Operação mira Bernardo Bello por suspeita de lavagem de dinheiro do jogo do bicho


Contraventor é considerado foragido desde 2022 e possui cinco mandados em aberto contra ele, segundo a polícia. Suspeito não foi localizado e pode estar fora do País

Por Roberta Jansen
Atualização:

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro fizeram uma operação na manhã desta quinta-feira com o objetivo de desmantelar parte do esquema de lavagem de dinheiro da suposta organização criminosa liderada pelo bicheiro Bernardo Bello Pimentel Barbosa. Os agentes tinham por objetivo cumprir oito mandados de busca e apreensão e oito de prisão, um deles contra Bello.

Apontado como o grande chefe da contravenção no Rio, Bello está foragido desde novembro de 2022, provavelmente no exterior, segundo a polícia. Ao todo, existem cinco mandados de prisão em aberto contra o bicheiro.

“Nós trabalhamos com algumas hipóteses de localização dele”, afirmou o secretário de Polícia Civil do Rio, delegado Marcus Vinícius Amin, acrescentando que há uma possibilidade de ele estar fora do País. “Estamos diuturnamente atrás da localização para poder efetuar a prisão. Não só a dele, mas também de seus comparsas que ainda estão com mandado de prisão em aberto.”

continua após a publicidade
Caso conta com investigação da Polícia Civil  Foto: Divulgação/Governo do Estado/Polícia Civil do RJ

Segundo as investigações, Bernardo Bello e Allan Diego Magalhães Aguiar, braço financeiro da operação, utilizavam negócios como postos de gasolina, kits de churrasco e até lojas de roupas – muitos operados por laranjas – para superfaturar movimentações financeiras e, dessa forma, lavar o dinheiro da contravenção. De acordo com dados do MPRJ, as empresas teriam movimentado cerca de R$ 150 milhões desde 2020.

“A gente conseguiu mapear todas essas empresas e fazer os bloqueios de bens em relação não só ao jurídico, mas também às pessoas físicas”, disse Amin.

continua após a publicidade

“A operação dá continuidade às ações realizadas em 2022 e 2023, quando foram identificados e presos os executores do homicídio do advogado Carlos Daniel. Ele teria sido morto ao tentar mediar um conflito envolvendo uma das empresas ligadas ao esquema”, detalhou a polícia.

Cinco alvos de mandados de prisão de hoje já estavam presos: Allan Diego, Marcelo Magalhães, Isaquiel Fraga, Rodrigo Palomé e Wallace Pereira Mendes. Seguem foragidos Marcelo Sarmento e Diego Netto Braz dos Santos, além de Bernardo Bello.

Bernardo Bello é considerado um “forasteiro” no jogo do bicho. Ele entrou na contravenção depois de se casar com Tamara Garcia, filha de Waldemir Paes Garcia, o Maninho. Com o assassinato de Maninho, em setembro de 2004, os negócios seriam herdados pelo irmão dele, Alcebíades Paes Garcia, o Bid, que também acabou sendo morto. Bello teria então assumido os negócios.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro fizeram uma operação na manhã desta quinta-feira com o objetivo de desmantelar parte do esquema de lavagem de dinheiro da suposta organização criminosa liderada pelo bicheiro Bernardo Bello Pimentel Barbosa. Os agentes tinham por objetivo cumprir oito mandados de busca e apreensão e oito de prisão, um deles contra Bello.

Apontado como o grande chefe da contravenção no Rio, Bello está foragido desde novembro de 2022, provavelmente no exterior, segundo a polícia. Ao todo, existem cinco mandados de prisão em aberto contra o bicheiro.

“Nós trabalhamos com algumas hipóteses de localização dele”, afirmou o secretário de Polícia Civil do Rio, delegado Marcus Vinícius Amin, acrescentando que há uma possibilidade de ele estar fora do País. “Estamos diuturnamente atrás da localização para poder efetuar a prisão. Não só a dele, mas também de seus comparsas que ainda estão com mandado de prisão em aberto.”

Caso conta com investigação da Polícia Civil  Foto: Divulgação/Governo do Estado/Polícia Civil do RJ

Segundo as investigações, Bernardo Bello e Allan Diego Magalhães Aguiar, braço financeiro da operação, utilizavam negócios como postos de gasolina, kits de churrasco e até lojas de roupas – muitos operados por laranjas – para superfaturar movimentações financeiras e, dessa forma, lavar o dinheiro da contravenção. De acordo com dados do MPRJ, as empresas teriam movimentado cerca de R$ 150 milhões desde 2020.

“A gente conseguiu mapear todas essas empresas e fazer os bloqueios de bens em relação não só ao jurídico, mas também às pessoas físicas”, disse Amin.

“A operação dá continuidade às ações realizadas em 2022 e 2023, quando foram identificados e presos os executores do homicídio do advogado Carlos Daniel. Ele teria sido morto ao tentar mediar um conflito envolvendo uma das empresas ligadas ao esquema”, detalhou a polícia.

Cinco alvos de mandados de prisão de hoje já estavam presos: Allan Diego, Marcelo Magalhães, Isaquiel Fraga, Rodrigo Palomé e Wallace Pereira Mendes. Seguem foragidos Marcelo Sarmento e Diego Netto Braz dos Santos, além de Bernardo Bello.

Bernardo Bello é considerado um “forasteiro” no jogo do bicho. Ele entrou na contravenção depois de se casar com Tamara Garcia, filha de Waldemir Paes Garcia, o Maninho. Com o assassinato de Maninho, em setembro de 2004, os negócios seriam herdados pelo irmão dele, Alcebíades Paes Garcia, o Bid, que também acabou sendo morto. Bello teria então assumido os negócios.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro fizeram uma operação na manhã desta quinta-feira com o objetivo de desmantelar parte do esquema de lavagem de dinheiro da suposta organização criminosa liderada pelo bicheiro Bernardo Bello Pimentel Barbosa. Os agentes tinham por objetivo cumprir oito mandados de busca e apreensão e oito de prisão, um deles contra Bello.

Apontado como o grande chefe da contravenção no Rio, Bello está foragido desde novembro de 2022, provavelmente no exterior, segundo a polícia. Ao todo, existem cinco mandados de prisão em aberto contra o bicheiro.

“Nós trabalhamos com algumas hipóteses de localização dele”, afirmou o secretário de Polícia Civil do Rio, delegado Marcus Vinícius Amin, acrescentando que há uma possibilidade de ele estar fora do País. “Estamos diuturnamente atrás da localização para poder efetuar a prisão. Não só a dele, mas também de seus comparsas que ainda estão com mandado de prisão em aberto.”

Caso conta com investigação da Polícia Civil  Foto: Divulgação/Governo do Estado/Polícia Civil do RJ

Segundo as investigações, Bernardo Bello e Allan Diego Magalhães Aguiar, braço financeiro da operação, utilizavam negócios como postos de gasolina, kits de churrasco e até lojas de roupas – muitos operados por laranjas – para superfaturar movimentações financeiras e, dessa forma, lavar o dinheiro da contravenção. De acordo com dados do MPRJ, as empresas teriam movimentado cerca de R$ 150 milhões desde 2020.

“A gente conseguiu mapear todas essas empresas e fazer os bloqueios de bens em relação não só ao jurídico, mas também às pessoas físicas”, disse Amin.

“A operação dá continuidade às ações realizadas em 2022 e 2023, quando foram identificados e presos os executores do homicídio do advogado Carlos Daniel. Ele teria sido morto ao tentar mediar um conflito envolvendo uma das empresas ligadas ao esquema”, detalhou a polícia.

Cinco alvos de mandados de prisão de hoje já estavam presos: Allan Diego, Marcelo Magalhães, Isaquiel Fraga, Rodrigo Palomé e Wallace Pereira Mendes. Seguem foragidos Marcelo Sarmento e Diego Netto Braz dos Santos, além de Bernardo Bello.

Bernardo Bello é considerado um “forasteiro” no jogo do bicho. Ele entrou na contravenção depois de se casar com Tamara Garcia, filha de Waldemir Paes Garcia, o Maninho. Com o assassinato de Maninho, em setembro de 2004, os negócios seriam herdados pelo irmão dele, Alcebíades Paes Garcia, o Bid, que também acabou sendo morto. Bello teria então assumido os negócios.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.