Pressão social não muda posse de terras, diz professor


Por Sandra Hahn

As pressões sociais e esforços pela reforma agrária não são suficientes para modificar a realidade fundiária brasileira, pois ao mesmo tempo o êxodo rural e fechamento de pequenas propriedades intensificam a concentração de terras, analisou o professor Paulo Waquil, da Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).O Censo Agropecuário 2006, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que a concentração de terras persiste no País. O censo indicou que os estabelecimentos rurais com até 10 hectares ocupam menos de 2,7% da área total, enquanto os de mais de mil hectares respondem por 43%.Do ponto de vista social, o ideal seria desconcentrar a propriedade das terras, mas é preciso criar condições para que os pequenos estabelecimentos sobrevivam, alertou Waquil.Sobre o alcance da assistência técnica - que atinge 22% dos estabelecimentos agropecuários, que respondem por 46% das terras, conforme dados do censo -, Waquil disse que os serviços públicos de extensão rural foram desestruturados na década de 1990. Na época, o governo Fernando Collor fechou a Embrater, órgão federal que cuidava da extensão rural, sendo seguido por vários Estados que fizeram o mesmo com sua Emater. Ao abordar a expansão de 63,9% na área de soja, que ganhou 6,4 milhões de hectares a mais desde o censo anterior, de 1995-96, Waquil observou que, em termos globais, o Brasil é diversificado e não tem elevada dependência da oleaginosa. Do ponto de vista regional, no entanto, pode-se falar em concentração e dependência da soja, ponderou, citando como exemplo o Centro-Oeste. "A diversificação seria uma estratégia de redução de riscos", recomendou.

As pressões sociais e esforços pela reforma agrária não são suficientes para modificar a realidade fundiária brasileira, pois ao mesmo tempo o êxodo rural e fechamento de pequenas propriedades intensificam a concentração de terras, analisou o professor Paulo Waquil, da Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).O Censo Agropecuário 2006, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que a concentração de terras persiste no País. O censo indicou que os estabelecimentos rurais com até 10 hectares ocupam menos de 2,7% da área total, enquanto os de mais de mil hectares respondem por 43%.Do ponto de vista social, o ideal seria desconcentrar a propriedade das terras, mas é preciso criar condições para que os pequenos estabelecimentos sobrevivam, alertou Waquil.Sobre o alcance da assistência técnica - que atinge 22% dos estabelecimentos agropecuários, que respondem por 46% das terras, conforme dados do censo -, Waquil disse que os serviços públicos de extensão rural foram desestruturados na década de 1990. Na época, o governo Fernando Collor fechou a Embrater, órgão federal que cuidava da extensão rural, sendo seguido por vários Estados que fizeram o mesmo com sua Emater. Ao abordar a expansão de 63,9% na área de soja, que ganhou 6,4 milhões de hectares a mais desde o censo anterior, de 1995-96, Waquil observou que, em termos globais, o Brasil é diversificado e não tem elevada dependência da oleaginosa. Do ponto de vista regional, no entanto, pode-se falar em concentração e dependência da soja, ponderou, citando como exemplo o Centro-Oeste. "A diversificação seria uma estratégia de redução de riscos", recomendou.

As pressões sociais e esforços pela reforma agrária não são suficientes para modificar a realidade fundiária brasileira, pois ao mesmo tempo o êxodo rural e fechamento de pequenas propriedades intensificam a concentração de terras, analisou o professor Paulo Waquil, da Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).O Censo Agropecuário 2006, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que a concentração de terras persiste no País. O censo indicou que os estabelecimentos rurais com até 10 hectares ocupam menos de 2,7% da área total, enquanto os de mais de mil hectares respondem por 43%.Do ponto de vista social, o ideal seria desconcentrar a propriedade das terras, mas é preciso criar condições para que os pequenos estabelecimentos sobrevivam, alertou Waquil.Sobre o alcance da assistência técnica - que atinge 22% dos estabelecimentos agropecuários, que respondem por 46% das terras, conforme dados do censo -, Waquil disse que os serviços públicos de extensão rural foram desestruturados na década de 1990. Na época, o governo Fernando Collor fechou a Embrater, órgão federal que cuidava da extensão rural, sendo seguido por vários Estados que fizeram o mesmo com sua Emater. Ao abordar a expansão de 63,9% na área de soja, que ganhou 6,4 milhões de hectares a mais desde o censo anterior, de 1995-96, Waquil observou que, em termos globais, o Brasil é diversificado e não tem elevada dependência da oleaginosa. Do ponto de vista regional, no entanto, pode-se falar em concentração e dependência da soja, ponderou, citando como exemplo o Centro-Oeste. "A diversificação seria uma estratégia de redução de riscos", recomendou.

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