Operação do MP mira 18 policiais militares ligados ao bicheiro Rogério de Andrade


MP cumpre nesta quarta-feira 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão. Agentes são suspeitos de integrarem organização criminosa liderada por contraventor. Defesa não foi localizada

Por Renata Okumura

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpre 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira, 20. Dentre os alvos, há 18 policiais militares da ativa e um policial penal que supostamente integram a organização criminosa liderada pelo bicheiro Rogério de Andrade.

A ação, realizada por meio meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), teve o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Corregedoria-Geral da Polícia Militar e da Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP).

Segundo o MPRJ, o Gaeco denunciou à Justiça 31 pessoas pelo crime de organização criminosa. A operação também recebeu a colaboração da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter). A defesa dos suspeitos não foi localizada pela reportagem.

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“Os mandados da operação Petrorianos foram obtidos junto à 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital e estão sendo cumpridos em diversos bairros do Rio de Janeiro”, disse o Ministério Público. A ação é um desdobramento da operação Calígula, deflagrada pelo Gaeco, em maio de 2022.

A SEAP acrescenta que o policial penal preso nesta quarta-feira estava inativo desde 2016. A corregedoria da pasta está acompanhando o caso e contribuirá com as investigações do Ministério Público.

Rogério Andrade (centro), durante desfile carnavalesco; bicheiro é investigado por riqueza incompatível com rendimentos lícitos Foto: Wilton Junior/Estadão - 05/09/2017
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A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) também confirmou que a corregedoria interna da Polícia Militar atua em apoio à equipes do Gaeco que estão cumprindo mandados de prisão e busca e apreensão.

Em operações de combate a contravenções penais nos últimos três anos, a SEPM já apreendeu 6.300 máquinas de caça níquel, teve 2.763 presos e cerca de 800 mil reais apreendidos.

A secretaria afirma ainda que será instaurado um procedimento interno para apurar os fatos e contribuirá com as investigações do ministério público.

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Bicheiro Rogério Andrade

Andrade foi preso em agosto de 2022 em uma das fases da Operação Calígula, suspeito de chefiar uma organização criminosa que pagaria propina a policiais e integrada, entre outros, por Ronnie Lessa, preso preventivamente pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Andrade ficou no presídio de Bangu 8 até dezembro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) substituiu sua prisão por medidas cautelares.

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Ele é sobrinho de Castor de Andrade – patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e banqueiro do jogo do bicho morto em 1997, aos 71 anos. O contraventor é apontado como herdeiro de parte dos negócios do tio no jogo do bicho e em máquinas caça-níqueis. Ele já foi acusado de crimes como formação de quadrilha, corrupção ativa e contrabando, e sofreu pelo menos dois outros atentados.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpre 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira, 20. Dentre os alvos, há 18 policiais militares da ativa e um policial penal que supostamente integram a organização criminosa liderada pelo bicheiro Rogério de Andrade.

A ação, realizada por meio meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), teve o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Corregedoria-Geral da Polícia Militar e da Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP).

Segundo o MPRJ, o Gaeco denunciou à Justiça 31 pessoas pelo crime de organização criminosa. A operação também recebeu a colaboração da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter). A defesa dos suspeitos não foi localizada pela reportagem.

“Os mandados da operação Petrorianos foram obtidos junto à 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital e estão sendo cumpridos em diversos bairros do Rio de Janeiro”, disse o Ministério Público. A ação é um desdobramento da operação Calígula, deflagrada pelo Gaeco, em maio de 2022.

A SEAP acrescenta que o policial penal preso nesta quarta-feira estava inativo desde 2016. A corregedoria da pasta está acompanhando o caso e contribuirá com as investigações do Ministério Público.

Rogério Andrade (centro), durante desfile carnavalesco; bicheiro é investigado por riqueza incompatível com rendimentos lícitos Foto: Wilton Junior/Estadão - 05/09/2017

A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) também confirmou que a corregedoria interna da Polícia Militar atua em apoio à equipes do Gaeco que estão cumprindo mandados de prisão e busca e apreensão.

Em operações de combate a contravenções penais nos últimos três anos, a SEPM já apreendeu 6.300 máquinas de caça níquel, teve 2.763 presos e cerca de 800 mil reais apreendidos.

A secretaria afirma ainda que será instaurado um procedimento interno para apurar os fatos e contribuirá com as investigações do ministério público.

Bicheiro Rogério Andrade

Andrade foi preso em agosto de 2022 em uma das fases da Operação Calígula, suspeito de chefiar uma organização criminosa que pagaria propina a policiais e integrada, entre outros, por Ronnie Lessa, preso preventivamente pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Andrade ficou no presídio de Bangu 8 até dezembro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) substituiu sua prisão por medidas cautelares.

Ele é sobrinho de Castor de Andrade – patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e banqueiro do jogo do bicho morto em 1997, aos 71 anos. O contraventor é apontado como herdeiro de parte dos negócios do tio no jogo do bicho e em máquinas caça-níqueis. Ele já foi acusado de crimes como formação de quadrilha, corrupção ativa e contrabando, e sofreu pelo menos dois outros atentados.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpre 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira, 20. Dentre os alvos, há 18 policiais militares da ativa e um policial penal que supostamente integram a organização criminosa liderada pelo bicheiro Rogério de Andrade.

A ação, realizada por meio meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), teve o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Corregedoria-Geral da Polícia Militar e da Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP).

Segundo o MPRJ, o Gaeco denunciou à Justiça 31 pessoas pelo crime de organização criminosa. A operação também recebeu a colaboração da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter). A defesa dos suspeitos não foi localizada pela reportagem.

“Os mandados da operação Petrorianos foram obtidos junto à 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital e estão sendo cumpridos em diversos bairros do Rio de Janeiro”, disse o Ministério Público. A ação é um desdobramento da operação Calígula, deflagrada pelo Gaeco, em maio de 2022.

A SEAP acrescenta que o policial penal preso nesta quarta-feira estava inativo desde 2016. A corregedoria da pasta está acompanhando o caso e contribuirá com as investigações do Ministério Público.

Rogério Andrade (centro), durante desfile carnavalesco; bicheiro é investigado por riqueza incompatível com rendimentos lícitos Foto: Wilton Junior/Estadão - 05/09/2017

A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) também confirmou que a corregedoria interna da Polícia Militar atua em apoio à equipes do Gaeco que estão cumprindo mandados de prisão e busca e apreensão.

Em operações de combate a contravenções penais nos últimos três anos, a SEPM já apreendeu 6.300 máquinas de caça níquel, teve 2.763 presos e cerca de 800 mil reais apreendidos.

A secretaria afirma ainda que será instaurado um procedimento interno para apurar os fatos e contribuirá com as investigações do ministério público.

Bicheiro Rogério Andrade

Andrade foi preso em agosto de 2022 em uma das fases da Operação Calígula, suspeito de chefiar uma organização criminosa que pagaria propina a policiais e integrada, entre outros, por Ronnie Lessa, preso preventivamente pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Andrade ficou no presídio de Bangu 8 até dezembro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) substituiu sua prisão por medidas cautelares.

Ele é sobrinho de Castor de Andrade – patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e banqueiro do jogo do bicho morto em 1997, aos 71 anos. O contraventor é apontado como herdeiro de parte dos negócios do tio no jogo do bicho e em máquinas caça-níqueis. Ele já foi acusado de crimes como formação de quadrilha, corrupção ativa e contrabando, e sofreu pelo menos dois outros atentados.

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