ONU vai a Mariana para investigar desastre


Grupo quer saber se existiam medidas suficientes para prevenir o caso; há duas semanas, entidade chamou acidente de 'crime'

Por Jamil Chade

GENEBRA - A Organização das Nações Unidas (ONU) vai investigar o comportamento de empresas de mineração e do governo no desastre que atingiu Mariana, em Minas Gerais. A partir desta segunda-feira, 7, o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos inicia sua primeira visita oficial ao Brasil.

A viagem já estava marcada antes mesmo da polêmica em relação ao desastre ambiental no País e o objetivo era o de examinar "os impactos negativos de atividades empresariais sobre os direitos humanos".

Rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco em 5 de novembroprovocou a tragédia no distrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana, em Minas Gerais Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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A inspeção, porém, ganhou novos contornos com o caso de Mariana e a cidade receberá a visita dos peritos da ONU."A visita tem, como pano de fundo, o grave desastre ambiental causado pelo rompimento, em 5 de novembro, de uma barragem de rejeitos de mineração no município de Mariana, no Estado de Minas Gerais", indicou a ONU em um comunicado de imprensa.

Há duas semanas, a entidade já havia emitido um comunicado alertando que as mortes no Brasil e o desastre ambiental não haviam sido um simples acidente, mas, sim, um "crime". 

Histórias de Mariana

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Histórias de Mariana

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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História de Mariana

Foto: Tago Queiroz/Estadão
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O que a ONU quer saber agora é se existiam medidas suficientes para prevenir o caso. "O Brasil é a 7ª maior economia do mundo e, portanto, possui uma função de destaque nos âmbitos regional e global. Estamos muito interessados em conhecer as medidas adotadas no País para prevenir e solucionar violações a direitos humanos relacionadas a atividades empresariais", diz o especialista em direitos humanos Pavel Sulyandziga, um dos membros da delegação. 

As empresas e suas políticas também serão examinadas. "Os peritos analisarão como o governo e as empresas vem implementando suas respectivas obrigações e responsabilidades na área de direitos humanos, em sintonia com os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos", indicou a ONU. 

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No dia 5 de novembro, uma barragem da mineradora Samarco se rompeu no município de Mariana, Minas Gerais, causando uma das maiores catástrofes ambientais do país e que pode levar uma década para se recuperar

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A sociedade civil também será consultada na viagem que inclui não apenas a cidade de Mariana, mas também Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Altamira e Belém.

"Além de se reunir com autoridades governamentais e um grande número de empresas, conversaremos com organizações da sociedade civil, sindicatos e outras partes interessadas, e esperamos aprender muito com a sua experiência", disse Dante Pesce, outro membro do grupo de trabalho que participa da visita. 

A viagem terminará no dia 16 e um informe final será apresentado para a ONU em junho de 2016. O grupo ainda promete inspecionar os "grandes projetos de desenvolvimento em fase de realização ou planejamento, entre os quais os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro". 

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Lama muda a cor do mar na foz do Rio Doce

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Lama

Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Lama

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GENEBRA - A Organização das Nações Unidas (ONU) vai investigar o comportamento de empresas de mineração e do governo no desastre que atingiu Mariana, em Minas Gerais. A partir desta segunda-feira, 7, o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos inicia sua primeira visita oficial ao Brasil.

A viagem já estava marcada antes mesmo da polêmica em relação ao desastre ambiental no País e o objetivo era o de examinar "os impactos negativos de atividades empresariais sobre os direitos humanos".

Rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco em 5 de novembroprovocou a tragédia no distrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana, em Minas Gerais Foto: Márcio Fernandes/Estadão

A inspeção, porém, ganhou novos contornos com o caso de Mariana e a cidade receberá a visita dos peritos da ONU."A visita tem, como pano de fundo, o grave desastre ambiental causado pelo rompimento, em 5 de novembro, de uma barragem de rejeitos de mineração no município de Mariana, no Estado de Minas Gerais", indicou a ONU em um comunicado de imprensa.

Há duas semanas, a entidade já havia emitido um comunicado alertando que as mortes no Brasil e o desastre ambiental não haviam sido um simples acidente, mas, sim, um "crime". 

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O que a ONU quer saber agora é se existiam medidas suficientes para prevenir o caso. "O Brasil é a 7ª maior economia do mundo e, portanto, possui uma função de destaque nos âmbitos regional e global. Estamos muito interessados em conhecer as medidas adotadas no País para prevenir e solucionar violações a direitos humanos relacionadas a atividades empresariais", diz o especialista em direitos humanos Pavel Sulyandziga, um dos membros da delegação. 

As empresas e suas políticas também serão examinadas. "Os peritos analisarão como o governo e as empresas vem implementando suas respectivas obrigações e responsabilidades na área de direitos humanos, em sintonia com os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos", indicou a ONU. 

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No dia 5 de novembro, uma barragem da mineradora Samarco se rompeu no município de Mariana, Minas Gerais, causando uma das maiores catástrofes ambientais do país e que pode levar uma década para se recuperar

A sociedade civil também será consultada na viagem que inclui não apenas a cidade de Mariana, mas também Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Altamira e Belém.

"Além de se reunir com autoridades governamentais e um grande número de empresas, conversaremos com organizações da sociedade civil, sindicatos e outras partes interessadas, e esperamos aprender muito com a sua experiência", disse Dante Pesce, outro membro do grupo de trabalho que participa da visita. 

A viagem terminará no dia 16 e um informe final será apresentado para a ONU em junho de 2016. O grupo ainda promete inspecionar os "grandes projetos de desenvolvimento em fase de realização ou planejamento, entre os quais os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro". 

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GENEBRA - A Organização das Nações Unidas (ONU) vai investigar o comportamento de empresas de mineração e do governo no desastre que atingiu Mariana, em Minas Gerais. A partir desta segunda-feira, 7, o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos inicia sua primeira visita oficial ao Brasil.

A viagem já estava marcada antes mesmo da polêmica em relação ao desastre ambiental no País e o objetivo era o de examinar "os impactos negativos de atividades empresariais sobre os direitos humanos".

Rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco em 5 de novembroprovocou a tragédia no distrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana, em Minas Gerais Foto: Márcio Fernandes/Estadão

A inspeção, porém, ganhou novos contornos com o caso de Mariana e a cidade receberá a visita dos peritos da ONU."A visita tem, como pano de fundo, o grave desastre ambiental causado pelo rompimento, em 5 de novembro, de uma barragem de rejeitos de mineração no município de Mariana, no Estado de Minas Gerais", indicou a ONU em um comunicado de imprensa.

Há duas semanas, a entidade já havia emitido um comunicado alertando que as mortes no Brasil e o desastre ambiental não haviam sido um simples acidente, mas, sim, um "crime". 

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O que a ONU quer saber agora é se existiam medidas suficientes para prevenir o caso. "O Brasil é a 7ª maior economia do mundo e, portanto, possui uma função de destaque nos âmbitos regional e global. Estamos muito interessados em conhecer as medidas adotadas no País para prevenir e solucionar violações a direitos humanos relacionadas a atividades empresariais", diz o especialista em direitos humanos Pavel Sulyandziga, um dos membros da delegação. 

As empresas e suas políticas também serão examinadas. "Os peritos analisarão como o governo e as empresas vem implementando suas respectivas obrigações e responsabilidades na área de direitos humanos, em sintonia com os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos", indicou a ONU. 

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No dia 5 de novembro, uma barragem da mineradora Samarco se rompeu no município de Mariana, Minas Gerais, causando uma das maiores catástrofes ambientais do país e que pode levar uma década para se recuperar

A sociedade civil também será consultada na viagem que inclui não apenas a cidade de Mariana, mas também Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Altamira e Belém.

"Além de se reunir com autoridades governamentais e um grande número de empresas, conversaremos com organizações da sociedade civil, sindicatos e outras partes interessadas, e esperamos aprender muito com a sua experiência", disse Dante Pesce, outro membro do grupo de trabalho que participa da visita. 

A viagem terminará no dia 16 e um informe final será apresentado para a ONU em junho de 2016. O grupo ainda promete inspecionar os "grandes projetos de desenvolvimento em fase de realização ou planejamento, entre os quais os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro". 

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GENEBRA - A Organização das Nações Unidas (ONU) vai investigar o comportamento de empresas de mineração e do governo no desastre que atingiu Mariana, em Minas Gerais. A partir desta segunda-feira, 7, o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos inicia sua primeira visita oficial ao Brasil.

A viagem já estava marcada antes mesmo da polêmica em relação ao desastre ambiental no País e o objetivo era o de examinar "os impactos negativos de atividades empresariais sobre os direitos humanos".

Rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco em 5 de novembroprovocou a tragédia no distrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana, em Minas Gerais Foto: Márcio Fernandes/Estadão

A inspeção, porém, ganhou novos contornos com o caso de Mariana e a cidade receberá a visita dos peritos da ONU."A visita tem, como pano de fundo, o grave desastre ambiental causado pelo rompimento, em 5 de novembro, de uma barragem de rejeitos de mineração no município de Mariana, no Estado de Minas Gerais", indicou a ONU em um comunicado de imprensa.

Há duas semanas, a entidade já havia emitido um comunicado alertando que as mortes no Brasil e o desastre ambiental não haviam sido um simples acidente, mas, sim, um "crime". 

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As empresas e suas políticas também serão examinadas. "Os peritos analisarão como o governo e as empresas vem implementando suas respectivas obrigações e responsabilidades na área de direitos humanos, em sintonia com os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos", indicou a ONU. 

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No dia 5 de novembro, uma barragem da mineradora Samarco se rompeu no município de Mariana, Minas Gerais, causando uma das maiores catástrofes ambientais do país e que pode levar uma década para se recuperar

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"Além de se reunir com autoridades governamentais e um grande número de empresas, conversaremos com organizações da sociedade civil, sindicatos e outras partes interessadas, e esperamos aprender muito com a sua experiência", disse Dante Pesce, outro membro do grupo de trabalho que participa da visita. 

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