Operador de Cabral sai da cadeia para prisão domiciliar


Rodrigo Roca, que defende Sergio Cabral, classificou a decisão pela prisão domiciliar de Miranda de “consagração de um plano diabólico"

Por Roberta Pennafort

Preso há dois anos, Carlos Miranda, operador financeiro confesso do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sergio Cabral (MDB), e seu delator, foi libertado neste domingo, 18, para cumprir prisão domiciliar. No sábado, 17, a prisão de Cabral completou também dois anos. Ele já foi condenado a mais de um século de prisão por crimes como corrupção, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. 

​O advogado Rodrigo Roca, que defende Sergio Cabral, classificou a decisão pela prisão domiciliar de Miranda de “consagração de um plano diabólico que perverte o ideal da Lei da Delação Premiada, o sistema processual penal brasileiro e tudo o que a Justiça representa”. Ele afirmou que esta data “será lembrada pela infâmia”.

Carlos Miranda, operador financeiro confesso do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sergio Cabral (MDB), em depoimento Foto: Reprodução|Youtube
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A expectativa da defesa era de que Miranda saísse da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na sexta-feira, 16. Mas houve problemas burocráticos e a liberação atrasou. Apelidado de “o homem da mala de Cabral”, função que desempenhou no primeiro mandato do ex-governador (2007-2010), Miranda conseguiu redução de pena por colaborar com a Justiça. Suas revelações, consideradas essenciais para se desvelar toda a estrutura criminosa, são refutadas pela defesa do ex-governador.

Responsável pela contabilidade de repasses escusos, conforme sua delação, Miranda deu detalhes sobre como funcionava a cobrança, o recolhimento e a distribuição da propina; revelou, por exemplo, como se deram os permanentes pagamentos feitos por empreiteiras que realizaram obras de vulto no Estado, os “mensalinhos” a deputados estaduais da base de apoio a Cabral e a compra de votos para que a cidade do Rio fosse escolhida sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Ele assinou acordo de colaboração premiada ano passado. Um amigo de juventude de Cabral, Miranda foi casado com uma prima dele. Usava mochilas para recolher propinas nas sedes das empresas, pagava contas, comprava joias em joalherias de luxo e chegou a preparar declarações de Imposto de Renda de Cabral e parentes, ainda de acordo com as investigações. Uma empresa aberta por ele era usada para lavagem do dinheiro sujo.  Cabral foi governador entre 2007 e 2014, período em que foi movimentado cerca de R$ 1 bilhão em propinas oriundas de contratos do Estado em áreas como transportes, obras e saúde, conforme a Procuradoria da República. Ele admite que ficou com caixa dois de campanha para si, mas nega ser corrupto. 

Preso há dois anos, Carlos Miranda, operador financeiro confesso do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sergio Cabral (MDB), e seu delator, foi libertado neste domingo, 18, para cumprir prisão domiciliar. No sábado, 17, a prisão de Cabral completou também dois anos. Ele já foi condenado a mais de um século de prisão por crimes como corrupção, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. 

​O advogado Rodrigo Roca, que defende Sergio Cabral, classificou a decisão pela prisão domiciliar de Miranda de “consagração de um plano diabólico que perverte o ideal da Lei da Delação Premiada, o sistema processual penal brasileiro e tudo o que a Justiça representa”. Ele afirmou que esta data “será lembrada pela infâmia”.

Carlos Miranda, operador financeiro confesso do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sergio Cabral (MDB), em depoimento Foto: Reprodução|Youtube

A expectativa da defesa era de que Miranda saísse da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na sexta-feira, 16. Mas houve problemas burocráticos e a liberação atrasou. Apelidado de “o homem da mala de Cabral”, função que desempenhou no primeiro mandato do ex-governador (2007-2010), Miranda conseguiu redução de pena por colaborar com a Justiça. Suas revelações, consideradas essenciais para se desvelar toda a estrutura criminosa, são refutadas pela defesa do ex-governador.

Responsável pela contabilidade de repasses escusos, conforme sua delação, Miranda deu detalhes sobre como funcionava a cobrança, o recolhimento e a distribuição da propina; revelou, por exemplo, como se deram os permanentes pagamentos feitos por empreiteiras que realizaram obras de vulto no Estado, os “mensalinhos” a deputados estaduais da base de apoio a Cabral e a compra de votos para que a cidade do Rio fosse escolhida sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Ele assinou acordo de colaboração premiada ano passado. Um amigo de juventude de Cabral, Miranda foi casado com uma prima dele. Usava mochilas para recolher propinas nas sedes das empresas, pagava contas, comprava joias em joalherias de luxo e chegou a preparar declarações de Imposto de Renda de Cabral e parentes, ainda de acordo com as investigações. Uma empresa aberta por ele era usada para lavagem do dinheiro sujo.  Cabral foi governador entre 2007 e 2014, período em que foi movimentado cerca de R$ 1 bilhão em propinas oriundas de contratos do Estado em áreas como transportes, obras e saúde, conforme a Procuradoria da República. Ele admite que ficou com caixa dois de campanha para si, mas nega ser corrupto. 

Preso há dois anos, Carlos Miranda, operador financeiro confesso do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sergio Cabral (MDB), e seu delator, foi libertado neste domingo, 18, para cumprir prisão domiciliar. No sábado, 17, a prisão de Cabral completou também dois anos. Ele já foi condenado a mais de um século de prisão por crimes como corrupção, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. 

​O advogado Rodrigo Roca, que defende Sergio Cabral, classificou a decisão pela prisão domiciliar de Miranda de “consagração de um plano diabólico que perverte o ideal da Lei da Delação Premiada, o sistema processual penal brasileiro e tudo o que a Justiça representa”. Ele afirmou que esta data “será lembrada pela infâmia”.

Carlos Miranda, operador financeiro confesso do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sergio Cabral (MDB), em depoimento Foto: Reprodução|Youtube

A expectativa da defesa era de que Miranda saísse da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na sexta-feira, 16. Mas houve problemas burocráticos e a liberação atrasou. Apelidado de “o homem da mala de Cabral”, função que desempenhou no primeiro mandato do ex-governador (2007-2010), Miranda conseguiu redução de pena por colaborar com a Justiça. Suas revelações, consideradas essenciais para se desvelar toda a estrutura criminosa, são refutadas pela defesa do ex-governador.

Responsável pela contabilidade de repasses escusos, conforme sua delação, Miranda deu detalhes sobre como funcionava a cobrança, o recolhimento e a distribuição da propina; revelou, por exemplo, como se deram os permanentes pagamentos feitos por empreiteiras que realizaram obras de vulto no Estado, os “mensalinhos” a deputados estaduais da base de apoio a Cabral e a compra de votos para que a cidade do Rio fosse escolhida sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Ele assinou acordo de colaboração premiada ano passado. Um amigo de juventude de Cabral, Miranda foi casado com uma prima dele. Usava mochilas para recolher propinas nas sedes das empresas, pagava contas, comprava joias em joalherias de luxo e chegou a preparar declarações de Imposto de Renda de Cabral e parentes, ainda de acordo com as investigações. Uma empresa aberta por ele era usada para lavagem do dinheiro sujo.  Cabral foi governador entre 2007 e 2014, período em que foi movimentado cerca de R$ 1 bilhão em propinas oriundas de contratos do Estado em áreas como transportes, obras e saúde, conforme a Procuradoria da República. Ele admite que ficou com caixa dois de campanha para si, mas nega ser corrupto. 

Preso há dois anos, Carlos Miranda, operador financeiro confesso do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sergio Cabral (MDB), e seu delator, foi libertado neste domingo, 18, para cumprir prisão domiciliar. No sábado, 17, a prisão de Cabral completou também dois anos. Ele já foi condenado a mais de um século de prisão por crimes como corrupção, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. 

​O advogado Rodrigo Roca, que defende Sergio Cabral, classificou a decisão pela prisão domiciliar de Miranda de “consagração de um plano diabólico que perverte o ideal da Lei da Delação Premiada, o sistema processual penal brasileiro e tudo o que a Justiça representa”. Ele afirmou que esta data “será lembrada pela infâmia”.

Carlos Miranda, operador financeiro confesso do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sergio Cabral (MDB), em depoimento Foto: Reprodução|Youtube

A expectativa da defesa era de que Miranda saísse da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na sexta-feira, 16. Mas houve problemas burocráticos e a liberação atrasou. Apelidado de “o homem da mala de Cabral”, função que desempenhou no primeiro mandato do ex-governador (2007-2010), Miranda conseguiu redução de pena por colaborar com a Justiça. Suas revelações, consideradas essenciais para se desvelar toda a estrutura criminosa, são refutadas pela defesa do ex-governador.

Responsável pela contabilidade de repasses escusos, conforme sua delação, Miranda deu detalhes sobre como funcionava a cobrança, o recolhimento e a distribuição da propina; revelou, por exemplo, como se deram os permanentes pagamentos feitos por empreiteiras que realizaram obras de vulto no Estado, os “mensalinhos” a deputados estaduais da base de apoio a Cabral e a compra de votos para que a cidade do Rio fosse escolhida sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Ele assinou acordo de colaboração premiada ano passado. Um amigo de juventude de Cabral, Miranda foi casado com uma prima dele. Usava mochilas para recolher propinas nas sedes das empresas, pagava contas, comprava joias em joalherias de luxo e chegou a preparar declarações de Imposto de Renda de Cabral e parentes, ainda de acordo com as investigações. Uma empresa aberta por ele era usada para lavagem do dinheiro sujo.  Cabral foi governador entre 2007 e 2014, período em que foi movimentado cerca de R$ 1 bilhão em propinas oriundas de contratos do Estado em áreas como transportes, obras e saúde, conforme a Procuradoria da República. Ele admite que ficou com caixa dois de campanha para si, mas nega ser corrupto. 

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