Papa diz que celibato na Igreja pode ser revisto. Ainda que não agora


Anteriormente, o pontífice já havia dito que ele não será o responsável por alterar a norma

Em uma entrevista ao site argentino Infobae, por ocasião do seu décimo aniversário do pontificado, o Papa Francisco voltou a dizer que o celibato clerical na Igreja ocidental pode ser alterado, mas nada indica que isso ocorra a curto prazo. “É uma prescrição temporária, não é tão eterna como a ordenação sacerdotal. Trata-se de uma questão disciplinar”, afirmou.

O papa Francisco no Vaticano em 15 de fevereiro de 2023 Foto: Alessandra Tarantino / AP

Mais uma vez ele afirmou que não será ele que alterará essa norma. “Ainda não estou pronto para revisá-la, mas obviamente é uma questão de disciplina, que hoje existe e amanhã pode não existir, e não tem nada a ver com dogma (princípios imutáveis da Igreja Católica).” Ele observa ainda que mesmo dentro da Igreja Católica os sacerdotes que seguem o rito oriental podem se casar. Bento XVI, quando aceitou o retorno de grupos anglicanos (casados), também havia ido na mesma linha. No entanto, esse não é o caminho adotado pelo chamado rito latino, ou seja, os sacerdotes ordenados com aval de Roma.

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Não é a primeira vez que Francisco indica esse caminho. Anteriormente, no retorno de uma de suas viagens internacionais, havia falado a respeito. “Quanto ao rito latino, lembro-me de uma frase de São Paulo IV (papa do Concílio Vaticano II): ‘`Prefiro dar a vida antes de mudar a lei do celibato’. Isso me veio em mente e quero afirmá-lo porque é uma frase corajosa”, disse Francisco. “Pessoalmente, penso que o celibato seja um dom para a Igreja e não concordo em permitir o celibato opcional. Não.”

Nessa linha, entende-se também o fato de o papa não tocar no assunto em sua exortação pós-Sínodo da Amazônia, onde os prelados ali reunidos sugeriram abertamente a ordenação de homens casados, para suprir a falta de religiosos na região. No documento final, Francisco exortou as demais dioceses do mundo a enviar homens para lá para suprir a falta.

Não é solução para ter vocações.

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Na mesma entrevista ao site de notícias argentino, o papa diz não ver “nenhuma contradição no fato de um padre poder casar”, só que também não acredita que permitir que os sacerdotes se casem possa aliviar a crise de vocações na Igreja e melhorar a situação.

Em suma, abre a discussão para que isso no futuro possa mudar. “O celibato não é uma disciplina eterna.” E fez um jogo de palavras para explicar o momento atual. “É como estar disposto a ir até Kiev, mas com a condição de também poder ir a Moscou.”

Em uma entrevista ao site argentino Infobae, por ocasião do seu décimo aniversário do pontificado, o Papa Francisco voltou a dizer que o celibato clerical na Igreja ocidental pode ser alterado, mas nada indica que isso ocorra a curto prazo. “É uma prescrição temporária, não é tão eterna como a ordenação sacerdotal. Trata-se de uma questão disciplinar”, afirmou.

O papa Francisco no Vaticano em 15 de fevereiro de 2023 Foto: Alessandra Tarantino / AP

Mais uma vez ele afirmou que não será ele que alterará essa norma. “Ainda não estou pronto para revisá-la, mas obviamente é uma questão de disciplina, que hoje existe e amanhã pode não existir, e não tem nada a ver com dogma (princípios imutáveis da Igreja Católica).” Ele observa ainda que mesmo dentro da Igreja Católica os sacerdotes que seguem o rito oriental podem se casar. Bento XVI, quando aceitou o retorno de grupos anglicanos (casados), também havia ido na mesma linha. No entanto, esse não é o caminho adotado pelo chamado rito latino, ou seja, os sacerdotes ordenados com aval de Roma.

Não é a primeira vez que Francisco indica esse caminho. Anteriormente, no retorno de uma de suas viagens internacionais, havia falado a respeito. “Quanto ao rito latino, lembro-me de uma frase de São Paulo IV (papa do Concílio Vaticano II): ‘`Prefiro dar a vida antes de mudar a lei do celibato’. Isso me veio em mente e quero afirmá-lo porque é uma frase corajosa”, disse Francisco. “Pessoalmente, penso que o celibato seja um dom para a Igreja e não concordo em permitir o celibato opcional. Não.”

Nessa linha, entende-se também o fato de o papa não tocar no assunto em sua exortação pós-Sínodo da Amazônia, onde os prelados ali reunidos sugeriram abertamente a ordenação de homens casados, para suprir a falta de religiosos na região. No documento final, Francisco exortou as demais dioceses do mundo a enviar homens para lá para suprir a falta.

Não é solução para ter vocações.

Na mesma entrevista ao site de notícias argentino, o papa diz não ver “nenhuma contradição no fato de um padre poder casar”, só que também não acredita que permitir que os sacerdotes se casem possa aliviar a crise de vocações na Igreja e melhorar a situação.

Em suma, abre a discussão para que isso no futuro possa mudar. “O celibato não é uma disciplina eterna.” E fez um jogo de palavras para explicar o momento atual. “É como estar disposto a ir até Kiev, mas com a condição de também poder ir a Moscou.”

Em uma entrevista ao site argentino Infobae, por ocasião do seu décimo aniversário do pontificado, o Papa Francisco voltou a dizer que o celibato clerical na Igreja ocidental pode ser alterado, mas nada indica que isso ocorra a curto prazo. “É uma prescrição temporária, não é tão eterna como a ordenação sacerdotal. Trata-se de uma questão disciplinar”, afirmou.

O papa Francisco no Vaticano em 15 de fevereiro de 2023 Foto: Alessandra Tarantino / AP

Mais uma vez ele afirmou que não será ele que alterará essa norma. “Ainda não estou pronto para revisá-la, mas obviamente é uma questão de disciplina, que hoje existe e amanhã pode não existir, e não tem nada a ver com dogma (princípios imutáveis da Igreja Católica).” Ele observa ainda que mesmo dentro da Igreja Católica os sacerdotes que seguem o rito oriental podem se casar. Bento XVI, quando aceitou o retorno de grupos anglicanos (casados), também havia ido na mesma linha. No entanto, esse não é o caminho adotado pelo chamado rito latino, ou seja, os sacerdotes ordenados com aval de Roma.

Não é a primeira vez que Francisco indica esse caminho. Anteriormente, no retorno de uma de suas viagens internacionais, havia falado a respeito. “Quanto ao rito latino, lembro-me de uma frase de São Paulo IV (papa do Concílio Vaticano II): ‘`Prefiro dar a vida antes de mudar a lei do celibato’. Isso me veio em mente e quero afirmá-lo porque é uma frase corajosa”, disse Francisco. “Pessoalmente, penso que o celibato seja um dom para a Igreja e não concordo em permitir o celibato opcional. Não.”

Nessa linha, entende-se também o fato de o papa não tocar no assunto em sua exortação pós-Sínodo da Amazônia, onde os prelados ali reunidos sugeriram abertamente a ordenação de homens casados, para suprir a falta de religiosos na região. No documento final, Francisco exortou as demais dioceses do mundo a enviar homens para lá para suprir a falta.

Não é solução para ter vocações.

Na mesma entrevista ao site de notícias argentino, o papa diz não ver “nenhuma contradição no fato de um padre poder casar”, só que também não acredita que permitir que os sacerdotes se casem possa aliviar a crise de vocações na Igreja e melhorar a situação.

Em suma, abre a discussão para que isso no futuro possa mudar. “O celibato não é uma disciplina eterna.” E fez um jogo de palavras para explicar o momento atual. “É como estar disposto a ir até Kiev, mas com a condição de também poder ir a Moscou.”

Em uma entrevista ao site argentino Infobae, por ocasião do seu décimo aniversário do pontificado, o Papa Francisco voltou a dizer que o celibato clerical na Igreja ocidental pode ser alterado, mas nada indica que isso ocorra a curto prazo. “É uma prescrição temporária, não é tão eterna como a ordenação sacerdotal. Trata-se de uma questão disciplinar”, afirmou.

O papa Francisco no Vaticano em 15 de fevereiro de 2023 Foto: Alessandra Tarantino / AP

Mais uma vez ele afirmou que não será ele que alterará essa norma. “Ainda não estou pronto para revisá-la, mas obviamente é uma questão de disciplina, que hoje existe e amanhã pode não existir, e não tem nada a ver com dogma (princípios imutáveis da Igreja Católica).” Ele observa ainda que mesmo dentro da Igreja Católica os sacerdotes que seguem o rito oriental podem se casar. Bento XVI, quando aceitou o retorno de grupos anglicanos (casados), também havia ido na mesma linha. No entanto, esse não é o caminho adotado pelo chamado rito latino, ou seja, os sacerdotes ordenados com aval de Roma.

Não é a primeira vez que Francisco indica esse caminho. Anteriormente, no retorno de uma de suas viagens internacionais, havia falado a respeito. “Quanto ao rito latino, lembro-me de uma frase de São Paulo IV (papa do Concílio Vaticano II): ‘`Prefiro dar a vida antes de mudar a lei do celibato’. Isso me veio em mente e quero afirmá-lo porque é uma frase corajosa”, disse Francisco. “Pessoalmente, penso que o celibato seja um dom para a Igreja e não concordo em permitir o celibato opcional. Não.”

Nessa linha, entende-se também o fato de o papa não tocar no assunto em sua exortação pós-Sínodo da Amazônia, onde os prelados ali reunidos sugeriram abertamente a ordenação de homens casados, para suprir a falta de religiosos na região. No documento final, Francisco exortou as demais dioceses do mundo a enviar homens para lá para suprir a falta.

Não é solução para ter vocações.

Na mesma entrevista ao site de notícias argentino, o papa diz não ver “nenhuma contradição no fato de um padre poder casar”, só que também não acredita que permitir que os sacerdotes se casem possa aliviar a crise de vocações na Igreja e melhorar a situação.

Em suma, abre a discussão para que isso no futuro possa mudar. “O celibato não é uma disciplina eterna.” E fez um jogo de palavras para explicar o momento atual. “É como estar disposto a ir até Kiev, mas com a condição de também poder ir a Moscou.”

Em uma entrevista ao site argentino Infobae, por ocasião do seu décimo aniversário do pontificado, o Papa Francisco voltou a dizer que o celibato clerical na Igreja ocidental pode ser alterado, mas nada indica que isso ocorra a curto prazo. “É uma prescrição temporária, não é tão eterna como a ordenação sacerdotal. Trata-se de uma questão disciplinar”, afirmou.

O papa Francisco no Vaticano em 15 de fevereiro de 2023 Foto: Alessandra Tarantino / AP

Mais uma vez ele afirmou que não será ele que alterará essa norma. “Ainda não estou pronto para revisá-la, mas obviamente é uma questão de disciplina, que hoje existe e amanhã pode não existir, e não tem nada a ver com dogma (princípios imutáveis da Igreja Católica).” Ele observa ainda que mesmo dentro da Igreja Católica os sacerdotes que seguem o rito oriental podem se casar. Bento XVI, quando aceitou o retorno de grupos anglicanos (casados), também havia ido na mesma linha. No entanto, esse não é o caminho adotado pelo chamado rito latino, ou seja, os sacerdotes ordenados com aval de Roma.

Não é a primeira vez que Francisco indica esse caminho. Anteriormente, no retorno de uma de suas viagens internacionais, havia falado a respeito. “Quanto ao rito latino, lembro-me de uma frase de São Paulo IV (papa do Concílio Vaticano II): ‘`Prefiro dar a vida antes de mudar a lei do celibato’. Isso me veio em mente e quero afirmá-lo porque é uma frase corajosa”, disse Francisco. “Pessoalmente, penso que o celibato seja um dom para a Igreja e não concordo em permitir o celibato opcional. Não.”

Nessa linha, entende-se também o fato de o papa não tocar no assunto em sua exortação pós-Sínodo da Amazônia, onde os prelados ali reunidos sugeriram abertamente a ordenação de homens casados, para suprir a falta de religiosos na região. No documento final, Francisco exortou as demais dioceses do mundo a enviar homens para lá para suprir a falta.

Não é solução para ter vocações.

Na mesma entrevista ao site de notícias argentino, o papa diz não ver “nenhuma contradição no fato de um padre poder casar”, só que também não acredita que permitir que os sacerdotes se casem possa aliviar a crise de vocações na Igreja e melhorar a situação.

Em suma, abre a discussão para que isso no futuro possa mudar. “O celibato não é uma disciplina eterna.” E fez um jogo de palavras para explicar o momento atual. “É como estar disposto a ir até Kiev, mas com a condição de também poder ir a Moscou.”

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