouca irrigação que existia no país foi destruída e a erosão se agravou. No longo prazo, a meta é obter investimentos internacionais para a produção de alimentos. Na saúde, as necessidades do Haiti são consideradas "imensas". O apelo imediato do plano é que haja equipamento médico suficiente para tratar não apenas as vítimas do terremoto, mas também os que já sofriam de doenças antes.

Enquanto ministros desfilam promessas de ajuda, o centro de operações da ONU trabalha de forma frenética e discreta em Genebra e Nova York para tentar estipular prioridades para a reconstrução do Haiti. Os desafios políticos para a adoção do projeto e a falta de recursos são os maiores obstáculos. A estimativa é de que 3 milhões de pessoas tenham de ser auxiliadas por um tempo indeterminado. Já há projeções de que a reconstrução leve uma década. O Estado teve acesso a documentos que mostram o trabalho da ONU e de outras agências humanitárias na preparação de uma estratégia de reconstrução. O FMI chegou a falar em um "Plano Marshall" para o Haiti.No entanto, a ironia, segundo especialistas, é que um plano para o Haiti já existia antes mesmo do terremoto. O documento foi apresentado a países doadores, mas ganhou pouca atenção. Os recursos doados foram insuficientes e os investimentos não vieram. O documento pedia recursos para infraestrutura, serviços e agricultura. Agora, esse mesmo esboço ganhará capítulos sobre saúde, educação, moradia e vários outros setores destruídos pelo terremoto. Em cerca de um mês, os novos valores da operação serão anunciados.Um dos primeiros passos é o de dar uma resposta à questão dos desabrigados. De acordo com a avaliação da ONU, 800 mil pessoas estão desabrigadas hoje em Porto Príncipe. O projeto de médio e de longo prazo prevê a construção de novos edifícios com material e infraestrutura adequados para suportar terremotos e furações. Outra prioridade é lutar contra a desnutrição. O Programa Mundial de Alimentação já havia indicado que terá de ajudar 2 milhões de pessoas por seis meses. No projeto da ONU, o acesso a alimentos no médio e longo prazo terá de passar pela reconstrução do setor rural, onde 80% da população vive com menos de US$ 2 por dia. Com o terremoto, a pouca irrigação que existia no país foi destruída e a erosão se agravou. No longo prazo, a meta é obter investimentos internacionais para a produção de alimentos. Na saúde, as necessidades do Haiti são consideradas "imensas". O apelo imediato do plano é que haja equipamento médico suficiente para tratar não apenas as vítimas do terremoto, mas também os que já sofriam de doenças antes.

Enquanto ministros desfilam promessas de ajuda, o centro de operações da ONU trabalha de forma frenética e discreta em Genebra e Nova York para tentar estipular prioridades para a reconstrução do Haiti. Os desafios políticos para a adoção do projeto e a falta de recursos são os maiores obstáculos. A estimativa é de que 3 milhões de pessoas tenham de ser auxiliadas por um tempo indeterminado. Já há projeções de que a reconstrução leve uma década. O Estado teve acesso a documentos que mostram o trabalho da ONU e de outras agências humanitárias na preparação de uma estratégia de reconstrução. O FMI chegou a falar em um "Plano Marshall" para o Haiti.No entanto, a ironia, segundo especialistas, é que um plano para o Haiti já existia antes mesmo do terremoto. O documento foi apresentado a países doadores, mas ganhou pouca atenção. Os recursos doados foram insuficientes e os investimentos não vieram. O documento pedia recursos para infraestrutura, serviços e agricultura. Agora, esse mesmo esboço ganhará capítulos sobre saúde, educação, moradia e vários outros setores destruídos pelo terremoto. Em cerca de um mês, os novos valores da operação serão anunciados.Um dos primeiros passos é o de dar uma resposta à questão dos desabrigados. De acordo com a avaliação da ONU, 800 mil pessoas estão desabrigadas hoje em Porto Príncipe. O projeto de médio e de longo prazo prevê a construção de novos edifícios com material e infraestrutura adequados para suportar terremotos e furações. Outra prioridade é lutar contra a desnutrição. O Programa Mundial de Alimentação já havia indicado que terá de ajudar 2 milhões de pessoas por seis meses. No projeto da ONU, o acesso a alimentos no médio e longo prazo terá de passar pela reconstrução do setor rural, onde 80% da população vive com menos de US$ 2 por dia. Com o terremoto, a pouca irrigação que existia no país foi destruída e a erosão se agravou. No longo prazo, a meta é obter investimentos internacionais para a produção de alimentos. Na saúde, as necessidades do Haiti são consideradas "imensas". O apelo imediato do plano é que haja equipamento médico suficiente para tratar não apenas as vítimas do terremoto, mas também os que já sofriam de doenças antes.

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