PF diz não ter achado indício de estupro e morte em reserva Ianomâmi; apuração prossegue


Líder indígena relatou ataque contra menina de 12 anos que mora em área de preservação em Roraima; associação de garimpeiros rebateu acusações e diz que grupo não cometeu crime

Por José Maria Tomazela

Após quase dois dias de busca, a Polícia Federal disse não ter encontrado indícios que confirmem o estupro e morte da menina indígena de 12 anos na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Em nota divulgada em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), nesta quinta-feira, 28, a cororação informou que foram realizadas “extensas diligências e levantamento de informações com indígenas da comunidade”, sem conseguir confirmar os crimes. “As equipes, portanto, ainda estão em diligência em busca de maiores esclarecimentos”, diz a nota.

Na quarta-feira, 27, equipes da Funai, Sesai, que é ligada ao Ministério da Saúde e PF, junto com o Ministério Público Federal (MPF), se deslocaram em um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) para a aldeia Aracaçá, na região do Waikás, para apurar denúncia feita pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’Kuana, Júnior Hekurari. Em vídeo divulgado na segunda-feira, 25, Hekurari disse ter ouvido relatos da invasão de garimpeiros à comunidade, quando teriam sido levadas uma mulher indígena, a menina de 12 anos e outra criança de 4 anos.

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Segundo os relatos de membros da comunidade, os garimpeiros levaram a garota até um acampamento, onde ela foi estuprada até a morte. A mulher e a criança caíram do barco e, enquanto ela nadou até a aldeia, a criança teria desaparecido no rio. No dia seguinte, Hekurari oficializou a denúncia às autoridades, pedindo a apuração do caso. Essa região da Terra Yanomami, no extremo norte de Roraima, está tomada pelo garimpo clandestino.

Comunidade ianomâmi de Aracaçá, em Roraima, onde as três indígenas foram raptadas por garimpeiros Foto: Hutukara Associação Yanomami/Divulgação

Nesta quinta-feira, 28, antes da divulgação da nota conjunta da PF e Funai, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, cobrou a investigação e o esclarecimento do caso. Em nota, o MPF de Roraima informou que “o caso em tela trata-se de procedimento em andamento” e que vai se manifestar apenas quando as apurações estiverem concluídas.

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Entidade de garimpeiros rebate acusações

A Associação dos Garimpeiros Independentes de Roraima divulgou nota nesta quinta em que rebate as acusações feitas por Hekurari sobre o estupro e morte de uma menina ianomâmi por garimpeiros. Segundo a presidente da entidade, Isa Carine, a associação investigou as denúncias e não encontrou evidência de que os crimes existiram. “Não há tensão entre eles (garimpeiros e indígenas) e a convivência continua pacífica. No mais, continuamos apurando as denúncias e caso seja apurado que não houve nenhum caso e com provas, a associação tomará as providências cabíveis contra o Condisi”, diz a nota. A reportagem não conseguiu contato com Júnior Hekurari.

Após quase dois dias de busca, a Polícia Federal disse não ter encontrado indícios que confirmem o estupro e morte da menina indígena de 12 anos na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Em nota divulgada em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), nesta quinta-feira, 28, a cororação informou que foram realizadas “extensas diligências e levantamento de informações com indígenas da comunidade”, sem conseguir confirmar os crimes. “As equipes, portanto, ainda estão em diligência em busca de maiores esclarecimentos”, diz a nota.

Na quarta-feira, 27, equipes da Funai, Sesai, que é ligada ao Ministério da Saúde e PF, junto com o Ministério Público Federal (MPF), se deslocaram em um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) para a aldeia Aracaçá, na região do Waikás, para apurar denúncia feita pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’Kuana, Júnior Hekurari. Em vídeo divulgado na segunda-feira, 25, Hekurari disse ter ouvido relatos da invasão de garimpeiros à comunidade, quando teriam sido levadas uma mulher indígena, a menina de 12 anos e outra criança de 4 anos.

Segundo os relatos de membros da comunidade, os garimpeiros levaram a garota até um acampamento, onde ela foi estuprada até a morte. A mulher e a criança caíram do barco e, enquanto ela nadou até a aldeia, a criança teria desaparecido no rio. No dia seguinte, Hekurari oficializou a denúncia às autoridades, pedindo a apuração do caso. Essa região da Terra Yanomami, no extremo norte de Roraima, está tomada pelo garimpo clandestino.

Comunidade ianomâmi de Aracaçá, em Roraima, onde as três indígenas foram raptadas por garimpeiros Foto: Hutukara Associação Yanomami/Divulgação

Nesta quinta-feira, 28, antes da divulgação da nota conjunta da PF e Funai, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, cobrou a investigação e o esclarecimento do caso. Em nota, o MPF de Roraima informou que “o caso em tela trata-se de procedimento em andamento” e que vai se manifestar apenas quando as apurações estiverem concluídas.

Entidade de garimpeiros rebate acusações

A Associação dos Garimpeiros Independentes de Roraima divulgou nota nesta quinta em que rebate as acusações feitas por Hekurari sobre o estupro e morte de uma menina ianomâmi por garimpeiros. Segundo a presidente da entidade, Isa Carine, a associação investigou as denúncias e não encontrou evidência de que os crimes existiram. “Não há tensão entre eles (garimpeiros e indígenas) e a convivência continua pacífica. No mais, continuamos apurando as denúncias e caso seja apurado que não houve nenhum caso e com provas, a associação tomará as providências cabíveis contra o Condisi”, diz a nota. A reportagem não conseguiu contato com Júnior Hekurari.

Após quase dois dias de busca, a Polícia Federal disse não ter encontrado indícios que confirmem o estupro e morte da menina indígena de 12 anos na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Em nota divulgada em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), nesta quinta-feira, 28, a cororação informou que foram realizadas “extensas diligências e levantamento de informações com indígenas da comunidade”, sem conseguir confirmar os crimes. “As equipes, portanto, ainda estão em diligência em busca de maiores esclarecimentos”, diz a nota.

Na quarta-feira, 27, equipes da Funai, Sesai, que é ligada ao Ministério da Saúde e PF, junto com o Ministério Público Federal (MPF), se deslocaram em um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) para a aldeia Aracaçá, na região do Waikás, para apurar denúncia feita pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’Kuana, Júnior Hekurari. Em vídeo divulgado na segunda-feira, 25, Hekurari disse ter ouvido relatos da invasão de garimpeiros à comunidade, quando teriam sido levadas uma mulher indígena, a menina de 12 anos e outra criança de 4 anos.

Segundo os relatos de membros da comunidade, os garimpeiros levaram a garota até um acampamento, onde ela foi estuprada até a morte. A mulher e a criança caíram do barco e, enquanto ela nadou até a aldeia, a criança teria desaparecido no rio. No dia seguinte, Hekurari oficializou a denúncia às autoridades, pedindo a apuração do caso. Essa região da Terra Yanomami, no extremo norte de Roraima, está tomada pelo garimpo clandestino.

Comunidade ianomâmi de Aracaçá, em Roraima, onde as três indígenas foram raptadas por garimpeiros Foto: Hutukara Associação Yanomami/Divulgação

Nesta quinta-feira, 28, antes da divulgação da nota conjunta da PF e Funai, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, cobrou a investigação e o esclarecimento do caso. Em nota, o MPF de Roraima informou que “o caso em tela trata-se de procedimento em andamento” e que vai se manifestar apenas quando as apurações estiverem concluídas.

Entidade de garimpeiros rebate acusações

A Associação dos Garimpeiros Independentes de Roraima divulgou nota nesta quinta em que rebate as acusações feitas por Hekurari sobre o estupro e morte de uma menina ianomâmi por garimpeiros. Segundo a presidente da entidade, Isa Carine, a associação investigou as denúncias e não encontrou evidência de que os crimes existiram. “Não há tensão entre eles (garimpeiros e indígenas) e a convivência continua pacífica. No mais, continuamos apurando as denúncias e caso seja apurado que não houve nenhum caso e com provas, a associação tomará as providências cabíveis contra o Condisi”, diz a nota. A reportagem não conseguiu contato com Júnior Hekurari.

Após quase dois dias de busca, a Polícia Federal disse não ter encontrado indícios que confirmem o estupro e morte da menina indígena de 12 anos na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Em nota divulgada em conjunto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), nesta quinta-feira, 28, a cororação informou que foram realizadas “extensas diligências e levantamento de informações com indígenas da comunidade”, sem conseguir confirmar os crimes. “As equipes, portanto, ainda estão em diligência em busca de maiores esclarecimentos”, diz a nota.

Na quarta-feira, 27, equipes da Funai, Sesai, que é ligada ao Ministério da Saúde e PF, junto com o Ministério Público Federal (MPF), se deslocaram em um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) para a aldeia Aracaçá, na região do Waikás, para apurar denúncia feita pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’Kuana, Júnior Hekurari. Em vídeo divulgado na segunda-feira, 25, Hekurari disse ter ouvido relatos da invasão de garimpeiros à comunidade, quando teriam sido levadas uma mulher indígena, a menina de 12 anos e outra criança de 4 anos.

Segundo os relatos de membros da comunidade, os garimpeiros levaram a garota até um acampamento, onde ela foi estuprada até a morte. A mulher e a criança caíram do barco e, enquanto ela nadou até a aldeia, a criança teria desaparecido no rio. No dia seguinte, Hekurari oficializou a denúncia às autoridades, pedindo a apuração do caso. Essa região da Terra Yanomami, no extremo norte de Roraima, está tomada pelo garimpo clandestino.

Comunidade ianomâmi de Aracaçá, em Roraima, onde as três indígenas foram raptadas por garimpeiros Foto: Hutukara Associação Yanomami/Divulgação

Nesta quinta-feira, 28, antes da divulgação da nota conjunta da PF e Funai, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, cobrou a investigação e o esclarecimento do caso. Em nota, o MPF de Roraima informou que “o caso em tela trata-se de procedimento em andamento” e que vai se manifestar apenas quando as apurações estiverem concluídas.

Entidade de garimpeiros rebate acusações

A Associação dos Garimpeiros Independentes de Roraima divulgou nota nesta quinta em que rebate as acusações feitas por Hekurari sobre o estupro e morte de uma menina ianomâmi por garimpeiros. Segundo a presidente da entidade, Isa Carine, a associação investigou as denúncias e não encontrou evidência de que os crimes existiram. “Não há tensão entre eles (garimpeiros e indígenas) e a convivência continua pacífica. No mais, continuamos apurando as denúncias e caso seja apurado que não houve nenhum caso e com provas, a associação tomará as providências cabíveis contra o Condisi”, diz a nota. A reportagem não conseguiu contato com Júnior Hekurari.

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