Presa tesoureira do PCC, suspeita de participar da morte de juiz


Por Agencia Estado

Grávida e de cabelos vermelhos, a tesoureira do Primeiro Comando da Capital (PCC), suspeita de participar do assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antonio José Machado Dias, foi presa nesta quarta-feira, às 5h30, pela polícia, após uma busca que durou uma semana. Rosângela Aparecida Lendramandi, a Fia, é acusada de organizar caravanas de parentes de detentos do PCC para presídios em todo Estado e transmitir ordens de assassinato por determinação da cúpula da facção. A morte do juiz foi planejada durante quatro meses. O apelido Fia é citado no bilhete que o traficante preso Rogério Jeremias, o Gegê do Mangue, enviou ao líder máximo do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Nele, Gegê dizia que "a operação que faltava foi marcada e o paciente operado" e afirmava que Fia lhe havia passado a informação. O bilhete foi apreendido na Penitenciária 1 de Avaré, onde estavam Gegê e Marcola. Para a polícia, ela é "um dos elos entre Marcola, principal suspeito de ser o mandante do crime, e os executores do magistrado". Fia estava escondida na casa de uma amiga em Osasco, na Grande São Paulo. Segundo o delegado Godofredo Bittencourt Filho, diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), foram encontradas quatro sacolas com bilhetes de presos, recibos, números de telefones de chefes do PCC e cartões comemorativos da facção. Havia ainda um carregador de uma pistola calibre 9 milímetros. "Ela era um dos braços-fortes do PCC", afirmou o diretor do Deic. Entre os bilhetes apreendidos havia um que parecia uma ordem da organização para matar Aurinete Carlos Félix da Silva, a Nete, mulher de Cesar Augusto Roris da Silva, o Cesinha, ex-líder do PCC jurado de morte pela atual cúpula da facção. Havia ainda referência ao assassinato da advogada do PCC Ana Maria Olivatto Herbas Camacho, morta em 2002. Fia já era citada em um dos inquéritos que investigam as ações do PCC, mas, segundo Bittencourt Filho, a polícia não havia conseguido, até então, identificá-la. "Os documentos apreendidos mostram que ela tinha contato com Marcola e outros chefes da organização", disse Bittencourt Filho. A acusada foi autuada em flagrante por formação de quadrilha. Ao depor, negou tudo. Referindo-se aos documentos encontrados, repetiu várias vezes aos policiais e promotores: "Isso não é meu". Sobre a morte do juiz, insistiu: "Não sei de nada". Fia é casada com Reginaldo Zampa, um dos chefes do PCC, preso no anexo de segurança máxima da Casa de Custódia de Taubaté. Em outra frente da investigação, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descobriu que o Uno usado no crime não foi roubado, como alegava Cristian Ângelo, de 22 anos, o motorista do carro. Angelo era funcionário de uma empresa de telefonia, dona do carro. Ele entregou o Uno em troca de dinheiro para um traficante da zona leste, conhecido como Jonny, preso nesta terça-feira pelo DHPP. O traficante indicou os dois homens para quem ele repassou o veículo. Foi ele o responsável por mudar as placas do Uno para que os executores usassem o carro sem levantar suspeitas da polícia. Para tanto, recebeu ajuda de um homem chamado Jairo, condenado a dez anos de prisão e foragido. Jairo providenciou as placas para o traficante. A polícia desconfia ainda da participação no crime dos presos José Luís dos Santos e André Batista da Silva, o Andrezão, ambos PCC. Eles foram interrogados pelo DHPP. Santos é o gerente da organização na Penitenciária 2 de Presidente Vesceslau. Andrezão pertence ao segundo escalão da facção. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), o motivo do crime foi o fato de o PCC querer vingar as mortes de presos na penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes. A facção estava descontente com o resultado das investigações feitas pelo juiz. Veja o especial:

Grávida e de cabelos vermelhos, a tesoureira do Primeiro Comando da Capital (PCC), suspeita de participar do assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antonio José Machado Dias, foi presa nesta quarta-feira, às 5h30, pela polícia, após uma busca que durou uma semana. Rosângela Aparecida Lendramandi, a Fia, é acusada de organizar caravanas de parentes de detentos do PCC para presídios em todo Estado e transmitir ordens de assassinato por determinação da cúpula da facção. A morte do juiz foi planejada durante quatro meses. O apelido Fia é citado no bilhete que o traficante preso Rogério Jeremias, o Gegê do Mangue, enviou ao líder máximo do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Nele, Gegê dizia que "a operação que faltava foi marcada e o paciente operado" e afirmava que Fia lhe havia passado a informação. O bilhete foi apreendido na Penitenciária 1 de Avaré, onde estavam Gegê e Marcola. Para a polícia, ela é "um dos elos entre Marcola, principal suspeito de ser o mandante do crime, e os executores do magistrado". Fia estava escondida na casa de uma amiga em Osasco, na Grande São Paulo. Segundo o delegado Godofredo Bittencourt Filho, diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), foram encontradas quatro sacolas com bilhetes de presos, recibos, números de telefones de chefes do PCC e cartões comemorativos da facção. Havia ainda um carregador de uma pistola calibre 9 milímetros. "Ela era um dos braços-fortes do PCC", afirmou o diretor do Deic. Entre os bilhetes apreendidos havia um que parecia uma ordem da organização para matar Aurinete Carlos Félix da Silva, a Nete, mulher de Cesar Augusto Roris da Silva, o Cesinha, ex-líder do PCC jurado de morte pela atual cúpula da facção. Havia ainda referência ao assassinato da advogada do PCC Ana Maria Olivatto Herbas Camacho, morta em 2002. Fia já era citada em um dos inquéritos que investigam as ações do PCC, mas, segundo Bittencourt Filho, a polícia não havia conseguido, até então, identificá-la. "Os documentos apreendidos mostram que ela tinha contato com Marcola e outros chefes da organização", disse Bittencourt Filho. A acusada foi autuada em flagrante por formação de quadrilha. Ao depor, negou tudo. Referindo-se aos documentos encontrados, repetiu várias vezes aos policiais e promotores: "Isso não é meu". Sobre a morte do juiz, insistiu: "Não sei de nada". Fia é casada com Reginaldo Zampa, um dos chefes do PCC, preso no anexo de segurança máxima da Casa de Custódia de Taubaté. Em outra frente da investigação, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descobriu que o Uno usado no crime não foi roubado, como alegava Cristian Ângelo, de 22 anos, o motorista do carro. Angelo era funcionário de uma empresa de telefonia, dona do carro. Ele entregou o Uno em troca de dinheiro para um traficante da zona leste, conhecido como Jonny, preso nesta terça-feira pelo DHPP. O traficante indicou os dois homens para quem ele repassou o veículo. Foi ele o responsável por mudar as placas do Uno para que os executores usassem o carro sem levantar suspeitas da polícia. Para tanto, recebeu ajuda de um homem chamado Jairo, condenado a dez anos de prisão e foragido. Jairo providenciou as placas para o traficante. A polícia desconfia ainda da participação no crime dos presos José Luís dos Santos e André Batista da Silva, o Andrezão, ambos PCC. Eles foram interrogados pelo DHPP. Santos é o gerente da organização na Penitenciária 2 de Presidente Vesceslau. Andrezão pertence ao segundo escalão da facção. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), o motivo do crime foi o fato de o PCC querer vingar as mortes de presos na penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes. A facção estava descontente com o resultado das investigações feitas pelo juiz. Veja o especial:

Grávida e de cabelos vermelhos, a tesoureira do Primeiro Comando da Capital (PCC), suspeita de participar do assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antonio José Machado Dias, foi presa nesta quarta-feira, às 5h30, pela polícia, após uma busca que durou uma semana. Rosângela Aparecida Lendramandi, a Fia, é acusada de organizar caravanas de parentes de detentos do PCC para presídios em todo Estado e transmitir ordens de assassinato por determinação da cúpula da facção. A morte do juiz foi planejada durante quatro meses. O apelido Fia é citado no bilhete que o traficante preso Rogério Jeremias, o Gegê do Mangue, enviou ao líder máximo do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Nele, Gegê dizia que "a operação que faltava foi marcada e o paciente operado" e afirmava que Fia lhe havia passado a informação. O bilhete foi apreendido na Penitenciária 1 de Avaré, onde estavam Gegê e Marcola. Para a polícia, ela é "um dos elos entre Marcola, principal suspeito de ser o mandante do crime, e os executores do magistrado". Fia estava escondida na casa de uma amiga em Osasco, na Grande São Paulo. Segundo o delegado Godofredo Bittencourt Filho, diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), foram encontradas quatro sacolas com bilhetes de presos, recibos, números de telefones de chefes do PCC e cartões comemorativos da facção. Havia ainda um carregador de uma pistola calibre 9 milímetros. "Ela era um dos braços-fortes do PCC", afirmou o diretor do Deic. Entre os bilhetes apreendidos havia um que parecia uma ordem da organização para matar Aurinete Carlos Félix da Silva, a Nete, mulher de Cesar Augusto Roris da Silva, o Cesinha, ex-líder do PCC jurado de morte pela atual cúpula da facção. Havia ainda referência ao assassinato da advogada do PCC Ana Maria Olivatto Herbas Camacho, morta em 2002. Fia já era citada em um dos inquéritos que investigam as ações do PCC, mas, segundo Bittencourt Filho, a polícia não havia conseguido, até então, identificá-la. "Os documentos apreendidos mostram que ela tinha contato com Marcola e outros chefes da organização", disse Bittencourt Filho. A acusada foi autuada em flagrante por formação de quadrilha. Ao depor, negou tudo. Referindo-se aos documentos encontrados, repetiu várias vezes aos policiais e promotores: "Isso não é meu". Sobre a morte do juiz, insistiu: "Não sei de nada". Fia é casada com Reginaldo Zampa, um dos chefes do PCC, preso no anexo de segurança máxima da Casa de Custódia de Taubaté. Em outra frente da investigação, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descobriu que o Uno usado no crime não foi roubado, como alegava Cristian Ângelo, de 22 anos, o motorista do carro. Angelo era funcionário de uma empresa de telefonia, dona do carro. Ele entregou o Uno em troca de dinheiro para um traficante da zona leste, conhecido como Jonny, preso nesta terça-feira pelo DHPP. O traficante indicou os dois homens para quem ele repassou o veículo. Foi ele o responsável por mudar as placas do Uno para que os executores usassem o carro sem levantar suspeitas da polícia. Para tanto, recebeu ajuda de um homem chamado Jairo, condenado a dez anos de prisão e foragido. Jairo providenciou as placas para o traficante. A polícia desconfia ainda da participação no crime dos presos José Luís dos Santos e André Batista da Silva, o Andrezão, ambos PCC. Eles foram interrogados pelo DHPP. Santos é o gerente da organização na Penitenciária 2 de Presidente Vesceslau. Andrezão pertence ao segundo escalão da facção. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), o motivo do crime foi o fato de o PCC querer vingar as mortes de presos na penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes. A facção estava descontente com o resultado das investigações feitas pelo juiz. Veja o especial:

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