Prestes a perder posto na Câmara, Moura deve ficar com 'liderança da maioria'


Atual líder do governo na Casa, deputado sergipano é cotado para ocupar posto ainda a ser criado

Por Igor Gadelha
Atualização:

BRASÍLIA – Após perder a liderança do governo, o grupo do deputado André Moura (PSC-SE) deve ficar com a “liderança da maioria” na Câmara, de acordo com parlamentares da base aliada e auxiliares do presidente Michel Temer. O posta ainda precisará ser formalmente criado.

O deputado André Moura (PSC-CE) Foto: André Dusek/Estadão

Moura, que ainda ocupa a liderança do governo na Casa, será substituído pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O anúncio deve ocorrer até esta sexta-feira, 24. A intenção do Palácio do Planalto era anunciar a substituição ainda nesta quinta, 23, mas o governo decidiu adiar o anúncio porque Moura faz aniversário no dia. Ao substituir Moura, Michel Temer agrada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Desde que foi reeleito, o parlamentar fluminense vinha pedindo a troca do líder do governo por alguém mais alinhado a ele. O argumento de Maia é de que o deputado do PSC não foi imparcial na eleição para a presidência da Câmara, por ter apoiado o líder do PTB para o cargo, Jovair Arantes (GO).Xadrez. A indicação de Moura faz parte de um xadrez de mudanças na Esplanada dos Ministérios e em cargos na Câmara montado pelo Palácio do Planalto. O jogo envolve, além da nomeação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça, a do deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cargo que era cobiçado pelo PP. O líder da maioria tem uma função semelhante à do líder do governo, embora tenha uma influência menor. Nas votações de plenário e das comissão da Câmara, o primeiro responderá nas votações pelos partidos que são da base aliada, que hoje são maioria na Casa. Já o líder do governo falará e negociará pelo governo nas votações da Câmara, dando as diretrizes do que o Executivo espera. O cargo já está previsto no Regimento Interno da Câmara dos Deputados, mas não está criado formalmente. Sua criação e estrutura dependem de um projeto de resolução. A proposta pode ser apresentada por qualquer deputado, mas precisa ser aprovada pela Mesa Diretora, presidida por Maia, e depende de decisão do presidente da Casa para ser pautada. 

BRASÍLIA – Após perder a liderança do governo, o grupo do deputado André Moura (PSC-SE) deve ficar com a “liderança da maioria” na Câmara, de acordo com parlamentares da base aliada e auxiliares do presidente Michel Temer. O posta ainda precisará ser formalmente criado.

O deputado André Moura (PSC-CE) Foto: André Dusek/Estadão

Moura, que ainda ocupa a liderança do governo na Casa, será substituído pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O anúncio deve ocorrer até esta sexta-feira, 24. A intenção do Palácio do Planalto era anunciar a substituição ainda nesta quinta, 23, mas o governo decidiu adiar o anúncio porque Moura faz aniversário no dia. Ao substituir Moura, Michel Temer agrada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Desde que foi reeleito, o parlamentar fluminense vinha pedindo a troca do líder do governo por alguém mais alinhado a ele. O argumento de Maia é de que o deputado do PSC não foi imparcial na eleição para a presidência da Câmara, por ter apoiado o líder do PTB para o cargo, Jovair Arantes (GO).Xadrez. A indicação de Moura faz parte de um xadrez de mudanças na Esplanada dos Ministérios e em cargos na Câmara montado pelo Palácio do Planalto. O jogo envolve, além da nomeação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça, a do deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cargo que era cobiçado pelo PP. O líder da maioria tem uma função semelhante à do líder do governo, embora tenha uma influência menor. Nas votações de plenário e das comissão da Câmara, o primeiro responderá nas votações pelos partidos que são da base aliada, que hoje são maioria na Casa. Já o líder do governo falará e negociará pelo governo nas votações da Câmara, dando as diretrizes do que o Executivo espera. O cargo já está previsto no Regimento Interno da Câmara dos Deputados, mas não está criado formalmente. Sua criação e estrutura dependem de um projeto de resolução. A proposta pode ser apresentada por qualquer deputado, mas precisa ser aprovada pela Mesa Diretora, presidida por Maia, e depende de decisão do presidente da Casa para ser pautada. 

BRASÍLIA – Após perder a liderança do governo, o grupo do deputado André Moura (PSC-SE) deve ficar com a “liderança da maioria” na Câmara, de acordo com parlamentares da base aliada e auxiliares do presidente Michel Temer. O posta ainda precisará ser formalmente criado.

O deputado André Moura (PSC-CE) Foto: André Dusek/Estadão

Moura, que ainda ocupa a liderança do governo na Casa, será substituído pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O anúncio deve ocorrer até esta sexta-feira, 24. A intenção do Palácio do Planalto era anunciar a substituição ainda nesta quinta, 23, mas o governo decidiu adiar o anúncio porque Moura faz aniversário no dia. Ao substituir Moura, Michel Temer agrada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Desde que foi reeleito, o parlamentar fluminense vinha pedindo a troca do líder do governo por alguém mais alinhado a ele. O argumento de Maia é de que o deputado do PSC não foi imparcial na eleição para a presidência da Câmara, por ter apoiado o líder do PTB para o cargo, Jovair Arantes (GO).Xadrez. A indicação de Moura faz parte de um xadrez de mudanças na Esplanada dos Ministérios e em cargos na Câmara montado pelo Palácio do Planalto. O jogo envolve, além da nomeação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça, a do deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cargo que era cobiçado pelo PP. O líder da maioria tem uma função semelhante à do líder do governo, embora tenha uma influência menor. Nas votações de plenário e das comissão da Câmara, o primeiro responderá nas votações pelos partidos que são da base aliada, que hoje são maioria na Casa. Já o líder do governo falará e negociará pelo governo nas votações da Câmara, dando as diretrizes do que o Executivo espera. O cargo já está previsto no Regimento Interno da Câmara dos Deputados, mas não está criado formalmente. Sua criação e estrutura dependem de um projeto de resolução. A proposta pode ser apresentada por qualquer deputado, mas precisa ser aprovada pela Mesa Diretora, presidida por Maia, e depende de decisão do presidente da Casa para ser pautada. 

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