Pai de acusada pela morte do jogador Daniel pede desculpas à família da vítima


Pedro Rodrigues, que prestou depoimento como testemunha no julgamento pelo assassinato do atleta, disse ainda que considera sua filha 'vítima' no episódio

Por Julio Cesar Lima
Atualização:

CURITIBA – O segundo dia de audiências de testemunhas de defesa no julgamento da morte do jogador Daniel foi marcado por um pedido de desculpas feito pelo pai da ré Cristiana Brittes, Pedro Rodrigues, à família do ex-jogador. Cristiana é acusada, com outras seis pessoas, de ter participado do homicídio de Daniel. 

Rodrigues foi ouvido como testemunha na manhã desta terça-feira, 2, pela juíza Luciane Regina de Paula. Segundo uma pessoa que acompanhava a audiência, o sogro de Edison Brittes – que confessou o crime – pediu perdão à mãe de Daniel pela morte do atleta. Em seguida, defendeu a filha, que considera vítima no episódio.

Daniel tinha 24 anos, teve uma passagem pelo Coritiba em 2017, pertencia ao São Paulo e estava emprestado ao São Bento de Sorocaba Foto: Reprodução/Twitter
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“Minha filha foi vítima”, afirmou, ao lembrar que Daniel chegou a fazer fotos deitado com Cristiana – que dormia – antes de ser morto.

No final da audiência, o assistente de acusação e advogado da família de Daniel, Nilton Ribeiro, reclamou do excesso de risos e gestos da família Brittes durante as audiências. “Os réus riem e agem como se estivessem numa festa, só falta a bebida”, comentou.

No final do dia, a defesa da família emitiu nota contestando a crítica. “A informação de que os réus se comportavam de maneira incompatível com um rito de audiência é falsa e foi rechaçada pelo Judiciário, responsável pelo processo”, disse a família Brittes, em nota.

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Oito testemunhas foram ouvidas nesta terça. As audiências irão prosseguir na manhã até a sexta, 5. Até lá, um total de 77 testemunhas já terão prestado depoimento. Após as audiências, a juíza decidirá se os denunciados serão levados ou não a júri popular.

São réus na ação: Edison Brittes, 38 anos, Ygor King, 19, David Willians Vollero Silva, 18 e Eduardo Henrique da Silva, 19 anos e Cristiana Brittes, 35, Allana Brittes, 18, Evelyn Perussi, única que não foi detida.

Caso

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Em 27 outubro de 2018, Daniel foi encontrado morto em uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, com o pênis decepado e praticamente decapitado, após participar da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, na casa noturna Shed, em Curitiba. Em seguida ele foi até a casa da aniversariante e foi flagrado por Edison na mesma cama que Cristiana Brittes, sua esposa, que dormia.

Edison o acusou de tentar estuprar a esposa e passou a agredi-lo com a ajuda de outros convidados. Daniel havia feito fotos ao lado da mulher e enviado para amigos em grupo de WhatsApp. Depois de ser duramente espancado, ele foi levado para a estrada rural, onde foi assassinado.

CURITIBA – O segundo dia de audiências de testemunhas de defesa no julgamento da morte do jogador Daniel foi marcado por um pedido de desculpas feito pelo pai da ré Cristiana Brittes, Pedro Rodrigues, à família do ex-jogador. Cristiana é acusada, com outras seis pessoas, de ter participado do homicídio de Daniel. 

Rodrigues foi ouvido como testemunha na manhã desta terça-feira, 2, pela juíza Luciane Regina de Paula. Segundo uma pessoa que acompanhava a audiência, o sogro de Edison Brittes – que confessou o crime – pediu perdão à mãe de Daniel pela morte do atleta. Em seguida, defendeu a filha, que considera vítima no episódio.

Daniel tinha 24 anos, teve uma passagem pelo Coritiba em 2017, pertencia ao São Paulo e estava emprestado ao São Bento de Sorocaba Foto: Reprodução/Twitter

“Minha filha foi vítima”, afirmou, ao lembrar que Daniel chegou a fazer fotos deitado com Cristiana – que dormia – antes de ser morto.

No final da audiência, o assistente de acusação e advogado da família de Daniel, Nilton Ribeiro, reclamou do excesso de risos e gestos da família Brittes durante as audiências. “Os réus riem e agem como se estivessem numa festa, só falta a bebida”, comentou.

No final do dia, a defesa da família emitiu nota contestando a crítica. “A informação de que os réus se comportavam de maneira incompatível com um rito de audiência é falsa e foi rechaçada pelo Judiciário, responsável pelo processo”, disse a família Brittes, em nota.

Oito testemunhas foram ouvidas nesta terça. As audiências irão prosseguir na manhã até a sexta, 5. Até lá, um total de 77 testemunhas já terão prestado depoimento. Após as audiências, a juíza decidirá se os denunciados serão levados ou não a júri popular.

São réus na ação: Edison Brittes, 38 anos, Ygor King, 19, David Willians Vollero Silva, 18 e Eduardo Henrique da Silva, 19 anos e Cristiana Brittes, 35, Allana Brittes, 18, Evelyn Perussi, única que não foi detida.

Caso

Em 27 outubro de 2018, Daniel foi encontrado morto em uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, com o pênis decepado e praticamente decapitado, após participar da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, na casa noturna Shed, em Curitiba. Em seguida ele foi até a casa da aniversariante e foi flagrado por Edison na mesma cama que Cristiana Brittes, sua esposa, que dormia.

Edison o acusou de tentar estuprar a esposa e passou a agredi-lo com a ajuda de outros convidados. Daniel havia feito fotos ao lado da mulher e enviado para amigos em grupo de WhatsApp. Depois de ser duramente espancado, ele foi levado para a estrada rural, onde foi assassinado.

CURITIBA – O segundo dia de audiências de testemunhas de defesa no julgamento da morte do jogador Daniel foi marcado por um pedido de desculpas feito pelo pai da ré Cristiana Brittes, Pedro Rodrigues, à família do ex-jogador. Cristiana é acusada, com outras seis pessoas, de ter participado do homicídio de Daniel. 

Rodrigues foi ouvido como testemunha na manhã desta terça-feira, 2, pela juíza Luciane Regina de Paula. Segundo uma pessoa que acompanhava a audiência, o sogro de Edison Brittes – que confessou o crime – pediu perdão à mãe de Daniel pela morte do atleta. Em seguida, defendeu a filha, que considera vítima no episódio.

Daniel tinha 24 anos, teve uma passagem pelo Coritiba em 2017, pertencia ao São Paulo e estava emprestado ao São Bento de Sorocaba Foto: Reprodução/Twitter

“Minha filha foi vítima”, afirmou, ao lembrar que Daniel chegou a fazer fotos deitado com Cristiana – que dormia – antes de ser morto.

No final da audiência, o assistente de acusação e advogado da família de Daniel, Nilton Ribeiro, reclamou do excesso de risos e gestos da família Brittes durante as audiências. “Os réus riem e agem como se estivessem numa festa, só falta a bebida”, comentou.

No final do dia, a defesa da família emitiu nota contestando a crítica. “A informação de que os réus se comportavam de maneira incompatível com um rito de audiência é falsa e foi rechaçada pelo Judiciário, responsável pelo processo”, disse a família Brittes, em nota.

Oito testemunhas foram ouvidas nesta terça. As audiências irão prosseguir na manhã até a sexta, 5. Até lá, um total de 77 testemunhas já terão prestado depoimento. Após as audiências, a juíza decidirá se os denunciados serão levados ou não a júri popular.

São réus na ação: Edison Brittes, 38 anos, Ygor King, 19, David Willians Vollero Silva, 18 e Eduardo Henrique da Silva, 19 anos e Cristiana Brittes, 35, Allana Brittes, 18, Evelyn Perussi, única que não foi detida.

Caso

Em 27 outubro de 2018, Daniel foi encontrado morto em uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, com o pênis decepado e praticamente decapitado, após participar da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, na casa noturna Shed, em Curitiba. Em seguida ele foi até a casa da aniversariante e foi flagrado por Edison na mesma cama que Cristiana Brittes, sua esposa, que dormia.

Edison o acusou de tentar estuprar a esposa e passou a agredi-lo com a ajuda de outros convidados. Daniel havia feito fotos ao lado da mulher e enviado para amigos em grupo de WhatsApp. Depois de ser duramente espancado, ele foi levado para a estrada rural, onde foi assassinado.

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