Papa Francisco defende João Paulo II, após acusações envolvendo desaparecimento de Emanuela Orlandi


Pontífice descreveu as acusações ao seu predecessor como “ilações ofensivas e infundadas”

Por Redação

Após recitar a oração mariana do Regina Caeli na Praça São Pedro neste domingo (16), o Papa Francisco defendeu seu predecessor - São João Paulo II -, cuja figura tem estado no centro de acusações nos últimos dias, ligadas ao caso italiano ‘Orlandi’: feitas com base em “rumores” anônimos, sem testemunhas ou indícios. Acusações que o Pontífice descreveu como “ilações ofensivas e infundadas”.

A declaração responde às acusações feitas por Pietro Orlandi, irmão de Emanuela, filha de um funcionário da Santa Sé que desapareceu em Roma, em 22 de junho de 1983. Diversas hipóteses já foram consideradas nesses anos todos, desde crime comum até vingança contra seu pai ou contra o Vaticano e ação da máfia.

Vaticano, em Roma, Itália. Foto: AP Photo/Andrew Medichini
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Em janeiro deste ano, o caso foi reaberto pelo promotor Alessandro Diddi após diversos pedidos da família. Francisco já havia se declarado a favor das investigações. Nesta semana, Pietro, acompanhado de sua advogada Laura Sgrò, foi recebido por Diddi para falar sobre o caso. Logo depois, no entanto, ele participou de um programa de TV e falou de supostas declarações feitas por um membro da organização criminosa “Banda della Magliana” sobre saídas noturnas de Karol Wojtyla e outros comportamentos impróprios.

O Cardeal Stanislaw Dziwisz também interveio em defesa de São João Paulo II, o papa que serviu por mais de quarenta anos como secretário particular. “Dificilmente se pode dizer que estas insinuações, que se diz terem originado do submundo romano, aos quais agora se atribui um semblante de pseudo-representabilidade, não são de fato acusações divagantes, falsas do começo ao fim, irreais, risíveis até o ponto de comédia, se não fossem trágicas, até mesmo criminosas em si mesmas.”

O cardeal reconhece que é “um crime gigantesco” o que foi feito a Emanuela e sua família, mas igualmente “criminoso é lucrar com isso, com reclamações incontroláveis, destinados a desacreditar antecipadamente as pessoas e os ambientes até que se prove de outra forma dignos de estima universal”.

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Isto não diminui, escreve Dziwisz, o fato de que “a dor incompressível de uma família que não tem notícias de sua filha há 40 anos merece todo respeito, toda preocupação, toda proximidade”. Diante de certas declarações que “encontraram eco nas redes sociais e em certos meios de comunicação, especialmente os italianos”, o cardeal sente o dever de testemunhar, como secretário particular do papa, “sem medo de negar o que outros afirmaram”, que “desde o primeiro momento, o Santo Padre se encarregou do caso, agiu e fez com que outros agissem para que este tivesse um resultado feliz, nunca encorajou nenhuma forma de dissimulação, sempre demonstrou afeto, proximidade e ajuda das mais diversas maneiras à família de Emanuela”.

O desejo do cardeal é de “honestidade por parte de todos os envolvidos” e a esperança de que “a Itália, o berço universal da lei, saiba usar seu sistema jurídico para zelar pelo direito a uma boa reputação daqueles que não estão mais conosco hoje, mas que observam e intercedem do alto”. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Após recitar a oração mariana do Regina Caeli na Praça São Pedro neste domingo (16), o Papa Francisco defendeu seu predecessor - São João Paulo II -, cuja figura tem estado no centro de acusações nos últimos dias, ligadas ao caso italiano ‘Orlandi’: feitas com base em “rumores” anônimos, sem testemunhas ou indícios. Acusações que o Pontífice descreveu como “ilações ofensivas e infundadas”.

A declaração responde às acusações feitas por Pietro Orlandi, irmão de Emanuela, filha de um funcionário da Santa Sé que desapareceu em Roma, em 22 de junho de 1983. Diversas hipóteses já foram consideradas nesses anos todos, desde crime comum até vingança contra seu pai ou contra o Vaticano e ação da máfia.

Vaticano, em Roma, Itália. Foto: AP Photo/Andrew Medichini

Em janeiro deste ano, o caso foi reaberto pelo promotor Alessandro Diddi após diversos pedidos da família. Francisco já havia se declarado a favor das investigações. Nesta semana, Pietro, acompanhado de sua advogada Laura Sgrò, foi recebido por Diddi para falar sobre o caso. Logo depois, no entanto, ele participou de um programa de TV e falou de supostas declarações feitas por um membro da organização criminosa “Banda della Magliana” sobre saídas noturnas de Karol Wojtyla e outros comportamentos impróprios.

O Cardeal Stanislaw Dziwisz também interveio em defesa de São João Paulo II, o papa que serviu por mais de quarenta anos como secretário particular. “Dificilmente se pode dizer que estas insinuações, que se diz terem originado do submundo romano, aos quais agora se atribui um semblante de pseudo-representabilidade, não são de fato acusações divagantes, falsas do começo ao fim, irreais, risíveis até o ponto de comédia, se não fossem trágicas, até mesmo criminosas em si mesmas.”

O cardeal reconhece que é “um crime gigantesco” o que foi feito a Emanuela e sua família, mas igualmente “criminoso é lucrar com isso, com reclamações incontroláveis, destinados a desacreditar antecipadamente as pessoas e os ambientes até que se prove de outra forma dignos de estima universal”.

Isto não diminui, escreve Dziwisz, o fato de que “a dor incompressível de uma família que não tem notícias de sua filha há 40 anos merece todo respeito, toda preocupação, toda proximidade”. Diante de certas declarações que “encontraram eco nas redes sociais e em certos meios de comunicação, especialmente os italianos”, o cardeal sente o dever de testemunhar, como secretário particular do papa, “sem medo de negar o que outros afirmaram”, que “desde o primeiro momento, o Santo Padre se encarregou do caso, agiu e fez com que outros agissem para que este tivesse um resultado feliz, nunca encorajou nenhuma forma de dissimulação, sempre demonstrou afeto, proximidade e ajuda das mais diversas maneiras à família de Emanuela”.

O desejo do cardeal é de “honestidade por parte de todos os envolvidos” e a esperança de que “a Itália, o berço universal da lei, saiba usar seu sistema jurídico para zelar pelo direito a uma boa reputação daqueles que não estão mais conosco hoje, mas que observam e intercedem do alto”. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Após recitar a oração mariana do Regina Caeli na Praça São Pedro neste domingo (16), o Papa Francisco defendeu seu predecessor - São João Paulo II -, cuja figura tem estado no centro de acusações nos últimos dias, ligadas ao caso italiano ‘Orlandi’: feitas com base em “rumores” anônimos, sem testemunhas ou indícios. Acusações que o Pontífice descreveu como “ilações ofensivas e infundadas”.

A declaração responde às acusações feitas por Pietro Orlandi, irmão de Emanuela, filha de um funcionário da Santa Sé que desapareceu em Roma, em 22 de junho de 1983. Diversas hipóteses já foram consideradas nesses anos todos, desde crime comum até vingança contra seu pai ou contra o Vaticano e ação da máfia.

Vaticano, em Roma, Itália. Foto: AP Photo/Andrew Medichini

Em janeiro deste ano, o caso foi reaberto pelo promotor Alessandro Diddi após diversos pedidos da família. Francisco já havia se declarado a favor das investigações. Nesta semana, Pietro, acompanhado de sua advogada Laura Sgrò, foi recebido por Diddi para falar sobre o caso. Logo depois, no entanto, ele participou de um programa de TV e falou de supostas declarações feitas por um membro da organização criminosa “Banda della Magliana” sobre saídas noturnas de Karol Wojtyla e outros comportamentos impróprios.

O Cardeal Stanislaw Dziwisz também interveio em defesa de São João Paulo II, o papa que serviu por mais de quarenta anos como secretário particular. “Dificilmente se pode dizer que estas insinuações, que se diz terem originado do submundo romano, aos quais agora se atribui um semblante de pseudo-representabilidade, não são de fato acusações divagantes, falsas do começo ao fim, irreais, risíveis até o ponto de comédia, se não fossem trágicas, até mesmo criminosas em si mesmas.”

O cardeal reconhece que é “um crime gigantesco” o que foi feito a Emanuela e sua família, mas igualmente “criminoso é lucrar com isso, com reclamações incontroláveis, destinados a desacreditar antecipadamente as pessoas e os ambientes até que se prove de outra forma dignos de estima universal”.

Isto não diminui, escreve Dziwisz, o fato de que “a dor incompressível de uma família que não tem notícias de sua filha há 40 anos merece todo respeito, toda preocupação, toda proximidade”. Diante de certas declarações que “encontraram eco nas redes sociais e em certos meios de comunicação, especialmente os italianos”, o cardeal sente o dever de testemunhar, como secretário particular do papa, “sem medo de negar o que outros afirmaram”, que “desde o primeiro momento, o Santo Padre se encarregou do caso, agiu e fez com que outros agissem para que este tivesse um resultado feliz, nunca encorajou nenhuma forma de dissimulação, sempre demonstrou afeto, proximidade e ajuda das mais diversas maneiras à família de Emanuela”.

O desejo do cardeal é de “honestidade por parte de todos os envolvidos” e a esperança de que “a Itália, o berço universal da lei, saiba usar seu sistema jurídico para zelar pelo direito a uma boa reputação daqueles que não estão mais conosco hoje, mas que observam e intercedem do alto”. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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