Pai de aluno baleado em escola previa celebrar aniversário com filho: ‘Ia morrer muita gente’


Adolescente está internado em estado gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos; namorada morreu

Por Isabela Buriola
Atualização:

O pai de L.A.S., estudante de 16 anos que foi baleado em um colégio de Cambé, no norte do Paraná, fez aniversário nesta segunda-feira, 19. A intenção de Rodrigo Augusto era passar a tarde com o filho para comemorar data.

“Marquei de ficar o dia inteiro com ele. Eu não pude ir cedo, então ele foi para a escola” lamenta o pai.

O adolescente está internado no Hospital Universitário de Londrina em estado gravíssimo. A sua namorada, Karoline Verri Alves, de 17 anos, foi morta.

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Crime foi no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, perto de Londrina; aluno ferido tem quadro grave e respira por aparelhos  Foto: HENRIQUE CAMPINHA/AFP

L.A.S. está sedado e respira com ajuda de aparelhos. “Vou lá e converso muito com ele, todo mundo conversa como se ele estivesse ouvindo, eu acredito que ele esteja ouvindo, mas ele precisa melhorar”, conta o pai. “Se ainda está com chance, a gente vai acreditar”.

O autor do ataque, um ex-aluno, de 21 anos, foi detido após ser imobilizado por um professor e encaminhado para Londrina. A polícia investiga a motivação do crime.

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Foram apreendidos, junto com o agressor, uma machadinha, carregadores de revólver e a arma utilizada no crime. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que, além desses itens, foi encontrado um caderno com anotações sobre ataques em escolas. Além disso, foi revelado que o agressor é esquizofrênico e estava em tratamento para essa condição, de acordo com informações fornecidas por sua família. No começo da noite, um outro homem, também de 21 anos, foi preso por suspeita de ajudar a organizar o ataque.

Rodrigo Augusto enfatiza que seu filho e a namorada não tinham qualquer relação com o atirador e estavam apenas “no lugar errado, na hora errada”. O pai também revelou que vídeos gravados mostram que a ação do agressor foi premeditada.

“Quando ele começa a atirar, os meninos prendem a porta. Ele gritou e os meninos ficaram todos no chão. Ele fala que vai entrar e matar, mas não consegue. Ele ia matar muita gente. Hoje era pra ter 10 mães aqui”, diz Rodrigo.

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Ex-coroinha em uma igreja da cidade, Karoline cursava o 3º ano do ensino médio e era colega de sala do namorado. O Colégio Estadual Professora Helena Kolody tem cerca de 40 turmas e 634 alunos, segundo a Secretaria da Educação do Paraná. A escola atende turmas de ensino fundamental e médio.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar detalhes sobre o autor do ataque. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes.

O pai de L.A.S., estudante de 16 anos que foi baleado em um colégio de Cambé, no norte do Paraná, fez aniversário nesta segunda-feira, 19. A intenção de Rodrigo Augusto era passar a tarde com o filho para comemorar data.

“Marquei de ficar o dia inteiro com ele. Eu não pude ir cedo, então ele foi para a escola” lamenta o pai.

O adolescente está internado no Hospital Universitário de Londrina em estado gravíssimo. A sua namorada, Karoline Verri Alves, de 17 anos, foi morta.

Crime foi no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, perto de Londrina; aluno ferido tem quadro grave e respira por aparelhos  Foto: HENRIQUE CAMPINHA/AFP

L.A.S. está sedado e respira com ajuda de aparelhos. “Vou lá e converso muito com ele, todo mundo conversa como se ele estivesse ouvindo, eu acredito que ele esteja ouvindo, mas ele precisa melhorar”, conta o pai. “Se ainda está com chance, a gente vai acreditar”.

O autor do ataque, um ex-aluno, de 21 anos, foi detido após ser imobilizado por um professor e encaminhado para Londrina. A polícia investiga a motivação do crime.

Foram apreendidos, junto com o agressor, uma machadinha, carregadores de revólver e a arma utilizada no crime. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que, além desses itens, foi encontrado um caderno com anotações sobre ataques em escolas. Além disso, foi revelado que o agressor é esquizofrênico e estava em tratamento para essa condição, de acordo com informações fornecidas por sua família. No começo da noite, um outro homem, também de 21 anos, foi preso por suspeita de ajudar a organizar o ataque.

Rodrigo Augusto enfatiza que seu filho e a namorada não tinham qualquer relação com o atirador e estavam apenas “no lugar errado, na hora errada”. O pai também revelou que vídeos gravados mostram que a ação do agressor foi premeditada.

“Quando ele começa a atirar, os meninos prendem a porta. Ele gritou e os meninos ficaram todos no chão. Ele fala que vai entrar e matar, mas não consegue. Ele ia matar muita gente. Hoje era pra ter 10 mães aqui”, diz Rodrigo.

Ex-coroinha em uma igreja da cidade, Karoline cursava o 3º ano do ensino médio e era colega de sala do namorado. O Colégio Estadual Professora Helena Kolody tem cerca de 40 turmas e 634 alunos, segundo a Secretaria da Educação do Paraná. A escola atende turmas de ensino fundamental e médio.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar detalhes sobre o autor do ataque. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes.

O pai de L.A.S., estudante de 16 anos que foi baleado em um colégio de Cambé, no norte do Paraná, fez aniversário nesta segunda-feira, 19. A intenção de Rodrigo Augusto era passar a tarde com o filho para comemorar data.

“Marquei de ficar o dia inteiro com ele. Eu não pude ir cedo, então ele foi para a escola” lamenta o pai.

O adolescente está internado no Hospital Universitário de Londrina em estado gravíssimo. A sua namorada, Karoline Verri Alves, de 17 anos, foi morta.

Crime foi no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, perto de Londrina; aluno ferido tem quadro grave e respira por aparelhos  Foto: HENRIQUE CAMPINHA/AFP

L.A.S. está sedado e respira com ajuda de aparelhos. “Vou lá e converso muito com ele, todo mundo conversa como se ele estivesse ouvindo, eu acredito que ele esteja ouvindo, mas ele precisa melhorar”, conta o pai. “Se ainda está com chance, a gente vai acreditar”.

O autor do ataque, um ex-aluno, de 21 anos, foi detido após ser imobilizado por um professor e encaminhado para Londrina. A polícia investiga a motivação do crime.

Foram apreendidos, junto com o agressor, uma machadinha, carregadores de revólver e a arma utilizada no crime. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que, além desses itens, foi encontrado um caderno com anotações sobre ataques em escolas. Além disso, foi revelado que o agressor é esquizofrênico e estava em tratamento para essa condição, de acordo com informações fornecidas por sua família. No começo da noite, um outro homem, também de 21 anos, foi preso por suspeita de ajudar a organizar o ataque.

Rodrigo Augusto enfatiza que seu filho e a namorada não tinham qualquer relação com o atirador e estavam apenas “no lugar errado, na hora errada”. O pai também revelou que vídeos gravados mostram que a ação do agressor foi premeditada.

“Quando ele começa a atirar, os meninos prendem a porta. Ele gritou e os meninos ficaram todos no chão. Ele fala que vai entrar e matar, mas não consegue. Ele ia matar muita gente. Hoje era pra ter 10 mães aqui”, diz Rodrigo.

Ex-coroinha em uma igreja da cidade, Karoline cursava o 3º ano do ensino médio e era colega de sala do namorado. O Colégio Estadual Professora Helena Kolody tem cerca de 40 turmas e 634 alunos, segundo a Secretaria da Educação do Paraná. A escola atende turmas de ensino fundamental e médio.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar detalhes sobre o autor do ataque. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes.

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