Perspectivas das contas externas


Por Redação

A evolução das transações correntes é uma das principais preocupações dos analistas econômicos neste ano. Pelos últimos dados do balanço de pagamentos, o Banco Central (BC) projeta um déficit para as transações correntes de US$ 40 bilhões (foi de US$ 24,3 bilhões no ano passado).Trata-se de uma estimativa bastante otimista, já que o relatório anterior previa um déficit de US$ 41,7 bilhões.Convém verificar os dados das contas externas, divulgados ontem. No primeiro mês do ano, o déficit das transações correntes ficou em US$ 3,841 bilhões, valor 39% acima do resultado registrado em janeiro de 2009, mês em que a crise internacional era ainda muito forte, tendo produzido um déficit da balança comercial de US$ 530 milhões (déficit que, em janeiro deste ano, caiu para apenas US$ 166 milhões). O que explica a deterioração dos dados atuais é o aumento do déficit dos serviços e rendas, 55% superior ao de janeiro de 2009.Em compensação, o saldo positivo da conta financeira, com uma entrada líquida de US$ 6,184 bilhões, cobre com folga o déficit das transações correntes. No mesmo mês do ano passado, a entrada líquida cobriu apenas 16,3% do déficit.A partir do resultado de apenas um mês não se pode tirar conclusões para o ano inteiro, mas é possível estimar como os diversos itens do balanço de pagamentos poderão evoluir.O BC estima que a balança comercial se deverá fixar num superávit de US$ 15 bilhões, enquanto o mercado projeta apenas US$ 10 bilhões. Esse resultado dependerá muito da evolução da conjuntura internacional, embora a atuação do governo, por meio de uma redução da carga tributária e de uma intervenção mais firme no câmbio, pudesse favorecer as exportações, ao mesmo tempo que a melhoria da produtividade da indústria nacional ajudaria a reduzir as importações.No caso dos serviços, seria possível reduzir os custos das empresas melhorando a infraestrutura. Quanto às rendas, não se deve esperar redução expressiva, uma vez que a melhoria dos negócios se traduz por uma elevação das remessas de lucros e dividendos. O problema mais delicado diz respeito ao capital estrangeiro. O BC está prevendo a entrada de US$ 45 bilhões em investimentos diretos, ante US$ 25,9 bilhões em 2009. Em janeiro, a entrada foi 76,6% inferior à de janeiro de 2009. Uma campanha eleitoral de cunho nacionalista não melhorará a situação.

A evolução das transações correntes é uma das principais preocupações dos analistas econômicos neste ano. Pelos últimos dados do balanço de pagamentos, o Banco Central (BC) projeta um déficit para as transações correntes de US$ 40 bilhões (foi de US$ 24,3 bilhões no ano passado).Trata-se de uma estimativa bastante otimista, já que o relatório anterior previa um déficit de US$ 41,7 bilhões.Convém verificar os dados das contas externas, divulgados ontem. No primeiro mês do ano, o déficit das transações correntes ficou em US$ 3,841 bilhões, valor 39% acima do resultado registrado em janeiro de 2009, mês em que a crise internacional era ainda muito forte, tendo produzido um déficit da balança comercial de US$ 530 milhões (déficit que, em janeiro deste ano, caiu para apenas US$ 166 milhões). O que explica a deterioração dos dados atuais é o aumento do déficit dos serviços e rendas, 55% superior ao de janeiro de 2009.Em compensação, o saldo positivo da conta financeira, com uma entrada líquida de US$ 6,184 bilhões, cobre com folga o déficit das transações correntes. No mesmo mês do ano passado, a entrada líquida cobriu apenas 16,3% do déficit.A partir do resultado de apenas um mês não se pode tirar conclusões para o ano inteiro, mas é possível estimar como os diversos itens do balanço de pagamentos poderão evoluir.O BC estima que a balança comercial se deverá fixar num superávit de US$ 15 bilhões, enquanto o mercado projeta apenas US$ 10 bilhões. Esse resultado dependerá muito da evolução da conjuntura internacional, embora a atuação do governo, por meio de uma redução da carga tributária e de uma intervenção mais firme no câmbio, pudesse favorecer as exportações, ao mesmo tempo que a melhoria da produtividade da indústria nacional ajudaria a reduzir as importações.No caso dos serviços, seria possível reduzir os custos das empresas melhorando a infraestrutura. Quanto às rendas, não se deve esperar redução expressiva, uma vez que a melhoria dos negócios se traduz por uma elevação das remessas de lucros e dividendos. O problema mais delicado diz respeito ao capital estrangeiro. O BC está prevendo a entrada de US$ 45 bilhões em investimentos diretos, ante US$ 25,9 bilhões em 2009. Em janeiro, a entrada foi 76,6% inferior à de janeiro de 2009. Uma campanha eleitoral de cunho nacionalista não melhorará a situação.

A evolução das transações correntes é uma das principais preocupações dos analistas econômicos neste ano. Pelos últimos dados do balanço de pagamentos, o Banco Central (BC) projeta um déficit para as transações correntes de US$ 40 bilhões (foi de US$ 24,3 bilhões no ano passado).Trata-se de uma estimativa bastante otimista, já que o relatório anterior previa um déficit de US$ 41,7 bilhões.Convém verificar os dados das contas externas, divulgados ontem. No primeiro mês do ano, o déficit das transações correntes ficou em US$ 3,841 bilhões, valor 39% acima do resultado registrado em janeiro de 2009, mês em que a crise internacional era ainda muito forte, tendo produzido um déficit da balança comercial de US$ 530 milhões (déficit que, em janeiro deste ano, caiu para apenas US$ 166 milhões). O que explica a deterioração dos dados atuais é o aumento do déficit dos serviços e rendas, 55% superior ao de janeiro de 2009.Em compensação, o saldo positivo da conta financeira, com uma entrada líquida de US$ 6,184 bilhões, cobre com folga o déficit das transações correntes. No mesmo mês do ano passado, a entrada líquida cobriu apenas 16,3% do déficit.A partir do resultado de apenas um mês não se pode tirar conclusões para o ano inteiro, mas é possível estimar como os diversos itens do balanço de pagamentos poderão evoluir.O BC estima que a balança comercial se deverá fixar num superávit de US$ 15 bilhões, enquanto o mercado projeta apenas US$ 10 bilhões. Esse resultado dependerá muito da evolução da conjuntura internacional, embora a atuação do governo, por meio de uma redução da carga tributária e de uma intervenção mais firme no câmbio, pudesse favorecer as exportações, ao mesmo tempo que a melhoria da produtividade da indústria nacional ajudaria a reduzir as importações.No caso dos serviços, seria possível reduzir os custos das empresas melhorando a infraestrutura. Quanto às rendas, não se deve esperar redução expressiva, uma vez que a melhoria dos negócios se traduz por uma elevação das remessas de lucros e dividendos. O problema mais delicado diz respeito ao capital estrangeiro. O BC está prevendo a entrada de US$ 45 bilhões em investimentos diretos, ante US$ 25,9 bilhões em 2009. Em janeiro, a entrada foi 76,6% inferior à de janeiro de 2009. Uma campanha eleitoral de cunho nacionalista não melhorará a situação.

A evolução das transações correntes é uma das principais preocupações dos analistas econômicos neste ano. Pelos últimos dados do balanço de pagamentos, o Banco Central (BC) projeta um déficit para as transações correntes de US$ 40 bilhões (foi de US$ 24,3 bilhões no ano passado).Trata-se de uma estimativa bastante otimista, já que o relatório anterior previa um déficit de US$ 41,7 bilhões.Convém verificar os dados das contas externas, divulgados ontem. No primeiro mês do ano, o déficit das transações correntes ficou em US$ 3,841 bilhões, valor 39% acima do resultado registrado em janeiro de 2009, mês em que a crise internacional era ainda muito forte, tendo produzido um déficit da balança comercial de US$ 530 milhões (déficit que, em janeiro deste ano, caiu para apenas US$ 166 milhões). O que explica a deterioração dos dados atuais é o aumento do déficit dos serviços e rendas, 55% superior ao de janeiro de 2009.Em compensação, o saldo positivo da conta financeira, com uma entrada líquida de US$ 6,184 bilhões, cobre com folga o déficit das transações correntes. No mesmo mês do ano passado, a entrada líquida cobriu apenas 16,3% do déficit.A partir do resultado de apenas um mês não se pode tirar conclusões para o ano inteiro, mas é possível estimar como os diversos itens do balanço de pagamentos poderão evoluir.O BC estima que a balança comercial se deverá fixar num superávit de US$ 15 bilhões, enquanto o mercado projeta apenas US$ 10 bilhões. Esse resultado dependerá muito da evolução da conjuntura internacional, embora a atuação do governo, por meio de uma redução da carga tributária e de uma intervenção mais firme no câmbio, pudesse favorecer as exportações, ao mesmo tempo que a melhoria da produtividade da indústria nacional ajudaria a reduzir as importações.No caso dos serviços, seria possível reduzir os custos das empresas melhorando a infraestrutura. Quanto às rendas, não se deve esperar redução expressiva, uma vez que a melhoria dos negócios se traduz por uma elevação das remessas de lucros e dividendos. O problema mais delicado diz respeito ao capital estrangeiro. O BC está prevendo a entrada de US$ 45 bilhões em investimentos diretos, ante US$ 25,9 bilhões em 2009. Em janeiro, a entrada foi 76,6% inferior à de janeiro de 2009. Uma campanha eleitoral de cunho nacionalista não melhorará a situação.

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