Passista da Grande Rio tem braço amputado após se internar para fazer cirurgia no útero


Família disse ter sido informada apenas que membro estava necrosando e precisava ser retirado para que problema não se alastrasse; Polícia Civil e Secretaria de Saúde investigam o caso

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - A cabeleireira Alessandra dos Santos Silva, de 35 anos, internou-se em um hospital estadual do Rio de Janeiro em 3 de fevereiro para retirar miomas (tumores benignos que se desenvolvem no útero), mas uma semana depois teve amputada parte do braço esquerdo. O caso foi revelado nesta segunda-feira, 24, pela TV Globo.

A família de Alessandra ainda não foi informada com exatidão sobre a causa da amputação; foi dito apenas que o membro sofria um processo de necrose (morte dos tecidos orgânicos). O caso é investigado pela Secretaria estadual de Saúde e pela Polícia Civil do Rio.

Em agosto de 2022, Alessandra – que também é passista da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense – sentiu dores e teve sangramentos. Fez exames que indicaram a presença de miomas no útero, e então passou a tentar agendar a cirurgia de retirada na rede pública de saúde.

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Primeira cirurgia ocorreu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti Foto: Hospital da Mulher

Alessandra só conseguiu marcar a cirurgia no início de fevereiro deste ano. Na manhã do dia 3, foi internada no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (região metropolitana do Rio), submeteu-se à cirurgia para retirada de tumores benignos. À noite, os médicos detectaram uma hemorragia. No dia seguinte, a equipe médica concluiu pela necessidade de retirar todo o útero – primeira situação imprevista da internação. A cirurgia foi feita, e o órgão, retirado.

Familiares relataram que no dia 5 foram visitar Alessandra e notaram que as pontas dos dedos da mão esquerda estavam escurecidas. Os braços e as pernas dela estavam enfaixados, e segundo a mãe funcionários do hospital disseram que a paciente “estava com frio” e por isso foi enfaixada.

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Em 6 de fevereiro, Alessandra foi transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, em Botafogo (zona sul do Rio). O braço esquerdo dela estava totalmente escuro e foi submetido a drenagem.

No dia 10 de fevereiro, a família foi informada pelos médicos que a drenagem não havia dado certo e que o braço teria de ser amputado, para evitar que a necrose se alastrasse. A cirurgia foi feita, mas o estado de saúde de Alessandra se agravou – o rim e o fígado estavam parando de funcionar. Depois a situação se normalizou e a cabeleireira teve alta no dia 15.

Pontos

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Em 28 de fevereiro, Alessandra foi ao Instituto de Cardiologia Aloyzio de Castro para a revisão da cirurgia de amputação do braço. Um médico se assustou com a situação dos pontos no abdômen (da retirada do útero) e recomendou que a cabeleireira voltasse ao Hospital da Mulher. Mas ela não quis ir lá e procurou atendimento em outros hospitais públicos.

Em 4 de março conseguiu ser internada no Hospital Maternidade Fernando Magalhães e depois foi transferida para o hospital Miguel Couto, no Centro do Rio. Ali foi tratada e recebeu alta um mês depois.

Alessandra registrou o caso na 64ª DP (São João de Meriti). Segundo a Polícia Civil, os agentes requisitaram o laudo médico de atendimento para ser analisado e dar prosseguimento às investigações, que estão em andamento.

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Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que a Fundação Saúde, que administra o Hospital da Mulher Heloneida Studart, “lamenta o ocorrido e informa que abriu sindicância para apurar o caso”. A Fundação Saúde informou ainda que, após a paciente ter alta médica do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, a equipe do Hospital da Mulher entrou em contato com familiares para acompanhamento ambulatorial.

RIO - A cabeleireira Alessandra dos Santos Silva, de 35 anos, internou-se em um hospital estadual do Rio de Janeiro em 3 de fevereiro para retirar miomas (tumores benignos que se desenvolvem no útero), mas uma semana depois teve amputada parte do braço esquerdo. O caso foi revelado nesta segunda-feira, 24, pela TV Globo.

A família de Alessandra ainda não foi informada com exatidão sobre a causa da amputação; foi dito apenas que o membro sofria um processo de necrose (morte dos tecidos orgânicos). O caso é investigado pela Secretaria estadual de Saúde e pela Polícia Civil do Rio.

Em agosto de 2022, Alessandra – que também é passista da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense – sentiu dores e teve sangramentos. Fez exames que indicaram a presença de miomas no útero, e então passou a tentar agendar a cirurgia de retirada na rede pública de saúde.

Primeira cirurgia ocorreu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti Foto: Hospital da Mulher

Alessandra só conseguiu marcar a cirurgia no início de fevereiro deste ano. Na manhã do dia 3, foi internada no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (região metropolitana do Rio), submeteu-se à cirurgia para retirada de tumores benignos. À noite, os médicos detectaram uma hemorragia. No dia seguinte, a equipe médica concluiu pela necessidade de retirar todo o útero – primeira situação imprevista da internação. A cirurgia foi feita, e o órgão, retirado.

Familiares relataram que no dia 5 foram visitar Alessandra e notaram que as pontas dos dedos da mão esquerda estavam escurecidas. Os braços e as pernas dela estavam enfaixados, e segundo a mãe funcionários do hospital disseram que a paciente “estava com frio” e por isso foi enfaixada.

Em 6 de fevereiro, Alessandra foi transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, em Botafogo (zona sul do Rio). O braço esquerdo dela estava totalmente escuro e foi submetido a drenagem.

No dia 10 de fevereiro, a família foi informada pelos médicos que a drenagem não havia dado certo e que o braço teria de ser amputado, para evitar que a necrose se alastrasse. A cirurgia foi feita, mas o estado de saúde de Alessandra se agravou – o rim e o fígado estavam parando de funcionar. Depois a situação se normalizou e a cabeleireira teve alta no dia 15.

Pontos

Em 28 de fevereiro, Alessandra foi ao Instituto de Cardiologia Aloyzio de Castro para a revisão da cirurgia de amputação do braço. Um médico se assustou com a situação dos pontos no abdômen (da retirada do útero) e recomendou que a cabeleireira voltasse ao Hospital da Mulher. Mas ela não quis ir lá e procurou atendimento em outros hospitais públicos.

Em 4 de março conseguiu ser internada no Hospital Maternidade Fernando Magalhães e depois foi transferida para o hospital Miguel Couto, no Centro do Rio. Ali foi tratada e recebeu alta um mês depois.

Alessandra registrou o caso na 64ª DP (São João de Meriti). Segundo a Polícia Civil, os agentes requisitaram o laudo médico de atendimento para ser analisado e dar prosseguimento às investigações, que estão em andamento.

Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que a Fundação Saúde, que administra o Hospital da Mulher Heloneida Studart, “lamenta o ocorrido e informa que abriu sindicância para apurar o caso”. A Fundação Saúde informou ainda que, após a paciente ter alta médica do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, a equipe do Hospital da Mulher entrou em contato com familiares para acompanhamento ambulatorial.

RIO - A cabeleireira Alessandra dos Santos Silva, de 35 anos, internou-se em um hospital estadual do Rio de Janeiro em 3 de fevereiro para retirar miomas (tumores benignos que se desenvolvem no útero), mas uma semana depois teve amputada parte do braço esquerdo. O caso foi revelado nesta segunda-feira, 24, pela TV Globo.

A família de Alessandra ainda não foi informada com exatidão sobre a causa da amputação; foi dito apenas que o membro sofria um processo de necrose (morte dos tecidos orgânicos). O caso é investigado pela Secretaria estadual de Saúde e pela Polícia Civil do Rio.

Em agosto de 2022, Alessandra – que também é passista da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense – sentiu dores e teve sangramentos. Fez exames que indicaram a presença de miomas no útero, e então passou a tentar agendar a cirurgia de retirada na rede pública de saúde.

Primeira cirurgia ocorreu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti Foto: Hospital da Mulher

Alessandra só conseguiu marcar a cirurgia no início de fevereiro deste ano. Na manhã do dia 3, foi internada no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (região metropolitana do Rio), submeteu-se à cirurgia para retirada de tumores benignos. À noite, os médicos detectaram uma hemorragia. No dia seguinte, a equipe médica concluiu pela necessidade de retirar todo o útero – primeira situação imprevista da internação. A cirurgia foi feita, e o órgão, retirado.

Familiares relataram que no dia 5 foram visitar Alessandra e notaram que as pontas dos dedos da mão esquerda estavam escurecidas. Os braços e as pernas dela estavam enfaixados, e segundo a mãe funcionários do hospital disseram que a paciente “estava com frio” e por isso foi enfaixada.

Em 6 de fevereiro, Alessandra foi transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, em Botafogo (zona sul do Rio). O braço esquerdo dela estava totalmente escuro e foi submetido a drenagem.

No dia 10 de fevereiro, a família foi informada pelos médicos que a drenagem não havia dado certo e que o braço teria de ser amputado, para evitar que a necrose se alastrasse. A cirurgia foi feita, mas o estado de saúde de Alessandra se agravou – o rim e o fígado estavam parando de funcionar. Depois a situação se normalizou e a cabeleireira teve alta no dia 15.

Pontos

Em 28 de fevereiro, Alessandra foi ao Instituto de Cardiologia Aloyzio de Castro para a revisão da cirurgia de amputação do braço. Um médico se assustou com a situação dos pontos no abdômen (da retirada do útero) e recomendou que a cabeleireira voltasse ao Hospital da Mulher. Mas ela não quis ir lá e procurou atendimento em outros hospitais públicos.

Em 4 de março conseguiu ser internada no Hospital Maternidade Fernando Magalhães e depois foi transferida para o hospital Miguel Couto, no Centro do Rio. Ali foi tratada e recebeu alta um mês depois.

Alessandra registrou o caso na 64ª DP (São João de Meriti). Segundo a Polícia Civil, os agentes requisitaram o laudo médico de atendimento para ser analisado e dar prosseguimento às investigações, que estão em andamento.

Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que a Fundação Saúde, que administra o Hospital da Mulher Heloneida Studart, “lamenta o ocorrido e informa que abriu sindicância para apurar o caso”. A Fundação Saúde informou ainda que, após a paciente ter alta médica do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, a equipe do Hospital da Mulher entrou em contato com familiares para acompanhamento ambulatorial.

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