Panos de prato decorativos viram moda nos carrinhos de cachorro-quente de Osasco


Mulheres dão toque pessoal ao comércio de cachorro-quente na cidade

Por Edmundo Leite
Atualização:

Cachorro quente de Osasco - toque feminino nos carrinhos

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Cachorro-quente de Osasco

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Ninguém sabe ao certo como começou. Mas em pouco tempo eles tomaram conta dos carrinhos de cachorro-quente de Osasco e agora dão um colorido especial ao comércio do sanduíche nas ruas da cidade: são os panos de prato, pintados e bordados a mão, e as toalhas de crochê. Apesar de as cores variarem em cada carrinho, a ilustração de maior sucesso é uma moça de vestido. Enquanto a figura estampada é pintada com tinta especial para tecido, a vestimenta da personagem é ricamente bordada em crochê.

A moda tomou conta do calçadão e em praticamente todos os carrinhos é possível encontrar a decoração, que se estendeu também aos acessórios, como o porta-canudos e o porta-guardanapos, agora envoltos em capinhas de crochê. Também fazem sucesso os potes de vidro para temperos e doces com tampas decoradas com motivos silvestres. Tudo combinando.

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Como no carrinho de Juraci Novaes Vieira, 40 anos, 12 deles vendendo cachorro-quente no calçadão da Antonio Agu. Juraci conta que decidiu decorar o carrinho por achar que ele estava muito “pelado e sem graça”. “Sempre fui apaixonada por panos de prato e resolvi trazê-los para cá”, diz. “Outras pessoas gostaram e começaram a colocar também”.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

A decoração do carrinho de Juraci já chamou tanta atenção que ela chegou a ser abordada por gente interessada em saber se ela vendia os panos de prato. Juraci recusou a proposta, mas confessa que ficou orgulhosa com a abordagem. “Tenho seis coleções de cores diferentes: azul, amarelo, verde, vermelho, rosa e branco. E troco a cada semana”, conta Juraci, explicando que as peças decorativas ajudam a atrair a clientela. “Muita gente escolhe o carrinho por causa do aspecto.”

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Outra que capricha na decoração é Crislei Martinez, de 27 anos. Mesmo não tendo seu próprio carrinho, ela cuida para que o visual do local de trabalho esteja sempre impecável. E conta que sonha em um dia ter o seu carrinho para poder aplicar suas idéias. “Mulher tem muita idéia, sabe?”

Crislei, no entanto, sabe que o sonho está um pouco difícil de se concretizar, pelo menos ali no calçadão. O local está no limite da capacidade e a prefeitura não concede novas licenças para não provocar um congestionamento de carrinhos. Além disso, ela não se enquadraria nos critérios que dão preferência aos deficientes físicos e idosos.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão
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Mas enquanto não consegue realizar seus sonhos, Crislei e várias outras colegas vão dando um toque feminino ao comércio de cachorro-quente no calçadão de Osasco.

Apesar de haver muitos homens entre os licenciados para vender o sanduíche, quase nenhum atua na preparação, encarregando-se de outros afazeres. Quando não contam com a ajuda de uma mulher da própria família, eles sempre optam por contratar alguém do sexo feminino para ficar à frente do carrinho, como ensina Adib Adriano, um dos mais antigos do calçadão: “Não é que o homem seja porco, mas a mulher é mais cuidadosa.”

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Originalmente publicado no Estadao.com.br em 29/3/2007

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Ninguém sabe ao certo como começou. Mas em pouco tempo eles tomaram conta dos carrinhos de cachorro-quente de Osasco e agora dão um colorido especial ao comércio do sanduíche nas ruas da cidade: são os panos de prato, pintados e bordados a mão, e as toalhas de crochê. Apesar de as cores variarem em cada carrinho, a ilustração de maior sucesso é uma moça de vestido. Enquanto a figura estampada é pintada com tinta especial para tecido, a vestimenta da personagem é ricamente bordada em crochê.

A moda tomou conta do calçadão e em praticamente todos os carrinhos é possível encontrar a decoração, que se estendeu também aos acessórios, como o porta-canudos e o porta-guardanapos, agora envoltos em capinhas de crochê. Também fazem sucesso os potes de vidro para temperos e doces com tampas decoradas com motivos silvestres. Tudo combinando.

Como no carrinho de Juraci Novaes Vieira, 40 anos, 12 deles vendendo cachorro-quente no calçadão da Antonio Agu. Juraci conta que decidiu decorar o carrinho por achar que ele estava muito “pelado e sem graça”. “Sempre fui apaixonada por panos de prato e resolvi trazê-los para cá”, diz. “Outras pessoas gostaram e começaram a colocar também”.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

A decoração do carrinho de Juraci já chamou tanta atenção que ela chegou a ser abordada por gente interessada em saber se ela vendia os panos de prato. Juraci recusou a proposta, mas confessa que ficou orgulhosa com a abordagem. “Tenho seis coleções de cores diferentes: azul, amarelo, verde, vermelho, rosa e branco. E troco a cada semana”, conta Juraci, explicando que as peças decorativas ajudam a atrair a clientela. “Muita gente escolhe o carrinho por causa do aspecto.”

Outra que capricha na decoração é Crislei Martinez, de 27 anos. Mesmo não tendo seu próprio carrinho, ela cuida para que o visual do local de trabalho esteja sempre impecável. E conta que sonha em um dia ter o seu carrinho para poder aplicar suas idéias. “Mulher tem muita idéia, sabe?”

Crislei, no entanto, sabe que o sonho está um pouco difícil de se concretizar, pelo menos ali no calçadão. O local está no limite da capacidade e a prefeitura não concede novas licenças para não provocar um congestionamento de carrinhos. Além disso, ela não se enquadraria nos critérios que dão preferência aos deficientes físicos e idosos.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

Mas enquanto não consegue realizar seus sonhos, Crislei e várias outras colegas vão dando um toque feminino ao comércio de cachorro-quente no calçadão de Osasco.

Apesar de haver muitos homens entre os licenciados para vender o sanduíche, quase nenhum atua na preparação, encarregando-se de outros afazeres. Quando não contam com a ajuda de uma mulher da própria família, eles sempre optam por contratar alguém do sexo feminino para ficar à frente do carrinho, como ensina Adib Adriano, um dos mais antigos do calçadão: “Não é que o homem seja porco, mas a mulher é mais cuidadosa.”

Originalmente publicado no Estadao.com.br em 29/3/2007

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Ninguém sabe ao certo como começou. Mas em pouco tempo eles tomaram conta dos carrinhos de cachorro-quente de Osasco e agora dão um colorido especial ao comércio do sanduíche nas ruas da cidade: são os panos de prato, pintados e bordados a mão, e as toalhas de crochê. Apesar de as cores variarem em cada carrinho, a ilustração de maior sucesso é uma moça de vestido. Enquanto a figura estampada é pintada com tinta especial para tecido, a vestimenta da personagem é ricamente bordada em crochê.

A moda tomou conta do calçadão e em praticamente todos os carrinhos é possível encontrar a decoração, que se estendeu também aos acessórios, como o porta-canudos e o porta-guardanapos, agora envoltos em capinhas de crochê. Também fazem sucesso os potes de vidro para temperos e doces com tampas decoradas com motivos silvestres. Tudo combinando.

Como no carrinho de Juraci Novaes Vieira, 40 anos, 12 deles vendendo cachorro-quente no calçadão da Antonio Agu. Juraci conta que decidiu decorar o carrinho por achar que ele estava muito “pelado e sem graça”. “Sempre fui apaixonada por panos de prato e resolvi trazê-los para cá”, diz. “Outras pessoas gostaram e começaram a colocar também”.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

A decoração do carrinho de Juraci já chamou tanta atenção que ela chegou a ser abordada por gente interessada em saber se ela vendia os panos de prato. Juraci recusou a proposta, mas confessa que ficou orgulhosa com a abordagem. “Tenho seis coleções de cores diferentes: azul, amarelo, verde, vermelho, rosa e branco. E troco a cada semana”, conta Juraci, explicando que as peças decorativas ajudam a atrair a clientela. “Muita gente escolhe o carrinho por causa do aspecto.”

Outra que capricha na decoração é Crislei Martinez, de 27 anos. Mesmo não tendo seu próprio carrinho, ela cuida para que o visual do local de trabalho esteja sempre impecável. E conta que sonha em um dia ter o seu carrinho para poder aplicar suas idéias. “Mulher tem muita idéia, sabe?”

Crislei, no entanto, sabe que o sonho está um pouco difícil de se concretizar, pelo menos ali no calçadão. O local está no limite da capacidade e a prefeitura não concede novas licenças para não provocar um congestionamento de carrinhos. Além disso, ela não se enquadraria nos critérios que dão preferência aos deficientes físicos e idosos.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

Mas enquanto não consegue realizar seus sonhos, Crislei e várias outras colegas vão dando um toque feminino ao comércio de cachorro-quente no calçadão de Osasco.

Apesar de haver muitos homens entre os licenciados para vender o sanduíche, quase nenhum atua na preparação, encarregando-se de outros afazeres. Quando não contam com a ajuda de uma mulher da própria família, eles sempre optam por contratar alguém do sexo feminino para ficar à frente do carrinho, como ensina Adib Adriano, um dos mais antigos do calçadão: “Não é que o homem seja porco, mas a mulher é mais cuidadosa.”

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Ninguém sabe ao certo como começou. Mas em pouco tempo eles tomaram conta dos carrinhos de cachorro-quente de Osasco e agora dão um colorido especial ao comércio do sanduíche nas ruas da cidade: são os panos de prato, pintados e bordados a mão, e as toalhas de crochê. Apesar de as cores variarem em cada carrinho, a ilustração de maior sucesso é uma moça de vestido. Enquanto a figura estampada é pintada com tinta especial para tecido, a vestimenta da personagem é ricamente bordada em crochê.

A moda tomou conta do calçadão e em praticamente todos os carrinhos é possível encontrar a decoração, que se estendeu também aos acessórios, como o porta-canudos e o porta-guardanapos, agora envoltos em capinhas de crochê. Também fazem sucesso os potes de vidro para temperos e doces com tampas decoradas com motivos silvestres. Tudo combinando.

Como no carrinho de Juraci Novaes Vieira, 40 anos, 12 deles vendendo cachorro-quente no calçadão da Antonio Agu. Juraci conta que decidiu decorar o carrinho por achar que ele estava muito “pelado e sem graça”. “Sempre fui apaixonada por panos de prato e resolvi trazê-los para cá”, diz. “Outras pessoas gostaram e começaram a colocar também”.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

A decoração do carrinho de Juraci já chamou tanta atenção que ela chegou a ser abordada por gente interessada em saber se ela vendia os panos de prato. Juraci recusou a proposta, mas confessa que ficou orgulhosa com a abordagem. “Tenho seis coleções de cores diferentes: azul, amarelo, verde, vermelho, rosa e branco. E troco a cada semana”, conta Juraci, explicando que as peças decorativas ajudam a atrair a clientela. “Muita gente escolhe o carrinho por causa do aspecto.”

Outra que capricha na decoração é Crislei Martinez, de 27 anos. Mesmo não tendo seu próprio carrinho, ela cuida para que o visual do local de trabalho esteja sempre impecável. E conta que sonha em um dia ter o seu carrinho para poder aplicar suas idéias. “Mulher tem muita idéia, sabe?”

Crislei, no entanto, sabe que o sonho está um pouco difícil de se concretizar, pelo menos ali no calçadão. O local está no limite da capacidade e a prefeitura não concede novas licenças para não provocar um congestionamento de carrinhos. Além disso, ela não se enquadraria nos critérios que dão preferência aos deficientes físicos e idosos.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

Mas enquanto não consegue realizar seus sonhos, Crislei e várias outras colegas vão dando um toque feminino ao comércio de cachorro-quente no calçadão de Osasco.

Apesar de haver muitos homens entre os licenciados para vender o sanduíche, quase nenhum atua na preparação, encarregando-se de outros afazeres. Quando não contam com a ajuda de uma mulher da própria família, eles sempre optam por contratar alguém do sexo feminino para ficar à frente do carrinho, como ensina Adib Adriano, um dos mais antigos do calçadão: “Não é que o homem seja porco, mas a mulher é mais cuidadosa.”

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Cachorro-quente de Osasco

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Cachorro-quente de Osasco

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Ninguém sabe ao certo como começou. Mas em pouco tempo eles tomaram conta dos carrinhos de cachorro-quente de Osasco e agora dão um colorido especial ao comércio do sanduíche nas ruas da cidade: são os panos de prato, pintados e bordados a mão, e as toalhas de crochê. Apesar de as cores variarem em cada carrinho, a ilustração de maior sucesso é uma moça de vestido. Enquanto a figura estampada é pintada com tinta especial para tecido, a vestimenta da personagem é ricamente bordada em crochê.

A moda tomou conta do calçadão e em praticamente todos os carrinhos é possível encontrar a decoração, que se estendeu também aos acessórios, como o porta-canudos e o porta-guardanapos, agora envoltos em capinhas de crochê. Também fazem sucesso os potes de vidro para temperos e doces com tampas decoradas com motivos silvestres. Tudo combinando.

Como no carrinho de Juraci Novaes Vieira, 40 anos, 12 deles vendendo cachorro-quente no calçadão da Antonio Agu. Juraci conta que decidiu decorar o carrinho por achar que ele estava muito “pelado e sem graça”. “Sempre fui apaixonada por panos de prato e resolvi trazê-los para cá”, diz. “Outras pessoas gostaram e começaram a colocar também”.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

A decoração do carrinho de Juraci já chamou tanta atenção que ela chegou a ser abordada por gente interessada em saber se ela vendia os panos de prato. Juraci recusou a proposta, mas confessa que ficou orgulhosa com a abordagem. “Tenho seis coleções de cores diferentes: azul, amarelo, verde, vermelho, rosa e branco. E troco a cada semana”, conta Juraci, explicando que as peças decorativas ajudam a atrair a clientela. “Muita gente escolhe o carrinho por causa do aspecto.”

Outra que capricha na decoração é Crislei Martinez, de 27 anos. Mesmo não tendo seu próprio carrinho, ela cuida para que o visual do local de trabalho esteja sempre impecável. E conta que sonha em um dia ter o seu carrinho para poder aplicar suas idéias. “Mulher tem muita idéia, sabe?”

Crislei, no entanto, sabe que o sonho está um pouco difícil de se concretizar, pelo menos ali no calçadão. O local está no limite da capacidade e a prefeitura não concede novas licenças para não provocar um congestionamento de carrinhos. Além disso, ela não se enquadraria nos critérios que dão preferência aos deficientes físicos e idosos.

Osasco, a capital do cachorro-quente. Carrinhos vendem o sanduíche na rua Antonio Agu, no centro de Osasco. 23/2/2007. Foto: Renato Luiz Ferreira/Estadão

Mas enquanto não consegue realizar seus sonhos, Crislei e várias outras colegas vão dando um toque feminino ao comércio de cachorro-quente no calçadão de Osasco.

Apesar de haver muitos homens entre os licenciados para vender o sanduíche, quase nenhum atua na preparação, encarregando-se de outros afazeres. Quando não contam com a ajuda de uma mulher da própria família, eles sempre optam por contratar alguém do sexo feminino para ficar à frente do carrinho, como ensina Adib Adriano, um dos mais antigos do calçadão: “Não é que o homem seja porco, mas a mulher é mais cuidadosa.”

Originalmente publicado no Estadao.com.br em 29/3/2007

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