Polícia do PE acredita que morte de menina envolveu ao menos 5


Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com mais de 40 facadas em dezembro, dentro da escola onde estudava em Petrolina

Por MONICA BERNARDES
Atualização:

RECIFE- A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira, 29, em entrevista coletiva que pelo menos cinco pessoas participaram do homicídio da menina Beatriz Mota, de 7 anos, assassinada com mais de 40 facadas, no último dia 10 de dezembro durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano. O crime brutal chocou a comunidade. Em fevereiro, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff à região, familiares da criança pediram a intervenção da Polícia Federal no caso.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, os investigadores encontraram contradições e mentiras nos depoimentos de algumas testemunhas, que, somados a provas físicas (imagens de câmeras), levaram aos supostos envolvidos. Segundo informações extraoficiais, alguns dos suspeitos seriam funcionários da unidade de ensino onde o crime ocorreu. O pai de Beatriz, Sandro Romilton Ferreira, trabalha como professor de inglês no colégio.

Beatriz Angélica de Mota, de 7 anos, estudava no colégio onde foi morta Foto: Divulgação
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Ainda segundo as conclusões apresentadas pela polícia, há indícios de que houve premeditação do crime. “Descobrimos que pelo menos três chaves que dão acesso a áreas estratégicas para a investigação teriam sumido em novembro do ano passado. As chaves pertenciam a um segurança e dois assistentes de disciplina da escola. Elas davam acesso a três portões que fecham uma triangulação para rota de entrada e de fuga para os suspeitos”, destacou o delegado.

Outra informação anunciada pelo perito do Instituto de Criminalística, Gilmario Lima, é de que a vítima não teria sido morta dentro da sala de material esportivo, onde o corpo foi encontrado. De acordo com Lima, o corpo foi colocado por trás de um armário. “Ali, onde o corpo foi encontrado, não havia sinais de que poderia ter acontecido um homicídio com arma branca com tamanha brutalidade", sentenciou. “Não havia fuligem ou poeira no corpo da criança, o que aponta que ela não entrou no local andando ou arrastada”, concluiu.

Gravações. Segundo os policiais, um homem - cuja identidade não foi revelada - foi visto nas imagens das câmeras de segurança visivelmente nervoso; outro negou ter estado dentro da quadra, mas foi visto nas imagens. Outro suspeito pediu para não trabalhar na quadra no dia do crime, mas testemunhas disseram que ele esteve lá. Uma mulher também é vista nas imagens seguindo em direção ao local onde o corpo foi achado e um quarto homem teria entrado em uma sala vazia e passado uma hora e quarenta minutos no local.

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Nove testemunhas teriam confirmado a presença deste homem (que vestia camisa verde) próximo ao bebedouro, para onde Beatriz teria ido quando desapareceu. Este homem é apontado pela polícia como um dos suspeitos de ter matado a menina. De acordo com as investigações, esta mesma pessoa teria abordado outra criança e a chamado para ajudá-lo a "pegar umas mesas ali", mas ela saiu correndo.

Segundo testemunhas, o homem teria entrado no banheiro infantil e feminino, além do masculino. “Esse personagem ficou dentro dessa sala e só saiu quando o crime certamente já havia acontecido. Ele teve uma atitude realmente inexplicável. Ele tinha inclusive a função de vigilância da escola e estava na verdade dentro de uma sala, no momento que o crime aconteceu”, disse Ferreira. 

RECIFE- A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira, 29, em entrevista coletiva que pelo menos cinco pessoas participaram do homicídio da menina Beatriz Mota, de 7 anos, assassinada com mais de 40 facadas, no último dia 10 de dezembro durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano. O crime brutal chocou a comunidade. Em fevereiro, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff à região, familiares da criança pediram a intervenção da Polícia Federal no caso.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, os investigadores encontraram contradições e mentiras nos depoimentos de algumas testemunhas, que, somados a provas físicas (imagens de câmeras), levaram aos supostos envolvidos. Segundo informações extraoficiais, alguns dos suspeitos seriam funcionários da unidade de ensino onde o crime ocorreu. O pai de Beatriz, Sandro Romilton Ferreira, trabalha como professor de inglês no colégio.

Beatriz Angélica de Mota, de 7 anos, estudava no colégio onde foi morta Foto: Divulgação

Ainda segundo as conclusões apresentadas pela polícia, há indícios de que houve premeditação do crime. “Descobrimos que pelo menos três chaves que dão acesso a áreas estratégicas para a investigação teriam sumido em novembro do ano passado. As chaves pertenciam a um segurança e dois assistentes de disciplina da escola. Elas davam acesso a três portões que fecham uma triangulação para rota de entrada e de fuga para os suspeitos”, destacou o delegado.

Outra informação anunciada pelo perito do Instituto de Criminalística, Gilmario Lima, é de que a vítima não teria sido morta dentro da sala de material esportivo, onde o corpo foi encontrado. De acordo com Lima, o corpo foi colocado por trás de um armário. “Ali, onde o corpo foi encontrado, não havia sinais de que poderia ter acontecido um homicídio com arma branca com tamanha brutalidade", sentenciou. “Não havia fuligem ou poeira no corpo da criança, o que aponta que ela não entrou no local andando ou arrastada”, concluiu.

Gravações. Segundo os policiais, um homem - cuja identidade não foi revelada - foi visto nas imagens das câmeras de segurança visivelmente nervoso; outro negou ter estado dentro da quadra, mas foi visto nas imagens. Outro suspeito pediu para não trabalhar na quadra no dia do crime, mas testemunhas disseram que ele esteve lá. Uma mulher também é vista nas imagens seguindo em direção ao local onde o corpo foi achado e um quarto homem teria entrado em uma sala vazia e passado uma hora e quarenta minutos no local.

Nove testemunhas teriam confirmado a presença deste homem (que vestia camisa verde) próximo ao bebedouro, para onde Beatriz teria ido quando desapareceu. Este homem é apontado pela polícia como um dos suspeitos de ter matado a menina. De acordo com as investigações, esta mesma pessoa teria abordado outra criança e a chamado para ajudá-lo a "pegar umas mesas ali", mas ela saiu correndo.

Segundo testemunhas, o homem teria entrado no banheiro infantil e feminino, além do masculino. “Esse personagem ficou dentro dessa sala e só saiu quando o crime certamente já havia acontecido. Ele teve uma atitude realmente inexplicável. Ele tinha inclusive a função de vigilância da escola e estava na verdade dentro de uma sala, no momento que o crime aconteceu”, disse Ferreira. 

RECIFE- A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira, 29, em entrevista coletiva que pelo menos cinco pessoas participaram do homicídio da menina Beatriz Mota, de 7 anos, assassinada com mais de 40 facadas, no último dia 10 de dezembro durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano. O crime brutal chocou a comunidade. Em fevereiro, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff à região, familiares da criança pediram a intervenção da Polícia Federal no caso.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, os investigadores encontraram contradições e mentiras nos depoimentos de algumas testemunhas, que, somados a provas físicas (imagens de câmeras), levaram aos supostos envolvidos. Segundo informações extraoficiais, alguns dos suspeitos seriam funcionários da unidade de ensino onde o crime ocorreu. O pai de Beatriz, Sandro Romilton Ferreira, trabalha como professor de inglês no colégio.

Beatriz Angélica de Mota, de 7 anos, estudava no colégio onde foi morta Foto: Divulgação

Ainda segundo as conclusões apresentadas pela polícia, há indícios de que houve premeditação do crime. “Descobrimos que pelo menos três chaves que dão acesso a áreas estratégicas para a investigação teriam sumido em novembro do ano passado. As chaves pertenciam a um segurança e dois assistentes de disciplina da escola. Elas davam acesso a três portões que fecham uma triangulação para rota de entrada e de fuga para os suspeitos”, destacou o delegado.

Outra informação anunciada pelo perito do Instituto de Criminalística, Gilmario Lima, é de que a vítima não teria sido morta dentro da sala de material esportivo, onde o corpo foi encontrado. De acordo com Lima, o corpo foi colocado por trás de um armário. “Ali, onde o corpo foi encontrado, não havia sinais de que poderia ter acontecido um homicídio com arma branca com tamanha brutalidade", sentenciou. “Não havia fuligem ou poeira no corpo da criança, o que aponta que ela não entrou no local andando ou arrastada”, concluiu.

Gravações. Segundo os policiais, um homem - cuja identidade não foi revelada - foi visto nas imagens das câmeras de segurança visivelmente nervoso; outro negou ter estado dentro da quadra, mas foi visto nas imagens. Outro suspeito pediu para não trabalhar na quadra no dia do crime, mas testemunhas disseram que ele esteve lá. Uma mulher também é vista nas imagens seguindo em direção ao local onde o corpo foi achado e um quarto homem teria entrado em uma sala vazia e passado uma hora e quarenta minutos no local.

Nove testemunhas teriam confirmado a presença deste homem (que vestia camisa verde) próximo ao bebedouro, para onde Beatriz teria ido quando desapareceu. Este homem é apontado pela polícia como um dos suspeitos de ter matado a menina. De acordo com as investigações, esta mesma pessoa teria abordado outra criança e a chamado para ajudá-lo a "pegar umas mesas ali", mas ela saiu correndo.

Segundo testemunhas, o homem teria entrado no banheiro infantil e feminino, além do masculino. “Esse personagem ficou dentro dessa sala e só saiu quando o crime certamente já havia acontecido. Ele teve uma atitude realmente inexplicável. Ele tinha inclusive a função de vigilância da escola e estava na verdade dentro de uma sala, no momento que o crime aconteceu”, disse Ferreira. 

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