Peixe baiacu: Espírito Santo investiga caso de morte por intoxicação; entenda os riscos


Equipe seguirá o protocolo de investigação em conjunto com o município de Aracruz; preparo da espécie na cozinha exige cuidados

Por Renata Okumura
Atualização:

Um homem de 46 anos morreu no sábado, 27, em Aracruz, município do norte do Espírito Santo, por suspeita de contaminação por toxina presente no peixe baiacu, depois de um mês de internação após ter os sintomas iniciais registrados pelo consumo do alimento. A Secretaria da Saúde do estado informa que foi notificada sobre o caso.

“A equipe da Vigilância em Saúde seguirá o protocolo de investigação em conjunto com o município. O prazo para investigação clínico-epidemiológica fica em torno de 30 dias”, acrescenta a pasta.

Toxina presente no baiacu

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O baiacu é um dos peixes mais controversos da culinária mundial. Estudos científicos relatam que o envenenamento por baiacu é uma das formas mais graves de intoxicação por animais aquáticos e pode causar a morte em pouco tempo.

“O veneno, a tetrodotoxina, normalmente concentra-se mais no fígado, no baço, na vesícula biliar, nas glândulas sexuais e na pele do peixe. A substância não se altera com a temperatura, portanto, o veneno permanece intacto mesmo se a carne for congelada ou preparada em altas temperaturas. Por isso, o cuidado com o preparo da carne é tão importante”, afirma a secretaria.

O baiacu é comum em toda costa brasileira. É fundamental todo o cuidado no momento do preparo. “Muito importante a retirada adequada das vísceras e limpeza do peixe. No Japão, onde o consumo de baiacu é bem comum, o peixe é preparado e vendido em restaurantes licenciados para reduzir o risco do envenenamento. Destaco aqui que a forma de cozimento do peixe não interfere na toxina em questão. Se presente, ela continua estável em altas temperaturas e também no congelamento”, afirma Luiza Camargo, nutricionista e professora de Nutrição da Uniderp.

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Segundo Luiza, a tetrodotoxina é um potente agente de intoxicação, que bloqueia os canais de sódio de células nervosas ocorrendo um desequilíbrio da propagação do impulso nervoso.

“Os primeiros sintomas podem aparecer após poucos minutos de ingestão, a dormência nos lábios e efeito paralítico no corpo e pode evoluir para uma parada cardiorrespiratória. Apesar da ausência de dados pode-se perceber por relatos de casos de intoxicação pelo consumo de baiacu publicados junto à comunidade médica e científica é que quando ocorre são casos fatais”, reforça a professora de Nutrição.

Estudos científicos relatam que o envenenamento por baiacu é uma das formas mais graves de intoxicação por animais aquáticos e pode causar a morte. Foto: José Patrício/Estadão
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Intoxicação rara

De acordo com o Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo (Toxcen), a intoxicação após ingestão da carne de baiacu ocorre raramente.

“Os baiacus ou peixes-bola são peixes venenosos comuns na costa brasileira. Os mais importantes no Brasil são os baiacus-araras ou baiacus-lisos e os baiacus-pintados”, afirmou.

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Conforme o Toxcen, as complicações neurológicas se manifestam por meio de dormência na boca e nas extremidades, fraqueza muscular, distúrbios visuais e outros sintomas.

“Ocorrem também náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia, e podem acontecer ainda convulsões e parada cardiorrespiratória nas primeiras 24 horas”, reforça.

O diagnóstico da intoxicação por baiacu é clínico, sendo importante o acompanhante do paciente informar se a pessoa comeu este tipo de peixe.

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Em caso de suspeita de envenenamentos e intoxicações em geral, o Centro de Informação e Assistência Tóxica pode ser acionado 24h pelo telefone 0800 283 9904.

Um homem de 46 anos morreu no sábado, 27, em Aracruz, município do norte do Espírito Santo, por suspeita de contaminação por toxina presente no peixe baiacu, depois de um mês de internação após ter os sintomas iniciais registrados pelo consumo do alimento. A Secretaria da Saúde do estado informa que foi notificada sobre o caso.

“A equipe da Vigilância em Saúde seguirá o protocolo de investigação em conjunto com o município. O prazo para investigação clínico-epidemiológica fica em torno de 30 dias”, acrescenta a pasta.

Toxina presente no baiacu

O baiacu é um dos peixes mais controversos da culinária mundial. Estudos científicos relatam que o envenenamento por baiacu é uma das formas mais graves de intoxicação por animais aquáticos e pode causar a morte em pouco tempo.

“O veneno, a tetrodotoxina, normalmente concentra-se mais no fígado, no baço, na vesícula biliar, nas glândulas sexuais e na pele do peixe. A substância não se altera com a temperatura, portanto, o veneno permanece intacto mesmo se a carne for congelada ou preparada em altas temperaturas. Por isso, o cuidado com o preparo da carne é tão importante”, afirma a secretaria.

O baiacu é comum em toda costa brasileira. É fundamental todo o cuidado no momento do preparo. “Muito importante a retirada adequada das vísceras e limpeza do peixe. No Japão, onde o consumo de baiacu é bem comum, o peixe é preparado e vendido em restaurantes licenciados para reduzir o risco do envenenamento. Destaco aqui que a forma de cozimento do peixe não interfere na toxina em questão. Se presente, ela continua estável em altas temperaturas e também no congelamento”, afirma Luiza Camargo, nutricionista e professora de Nutrição da Uniderp.

Segundo Luiza, a tetrodotoxina é um potente agente de intoxicação, que bloqueia os canais de sódio de células nervosas ocorrendo um desequilíbrio da propagação do impulso nervoso.

“Os primeiros sintomas podem aparecer após poucos minutos de ingestão, a dormência nos lábios e efeito paralítico no corpo e pode evoluir para uma parada cardiorrespiratória. Apesar da ausência de dados pode-se perceber por relatos de casos de intoxicação pelo consumo de baiacu publicados junto à comunidade médica e científica é que quando ocorre são casos fatais”, reforça a professora de Nutrição.

Estudos científicos relatam que o envenenamento por baiacu é uma das formas mais graves de intoxicação por animais aquáticos e pode causar a morte. Foto: José Patrício/Estadão

Intoxicação rara

De acordo com o Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo (Toxcen), a intoxicação após ingestão da carne de baiacu ocorre raramente.

“Os baiacus ou peixes-bola são peixes venenosos comuns na costa brasileira. Os mais importantes no Brasil são os baiacus-araras ou baiacus-lisos e os baiacus-pintados”, afirmou.

Conforme o Toxcen, as complicações neurológicas se manifestam por meio de dormência na boca e nas extremidades, fraqueza muscular, distúrbios visuais e outros sintomas.

“Ocorrem também náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia, e podem acontecer ainda convulsões e parada cardiorrespiratória nas primeiras 24 horas”, reforça.

O diagnóstico da intoxicação por baiacu é clínico, sendo importante o acompanhante do paciente informar se a pessoa comeu este tipo de peixe.

Em caso de suspeita de envenenamentos e intoxicações em geral, o Centro de Informação e Assistência Tóxica pode ser acionado 24h pelo telefone 0800 283 9904.

Um homem de 46 anos morreu no sábado, 27, em Aracruz, município do norte do Espírito Santo, por suspeita de contaminação por toxina presente no peixe baiacu, depois de um mês de internação após ter os sintomas iniciais registrados pelo consumo do alimento. A Secretaria da Saúde do estado informa que foi notificada sobre o caso.

“A equipe da Vigilância em Saúde seguirá o protocolo de investigação em conjunto com o município. O prazo para investigação clínico-epidemiológica fica em torno de 30 dias”, acrescenta a pasta.

Toxina presente no baiacu

O baiacu é um dos peixes mais controversos da culinária mundial. Estudos científicos relatam que o envenenamento por baiacu é uma das formas mais graves de intoxicação por animais aquáticos e pode causar a morte em pouco tempo.

“O veneno, a tetrodotoxina, normalmente concentra-se mais no fígado, no baço, na vesícula biliar, nas glândulas sexuais e na pele do peixe. A substância não se altera com a temperatura, portanto, o veneno permanece intacto mesmo se a carne for congelada ou preparada em altas temperaturas. Por isso, o cuidado com o preparo da carne é tão importante”, afirma a secretaria.

O baiacu é comum em toda costa brasileira. É fundamental todo o cuidado no momento do preparo. “Muito importante a retirada adequada das vísceras e limpeza do peixe. No Japão, onde o consumo de baiacu é bem comum, o peixe é preparado e vendido em restaurantes licenciados para reduzir o risco do envenenamento. Destaco aqui que a forma de cozimento do peixe não interfere na toxina em questão. Se presente, ela continua estável em altas temperaturas e também no congelamento”, afirma Luiza Camargo, nutricionista e professora de Nutrição da Uniderp.

Segundo Luiza, a tetrodotoxina é um potente agente de intoxicação, que bloqueia os canais de sódio de células nervosas ocorrendo um desequilíbrio da propagação do impulso nervoso.

“Os primeiros sintomas podem aparecer após poucos minutos de ingestão, a dormência nos lábios e efeito paralítico no corpo e pode evoluir para uma parada cardiorrespiratória. Apesar da ausência de dados pode-se perceber por relatos de casos de intoxicação pelo consumo de baiacu publicados junto à comunidade médica e científica é que quando ocorre são casos fatais”, reforça a professora de Nutrição.

Estudos científicos relatam que o envenenamento por baiacu é uma das formas mais graves de intoxicação por animais aquáticos e pode causar a morte. Foto: José Patrício/Estadão

Intoxicação rara

De acordo com o Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo (Toxcen), a intoxicação após ingestão da carne de baiacu ocorre raramente.

“Os baiacus ou peixes-bola são peixes venenosos comuns na costa brasileira. Os mais importantes no Brasil são os baiacus-araras ou baiacus-lisos e os baiacus-pintados”, afirmou.

Conforme o Toxcen, as complicações neurológicas se manifestam por meio de dormência na boca e nas extremidades, fraqueza muscular, distúrbios visuais e outros sintomas.

“Ocorrem também náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia, e podem acontecer ainda convulsões e parada cardiorrespiratória nas primeiras 24 horas”, reforça.

O diagnóstico da intoxicação por baiacu é clínico, sendo importante o acompanhante do paciente informar se a pessoa comeu este tipo de peixe.

Em caso de suspeita de envenenamentos e intoxicações em geral, o Centro de Informação e Assistência Tóxica pode ser acionado 24h pelo telefone 0800 283 9904.

Um homem de 46 anos morreu no sábado, 27, em Aracruz, município do norte do Espírito Santo, por suspeita de contaminação por toxina presente no peixe baiacu, depois de um mês de internação após ter os sintomas iniciais registrados pelo consumo do alimento. A Secretaria da Saúde do estado informa que foi notificada sobre o caso.

“A equipe da Vigilância em Saúde seguirá o protocolo de investigação em conjunto com o município. O prazo para investigação clínico-epidemiológica fica em torno de 30 dias”, acrescenta a pasta.

Toxina presente no baiacu

O baiacu é um dos peixes mais controversos da culinária mundial. Estudos científicos relatam que o envenenamento por baiacu é uma das formas mais graves de intoxicação por animais aquáticos e pode causar a morte em pouco tempo.

“O veneno, a tetrodotoxina, normalmente concentra-se mais no fígado, no baço, na vesícula biliar, nas glândulas sexuais e na pele do peixe. A substância não se altera com a temperatura, portanto, o veneno permanece intacto mesmo se a carne for congelada ou preparada em altas temperaturas. Por isso, o cuidado com o preparo da carne é tão importante”, afirma a secretaria.

O baiacu é comum em toda costa brasileira. É fundamental todo o cuidado no momento do preparo. “Muito importante a retirada adequada das vísceras e limpeza do peixe. No Japão, onde o consumo de baiacu é bem comum, o peixe é preparado e vendido em restaurantes licenciados para reduzir o risco do envenenamento. Destaco aqui que a forma de cozimento do peixe não interfere na toxina em questão. Se presente, ela continua estável em altas temperaturas e também no congelamento”, afirma Luiza Camargo, nutricionista e professora de Nutrição da Uniderp.

Segundo Luiza, a tetrodotoxina é um potente agente de intoxicação, que bloqueia os canais de sódio de células nervosas ocorrendo um desequilíbrio da propagação do impulso nervoso.

“Os primeiros sintomas podem aparecer após poucos minutos de ingestão, a dormência nos lábios e efeito paralítico no corpo e pode evoluir para uma parada cardiorrespiratória. Apesar da ausência de dados pode-se perceber por relatos de casos de intoxicação pelo consumo de baiacu publicados junto à comunidade médica e científica é que quando ocorre são casos fatais”, reforça a professora de Nutrição.

Estudos científicos relatam que o envenenamento por baiacu é uma das formas mais graves de intoxicação por animais aquáticos e pode causar a morte. Foto: José Patrício/Estadão

Intoxicação rara

De acordo com o Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo (Toxcen), a intoxicação após ingestão da carne de baiacu ocorre raramente.

“Os baiacus ou peixes-bola são peixes venenosos comuns na costa brasileira. Os mais importantes no Brasil são os baiacus-araras ou baiacus-lisos e os baiacus-pintados”, afirmou.

Conforme o Toxcen, as complicações neurológicas se manifestam por meio de dormência na boca e nas extremidades, fraqueza muscular, distúrbios visuais e outros sintomas.

“Ocorrem também náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia, e podem acontecer ainda convulsões e parada cardiorrespiratória nas primeiras 24 horas”, reforça.

O diagnóstico da intoxicação por baiacu é clínico, sendo importante o acompanhante do paciente informar se a pessoa comeu este tipo de peixe.

Em caso de suspeita de envenenamentos e intoxicações em geral, o Centro de Informação e Assistência Tóxica pode ser acionado 24h pelo telefone 0800 283 9904.

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