Plataforma do litoral norte do RS desaba dois dias depois de ser totalmente interditada


Localizado em Xangri-Lá, e considerado um ponto turístico, pier de 280 metros sofria com falhas nas estruturas causadas por fortes ondas e falta de manutenção

Por Caio Possati

Uma parte da plataforma marítima de Atlântida, ponto turístico de Xangri-Lá, cidade do litoral norte do Rio Grande do Sul, desabou na madrugada deste domingo, 15. Ninguém ficou ferido. O píer estava interditado totalmente desde a última sexta-feira, 13, por apresentar risco de queda em razão de danificações nas estruturas causadas pelas altas ondas do mar da região.

Segundo a Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (Asuplama), um grupo independente que faz a gestão do ponto turístico, cerca de 30 mil pessoas visitam anualmente a plataforma, que tem um avanço sobre o mar de 280 metros e é usada para observação marítima, caminhada e campeonato de pescas.

Na última sexta-feira, o presidente da Asuplama, José Luiz Rabadan, emitiu um alerta de interdição total da plataforma por questões de segurança. O aviso proibia a pesca e a visita ao píer por “tempo indeterminado”, e sugeria aos surfistas que não transitassem perto do ponto turístico sob o risco de lajes e pedaços de concreto caírem na água.

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Plataforma de Atlântida cedeu na madrugada de domingo, na cidade de Xangri-Lá, litoral norte de RS. Foto: Davi Castro/Arquivo Pessoal

As intervenções e redução de tempo de funcionamento da plataforma já vinham sendo impostas desde setembro, de acordo com a associação. Iscaria e restaurante, por exemplo, foram fechados temporariamente. Partes do píer, como área do entorno do restaurante e ao mirante, foram proibidas de serem acessadas.

“Como todos sabem, a Plataforma Marítima de Atlântida nos últimos tempos sofreu duros impactos estruturais causados por ressacas que geraram ondas de mais de quatro metros de altura. Desde 2016 a Asuplama vem trabalhando para manter as portas abertas da Plataforma, mesmo que de forma parcial”, escreveu a associação em comunicado publicado no mês passado.

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“A gente faz esse tipo de interdição total ou parcial de acordo com as condições do mar”, disse o presidente da associação, José Luiz Rabadan, ao Estadão. “Quando o mar está agitado, a gente proíbe o acesso das pessoas ao píer e à toda a sua extensão. Isso a gente segue há anos.”

Ele explica que a associação tenta, há anos, juntar recursos para a manutenção do espaço, mas o dinheiro arrecadado não é o suficiente para as intervenções necessárias.

Embora, a Asuplama faça uma espécie de gestão independente do local, a plataforma de Atlântida é considerada um patrimônio da União.

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A Prefeitura de Xangri-Lá, por sua vez, chegou a informar na sexta, antes de parte do píer ceder, que se comprometeria com a manutenção do ponto turístico, e que o valor para a execução do serviço giraria em torno de quase R$ 6 milhões. Porém, a administração afirmavaque, mexer na plataforma “requer aprovação do Ministério Público Federal (MPF) e da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para qualquer intervenção”.

“Priorizamos a resposta às solicitações da procuradora e agendamos nova reunião para discutir os próximos passos. Reforçamos que a intervenção pública é condicionada à autorização da União”, disse a prefeitura. “Estimamos um investimento de R$ 5,7 milhões para revitalização, em análise, conjunta com o MPF. O município colabora ativamente”.

O Estadão procurou a prefeitura para comentar a queda da plataforma, que não deu retorno até a publicação do texto.

Uma parte da plataforma marítima de Atlântida, ponto turístico de Xangri-Lá, cidade do litoral norte do Rio Grande do Sul, desabou na madrugada deste domingo, 15. Ninguém ficou ferido. O píer estava interditado totalmente desde a última sexta-feira, 13, por apresentar risco de queda em razão de danificações nas estruturas causadas pelas altas ondas do mar da região.

Segundo a Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (Asuplama), um grupo independente que faz a gestão do ponto turístico, cerca de 30 mil pessoas visitam anualmente a plataforma, que tem um avanço sobre o mar de 280 metros e é usada para observação marítima, caminhada e campeonato de pescas.

Na última sexta-feira, o presidente da Asuplama, José Luiz Rabadan, emitiu um alerta de interdição total da plataforma por questões de segurança. O aviso proibia a pesca e a visita ao píer por “tempo indeterminado”, e sugeria aos surfistas que não transitassem perto do ponto turístico sob o risco de lajes e pedaços de concreto caírem na água.

Plataforma de Atlântida cedeu na madrugada de domingo, na cidade de Xangri-Lá, litoral norte de RS. Foto: Davi Castro/Arquivo Pessoal

As intervenções e redução de tempo de funcionamento da plataforma já vinham sendo impostas desde setembro, de acordo com a associação. Iscaria e restaurante, por exemplo, foram fechados temporariamente. Partes do píer, como área do entorno do restaurante e ao mirante, foram proibidas de serem acessadas.

“Como todos sabem, a Plataforma Marítima de Atlântida nos últimos tempos sofreu duros impactos estruturais causados por ressacas que geraram ondas de mais de quatro metros de altura. Desde 2016 a Asuplama vem trabalhando para manter as portas abertas da Plataforma, mesmo que de forma parcial”, escreveu a associação em comunicado publicado no mês passado.

“A gente faz esse tipo de interdição total ou parcial de acordo com as condições do mar”, disse o presidente da associação, José Luiz Rabadan, ao Estadão. “Quando o mar está agitado, a gente proíbe o acesso das pessoas ao píer e à toda a sua extensão. Isso a gente segue há anos.”

Ele explica que a associação tenta, há anos, juntar recursos para a manutenção do espaço, mas o dinheiro arrecadado não é o suficiente para as intervenções necessárias.

Embora, a Asuplama faça uma espécie de gestão independente do local, a plataforma de Atlântida é considerada um patrimônio da União.

A Prefeitura de Xangri-Lá, por sua vez, chegou a informar na sexta, antes de parte do píer ceder, que se comprometeria com a manutenção do ponto turístico, e que o valor para a execução do serviço giraria em torno de quase R$ 6 milhões. Porém, a administração afirmavaque, mexer na plataforma “requer aprovação do Ministério Público Federal (MPF) e da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para qualquer intervenção”.

“Priorizamos a resposta às solicitações da procuradora e agendamos nova reunião para discutir os próximos passos. Reforçamos que a intervenção pública é condicionada à autorização da União”, disse a prefeitura. “Estimamos um investimento de R$ 5,7 milhões para revitalização, em análise, conjunta com o MPF. O município colabora ativamente”.

O Estadão procurou a prefeitura para comentar a queda da plataforma, que não deu retorno até a publicação do texto.

Uma parte da plataforma marítima de Atlântida, ponto turístico de Xangri-Lá, cidade do litoral norte do Rio Grande do Sul, desabou na madrugada deste domingo, 15. Ninguém ficou ferido. O píer estava interditado totalmente desde a última sexta-feira, 13, por apresentar risco de queda em razão de danificações nas estruturas causadas pelas altas ondas do mar da região.

Segundo a Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (Asuplama), um grupo independente que faz a gestão do ponto turístico, cerca de 30 mil pessoas visitam anualmente a plataforma, que tem um avanço sobre o mar de 280 metros e é usada para observação marítima, caminhada e campeonato de pescas.

Na última sexta-feira, o presidente da Asuplama, José Luiz Rabadan, emitiu um alerta de interdição total da plataforma por questões de segurança. O aviso proibia a pesca e a visita ao píer por “tempo indeterminado”, e sugeria aos surfistas que não transitassem perto do ponto turístico sob o risco de lajes e pedaços de concreto caírem na água.

Plataforma de Atlântida cedeu na madrugada de domingo, na cidade de Xangri-Lá, litoral norte de RS. Foto: Davi Castro/Arquivo Pessoal

As intervenções e redução de tempo de funcionamento da plataforma já vinham sendo impostas desde setembro, de acordo com a associação. Iscaria e restaurante, por exemplo, foram fechados temporariamente. Partes do píer, como área do entorno do restaurante e ao mirante, foram proibidas de serem acessadas.

“Como todos sabem, a Plataforma Marítima de Atlântida nos últimos tempos sofreu duros impactos estruturais causados por ressacas que geraram ondas de mais de quatro metros de altura. Desde 2016 a Asuplama vem trabalhando para manter as portas abertas da Plataforma, mesmo que de forma parcial”, escreveu a associação em comunicado publicado no mês passado.

“A gente faz esse tipo de interdição total ou parcial de acordo com as condições do mar”, disse o presidente da associação, José Luiz Rabadan, ao Estadão. “Quando o mar está agitado, a gente proíbe o acesso das pessoas ao píer e à toda a sua extensão. Isso a gente segue há anos.”

Ele explica que a associação tenta, há anos, juntar recursos para a manutenção do espaço, mas o dinheiro arrecadado não é o suficiente para as intervenções necessárias.

Embora, a Asuplama faça uma espécie de gestão independente do local, a plataforma de Atlântida é considerada um patrimônio da União.

A Prefeitura de Xangri-Lá, por sua vez, chegou a informar na sexta, antes de parte do píer ceder, que se comprometeria com a manutenção do ponto turístico, e que o valor para a execução do serviço giraria em torno de quase R$ 6 milhões. Porém, a administração afirmavaque, mexer na plataforma “requer aprovação do Ministério Público Federal (MPF) e da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para qualquer intervenção”.

“Priorizamos a resposta às solicitações da procuradora e agendamos nova reunião para discutir os próximos passos. Reforçamos que a intervenção pública é condicionada à autorização da União”, disse a prefeitura. “Estimamos um investimento de R$ 5,7 milhões para revitalização, em análise, conjunta com o MPF. O município colabora ativamente”.

O Estadão procurou a prefeitura para comentar a queda da plataforma, que não deu retorno até a publicação do texto.

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