Plantio de soja em MT avança para 1,7% da área; Imea vê cautela


Por Redação

O plantio de soja em Mato Grosso, que começou antecipadamente na temporada 2012/13, avançou pouco na comparação com a semana passada, com produtores esperando chuvas mais consistentes e regulares para acelerar os trabalhos, o que ocorre tradicionalmente em meados de outubro. A semeadura no Estado, o maior produtor de soja do Brasil, atingiu até quinta-feira 1,7 por cento da área recorde de 7,89 milhões de hectares estimada para 12/13, de acordo com levantamento divulgado nesta sexta-feira pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), órgão ligado aos agricultores. Em relação ao dado da semana anterior, houve um avanço de 1,1 ponto percentual. Em 30 de setembro de 2011, os produtores tinham semeado 1,3 por cento da área, segundo dados do Imea. "Ainda não tomou corpo o plantio, o produtor está receoso, começou a plantar mais nas áreas com maior disponibilidade de chuva. Ele está cauteloso, ainda tem risco de um período de estiagem nas próximas duas semanas, e os produtores não estão arriscando tanto, estão analisando bem o clima para plantar", declarou Cléber Noronha, analista do Imea. Segundo dados da Somar Meteorologia, a parte sul do Estado praticamente não registrou chuvas nesta semana, com as precipitações se concentrando na parte central do Estado. A Somar não vê chuvas significativas para os próximos dias, e alerta que "os modelos de previsão indicam que pelo menos os primeiros dez dias de outubro devem se manter com essa condição desfavorável à chuvas organizadas no Brasil Central". Ao comentar o avanço do plantio, Noronha observou que foi dentro do esperado. "Esse começo do plantio historicamente não se tem uma explosão, não evolui muito de uma semana para outra. Quando chegar uma chuva geral, um volume bom, uma chuva consistente, ele vai plantar". O desenvolvimento de um plantio mais acelerado neste ano seria algo importante para a oferta no mercado global, após a quebra de safra nos Estados Unidos que ajudou a levar os preços para patamares recorde no início de setembro na bolsa de Chicago. Pelo histórico de anos em que ocorre o fenômeno El Niño, como o atual, o analista acredita que as chuvas vão ficar mais generalizadas e fortes a partir da segunda quinzena de outubro. "Por enquanto, essa chuvas não forneceram umidade para manter a umidade se tiver uma estiagem de duas semanas. Quando o solo estiver com umidade boa, ele vai plantar", comentou, referindo-se ao fato de o Estado ter registrado um típico período de estiagem no inverno, o que ainda deixa os solos sem a umidade satisfatória. Os produtores que arriscaram o plantio, com o objetivo de fazer uma segunda safra com algodão, podem ver suas lavouras sofrerem com o tempo ainda irregular, acrescentou ele. Por isso, muitos que ainda não plantaram aguardam a chegada das chuvas mais consistentes. Com um plantio recorde, o Imea estima que o Estado poderá ter a sua maior produção da história, em 24,1 milhões de toneladas, caso o clima colabore. Essa produção, se confirmada, responderia por mais de um quarto da produção brasileira, estimada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em 81 milhões de toneladas. O governo do Brasil ainda não divulgou sua previsão para a nova safra. (Por Roberto Samora)

O plantio de soja em Mato Grosso, que começou antecipadamente na temporada 2012/13, avançou pouco na comparação com a semana passada, com produtores esperando chuvas mais consistentes e regulares para acelerar os trabalhos, o que ocorre tradicionalmente em meados de outubro. A semeadura no Estado, o maior produtor de soja do Brasil, atingiu até quinta-feira 1,7 por cento da área recorde de 7,89 milhões de hectares estimada para 12/13, de acordo com levantamento divulgado nesta sexta-feira pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), órgão ligado aos agricultores. Em relação ao dado da semana anterior, houve um avanço de 1,1 ponto percentual. Em 30 de setembro de 2011, os produtores tinham semeado 1,3 por cento da área, segundo dados do Imea. "Ainda não tomou corpo o plantio, o produtor está receoso, começou a plantar mais nas áreas com maior disponibilidade de chuva. Ele está cauteloso, ainda tem risco de um período de estiagem nas próximas duas semanas, e os produtores não estão arriscando tanto, estão analisando bem o clima para plantar", declarou Cléber Noronha, analista do Imea. Segundo dados da Somar Meteorologia, a parte sul do Estado praticamente não registrou chuvas nesta semana, com as precipitações se concentrando na parte central do Estado. A Somar não vê chuvas significativas para os próximos dias, e alerta que "os modelos de previsão indicam que pelo menos os primeiros dez dias de outubro devem se manter com essa condição desfavorável à chuvas organizadas no Brasil Central". Ao comentar o avanço do plantio, Noronha observou que foi dentro do esperado. "Esse começo do plantio historicamente não se tem uma explosão, não evolui muito de uma semana para outra. Quando chegar uma chuva geral, um volume bom, uma chuva consistente, ele vai plantar". O desenvolvimento de um plantio mais acelerado neste ano seria algo importante para a oferta no mercado global, após a quebra de safra nos Estados Unidos que ajudou a levar os preços para patamares recorde no início de setembro na bolsa de Chicago. Pelo histórico de anos em que ocorre o fenômeno El Niño, como o atual, o analista acredita que as chuvas vão ficar mais generalizadas e fortes a partir da segunda quinzena de outubro. "Por enquanto, essa chuvas não forneceram umidade para manter a umidade se tiver uma estiagem de duas semanas. Quando o solo estiver com umidade boa, ele vai plantar", comentou, referindo-se ao fato de o Estado ter registrado um típico período de estiagem no inverno, o que ainda deixa os solos sem a umidade satisfatória. Os produtores que arriscaram o plantio, com o objetivo de fazer uma segunda safra com algodão, podem ver suas lavouras sofrerem com o tempo ainda irregular, acrescentou ele. Por isso, muitos que ainda não plantaram aguardam a chegada das chuvas mais consistentes. Com um plantio recorde, o Imea estima que o Estado poderá ter a sua maior produção da história, em 24,1 milhões de toneladas, caso o clima colabore. Essa produção, se confirmada, responderia por mais de um quarto da produção brasileira, estimada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em 81 milhões de toneladas. O governo do Brasil ainda não divulgou sua previsão para a nova safra. (Por Roberto Samora)

O plantio de soja em Mato Grosso, que começou antecipadamente na temporada 2012/13, avançou pouco na comparação com a semana passada, com produtores esperando chuvas mais consistentes e regulares para acelerar os trabalhos, o que ocorre tradicionalmente em meados de outubro. A semeadura no Estado, o maior produtor de soja do Brasil, atingiu até quinta-feira 1,7 por cento da área recorde de 7,89 milhões de hectares estimada para 12/13, de acordo com levantamento divulgado nesta sexta-feira pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), órgão ligado aos agricultores. Em relação ao dado da semana anterior, houve um avanço de 1,1 ponto percentual. Em 30 de setembro de 2011, os produtores tinham semeado 1,3 por cento da área, segundo dados do Imea. "Ainda não tomou corpo o plantio, o produtor está receoso, começou a plantar mais nas áreas com maior disponibilidade de chuva. Ele está cauteloso, ainda tem risco de um período de estiagem nas próximas duas semanas, e os produtores não estão arriscando tanto, estão analisando bem o clima para plantar", declarou Cléber Noronha, analista do Imea. Segundo dados da Somar Meteorologia, a parte sul do Estado praticamente não registrou chuvas nesta semana, com as precipitações se concentrando na parte central do Estado. A Somar não vê chuvas significativas para os próximos dias, e alerta que "os modelos de previsão indicam que pelo menos os primeiros dez dias de outubro devem se manter com essa condição desfavorável à chuvas organizadas no Brasil Central". Ao comentar o avanço do plantio, Noronha observou que foi dentro do esperado. "Esse começo do plantio historicamente não se tem uma explosão, não evolui muito de uma semana para outra. Quando chegar uma chuva geral, um volume bom, uma chuva consistente, ele vai plantar". O desenvolvimento de um plantio mais acelerado neste ano seria algo importante para a oferta no mercado global, após a quebra de safra nos Estados Unidos que ajudou a levar os preços para patamares recorde no início de setembro na bolsa de Chicago. Pelo histórico de anos em que ocorre o fenômeno El Niño, como o atual, o analista acredita que as chuvas vão ficar mais generalizadas e fortes a partir da segunda quinzena de outubro. "Por enquanto, essa chuvas não forneceram umidade para manter a umidade se tiver uma estiagem de duas semanas. Quando o solo estiver com umidade boa, ele vai plantar", comentou, referindo-se ao fato de o Estado ter registrado um típico período de estiagem no inverno, o que ainda deixa os solos sem a umidade satisfatória. Os produtores que arriscaram o plantio, com o objetivo de fazer uma segunda safra com algodão, podem ver suas lavouras sofrerem com o tempo ainda irregular, acrescentou ele. Por isso, muitos que ainda não plantaram aguardam a chegada das chuvas mais consistentes. Com um plantio recorde, o Imea estima que o Estado poderá ter a sua maior produção da história, em 24,1 milhões de toneladas, caso o clima colabore. Essa produção, se confirmada, responderia por mais de um quarto da produção brasileira, estimada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em 81 milhões de toneladas. O governo do Brasil ainda não divulgou sua previsão para a nova safra. (Por Roberto Samora)

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