PF apura se saiu do PT pagamento para calar testemunha


O que se sabe, até agora, é que antigo chefe de campanha de Dilma tem conta no banco de onde saiu o dinheiro

Por Leandro Colon e BRASÍLIA

A Polícia Federal investiga se os R$ 5 mil depositados na conta do despachante Dirceu Garcia, que comandou o esquema de violação de sigilo dos tucanos em São Paulo, saíram de pessoas ligadas à campanha de Dilma Rousseff (PT).O dinheiro, que serviria para calar Garcia, uma testemunha-chave do escândalo, foi depositado no dias 9 e 17 de setembro, em pleno período eleitoral, na boca do caixa da agência 1526 do Bradesco no Centro Empresarial Varig, em Brasília. O endereço fica a 100 metros do escritório do empresário Luiz Lanzetta, que comandou o núcleo de inteligência da pré-campanha de Dilma na capital federal.Ontem, a polícia recebeu a informação de que a mesma agência teria como cliente Lanzetta. Foi ele quem convidou Amaury, financiador direto da quebra do sigilo, para integrar o grupo petista em abril deste ano. Documento revelado ontem pelo Estado mostra que dois depósitos de R$ 2,5 mil foram feitos na conta do despachante em setembro. Em depoimento à PF no dia 6 de outubro, Garcia contou que o dinheiro foi oferecido por Amaury há um mês e meio. O despachante disse que o montante serviria para ele não comentar nada sobre a violação. "Esclarece que só aceitou o dinheiro oferecido por Amaury para ficar calado porque está passando por dificuldades financeiras", diz um dos trechos do depoimento."Amaury por diversas vezes pediu ao declarante que, se fosse procurado para se explicar na polícia, deveria nesse caso ficar calado", disse aos policiais. Anteontem, após a revelação de seu envolvimento no caso, o despachante minimizou o que disse à PF e afirmou que o dinheiro era apenas uma "ajuda de custo".A PF quer saber por que os depósitos foram feitos em Brasília. Amaury mora e trabalha em São Paulo e vivia antes em Belo Horizonte. Um manuscrito inserido no inquérito menciona que a agência em que o depósito foi feito é de Brasília.Procurado pelo Estado, Lanzetta negou envolvimento com o episódio. "Não conheço esse despachante e provavelmente não estava em Brasília nesse período em setembro", disse. "Querem transformar uma coincidência em fato", reforçou o advogado Antônio dos Santos Júnior.

A Polícia Federal investiga se os R$ 5 mil depositados na conta do despachante Dirceu Garcia, que comandou o esquema de violação de sigilo dos tucanos em São Paulo, saíram de pessoas ligadas à campanha de Dilma Rousseff (PT).O dinheiro, que serviria para calar Garcia, uma testemunha-chave do escândalo, foi depositado no dias 9 e 17 de setembro, em pleno período eleitoral, na boca do caixa da agência 1526 do Bradesco no Centro Empresarial Varig, em Brasília. O endereço fica a 100 metros do escritório do empresário Luiz Lanzetta, que comandou o núcleo de inteligência da pré-campanha de Dilma na capital federal.Ontem, a polícia recebeu a informação de que a mesma agência teria como cliente Lanzetta. Foi ele quem convidou Amaury, financiador direto da quebra do sigilo, para integrar o grupo petista em abril deste ano. Documento revelado ontem pelo Estado mostra que dois depósitos de R$ 2,5 mil foram feitos na conta do despachante em setembro. Em depoimento à PF no dia 6 de outubro, Garcia contou que o dinheiro foi oferecido por Amaury há um mês e meio. O despachante disse que o montante serviria para ele não comentar nada sobre a violação. "Esclarece que só aceitou o dinheiro oferecido por Amaury para ficar calado porque está passando por dificuldades financeiras", diz um dos trechos do depoimento."Amaury por diversas vezes pediu ao declarante que, se fosse procurado para se explicar na polícia, deveria nesse caso ficar calado", disse aos policiais. Anteontem, após a revelação de seu envolvimento no caso, o despachante minimizou o que disse à PF e afirmou que o dinheiro era apenas uma "ajuda de custo".A PF quer saber por que os depósitos foram feitos em Brasília. Amaury mora e trabalha em São Paulo e vivia antes em Belo Horizonte. Um manuscrito inserido no inquérito menciona que a agência em que o depósito foi feito é de Brasília.Procurado pelo Estado, Lanzetta negou envolvimento com o episódio. "Não conheço esse despachante e provavelmente não estava em Brasília nesse período em setembro", disse. "Querem transformar uma coincidência em fato", reforçou o advogado Antônio dos Santos Júnior.

A Polícia Federal investiga se os R$ 5 mil depositados na conta do despachante Dirceu Garcia, que comandou o esquema de violação de sigilo dos tucanos em São Paulo, saíram de pessoas ligadas à campanha de Dilma Rousseff (PT).O dinheiro, que serviria para calar Garcia, uma testemunha-chave do escândalo, foi depositado no dias 9 e 17 de setembro, em pleno período eleitoral, na boca do caixa da agência 1526 do Bradesco no Centro Empresarial Varig, em Brasília. O endereço fica a 100 metros do escritório do empresário Luiz Lanzetta, que comandou o núcleo de inteligência da pré-campanha de Dilma na capital federal.Ontem, a polícia recebeu a informação de que a mesma agência teria como cliente Lanzetta. Foi ele quem convidou Amaury, financiador direto da quebra do sigilo, para integrar o grupo petista em abril deste ano. Documento revelado ontem pelo Estado mostra que dois depósitos de R$ 2,5 mil foram feitos na conta do despachante em setembro. Em depoimento à PF no dia 6 de outubro, Garcia contou que o dinheiro foi oferecido por Amaury há um mês e meio. O despachante disse que o montante serviria para ele não comentar nada sobre a violação. "Esclarece que só aceitou o dinheiro oferecido por Amaury para ficar calado porque está passando por dificuldades financeiras", diz um dos trechos do depoimento."Amaury por diversas vezes pediu ao declarante que, se fosse procurado para se explicar na polícia, deveria nesse caso ficar calado", disse aos policiais. Anteontem, após a revelação de seu envolvimento no caso, o despachante minimizou o que disse à PF e afirmou que o dinheiro era apenas uma "ajuda de custo".A PF quer saber por que os depósitos foram feitos em Brasília. Amaury mora e trabalha em São Paulo e vivia antes em Belo Horizonte. Um manuscrito inserido no inquérito menciona que a agência em que o depósito foi feito é de Brasília.Procurado pelo Estado, Lanzetta negou envolvimento com o episódio. "Não conheço esse despachante e provavelmente não estava em Brasília nesse período em setembro", disse. "Querem transformar uma coincidência em fato", reforçou o advogado Antônio dos Santos Júnior.

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