Papa Francisco é internado com infecção respiratória


Infecção exigirá ‘alguns dias de tratamento médico apropriado no hospital’, segundo comunicado do Vaticano

Por Redação
Atualização:

O papa Francisco, de 86 anos, foi internado na tarde desta quarta-feira, 29, no Hospital Hospital Agostino Gemelli, em Roma. Segundo comunicado do Vaticano, o pontífice argentino sofre de uma infecção respiratória “que exigirá alguns dias de tratamento médico apropriado no hospital”.

”Nos últimos dias, o papa Francisco vinha sofrendo de algumas dificuldades respiratórias, e nesta tarde ele foi ao Policlinico A. Gemelli para se submeter a alguns exames”, acrescenta a nota.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, afirmou que foi descartada infecção por covid-19.

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“Os testes mostraram que ele tinha uma infecção pulmonar que exigirá vários dias de terapia médica”, disse Bruni em seu comunicado.

O Vaticano não indicou por quanto tempo o papa ficará no hospital, o mesmo onde foi operado em 2021. Mas suas audiências de quinta e sexta-feira foram canceladas, levantando dúvidas sobre a participação de Francisco nos serviços da Semana Santa a partir do próximo domingo. “O Santo Padre está em Gemelli desde esta tarde para alguns exames agendados”, disse a primeira declaração de Bruni.

Francisco parecia estar relativamente bem de saúde durante sua audiência geral habitual na quarta-feira, embora tenha feito caretas ao entrar e sair do papamóvel.

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Papa Francisco recebe ajuda para entrar em seu carro ao final de audiência semanal nesta quarta-feira.  Foto: Alessandra Tarantino/AP

Dores no peito

A tomografia a que o papa foi submetido deu negativo para qualquer suspeita de problema cardíaco, e exames para avaliar possíveis dificuldades respiratórias também não causaram preocupação, o que foi “avaliado com alívio geral” pelo entorno do papa, segundo a agência de notícias italiana Ansa. Além disso, a saturação de oxigênio no sangue está em padrões normais, disse ainda a Ansa citando fontes médicas.

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De acordo com o jornal Corriere della Sera, o papa começou a sentir dores no peito e problemas respiratórios imediatamente após a audiência geral realizada nesta quarta na Praça de São Pedro, e quando já estava em sua residência, na Casa Santa Marta, foi aconselhado a ir ao serviço de cardiologia do hospital romano para se submeter a exames.

Outros problemas de saúde

O papa Francisco sofre com problemas nos joelhos e nos nervos ciáticos que o levaram a mancar e, nos últimos meses, o obrigaram a usar uma cadeira de rodas. Em 2021, ele foi submetido a uma cirurgia para tratamento de uma “estenose diverticular sintomática do cólon” – uma formação de pequenas bolsas na parede do cólon que levam a uma inflamação e estreitamento do intestino.

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Na ocasião, o papa ficou dez dias internado. A intervenção, disse ele depois, deixou “sequelas” que o levaram a descartar a cirurgia no joelho recomendada por seus médicos.

Desde que seu joelho começou a incomodar, Francisco passou a depender, a princípio aparentemente com relutância, de outras pessoas para se movimentar. Ele às vezes usa uma bengala, mas também se apoia em ajudantes e conta com um mordomo específico para colocá-lo e tirá-lo da cadeira de rodas. Nas viagens ao exterior, ele agora usa um elevador para entrar e sair do avião. No início de fevereiro, ele viajou para o Congo e o Sudão do Sul.

Francisco tem há um ano uma “assistente pessoal de saúde” permanente, uma enfermeira.

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Papa Francisco em cadeira de rodas nesta quarta-feira Foto: Ettore Ferrari/EFE

“Carta de renúncia”

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Em dezembro do ano passado, ele revelou em entrevista que assinou uma carta de renúncia para o caso de sua saúde o impedir de desempenhar funções. O pontífice explicou que assinou a carta e a entregou ao então secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, em 2013. “Assinei-o e disse-lhe: ‘Em caso de impedimento por razões médicas ou qualquer outra coisa, aqui está a minha demissão. Eles já a têm”, afirmou o Papa. Ele completou: “Agora talvez alguém vai e pergunte a Bertone: ‘Dê-me essa carta’. Certamente ele o terá dado ao novo secretário de Estado. Eu entreguei a ele enquanto secretário de Estado”.

No mês passado, no entanto, ele esclareceu que a renúncia de um papa “não deve se tornar uma moda passageira” e que a ideia “no momento” não estava em sua agenda.

No dia 13 de março, Francisco completou dez anos de pontificado. Relembre aqui a trajetória do papa. /EFE, AP, NYT e AFP

Em atualização.

O papa Francisco, de 86 anos, foi internado na tarde desta quarta-feira, 29, no Hospital Hospital Agostino Gemelli, em Roma. Segundo comunicado do Vaticano, o pontífice argentino sofre de uma infecção respiratória “que exigirá alguns dias de tratamento médico apropriado no hospital”.

”Nos últimos dias, o papa Francisco vinha sofrendo de algumas dificuldades respiratórias, e nesta tarde ele foi ao Policlinico A. Gemelli para se submeter a alguns exames”, acrescenta a nota.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, afirmou que foi descartada infecção por covid-19.

“Os testes mostraram que ele tinha uma infecção pulmonar que exigirá vários dias de terapia médica”, disse Bruni em seu comunicado.

O Vaticano não indicou por quanto tempo o papa ficará no hospital, o mesmo onde foi operado em 2021. Mas suas audiências de quinta e sexta-feira foram canceladas, levantando dúvidas sobre a participação de Francisco nos serviços da Semana Santa a partir do próximo domingo. “O Santo Padre está em Gemelli desde esta tarde para alguns exames agendados”, disse a primeira declaração de Bruni.

Francisco parecia estar relativamente bem de saúde durante sua audiência geral habitual na quarta-feira, embora tenha feito caretas ao entrar e sair do papamóvel.

Papa Francisco recebe ajuda para entrar em seu carro ao final de audiência semanal nesta quarta-feira.  Foto: Alessandra Tarantino/AP

Dores no peito

A tomografia a que o papa foi submetido deu negativo para qualquer suspeita de problema cardíaco, e exames para avaliar possíveis dificuldades respiratórias também não causaram preocupação, o que foi “avaliado com alívio geral” pelo entorno do papa, segundo a agência de notícias italiana Ansa. Além disso, a saturação de oxigênio no sangue está em padrões normais, disse ainda a Ansa citando fontes médicas.

De acordo com o jornal Corriere della Sera, o papa começou a sentir dores no peito e problemas respiratórios imediatamente após a audiência geral realizada nesta quarta na Praça de São Pedro, e quando já estava em sua residência, na Casa Santa Marta, foi aconselhado a ir ao serviço de cardiologia do hospital romano para se submeter a exames.

Outros problemas de saúde

O papa Francisco sofre com problemas nos joelhos e nos nervos ciáticos que o levaram a mancar e, nos últimos meses, o obrigaram a usar uma cadeira de rodas. Em 2021, ele foi submetido a uma cirurgia para tratamento de uma “estenose diverticular sintomática do cólon” – uma formação de pequenas bolsas na parede do cólon que levam a uma inflamação e estreitamento do intestino.

Na ocasião, o papa ficou dez dias internado. A intervenção, disse ele depois, deixou “sequelas” que o levaram a descartar a cirurgia no joelho recomendada por seus médicos.

Desde que seu joelho começou a incomodar, Francisco passou a depender, a princípio aparentemente com relutância, de outras pessoas para se movimentar. Ele às vezes usa uma bengala, mas também se apoia em ajudantes e conta com um mordomo específico para colocá-lo e tirá-lo da cadeira de rodas. Nas viagens ao exterior, ele agora usa um elevador para entrar e sair do avião. No início de fevereiro, ele viajou para o Congo e o Sudão do Sul.

Francisco tem há um ano uma “assistente pessoal de saúde” permanente, uma enfermeira.

Papa Francisco em cadeira de rodas nesta quarta-feira Foto: Ettore Ferrari/EFE

“Carta de renúncia”

Em dezembro do ano passado, ele revelou em entrevista que assinou uma carta de renúncia para o caso de sua saúde o impedir de desempenhar funções. O pontífice explicou que assinou a carta e a entregou ao então secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, em 2013. “Assinei-o e disse-lhe: ‘Em caso de impedimento por razões médicas ou qualquer outra coisa, aqui está a minha demissão. Eles já a têm”, afirmou o Papa. Ele completou: “Agora talvez alguém vai e pergunte a Bertone: ‘Dê-me essa carta’. Certamente ele o terá dado ao novo secretário de Estado. Eu entreguei a ele enquanto secretário de Estado”.

No mês passado, no entanto, ele esclareceu que a renúncia de um papa “não deve se tornar uma moda passageira” e que a ideia “no momento” não estava em sua agenda.

No dia 13 de março, Francisco completou dez anos de pontificado. Relembre aqui a trajetória do papa. /EFE, AP, NYT e AFP

Em atualização.

O papa Francisco, de 86 anos, foi internado na tarde desta quarta-feira, 29, no Hospital Hospital Agostino Gemelli, em Roma. Segundo comunicado do Vaticano, o pontífice argentino sofre de uma infecção respiratória “que exigirá alguns dias de tratamento médico apropriado no hospital”.

”Nos últimos dias, o papa Francisco vinha sofrendo de algumas dificuldades respiratórias, e nesta tarde ele foi ao Policlinico A. Gemelli para se submeter a alguns exames”, acrescenta a nota.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, afirmou que foi descartada infecção por covid-19.

“Os testes mostraram que ele tinha uma infecção pulmonar que exigirá vários dias de terapia médica”, disse Bruni em seu comunicado.

O Vaticano não indicou por quanto tempo o papa ficará no hospital, o mesmo onde foi operado em 2021. Mas suas audiências de quinta e sexta-feira foram canceladas, levantando dúvidas sobre a participação de Francisco nos serviços da Semana Santa a partir do próximo domingo. “O Santo Padre está em Gemelli desde esta tarde para alguns exames agendados”, disse a primeira declaração de Bruni.

Francisco parecia estar relativamente bem de saúde durante sua audiência geral habitual na quarta-feira, embora tenha feito caretas ao entrar e sair do papamóvel.

Papa Francisco recebe ajuda para entrar em seu carro ao final de audiência semanal nesta quarta-feira.  Foto: Alessandra Tarantino/AP

Dores no peito

A tomografia a que o papa foi submetido deu negativo para qualquer suspeita de problema cardíaco, e exames para avaliar possíveis dificuldades respiratórias também não causaram preocupação, o que foi “avaliado com alívio geral” pelo entorno do papa, segundo a agência de notícias italiana Ansa. Além disso, a saturação de oxigênio no sangue está em padrões normais, disse ainda a Ansa citando fontes médicas.

De acordo com o jornal Corriere della Sera, o papa começou a sentir dores no peito e problemas respiratórios imediatamente após a audiência geral realizada nesta quarta na Praça de São Pedro, e quando já estava em sua residência, na Casa Santa Marta, foi aconselhado a ir ao serviço de cardiologia do hospital romano para se submeter a exames.

Outros problemas de saúde

O papa Francisco sofre com problemas nos joelhos e nos nervos ciáticos que o levaram a mancar e, nos últimos meses, o obrigaram a usar uma cadeira de rodas. Em 2021, ele foi submetido a uma cirurgia para tratamento de uma “estenose diverticular sintomática do cólon” – uma formação de pequenas bolsas na parede do cólon que levam a uma inflamação e estreitamento do intestino.

Na ocasião, o papa ficou dez dias internado. A intervenção, disse ele depois, deixou “sequelas” que o levaram a descartar a cirurgia no joelho recomendada por seus médicos.

Desde que seu joelho começou a incomodar, Francisco passou a depender, a princípio aparentemente com relutância, de outras pessoas para se movimentar. Ele às vezes usa uma bengala, mas também se apoia em ajudantes e conta com um mordomo específico para colocá-lo e tirá-lo da cadeira de rodas. Nas viagens ao exterior, ele agora usa um elevador para entrar e sair do avião. No início de fevereiro, ele viajou para o Congo e o Sudão do Sul.

Francisco tem há um ano uma “assistente pessoal de saúde” permanente, uma enfermeira.

Papa Francisco em cadeira de rodas nesta quarta-feira Foto: Ettore Ferrari/EFE

“Carta de renúncia”

Em dezembro do ano passado, ele revelou em entrevista que assinou uma carta de renúncia para o caso de sua saúde o impedir de desempenhar funções. O pontífice explicou que assinou a carta e a entregou ao então secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, em 2013. “Assinei-o e disse-lhe: ‘Em caso de impedimento por razões médicas ou qualquer outra coisa, aqui está a minha demissão. Eles já a têm”, afirmou o Papa. Ele completou: “Agora talvez alguém vai e pergunte a Bertone: ‘Dê-me essa carta’. Certamente ele o terá dado ao novo secretário de Estado. Eu entreguei a ele enquanto secretário de Estado”.

No mês passado, no entanto, ele esclareceu que a renúncia de um papa “não deve se tornar uma moda passageira” e que a ideia “no momento” não estava em sua agenda.

No dia 13 de março, Francisco completou dez anos de pontificado. Relembre aqui a trajetória do papa. /EFE, AP, NYT e AFP

Em atualização.

O papa Francisco, de 86 anos, foi internado na tarde desta quarta-feira, 29, no Hospital Hospital Agostino Gemelli, em Roma. Segundo comunicado do Vaticano, o pontífice argentino sofre de uma infecção respiratória “que exigirá alguns dias de tratamento médico apropriado no hospital”.

”Nos últimos dias, o papa Francisco vinha sofrendo de algumas dificuldades respiratórias, e nesta tarde ele foi ao Policlinico A. Gemelli para se submeter a alguns exames”, acrescenta a nota.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, afirmou que foi descartada infecção por covid-19.

“Os testes mostraram que ele tinha uma infecção pulmonar que exigirá vários dias de terapia médica”, disse Bruni em seu comunicado.

O Vaticano não indicou por quanto tempo o papa ficará no hospital, o mesmo onde foi operado em 2021. Mas suas audiências de quinta e sexta-feira foram canceladas, levantando dúvidas sobre a participação de Francisco nos serviços da Semana Santa a partir do próximo domingo. “O Santo Padre está em Gemelli desde esta tarde para alguns exames agendados”, disse a primeira declaração de Bruni.

Francisco parecia estar relativamente bem de saúde durante sua audiência geral habitual na quarta-feira, embora tenha feito caretas ao entrar e sair do papamóvel.

Papa Francisco recebe ajuda para entrar em seu carro ao final de audiência semanal nesta quarta-feira.  Foto: Alessandra Tarantino/AP

Dores no peito

A tomografia a que o papa foi submetido deu negativo para qualquer suspeita de problema cardíaco, e exames para avaliar possíveis dificuldades respiratórias também não causaram preocupação, o que foi “avaliado com alívio geral” pelo entorno do papa, segundo a agência de notícias italiana Ansa. Além disso, a saturação de oxigênio no sangue está em padrões normais, disse ainda a Ansa citando fontes médicas.

De acordo com o jornal Corriere della Sera, o papa começou a sentir dores no peito e problemas respiratórios imediatamente após a audiência geral realizada nesta quarta na Praça de São Pedro, e quando já estava em sua residência, na Casa Santa Marta, foi aconselhado a ir ao serviço de cardiologia do hospital romano para se submeter a exames.

Outros problemas de saúde

O papa Francisco sofre com problemas nos joelhos e nos nervos ciáticos que o levaram a mancar e, nos últimos meses, o obrigaram a usar uma cadeira de rodas. Em 2021, ele foi submetido a uma cirurgia para tratamento de uma “estenose diverticular sintomática do cólon” – uma formação de pequenas bolsas na parede do cólon que levam a uma inflamação e estreitamento do intestino.

Na ocasião, o papa ficou dez dias internado. A intervenção, disse ele depois, deixou “sequelas” que o levaram a descartar a cirurgia no joelho recomendada por seus médicos.

Desde que seu joelho começou a incomodar, Francisco passou a depender, a princípio aparentemente com relutância, de outras pessoas para se movimentar. Ele às vezes usa uma bengala, mas também se apoia em ajudantes e conta com um mordomo específico para colocá-lo e tirá-lo da cadeira de rodas. Nas viagens ao exterior, ele agora usa um elevador para entrar e sair do avião. No início de fevereiro, ele viajou para o Congo e o Sudão do Sul.

Francisco tem há um ano uma “assistente pessoal de saúde” permanente, uma enfermeira.

Papa Francisco em cadeira de rodas nesta quarta-feira Foto: Ettore Ferrari/EFE

“Carta de renúncia”

Em dezembro do ano passado, ele revelou em entrevista que assinou uma carta de renúncia para o caso de sua saúde o impedir de desempenhar funções. O pontífice explicou que assinou a carta e a entregou ao então secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, em 2013. “Assinei-o e disse-lhe: ‘Em caso de impedimento por razões médicas ou qualquer outra coisa, aqui está a minha demissão. Eles já a têm”, afirmou o Papa. Ele completou: “Agora talvez alguém vai e pergunte a Bertone: ‘Dê-me essa carta’. Certamente ele o terá dado ao novo secretário de Estado. Eu entreguei a ele enquanto secretário de Estado”.

No mês passado, no entanto, ele esclareceu que a renúncia de um papa “não deve se tornar uma moda passageira” e que a ideia “no momento” não estava em sua agenda.

No dia 13 de março, Francisco completou dez anos de pontificado. Relembre aqui a trajetória do papa. /EFE, AP, NYT e AFP

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