Pedreiro é preso no Rio 21 anos depois de matar publicitária no RN


Gilson Pegado da Silva usava documentos falsos e só foi detido graças ao uso de uma técnica de reconhecimento facial

Por Ricardo Araújo
Atualização:

NATAL - Uma fuga que durou 21 anos chegou ao fim na tarde desta quarta-feira, 10, no Rio de Janeiro. O pedreiro Gilson Pegado da Silva, de 45 anos, foi preso após seis meses de investigações do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) em conjunto com as Polícias Civil de Goiás e do Rio. Desde que matou a publicitária Sílvia Mannu a facadas, em setembro de 1997 em um bairro da zona sul de Natal, o assassino confesso assumiu, após fugir do Rio Grande do Norte durante a instrução criminal, a identidade falsa de André Lima de Macedo. 

Os investigadores fizeram estudo dos traços do rosto de Gilson Pegado da Silva, com comparação dos olhos e angulação do queixo Foto: Ministério Público do Rio Grande do Norte

O reconhecimento do assassino, conforme detalhado pela promotora do MP-RN, Liv Queiroz, só foi possível graças ao uso da técnica de reconhecimento facial feito pela Polícia Civil goiana. Através do uso de um sofisticado software de comparação de imagens, realizado pela Seção de Inovação em Identificação Humana (SIIH) em Goiás, que é referência no País para casos como esse, a identidade de Silva foi confirmada.

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O pedreiro foi preso por agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme/RJ) na casa onde morava com a família que constituiu no Estado fluminense. No ato da detenção, ele apresentou os documentos falsos. 

"Trabalhamos com três técnicas diferentes. Fizemos o estudo dos traços do rosto, com comparação dos olhos e angulação do queixo, que é a prosopografia. Além das técnicas de progressão de idade e disfarce. Todas elas nos levaram a 90% de certeza de que o Gilson havia assumido uma identidade falsa", destacou Liv.

Além dos estudos listados pela promotora, a confrontação das impressões digitais coletadas após a prisão com o arquivo papiloscópico guardado no Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep/RN) feito à época do crime em Natal confirmou a identidade do assassino.

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Ao delegado da Desarme, no Rio, conforme informações da promotora, o homem preso sustentou que se chamava André Lima de Macedo. Entretanto, após a coleta das impressões digitais para exames comparativos com o material guardado no Itep/RN, ele acabou confessando que havia matado a mulher por questões ligadas a uma dívida trabalhista que ele tinha com o marido da vítima e que se chamava, de fato, Gilson e não André.

"Ele confessou o que já havia dito quando foi preso à época do crime em Natal. O marido de Sílvia o demitiu e não pagou a dívida trabalhista. Ele foi até a casa deles e, quando ela ia chegando com a filha, ele anunciou o assalto e ela reagiu", disse Liv com base no detalhamento repassado pelo delegado da Desarme/RJ.

Silva será transferido para Natal nos próximos dias e aguardará julgamento em uma unidade prisional. Pelo crime de latrocínio, ele deverá pegar entre 20 e 30 anos de prisão. 

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O caso

No dia 23 de setembro de 1997, Gilson Pegado da Silva invadiu uma residência no bairro de Ponta Negra, zona sul de Natal, para praticar um roubo. A dona da casa, a publicitária Sílvia Mannu, à época com 34 anos, reagiu e acabou assassinada com 23 facadas na frente da filha, que tinha apenas 3 anos. O crime chocou a sociedade potiguar pela brutalidade e frieza do assassino. 

Depois do crime, Silva foi preso, mas passou a responder em liberdade. Ele fugiu e, até a tarde desta quarta, não havia sido localizado. Com isso, a continuidade da ação penal ficou prejudicada. Ele nunca foi julgado pelo crime que cometeu, pois a legislação determina a suspensão do andamento processual nesses casos - só agora será possível a retomada da ação.

NATAL - Uma fuga que durou 21 anos chegou ao fim na tarde desta quarta-feira, 10, no Rio de Janeiro. O pedreiro Gilson Pegado da Silva, de 45 anos, foi preso após seis meses de investigações do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) em conjunto com as Polícias Civil de Goiás e do Rio. Desde que matou a publicitária Sílvia Mannu a facadas, em setembro de 1997 em um bairro da zona sul de Natal, o assassino confesso assumiu, após fugir do Rio Grande do Norte durante a instrução criminal, a identidade falsa de André Lima de Macedo. 

Os investigadores fizeram estudo dos traços do rosto de Gilson Pegado da Silva, com comparação dos olhos e angulação do queixo Foto: Ministério Público do Rio Grande do Norte

O reconhecimento do assassino, conforme detalhado pela promotora do MP-RN, Liv Queiroz, só foi possível graças ao uso da técnica de reconhecimento facial feito pela Polícia Civil goiana. Através do uso de um sofisticado software de comparação de imagens, realizado pela Seção de Inovação em Identificação Humana (SIIH) em Goiás, que é referência no País para casos como esse, a identidade de Silva foi confirmada.

O pedreiro foi preso por agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme/RJ) na casa onde morava com a família que constituiu no Estado fluminense. No ato da detenção, ele apresentou os documentos falsos. 

"Trabalhamos com três técnicas diferentes. Fizemos o estudo dos traços do rosto, com comparação dos olhos e angulação do queixo, que é a prosopografia. Além das técnicas de progressão de idade e disfarce. Todas elas nos levaram a 90% de certeza de que o Gilson havia assumido uma identidade falsa", destacou Liv.

Além dos estudos listados pela promotora, a confrontação das impressões digitais coletadas após a prisão com o arquivo papiloscópico guardado no Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep/RN) feito à época do crime em Natal confirmou a identidade do assassino.

Ao delegado da Desarme, no Rio, conforme informações da promotora, o homem preso sustentou que se chamava André Lima de Macedo. Entretanto, após a coleta das impressões digitais para exames comparativos com o material guardado no Itep/RN, ele acabou confessando que havia matado a mulher por questões ligadas a uma dívida trabalhista que ele tinha com o marido da vítima e que se chamava, de fato, Gilson e não André.

"Ele confessou o que já havia dito quando foi preso à época do crime em Natal. O marido de Sílvia o demitiu e não pagou a dívida trabalhista. Ele foi até a casa deles e, quando ela ia chegando com a filha, ele anunciou o assalto e ela reagiu", disse Liv com base no detalhamento repassado pelo delegado da Desarme/RJ.

Silva será transferido para Natal nos próximos dias e aguardará julgamento em uma unidade prisional. Pelo crime de latrocínio, ele deverá pegar entre 20 e 30 anos de prisão. 

O caso

No dia 23 de setembro de 1997, Gilson Pegado da Silva invadiu uma residência no bairro de Ponta Negra, zona sul de Natal, para praticar um roubo. A dona da casa, a publicitária Sílvia Mannu, à época com 34 anos, reagiu e acabou assassinada com 23 facadas na frente da filha, que tinha apenas 3 anos. O crime chocou a sociedade potiguar pela brutalidade e frieza do assassino. 

Depois do crime, Silva foi preso, mas passou a responder em liberdade. Ele fugiu e, até a tarde desta quarta, não havia sido localizado. Com isso, a continuidade da ação penal ficou prejudicada. Ele nunca foi julgado pelo crime que cometeu, pois a legislação determina a suspensão do andamento processual nesses casos - só agora será possível a retomada da ação.

NATAL - Uma fuga que durou 21 anos chegou ao fim na tarde desta quarta-feira, 10, no Rio de Janeiro. O pedreiro Gilson Pegado da Silva, de 45 anos, foi preso após seis meses de investigações do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) em conjunto com as Polícias Civil de Goiás e do Rio. Desde que matou a publicitária Sílvia Mannu a facadas, em setembro de 1997 em um bairro da zona sul de Natal, o assassino confesso assumiu, após fugir do Rio Grande do Norte durante a instrução criminal, a identidade falsa de André Lima de Macedo. 

Os investigadores fizeram estudo dos traços do rosto de Gilson Pegado da Silva, com comparação dos olhos e angulação do queixo Foto: Ministério Público do Rio Grande do Norte

O reconhecimento do assassino, conforme detalhado pela promotora do MP-RN, Liv Queiroz, só foi possível graças ao uso da técnica de reconhecimento facial feito pela Polícia Civil goiana. Através do uso de um sofisticado software de comparação de imagens, realizado pela Seção de Inovação em Identificação Humana (SIIH) em Goiás, que é referência no País para casos como esse, a identidade de Silva foi confirmada.

O pedreiro foi preso por agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme/RJ) na casa onde morava com a família que constituiu no Estado fluminense. No ato da detenção, ele apresentou os documentos falsos. 

"Trabalhamos com três técnicas diferentes. Fizemos o estudo dos traços do rosto, com comparação dos olhos e angulação do queixo, que é a prosopografia. Além das técnicas de progressão de idade e disfarce. Todas elas nos levaram a 90% de certeza de que o Gilson havia assumido uma identidade falsa", destacou Liv.

Além dos estudos listados pela promotora, a confrontação das impressões digitais coletadas após a prisão com o arquivo papiloscópico guardado no Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep/RN) feito à época do crime em Natal confirmou a identidade do assassino.

Ao delegado da Desarme, no Rio, conforme informações da promotora, o homem preso sustentou que se chamava André Lima de Macedo. Entretanto, após a coleta das impressões digitais para exames comparativos com o material guardado no Itep/RN, ele acabou confessando que havia matado a mulher por questões ligadas a uma dívida trabalhista que ele tinha com o marido da vítima e que se chamava, de fato, Gilson e não André.

"Ele confessou o que já havia dito quando foi preso à época do crime em Natal. O marido de Sílvia o demitiu e não pagou a dívida trabalhista. Ele foi até a casa deles e, quando ela ia chegando com a filha, ele anunciou o assalto e ela reagiu", disse Liv com base no detalhamento repassado pelo delegado da Desarme/RJ.

Silva será transferido para Natal nos próximos dias e aguardará julgamento em uma unidade prisional. Pelo crime de latrocínio, ele deverá pegar entre 20 e 30 anos de prisão. 

O caso

No dia 23 de setembro de 1997, Gilson Pegado da Silva invadiu uma residência no bairro de Ponta Negra, zona sul de Natal, para praticar um roubo. A dona da casa, a publicitária Sílvia Mannu, à época com 34 anos, reagiu e acabou assassinada com 23 facadas na frente da filha, que tinha apenas 3 anos. O crime chocou a sociedade potiguar pela brutalidade e frieza do assassino. 

Depois do crime, Silva foi preso, mas passou a responder em liberdade. Ele fugiu e, até a tarde desta quarta, não havia sido localizado. Com isso, a continuidade da ação penal ficou prejudicada. Ele nunca foi julgado pelo crime que cometeu, pois a legislação determina a suspensão do andamento processual nesses casos - só agora será possível a retomada da ação.

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