Organizações negras vão atuar juntas na Pequena África com apoio de R$ 10 mi do BNDES


Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), Preta Hub) e Diaspora.Black venceram edital para fortalecer instituições de memória na zona portuária do Rio

Por Gonçalo Junior

Uma coalizão de organizações negras vai atuar, em conjunto e de forma sistêmica, para fortalecer o território da Pequena África, na região central do Rio. O local abriga o sítio arqueológico Cais do Valongo, região portuária que recebeu cerca de um milhão de africanos escravizados entre 1811 e 1850.

O consórcio formado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), Instituto Feira Preta (Preta Hub) e Diaspora.Black foi o vencedor de uma seleção pública do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Participantes da assinatura do contrato entre o BNDES e o consórcio vencedor para projeto de fortalecimento da Pequena África, no Rio Foto: Tulio Thomé / BNDES
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Por meio da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública, o banco investir R$ 10 milhões não reembolsáveis oriundos de seu Fundo Cultural. Mais R$ 10 milhões serão captados junto a doadores, totalizando investimento de R$ 20 milhões.

A iniciativa do BNDES foi motivada pelo reconhecimento do Sítio Arqueológico Cais do Valongo como Patrimônio Cultural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O objetivo da seleção pública foi definir um parceiro gestor para apoiar projetos culturais que valorizem e preservem a memória africana na região. O consórcio vencedor também irá articular uma rede de instituições do território e mapear outras áreas para futuras ações.

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O contrato foi assinado no dia 28, na sede do Banco no Rio, com a presença da diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, além de representantes das empresas e instituições que participaram do edital.

A escolha envolveu requisitos de equidade racial e a escuta ativa de instituições e atores que já trabalham no território. “Estamos à frente de um projeto que reescreve a nossa história, colocando a inventividade negra não apenas em uma narrativa de potência, mas na agência do desenvolvimento de um território que é nosso, que deve e precisa ser próspero para nós”, disse Adriana Barbosa, diretora executiva da PretaHub.

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A partir de suas áreas de atuação, cada integrante do consórcio vai realizar iniciativas diferentes. “É uma oportunidade de ressaltar a importância da Pequena África não só como local de memória e resistência, mas também como motor de desenvolvimento econômico sustentável para a população negra”, afirmou Antonio Pita, cofundador e COO da Diaspora.Black. “Com a iniciativa, vamos consolidar o território como principal destino de afroturismo no mundo com o protagonismo da comunidade local”.

A Pequena África está inserida em estudo estruturado pela Área de Soluções para Cidades do BNDES, entregue à prefeitura do Rio em dezembro de 2023. O projeto inclui a revitalização de áreas do Distrito da Vivência e Memória Africana no Rio de Janeiro, que define os limites de sítio arqueológico e promove a segurança e a conservação das áreas do Centro Cultural José Bonifácio, Cemitério dos Pretos Novos (IPN), Cais do Valongo e da Imperatriz, Jardins do Valongo, Largo do Depósito e Pedra do Sal.

A região faz parte dos distritos especiais previstos no “Reviver Centro”, plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica da região central do Rio, instituído por meio da Lei Complementar 229/2021.

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* Este conteúdo foi produzido em parceria com a PretaHub, aceleradora e incubadora do empreendedorismo negro, e a Diáspora.Black, entidade que promove a visitação de lugares, pessoas, histórias e patrimônios da população negra.

Uma coalizão de organizações negras vai atuar, em conjunto e de forma sistêmica, para fortalecer o território da Pequena África, na região central do Rio. O local abriga o sítio arqueológico Cais do Valongo, região portuária que recebeu cerca de um milhão de africanos escravizados entre 1811 e 1850.

O consórcio formado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), Instituto Feira Preta (Preta Hub) e Diaspora.Black foi o vencedor de uma seleção pública do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Participantes da assinatura do contrato entre o BNDES e o consórcio vencedor para projeto de fortalecimento da Pequena África, no Rio Foto: Tulio Thomé / BNDES

Por meio da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública, o banco investir R$ 10 milhões não reembolsáveis oriundos de seu Fundo Cultural. Mais R$ 10 milhões serão captados junto a doadores, totalizando investimento de R$ 20 milhões.

A iniciativa do BNDES foi motivada pelo reconhecimento do Sítio Arqueológico Cais do Valongo como Patrimônio Cultural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O objetivo da seleção pública foi definir um parceiro gestor para apoiar projetos culturais que valorizem e preservem a memória africana na região. O consórcio vencedor também irá articular uma rede de instituições do território e mapear outras áreas para futuras ações.

O contrato foi assinado no dia 28, na sede do Banco no Rio, com a presença da diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, além de representantes das empresas e instituições que participaram do edital.

A escolha envolveu requisitos de equidade racial e a escuta ativa de instituições e atores que já trabalham no território. “Estamos à frente de um projeto que reescreve a nossa história, colocando a inventividade negra não apenas em uma narrativa de potência, mas na agência do desenvolvimento de um território que é nosso, que deve e precisa ser próspero para nós”, disse Adriana Barbosa, diretora executiva da PretaHub.

A partir de suas áreas de atuação, cada integrante do consórcio vai realizar iniciativas diferentes. “É uma oportunidade de ressaltar a importância da Pequena África não só como local de memória e resistência, mas também como motor de desenvolvimento econômico sustentável para a população negra”, afirmou Antonio Pita, cofundador e COO da Diaspora.Black. “Com a iniciativa, vamos consolidar o território como principal destino de afroturismo no mundo com o protagonismo da comunidade local”.

A Pequena África está inserida em estudo estruturado pela Área de Soluções para Cidades do BNDES, entregue à prefeitura do Rio em dezembro de 2023. O projeto inclui a revitalização de áreas do Distrito da Vivência e Memória Africana no Rio de Janeiro, que define os limites de sítio arqueológico e promove a segurança e a conservação das áreas do Centro Cultural José Bonifácio, Cemitério dos Pretos Novos (IPN), Cais do Valongo e da Imperatriz, Jardins do Valongo, Largo do Depósito e Pedra do Sal.

A região faz parte dos distritos especiais previstos no “Reviver Centro”, plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica da região central do Rio, instituído por meio da Lei Complementar 229/2021.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com a PretaHub, aceleradora e incubadora do empreendedorismo negro, e a Diáspora.Black, entidade que promove a visitação de lugares, pessoas, histórias e patrimônios da população negra.

Uma coalizão de organizações negras vai atuar, em conjunto e de forma sistêmica, para fortalecer o território da Pequena África, na região central do Rio. O local abriga o sítio arqueológico Cais do Valongo, região portuária que recebeu cerca de um milhão de africanos escravizados entre 1811 e 1850.

O consórcio formado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), Instituto Feira Preta (Preta Hub) e Diaspora.Black foi o vencedor de uma seleção pública do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Participantes da assinatura do contrato entre o BNDES e o consórcio vencedor para projeto de fortalecimento da Pequena África, no Rio Foto: Tulio Thomé / BNDES

Por meio da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública, o banco investir R$ 10 milhões não reembolsáveis oriundos de seu Fundo Cultural. Mais R$ 10 milhões serão captados junto a doadores, totalizando investimento de R$ 20 milhões.

A iniciativa do BNDES foi motivada pelo reconhecimento do Sítio Arqueológico Cais do Valongo como Patrimônio Cultural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O objetivo da seleção pública foi definir um parceiro gestor para apoiar projetos culturais que valorizem e preservem a memória africana na região. O consórcio vencedor também irá articular uma rede de instituições do território e mapear outras áreas para futuras ações.

O contrato foi assinado no dia 28, na sede do Banco no Rio, com a presença da diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, além de representantes das empresas e instituições que participaram do edital.

A escolha envolveu requisitos de equidade racial e a escuta ativa de instituições e atores que já trabalham no território. “Estamos à frente de um projeto que reescreve a nossa história, colocando a inventividade negra não apenas em uma narrativa de potência, mas na agência do desenvolvimento de um território que é nosso, que deve e precisa ser próspero para nós”, disse Adriana Barbosa, diretora executiva da PretaHub.

A partir de suas áreas de atuação, cada integrante do consórcio vai realizar iniciativas diferentes. “É uma oportunidade de ressaltar a importância da Pequena África não só como local de memória e resistência, mas também como motor de desenvolvimento econômico sustentável para a população negra”, afirmou Antonio Pita, cofundador e COO da Diaspora.Black. “Com a iniciativa, vamos consolidar o território como principal destino de afroturismo no mundo com o protagonismo da comunidade local”.

A Pequena África está inserida em estudo estruturado pela Área de Soluções para Cidades do BNDES, entregue à prefeitura do Rio em dezembro de 2023. O projeto inclui a revitalização de áreas do Distrito da Vivência e Memória Africana no Rio de Janeiro, que define os limites de sítio arqueológico e promove a segurança e a conservação das áreas do Centro Cultural José Bonifácio, Cemitério dos Pretos Novos (IPN), Cais do Valongo e da Imperatriz, Jardins do Valongo, Largo do Depósito e Pedra do Sal.

A região faz parte dos distritos especiais previstos no “Reviver Centro”, plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica da região central do Rio, instituído por meio da Lei Complementar 229/2021.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com a PretaHub, aceleradora e incubadora do empreendedorismo negro, e a Diáspora.Black, entidade que promove a visitação de lugares, pessoas, histórias e patrimônios da população negra.

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