Pesquisas eleitorais nos EUA são criticadas pelos republicanos


Campanha de Romney reclama que institutos ouvem mais democratas que republicanos; 35% dos eleitores registrados são democratas

Por Redação

WASHINGTON - Tornou-se um grito de guerra para os republicanos nos Estados Unidos: todas as pesquisas que mostram Mitt Romney bem atrás estão "erradas" porque os institutos estão entrevistando "democratas demais".

 

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As sondagens indicando a liderança nacional do presidente norte-americano, Barack Obama, por uma vantagem entre 5 e 7 pontos, e ainda mais em alguns Estados, ficaram sob ataque intenso da campanha de Romney e dos conservadores, que acusam os institutos de pesquisa de, na melhor das hipóteses, interpretar mal os dados e, na pior, manipulá-los contra o republicano.

 

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Enquanto os institutos de pesquisa afirmam que os republicanos estão reclamando porque estão perdendo, o cerne das queixas dos conservadores - que os institutos com frequência entrevistam mais democratas do que republicanos - é verdade. Mas os institutos não fazem qualquer esforço para encontrar os democratas, pois ocorre que eles são maioria nos registros dos eleitores em comparação com republicanos e independentes.

 

Trinta e cinco por cento dos eleitores registrados identificam-se com os democratas, 28 por cento com os republicanos e 33 por cento são independentes, de acordo com um estudo do Pew Research feito em agosto. Essa composição do eleitorado é refletida em muitas das pesquisas recentes que mostram Obama bem à frente na corrida da eleição de 6 de novembro.

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Mesmo assim, os democratas parecem estar super-representados em algumas pesquisas criticadas pelos republicanos. A porcentagem de democratas entrevistados em algumas pesquisas é alguns pontos mais alta do que os 35 por cento do estudo do Pew. "Estou um pouco incomodado com algumas das amostras, que me parecem surpreendentemente democratas", afirmou Stuart Rothenberg, publisher do Rothenberg Political Report, que analisa disputas políticas.

 

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Mas dado o número de público e de pesquisas internas de campanha com resultados similares, Rothenberg disse que é claro que Obama está bem à frente de Romney, a 40 dias da votação. "Se eu não me concentrar em pesquisas individuais aqui e ali e observar a dinâmica da disputa, e o amplo espectro das sondagens, elas me dizem que o presidente tem uma liderança significativa neste momento", afirmou ele.

 

O debate em torno das pesquisas se intensificou na quarta-feira, quando se solidificou uma tendência de números melhores para Obama. Uma pesquisa Quinnipiac/New York Times/CBS em especial causou protestos por mostrar uma vantagem grande de Obama nos Estados de Ohio, Flórida e Pensilvânia.

WASHINGTON - Tornou-se um grito de guerra para os republicanos nos Estados Unidos: todas as pesquisas que mostram Mitt Romney bem atrás estão "erradas" porque os institutos estão entrevistando "democratas demais".

 

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As sondagens indicando a liderança nacional do presidente norte-americano, Barack Obama, por uma vantagem entre 5 e 7 pontos, e ainda mais em alguns Estados, ficaram sob ataque intenso da campanha de Romney e dos conservadores, que acusam os institutos de pesquisa de, na melhor das hipóteses, interpretar mal os dados e, na pior, manipulá-los contra o republicano.

 

Enquanto os institutos de pesquisa afirmam que os republicanos estão reclamando porque estão perdendo, o cerne das queixas dos conservadores - que os institutos com frequência entrevistam mais democratas do que republicanos - é verdade. Mas os institutos não fazem qualquer esforço para encontrar os democratas, pois ocorre que eles são maioria nos registros dos eleitores em comparação com republicanos e independentes.

 

Trinta e cinco por cento dos eleitores registrados identificam-se com os democratas, 28 por cento com os republicanos e 33 por cento são independentes, de acordo com um estudo do Pew Research feito em agosto. Essa composição do eleitorado é refletida em muitas das pesquisas recentes que mostram Obama bem à frente na corrida da eleição de 6 de novembro.

 

Mesmo assim, os democratas parecem estar super-representados em algumas pesquisas criticadas pelos republicanos. A porcentagem de democratas entrevistados em algumas pesquisas é alguns pontos mais alta do que os 35 por cento do estudo do Pew. "Estou um pouco incomodado com algumas das amostras, que me parecem surpreendentemente democratas", afirmou Stuart Rothenberg, publisher do Rothenberg Political Report, que analisa disputas políticas.

 

Mas dado o número de público e de pesquisas internas de campanha com resultados similares, Rothenberg disse que é claro que Obama está bem à frente de Romney, a 40 dias da votação. "Se eu não me concentrar em pesquisas individuais aqui e ali e observar a dinâmica da disputa, e o amplo espectro das sondagens, elas me dizem que o presidente tem uma liderança significativa neste momento", afirmou ele.

 

O debate em torno das pesquisas se intensificou na quarta-feira, quando se solidificou uma tendência de números melhores para Obama. Uma pesquisa Quinnipiac/New York Times/CBS em especial causou protestos por mostrar uma vantagem grande de Obama nos Estados de Ohio, Flórida e Pensilvânia.

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As sondagens indicando a liderança nacional do presidente norte-americano, Barack Obama, por uma vantagem entre 5 e 7 pontos, e ainda mais em alguns Estados, ficaram sob ataque intenso da campanha de Romney e dos conservadores, que acusam os institutos de pesquisa de, na melhor das hipóteses, interpretar mal os dados e, na pior, manipulá-los contra o republicano.

 

Enquanto os institutos de pesquisa afirmam que os republicanos estão reclamando porque estão perdendo, o cerne das queixas dos conservadores - que os institutos com frequência entrevistam mais democratas do que republicanos - é verdade. Mas os institutos não fazem qualquer esforço para encontrar os democratas, pois ocorre que eles são maioria nos registros dos eleitores em comparação com republicanos e independentes.

 

Trinta e cinco por cento dos eleitores registrados identificam-se com os democratas, 28 por cento com os republicanos e 33 por cento são independentes, de acordo com um estudo do Pew Research feito em agosto. Essa composição do eleitorado é refletida em muitas das pesquisas recentes que mostram Obama bem à frente na corrida da eleição de 6 de novembro.

 

Mesmo assim, os democratas parecem estar super-representados em algumas pesquisas criticadas pelos republicanos. A porcentagem de democratas entrevistados em algumas pesquisas é alguns pontos mais alta do que os 35 por cento do estudo do Pew. "Estou um pouco incomodado com algumas das amostras, que me parecem surpreendentemente democratas", afirmou Stuart Rothenberg, publisher do Rothenberg Political Report, que analisa disputas políticas.

 

Mas dado o número de público e de pesquisas internas de campanha com resultados similares, Rothenberg disse que é claro que Obama está bem à frente de Romney, a 40 dias da votação. "Se eu não me concentrar em pesquisas individuais aqui e ali e observar a dinâmica da disputa, e o amplo espectro das sondagens, elas me dizem que o presidente tem uma liderança significativa neste momento", afirmou ele.

 

O debate em torno das pesquisas se intensificou na quarta-feira, quando se solidificou uma tendência de números melhores para Obama. Uma pesquisa Quinnipiac/New York Times/CBS em especial causou protestos por mostrar uma vantagem grande de Obama nos Estados de Ohio, Flórida e Pensilvânia.

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