Papa Francisco diz que ‘criminalizar homossexuais é pecado’


Francisco reiterou posicionamentos em voo após visita à África e respondeu a críticas que vêm recebendo de setores conservadores

Por Redação
Atualização:

Durante viagem de retorno ao Vaticano, após visita à África, o papa Francisco afirmou neste domingo que a criminalização de homossexuais “é uma injustiça e um pecado que não se pode deixar passar”. A afirmação, reiterando declarações anteriores, ocorreu durante a tradicional conferência de imprensa em voos posteriores a visitas internacionais, quando foi indagado sobre a perseguição que sofrem os homossexuais em alguns países africanos.

Ele relembrou a célebre afirmação: “Se uma pessoa é de tendência homossexual e acredita e busca a Deus, quem sou eu para julgá-la?”. “Já havia dito que a criminalização da homossexualidade é um problema que não deve ser deixado para depois. Acredito que existam cerca de 50 países que, de um modo ou de outro, criminalizam a homossexualidade e dez inclusive preveem pena de morte; isto não é justo”, disse o pontífice

O chefe da Igreja Católica também reiterou que “pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus”. “Deus as quer, Deus as acompanha e condenar essa pessoa por isso é um pecado. Não estou falando de grupos, lobbies, mas de pessoas. E o Catecismo da Igreja diz que ninguém deve ser marginalizado.”

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Abordo do avião papal, Francisco falou com a imprensa. Foto: AP/AP 

INSTRUMENTAÇÃO.

Ele também aproveitou a conversa com jornalistas para lamentar que a morte de seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, em 31 de dezembro, tenha sido “instrumentalizada” por alguns grupos dentro da Igreja Católica. “Foi instrumentalizada por gente que deseja ‘levar água para o seu moinho’. Essa gente não tem ética, é gente de partido, não de Igreja”, afirmou Francisco. “Deixo de lado essas coisas, porque não prosperam, caem por si, como de resto ocorreu em toda a história da Igreja.” O bispo alemão Georg Ganswein, que acompanhou os últimos anos de Bento XVI, publicou há um mês um livro com críticas a Francisco, em que relata que a decisão de proibir missas em latim “partiu o coração” do antecessor.

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Foi a primeira vez que Francisco deu uma resposta mais enfática dirigida a setores mais conservadores do catolicismo que criticam sua condução da “cátedra” de São Pedro. Um ponto a se observar na disputa interna da Igreja Católica envolve agora a sucessão próxima do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Luis Ladaria Ferrer. O departamento teve entre seus chefes Bento XVI, no papado de João Paulo II. Agora, teme-se a colocação no posto de alguém mais liberal, justamente quando cresce a pressão no Vaticano por uma encíclica moral voltada para sexualidade e crítica à ideologia de gênero. Nesse ponto, os acenos de Francisco ao acolhimento à comunidade LGBT+ têm provocado críticas cada vez mais abertas. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS.

Durante viagem de retorno ao Vaticano, após visita à África, o papa Francisco afirmou neste domingo que a criminalização de homossexuais “é uma injustiça e um pecado que não se pode deixar passar”. A afirmação, reiterando declarações anteriores, ocorreu durante a tradicional conferência de imprensa em voos posteriores a visitas internacionais, quando foi indagado sobre a perseguição que sofrem os homossexuais em alguns países africanos.

Ele relembrou a célebre afirmação: “Se uma pessoa é de tendência homossexual e acredita e busca a Deus, quem sou eu para julgá-la?”. “Já havia dito que a criminalização da homossexualidade é um problema que não deve ser deixado para depois. Acredito que existam cerca de 50 países que, de um modo ou de outro, criminalizam a homossexualidade e dez inclusive preveem pena de morte; isto não é justo”, disse o pontífice

O chefe da Igreja Católica também reiterou que “pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus”. “Deus as quer, Deus as acompanha e condenar essa pessoa por isso é um pecado. Não estou falando de grupos, lobbies, mas de pessoas. E o Catecismo da Igreja diz que ninguém deve ser marginalizado.”

Abordo do avião papal, Francisco falou com a imprensa. Foto: AP/AP 

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Ele também aproveitou a conversa com jornalistas para lamentar que a morte de seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, em 31 de dezembro, tenha sido “instrumentalizada” por alguns grupos dentro da Igreja Católica. “Foi instrumentalizada por gente que deseja ‘levar água para o seu moinho’. Essa gente não tem ética, é gente de partido, não de Igreja”, afirmou Francisco. “Deixo de lado essas coisas, porque não prosperam, caem por si, como de resto ocorreu em toda a história da Igreja.” O bispo alemão Georg Ganswein, que acompanhou os últimos anos de Bento XVI, publicou há um mês um livro com críticas a Francisco, em que relata que a decisão de proibir missas em latim “partiu o coração” do antecessor.

Foi a primeira vez que Francisco deu uma resposta mais enfática dirigida a setores mais conservadores do catolicismo que criticam sua condução da “cátedra” de São Pedro. Um ponto a se observar na disputa interna da Igreja Católica envolve agora a sucessão próxima do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Luis Ladaria Ferrer. O departamento teve entre seus chefes Bento XVI, no papado de João Paulo II. Agora, teme-se a colocação no posto de alguém mais liberal, justamente quando cresce a pressão no Vaticano por uma encíclica moral voltada para sexualidade e crítica à ideologia de gênero. Nesse ponto, os acenos de Francisco ao acolhimento à comunidade LGBT+ têm provocado críticas cada vez mais abertas. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS.

Durante viagem de retorno ao Vaticano, após visita à África, o papa Francisco afirmou neste domingo que a criminalização de homossexuais “é uma injustiça e um pecado que não se pode deixar passar”. A afirmação, reiterando declarações anteriores, ocorreu durante a tradicional conferência de imprensa em voos posteriores a visitas internacionais, quando foi indagado sobre a perseguição que sofrem os homossexuais em alguns países africanos.

Ele relembrou a célebre afirmação: “Se uma pessoa é de tendência homossexual e acredita e busca a Deus, quem sou eu para julgá-la?”. “Já havia dito que a criminalização da homossexualidade é um problema que não deve ser deixado para depois. Acredito que existam cerca de 50 países que, de um modo ou de outro, criminalizam a homossexualidade e dez inclusive preveem pena de morte; isto não é justo”, disse o pontífice

O chefe da Igreja Católica também reiterou que “pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus”. “Deus as quer, Deus as acompanha e condenar essa pessoa por isso é um pecado. Não estou falando de grupos, lobbies, mas de pessoas. E o Catecismo da Igreja diz que ninguém deve ser marginalizado.”

Abordo do avião papal, Francisco falou com a imprensa. Foto: AP/AP 

INSTRUMENTAÇÃO.

Ele também aproveitou a conversa com jornalistas para lamentar que a morte de seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, em 31 de dezembro, tenha sido “instrumentalizada” por alguns grupos dentro da Igreja Católica. “Foi instrumentalizada por gente que deseja ‘levar água para o seu moinho’. Essa gente não tem ética, é gente de partido, não de Igreja”, afirmou Francisco. “Deixo de lado essas coisas, porque não prosperam, caem por si, como de resto ocorreu em toda a história da Igreja.” O bispo alemão Georg Ganswein, que acompanhou os últimos anos de Bento XVI, publicou há um mês um livro com críticas a Francisco, em que relata que a decisão de proibir missas em latim “partiu o coração” do antecessor.

Foi a primeira vez que Francisco deu uma resposta mais enfática dirigida a setores mais conservadores do catolicismo que criticam sua condução da “cátedra” de São Pedro. Um ponto a se observar na disputa interna da Igreja Católica envolve agora a sucessão próxima do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Luis Ladaria Ferrer. O departamento teve entre seus chefes Bento XVI, no papado de João Paulo II. Agora, teme-se a colocação no posto de alguém mais liberal, justamente quando cresce a pressão no Vaticano por uma encíclica moral voltada para sexualidade e crítica à ideologia de gênero. Nesse ponto, os acenos de Francisco ao acolhimento à comunidade LGBT+ têm provocado críticas cada vez mais abertas. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS.

Durante viagem de retorno ao Vaticano, após visita à África, o papa Francisco afirmou neste domingo que a criminalização de homossexuais “é uma injustiça e um pecado que não se pode deixar passar”. A afirmação, reiterando declarações anteriores, ocorreu durante a tradicional conferência de imprensa em voos posteriores a visitas internacionais, quando foi indagado sobre a perseguição que sofrem os homossexuais em alguns países africanos.

Ele relembrou a célebre afirmação: “Se uma pessoa é de tendência homossexual e acredita e busca a Deus, quem sou eu para julgá-la?”. “Já havia dito que a criminalização da homossexualidade é um problema que não deve ser deixado para depois. Acredito que existam cerca de 50 países que, de um modo ou de outro, criminalizam a homossexualidade e dez inclusive preveem pena de morte; isto não é justo”, disse o pontífice

O chefe da Igreja Católica também reiterou que “pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus”. “Deus as quer, Deus as acompanha e condenar essa pessoa por isso é um pecado. Não estou falando de grupos, lobbies, mas de pessoas. E o Catecismo da Igreja diz que ninguém deve ser marginalizado.”

Abordo do avião papal, Francisco falou com a imprensa. Foto: AP/AP 

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Ele também aproveitou a conversa com jornalistas para lamentar que a morte de seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, em 31 de dezembro, tenha sido “instrumentalizada” por alguns grupos dentro da Igreja Católica. “Foi instrumentalizada por gente que deseja ‘levar água para o seu moinho’. Essa gente não tem ética, é gente de partido, não de Igreja”, afirmou Francisco. “Deixo de lado essas coisas, porque não prosperam, caem por si, como de resto ocorreu em toda a história da Igreja.” O bispo alemão Georg Ganswein, que acompanhou os últimos anos de Bento XVI, publicou há um mês um livro com críticas a Francisco, em que relata que a decisão de proibir missas em latim “partiu o coração” do antecessor.

Foi a primeira vez que Francisco deu uma resposta mais enfática dirigida a setores mais conservadores do catolicismo que criticam sua condução da “cátedra” de São Pedro. Um ponto a se observar na disputa interna da Igreja Católica envolve agora a sucessão próxima do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Luis Ladaria Ferrer. O departamento teve entre seus chefes Bento XVI, no papado de João Paulo II. Agora, teme-se a colocação no posto de alguém mais liberal, justamente quando cresce a pressão no Vaticano por uma encíclica moral voltada para sexualidade e crítica à ideologia de gênero. Nesse ponto, os acenos de Francisco ao acolhimento à comunidade LGBT+ têm provocado críticas cada vez mais abertas. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS.

Durante viagem de retorno ao Vaticano, após visita à África, o papa Francisco afirmou neste domingo que a criminalização de homossexuais “é uma injustiça e um pecado que não se pode deixar passar”. A afirmação, reiterando declarações anteriores, ocorreu durante a tradicional conferência de imprensa em voos posteriores a visitas internacionais, quando foi indagado sobre a perseguição que sofrem os homossexuais em alguns países africanos.

Ele relembrou a célebre afirmação: “Se uma pessoa é de tendência homossexual e acredita e busca a Deus, quem sou eu para julgá-la?”. “Já havia dito que a criminalização da homossexualidade é um problema que não deve ser deixado para depois. Acredito que existam cerca de 50 países que, de um modo ou de outro, criminalizam a homossexualidade e dez inclusive preveem pena de morte; isto não é justo”, disse o pontífice

O chefe da Igreja Católica também reiterou que “pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus”. “Deus as quer, Deus as acompanha e condenar essa pessoa por isso é um pecado. Não estou falando de grupos, lobbies, mas de pessoas. E o Catecismo da Igreja diz que ninguém deve ser marginalizado.”

Abordo do avião papal, Francisco falou com a imprensa. Foto: AP/AP 

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Ele também aproveitou a conversa com jornalistas para lamentar que a morte de seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, em 31 de dezembro, tenha sido “instrumentalizada” por alguns grupos dentro da Igreja Católica. “Foi instrumentalizada por gente que deseja ‘levar água para o seu moinho’. Essa gente não tem ética, é gente de partido, não de Igreja”, afirmou Francisco. “Deixo de lado essas coisas, porque não prosperam, caem por si, como de resto ocorreu em toda a história da Igreja.” O bispo alemão Georg Ganswein, que acompanhou os últimos anos de Bento XVI, publicou há um mês um livro com críticas a Francisco, em que relata que a decisão de proibir missas em latim “partiu o coração” do antecessor.

Foi a primeira vez que Francisco deu uma resposta mais enfática dirigida a setores mais conservadores do catolicismo que criticam sua condução da “cátedra” de São Pedro. Um ponto a se observar na disputa interna da Igreja Católica envolve agora a sucessão próxima do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Luis Ladaria Ferrer. O departamento teve entre seus chefes Bento XVI, no papado de João Paulo II. Agora, teme-se a colocação no posto de alguém mais liberal, justamente quando cresce a pressão no Vaticano por uma encíclica moral voltada para sexualidade e crítica à ideologia de gênero. Nesse ponto, os acenos de Francisco ao acolhimento à comunidade LGBT+ têm provocado críticas cada vez mais abertas. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS.

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