Por que a Bahia proibiu pistolas d’água no carnaval e o que isso tem a ver com assédio


Governo sancionou lei elaborada após repercussão de caso de violência no ano passado. ‘Garantir a paz’, diz deputada

Por Marcio Dolzan
Atualização:

A lei que proíbe o uso de pistolas d’água no carnaval da Bahia, sancionada nessa terça-feira, 30, pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), chamou a atenção nas redes sociais. Alguns fizeram piadas e outros criticaram a medida, mas muitos daqueles que já frequentaram os blocos de Salvador apoiaram a nova lei. Isso porque, apesar de parecerem inofensivas, as pistolas d’água muitas vezes são usadas para constranger mulheres e assediá-las.

O próprio projeto de lei surgiu a partir da repercussão de um caso de assédio no carnaval do ano passado. Na ocasião, uma foliã foi cercada por um grupo de homens durante o desfile do bloco As Muquiranas. Eles dispararam diversos jatos d’água contra ela e a empurraram. O tumulto só cessou com a chegada de agentes da guarda municipal.

Segundo o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (ao centro) medida busca coibir atos 'machistas e misóginos' Foto: @jeronimorodriguesba via Instagram
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As cenas repercutiram em todo o País, e meses depois a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que proibiu o uso das pistolas e objetos similares. A proposta foi de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que integra a base de Jerônimo Rodrigues.

“Cenas como aquela da mulher cercada por homens, molhando ela, humilhando aquela mulher, que aconteceu no carnaval do ano passado, vão acabar”, afirmou a deputada, em vídeo publicado em uma rede social.

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“Não é possível manter atitudes machistas, bullying LGBTFóbicos, que inviabilizam a alegria das pessoas. O carnaval é uma festa bonita, e o carnaval da Bahia tem que ser bom pra todo mundo. Chega de machismo, LGBTFobia. É preciso garantir a paz e a alegria no carnaval da Bahia”, declarou Olívia Santana.

Fã do carnaval, a maquiadora Tamara Brum, de 43 anos, vê a nova lei como proteção. “A proposta do carnaval da Bahia é de que o folião vá pra rua brincar o carnaval, mas brincar muito na sua. Eu não posso me sentir no direito de pegar minha arminha d’água pra tocar água em alguém. Porque você nunca sabe qual o ânimo de quem você tocou água”, diz ela.

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Com a sanção da lei, no carnaval deste ano os agentes de segurança passarão a recolher as pistolas d’água ainda no acesso aos blocos ou outros locais de folia. Segundo o Executivo baiano, os objetos serão encaminhados para cooperativas de reciclagem.

O Estadão pediu posicionamento ao bloco As Muquiranas, mas não houve retorno até a publicação deste texto.

A lei que proíbe o uso de pistolas d’água no carnaval da Bahia, sancionada nessa terça-feira, 30, pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), chamou a atenção nas redes sociais. Alguns fizeram piadas e outros criticaram a medida, mas muitos daqueles que já frequentaram os blocos de Salvador apoiaram a nova lei. Isso porque, apesar de parecerem inofensivas, as pistolas d’água muitas vezes são usadas para constranger mulheres e assediá-las.

O próprio projeto de lei surgiu a partir da repercussão de um caso de assédio no carnaval do ano passado. Na ocasião, uma foliã foi cercada por um grupo de homens durante o desfile do bloco As Muquiranas. Eles dispararam diversos jatos d’água contra ela e a empurraram. O tumulto só cessou com a chegada de agentes da guarda municipal.

Segundo o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (ao centro) medida busca coibir atos 'machistas e misóginos' Foto: @jeronimorodriguesba via Instagram

As cenas repercutiram em todo o País, e meses depois a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que proibiu o uso das pistolas e objetos similares. A proposta foi de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que integra a base de Jerônimo Rodrigues.

“Cenas como aquela da mulher cercada por homens, molhando ela, humilhando aquela mulher, que aconteceu no carnaval do ano passado, vão acabar”, afirmou a deputada, em vídeo publicado em uma rede social.

“Não é possível manter atitudes machistas, bullying LGBTFóbicos, que inviabilizam a alegria das pessoas. O carnaval é uma festa bonita, e o carnaval da Bahia tem que ser bom pra todo mundo. Chega de machismo, LGBTFobia. É preciso garantir a paz e a alegria no carnaval da Bahia”, declarou Olívia Santana.

Fã do carnaval, a maquiadora Tamara Brum, de 43 anos, vê a nova lei como proteção. “A proposta do carnaval da Bahia é de que o folião vá pra rua brincar o carnaval, mas brincar muito na sua. Eu não posso me sentir no direito de pegar minha arminha d’água pra tocar água em alguém. Porque você nunca sabe qual o ânimo de quem você tocou água”, diz ela.

Com a sanção da lei, no carnaval deste ano os agentes de segurança passarão a recolher as pistolas d’água ainda no acesso aos blocos ou outros locais de folia. Segundo o Executivo baiano, os objetos serão encaminhados para cooperativas de reciclagem.

O Estadão pediu posicionamento ao bloco As Muquiranas, mas não houve retorno até a publicação deste texto.

A lei que proíbe o uso de pistolas d’água no carnaval da Bahia, sancionada nessa terça-feira, 30, pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), chamou a atenção nas redes sociais. Alguns fizeram piadas e outros criticaram a medida, mas muitos daqueles que já frequentaram os blocos de Salvador apoiaram a nova lei. Isso porque, apesar de parecerem inofensivas, as pistolas d’água muitas vezes são usadas para constranger mulheres e assediá-las.

O próprio projeto de lei surgiu a partir da repercussão de um caso de assédio no carnaval do ano passado. Na ocasião, uma foliã foi cercada por um grupo de homens durante o desfile do bloco As Muquiranas. Eles dispararam diversos jatos d’água contra ela e a empurraram. O tumulto só cessou com a chegada de agentes da guarda municipal.

Segundo o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (ao centro) medida busca coibir atos 'machistas e misóginos' Foto: @jeronimorodriguesba via Instagram

As cenas repercutiram em todo o País, e meses depois a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que proibiu o uso das pistolas e objetos similares. A proposta foi de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que integra a base de Jerônimo Rodrigues.

“Cenas como aquela da mulher cercada por homens, molhando ela, humilhando aquela mulher, que aconteceu no carnaval do ano passado, vão acabar”, afirmou a deputada, em vídeo publicado em uma rede social.

“Não é possível manter atitudes machistas, bullying LGBTFóbicos, que inviabilizam a alegria das pessoas. O carnaval é uma festa bonita, e o carnaval da Bahia tem que ser bom pra todo mundo. Chega de machismo, LGBTFobia. É preciso garantir a paz e a alegria no carnaval da Bahia”, declarou Olívia Santana.

Fã do carnaval, a maquiadora Tamara Brum, de 43 anos, vê a nova lei como proteção. “A proposta do carnaval da Bahia é de que o folião vá pra rua brincar o carnaval, mas brincar muito na sua. Eu não posso me sentir no direito de pegar minha arminha d’água pra tocar água em alguém. Porque você nunca sabe qual o ânimo de quem você tocou água”, diz ela.

Com a sanção da lei, no carnaval deste ano os agentes de segurança passarão a recolher as pistolas d’água ainda no acesso aos blocos ou outros locais de folia. Segundo o Executivo baiano, os objetos serão encaminhados para cooperativas de reciclagem.

O Estadão pediu posicionamento ao bloco As Muquiranas, mas não houve retorno até a publicação deste texto.

A lei que proíbe o uso de pistolas d’água no carnaval da Bahia, sancionada nessa terça-feira, 30, pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), chamou a atenção nas redes sociais. Alguns fizeram piadas e outros criticaram a medida, mas muitos daqueles que já frequentaram os blocos de Salvador apoiaram a nova lei. Isso porque, apesar de parecerem inofensivas, as pistolas d’água muitas vezes são usadas para constranger mulheres e assediá-las.

O próprio projeto de lei surgiu a partir da repercussão de um caso de assédio no carnaval do ano passado. Na ocasião, uma foliã foi cercada por um grupo de homens durante o desfile do bloco As Muquiranas. Eles dispararam diversos jatos d’água contra ela e a empurraram. O tumulto só cessou com a chegada de agentes da guarda municipal.

Segundo o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (ao centro) medida busca coibir atos 'machistas e misóginos' Foto: @jeronimorodriguesba via Instagram

As cenas repercutiram em todo o País, e meses depois a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que proibiu o uso das pistolas e objetos similares. A proposta foi de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que integra a base de Jerônimo Rodrigues.

“Cenas como aquela da mulher cercada por homens, molhando ela, humilhando aquela mulher, que aconteceu no carnaval do ano passado, vão acabar”, afirmou a deputada, em vídeo publicado em uma rede social.

“Não é possível manter atitudes machistas, bullying LGBTFóbicos, que inviabilizam a alegria das pessoas. O carnaval é uma festa bonita, e o carnaval da Bahia tem que ser bom pra todo mundo. Chega de machismo, LGBTFobia. É preciso garantir a paz e a alegria no carnaval da Bahia”, declarou Olívia Santana.

Fã do carnaval, a maquiadora Tamara Brum, de 43 anos, vê a nova lei como proteção. “A proposta do carnaval da Bahia é de que o folião vá pra rua brincar o carnaval, mas brincar muito na sua. Eu não posso me sentir no direito de pegar minha arminha d’água pra tocar água em alguém. Porque você nunca sabe qual o ânimo de quem você tocou água”, diz ela.

Com a sanção da lei, no carnaval deste ano os agentes de segurança passarão a recolher as pistolas d’água ainda no acesso aos blocos ou outros locais de folia. Segundo o Executivo baiano, os objetos serão encaminhados para cooperativas de reciclagem.

O Estadão pediu posicionamento ao bloco As Muquiranas, mas não houve retorno até a publicação deste texto.

A lei que proíbe o uso de pistolas d’água no carnaval da Bahia, sancionada nessa terça-feira, 30, pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), chamou a atenção nas redes sociais. Alguns fizeram piadas e outros criticaram a medida, mas muitos daqueles que já frequentaram os blocos de Salvador apoiaram a nova lei. Isso porque, apesar de parecerem inofensivas, as pistolas d’água muitas vezes são usadas para constranger mulheres e assediá-las.

O próprio projeto de lei surgiu a partir da repercussão de um caso de assédio no carnaval do ano passado. Na ocasião, uma foliã foi cercada por um grupo de homens durante o desfile do bloco As Muquiranas. Eles dispararam diversos jatos d’água contra ela e a empurraram. O tumulto só cessou com a chegada de agentes da guarda municipal.

Segundo o governador baiano, Jerônimo Rodrigues (ao centro) medida busca coibir atos 'machistas e misóginos' Foto: @jeronimorodriguesba via Instagram

As cenas repercutiram em todo o País, e meses depois a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que proibiu o uso das pistolas e objetos similares. A proposta foi de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que integra a base de Jerônimo Rodrigues.

“Cenas como aquela da mulher cercada por homens, molhando ela, humilhando aquela mulher, que aconteceu no carnaval do ano passado, vão acabar”, afirmou a deputada, em vídeo publicado em uma rede social.

“Não é possível manter atitudes machistas, bullying LGBTFóbicos, que inviabilizam a alegria das pessoas. O carnaval é uma festa bonita, e o carnaval da Bahia tem que ser bom pra todo mundo. Chega de machismo, LGBTFobia. É preciso garantir a paz e a alegria no carnaval da Bahia”, declarou Olívia Santana.

Fã do carnaval, a maquiadora Tamara Brum, de 43 anos, vê a nova lei como proteção. “A proposta do carnaval da Bahia é de que o folião vá pra rua brincar o carnaval, mas brincar muito na sua. Eu não posso me sentir no direito de pegar minha arminha d’água pra tocar água em alguém. Porque você nunca sabe qual o ânimo de quem você tocou água”, diz ela.

Com a sanção da lei, no carnaval deste ano os agentes de segurança passarão a recolher as pistolas d’água ainda no acesso aos blocos ou outros locais de folia. Segundo o Executivo baiano, os objetos serão encaminhados para cooperativas de reciclagem.

O Estadão pediu posicionamento ao bloco As Muquiranas, mas não houve retorno até a publicação deste texto.

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