Prisão federal de segurança máxima, que teve fuga, tem cela de 6m²; saiba como é


Dois detentos escaparam de penitenciária de Mossoró (RN) - caso inédito na rede federal; Brasil tem cinco unidades desse tipo, que abrigam líderes de facções criminosas

Por Rariane Costa
Atualização:

O Brasil tem cinco penitenciárias federais de segurança máxima. Pela primeira vez na história, uma dessas unidades, a de Mossoró (RN), registrou uma fuga: dois detentos escaparam na quarta-feira, 14. O caso abriu a primeira crise de Ricardo Lewandowski à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública - ele ordenou um pente-fino em todo o sistema.

Penitência federal de segurança máxima de Brasília (DF), localizada ao lado do complexo estadual da Papuda (27/3/2019) Foto: Jorge F/Depen

As buscas pelos fugitivos já se arrastam há mais de duas semanas.

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Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, entre os objetivos dos presídios federais, criados a partir de 2006, é combater o crime organizado, isolando suas lideranças e presos de alta periculosidade.

Distribuídas em diferentes regiões do país, as penitenciárias federais estão em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF). A distribuição faz parte da estratégia de desarticular e dificultar possíveis comunicações entre organizações criminosas.

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Dois detentos conseguiram escapar da penitenciaria Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na madrugada desta quarta-feira. Foto: Google Earth/Reprodução

Essas unidades abrigam, por exemplo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV).

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Os detentos ficam presos em celas de 6m², sem companhia e com apenas cama, sanitário, pia, chuveiro mesa e assento no ambiente. Visitas, sejam de familiares, amigos ou advogados, são permitidas apenas por parlatório ou videoconferência.

Não há, de acordo com a pasta federal, tomadas elétricas e a energia do chuveiro e das lâmpadas são ativadas e desativadas em horários determinados.

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As restrições fazem parte de uma série de medidas que integram um rigoroso sistema de segurança - que agora foi colocado em xeque. A dupla usou um buraco de luminária na cela e barras de ferro para escapar, como mostrou o Estadão. É investigado se houve ajuda de algum agente penitenciário na fuga.

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, os presídios federais padronizam os protocolos de segurança nas unidades, ou seja, todas seguem os mesmos critérios de fiscalização diária. Entre os principais pontos estão:

  • Preso ser revistado todas as vezes que deixa seu dormitório;
  • A cela é revistada todas as vezes em que ele se retira;
  • O preso permanece algemado quando está em deslocamento pelo estabelecimento;
  • O preso não tem acesso a meios de comunicação externos;
  • Os procedimentos bem como os deslocamentos com o preso são realizados por, pelo menos, dois agentes;
  • Os procedimentos e toda a rotina da cadeia são monitorados por circuito interno de câmeras;
  • Agentes de inteligência da penitenciária federal monitoram o circuito de câmeras por meio de uma espécie de “Big Brother”. As imagens capturadas são transmitidas ao vivo para a sede da Senappen em Brasília, onde outra equipe de inteligência também acompanha a rotina das cinco penitenciárias.
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Estão incluídos na rotina do preso ainda seis refeições e duas horas de banho de sol por dia. Atividades educacionais e atendimentos médicos também estão previstos conforme as necessidades de cada detento.

Os agentes levam armamento letal e menos letal; body scan, raio-x e detector de metais para revista pessoal e material; sistemas de vigilância por áudio e vídeo; equipamentos de segurança e de inteligência; além de estrutura física reforçada contra tentativas de invasão e fuga.

Ao Estadão, o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, afirmou que a fuga é um episódio atípico. “Não é o padrão de segurança do sistema prisional. E todos procedimentos e protocolos foram retomados, inclusive em Mossoró. O que havia de fragilidade foi resolvido”, disse.

O Brasil tem cinco penitenciárias federais de segurança máxima. Pela primeira vez na história, uma dessas unidades, a de Mossoró (RN), registrou uma fuga: dois detentos escaparam na quarta-feira, 14. O caso abriu a primeira crise de Ricardo Lewandowski à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública - ele ordenou um pente-fino em todo o sistema.

Penitência federal de segurança máxima de Brasília (DF), localizada ao lado do complexo estadual da Papuda (27/3/2019) Foto: Jorge F/Depen

As buscas pelos fugitivos já se arrastam há mais de duas semanas.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, entre os objetivos dos presídios federais, criados a partir de 2006, é combater o crime organizado, isolando suas lideranças e presos de alta periculosidade.

Distribuídas em diferentes regiões do país, as penitenciárias federais estão em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF). A distribuição faz parte da estratégia de desarticular e dificultar possíveis comunicações entre organizações criminosas.

Dois detentos conseguiram escapar da penitenciaria Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na madrugada desta quarta-feira. Foto: Google Earth/Reprodução

Essas unidades abrigam, por exemplo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV).

Os detentos ficam presos em celas de 6m², sem companhia e com apenas cama, sanitário, pia, chuveiro mesa e assento no ambiente. Visitas, sejam de familiares, amigos ou advogados, são permitidas apenas por parlatório ou videoconferência.

Não há, de acordo com a pasta federal, tomadas elétricas e a energia do chuveiro e das lâmpadas são ativadas e desativadas em horários determinados.

As restrições fazem parte de uma série de medidas que integram um rigoroso sistema de segurança - que agora foi colocado em xeque. A dupla usou um buraco de luminária na cela e barras de ferro para escapar, como mostrou o Estadão. É investigado se houve ajuda de algum agente penitenciário na fuga.

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, os presídios federais padronizam os protocolos de segurança nas unidades, ou seja, todas seguem os mesmos critérios de fiscalização diária. Entre os principais pontos estão:

  • Preso ser revistado todas as vezes que deixa seu dormitório;
  • A cela é revistada todas as vezes em que ele se retira;
  • O preso permanece algemado quando está em deslocamento pelo estabelecimento;
  • O preso não tem acesso a meios de comunicação externos;
  • Os procedimentos bem como os deslocamentos com o preso são realizados por, pelo menos, dois agentes;
  • Os procedimentos e toda a rotina da cadeia são monitorados por circuito interno de câmeras;
  • Agentes de inteligência da penitenciária federal monitoram o circuito de câmeras por meio de uma espécie de “Big Brother”. As imagens capturadas são transmitidas ao vivo para a sede da Senappen em Brasília, onde outra equipe de inteligência também acompanha a rotina das cinco penitenciárias.

Estão incluídos na rotina do preso ainda seis refeições e duas horas de banho de sol por dia. Atividades educacionais e atendimentos médicos também estão previstos conforme as necessidades de cada detento.

Os agentes levam armamento letal e menos letal; body scan, raio-x e detector de metais para revista pessoal e material; sistemas de vigilância por áudio e vídeo; equipamentos de segurança e de inteligência; além de estrutura física reforçada contra tentativas de invasão e fuga.

Ao Estadão, o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, afirmou que a fuga é um episódio atípico. “Não é o padrão de segurança do sistema prisional. E todos procedimentos e protocolos foram retomados, inclusive em Mossoró. O que havia de fragilidade foi resolvido”, disse.

O Brasil tem cinco penitenciárias federais de segurança máxima. Pela primeira vez na história, uma dessas unidades, a de Mossoró (RN), registrou uma fuga: dois detentos escaparam na quarta-feira, 14. O caso abriu a primeira crise de Ricardo Lewandowski à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública - ele ordenou um pente-fino em todo o sistema.

Penitência federal de segurança máxima de Brasília (DF), localizada ao lado do complexo estadual da Papuda (27/3/2019) Foto: Jorge F/Depen

As buscas pelos fugitivos já se arrastam há mais de duas semanas.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, entre os objetivos dos presídios federais, criados a partir de 2006, é combater o crime organizado, isolando suas lideranças e presos de alta periculosidade.

Distribuídas em diferentes regiões do país, as penitenciárias federais estão em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF). A distribuição faz parte da estratégia de desarticular e dificultar possíveis comunicações entre organizações criminosas.

Dois detentos conseguiram escapar da penitenciaria Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na madrugada desta quarta-feira. Foto: Google Earth/Reprodução

Essas unidades abrigam, por exemplo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV).

Os detentos ficam presos em celas de 6m², sem companhia e com apenas cama, sanitário, pia, chuveiro mesa e assento no ambiente. Visitas, sejam de familiares, amigos ou advogados, são permitidas apenas por parlatório ou videoconferência.

Não há, de acordo com a pasta federal, tomadas elétricas e a energia do chuveiro e das lâmpadas são ativadas e desativadas em horários determinados.

As restrições fazem parte de uma série de medidas que integram um rigoroso sistema de segurança - que agora foi colocado em xeque. A dupla usou um buraco de luminária na cela e barras de ferro para escapar, como mostrou o Estadão. É investigado se houve ajuda de algum agente penitenciário na fuga.

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, os presídios federais padronizam os protocolos de segurança nas unidades, ou seja, todas seguem os mesmos critérios de fiscalização diária. Entre os principais pontos estão:

  • Preso ser revistado todas as vezes que deixa seu dormitório;
  • A cela é revistada todas as vezes em que ele se retira;
  • O preso permanece algemado quando está em deslocamento pelo estabelecimento;
  • O preso não tem acesso a meios de comunicação externos;
  • Os procedimentos bem como os deslocamentos com o preso são realizados por, pelo menos, dois agentes;
  • Os procedimentos e toda a rotina da cadeia são monitorados por circuito interno de câmeras;
  • Agentes de inteligência da penitenciária federal monitoram o circuito de câmeras por meio de uma espécie de “Big Brother”. As imagens capturadas são transmitidas ao vivo para a sede da Senappen em Brasília, onde outra equipe de inteligência também acompanha a rotina das cinco penitenciárias.

Estão incluídos na rotina do preso ainda seis refeições e duas horas de banho de sol por dia. Atividades educacionais e atendimentos médicos também estão previstos conforme as necessidades de cada detento.

Os agentes levam armamento letal e menos letal; body scan, raio-x e detector de metais para revista pessoal e material; sistemas de vigilância por áudio e vídeo; equipamentos de segurança e de inteligência; além de estrutura física reforçada contra tentativas de invasão e fuga.

Ao Estadão, o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, afirmou que a fuga é um episódio atípico. “Não é o padrão de segurança do sistema prisional. E todos procedimentos e protocolos foram retomados, inclusive em Mossoró. O que havia de fragilidade foi resolvido”, disse.

O Brasil tem cinco penitenciárias federais de segurança máxima. Pela primeira vez na história, uma dessas unidades, a de Mossoró (RN), registrou uma fuga: dois detentos escaparam na quarta-feira, 14. O caso abriu a primeira crise de Ricardo Lewandowski à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública - ele ordenou um pente-fino em todo o sistema.

Penitência federal de segurança máxima de Brasília (DF), localizada ao lado do complexo estadual da Papuda (27/3/2019) Foto: Jorge F/Depen

As buscas pelos fugitivos já se arrastam há mais de duas semanas.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, entre os objetivos dos presídios federais, criados a partir de 2006, é combater o crime organizado, isolando suas lideranças e presos de alta periculosidade.

Distribuídas em diferentes regiões do país, as penitenciárias federais estão em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF). A distribuição faz parte da estratégia de desarticular e dificultar possíveis comunicações entre organizações criminosas.

Dois detentos conseguiram escapar da penitenciaria Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na madrugada desta quarta-feira. Foto: Google Earth/Reprodução

Essas unidades abrigam, por exemplo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV).

Os detentos ficam presos em celas de 6m², sem companhia e com apenas cama, sanitário, pia, chuveiro mesa e assento no ambiente. Visitas, sejam de familiares, amigos ou advogados, são permitidas apenas por parlatório ou videoconferência.

Não há, de acordo com a pasta federal, tomadas elétricas e a energia do chuveiro e das lâmpadas são ativadas e desativadas em horários determinados.

As restrições fazem parte de uma série de medidas que integram um rigoroso sistema de segurança - que agora foi colocado em xeque. A dupla usou um buraco de luminária na cela e barras de ferro para escapar, como mostrou o Estadão. É investigado se houve ajuda de algum agente penitenciário na fuga.

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, os presídios federais padronizam os protocolos de segurança nas unidades, ou seja, todas seguem os mesmos critérios de fiscalização diária. Entre os principais pontos estão:

  • Preso ser revistado todas as vezes que deixa seu dormitório;
  • A cela é revistada todas as vezes em que ele se retira;
  • O preso permanece algemado quando está em deslocamento pelo estabelecimento;
  • O preso não tem acesso a meios de comunicação externos;
  • Os procedimentos bem como os deslocamentos com o preso são realizados por, pelo menos, dois agentes;
  • Os procedimentos e toda a rotina da cadeia são monitorados por circuito interno de câmeras;
  • Agentes de inteligência da penitenciária federal monitoram o circuito de câmeras por meio de uma espécie de “Big Brother”. As imagens capturadas são transmitidas ao vivo para a sede da Senappen em Brasília, onde outra equipe de inteligência também acompanha a rotina das cinco penitenciárias.

Estão incluídos na rotina do preso ainda seis refeições e duas horas de banho de sol por dia. Atividades educacionais e atendimentos médicos também estão previstos conforme as necessidades de cada detento.

Os agentes levam armamento letal e menos letal; body scan, raio-x e detector de metais para revista pessoal e material; sistemas de vigilância por áudio e vídeo; equipamentos de segurança e de inteligência; além de estrutura física reforçada contra tentativas de invasão e fuga.

Ao Estadão, o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, afirmou que a fuga é um episódio atípico. “Não é o padrão de segurança do sistema prisional. E todos procedimentos e protocolos foram retomados, inclusive em Mossoró. O que havia de fragilidade foi resolvido”, disse.

O Brasil tem cinco penitenciárias federais de segurança máxima. Pela primeira vez na história, uma dessas unidades, a de Mossoró (RN), registrou uma fuga: dois detentos escaparam na quarta-feira, 14. O caso abriu a primeira crise de Ricardo Lewandowski à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública - ele ordenou um pente-fino em todo o sistema.

Penitência federal de segurança máxima de Brasília (DF), localizada ao lado do complexo estadual da Papuda (27/3/2019) Foto: Jorge F/Depen

As buscas pelos fugitivos já se arrastam há mais de duas semanas.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, entre os objetivos dos presídios federais, criados a partir de 2006, é combater o crime organizado, isolando suas lideranças e presos de alta periculosidade.

Distribuídas em diferentes regiões do país, as penitenciárias federais estão em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF). A distribuição faz parte da estratégia de desarticular e dificultar possíveis comunicações entre organizações criminosas.

Dois detentos conseguiram escapar da penitenciaria Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na madrugada desta quarta-feira. Foto: Google Earth/Reprodução

Essas unidades abrigam, por exemplo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV).

Os detentos ficam presos em celas de 6m², sem companhia e com apenas cama, sanitário, pia, chuveiro mesa e assento no ambiente. Visitas, sejam de familiares, amigos ou advogados, são permitidas apenas por parlatório ou videoconferência.

Não há, de acordo com a pasta federal, tomadas elétricas e a energia do chuveiro e das lâmpadas são ativadas e desativadas em horários determinados.

As restrições fazem parte de uma série de medidas que integram um rigoroso sistema de segurança - que agora foi colocado em xeque. A dupla usou um buraco de luminária na cela e barras de ferro para escapar, como mostrou o Estadão. É investigado se houve ajuda de algum agente penitenciário na fuga.

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, os presídios federais padronizam os protocolos de segurança nas unidades, ou seja, todas seguem os mesmos critérios de fiscalização diária. Entre os principais pontos estão:

  • Preso ser revistado todas as vezes que deixa seu dormitório;
  • A cela é revistada todas as vezes em que ele se retira;
  • O preso permanece algemado quando está em deslocamento pelo estabelecimento;
  • O preso não tem acesso a meios de comunicação externos;
  • Os procedimentos bem como os deslocamentos com o preso são realizados por, pelo menos, dois agentes;
  • Os procedimentos e toda a rotina da cadeia são monitorados por circuito interno de câmeras;
  • Agentes de inteligência da penitenciária federal monitoram o circuito de câmeras por meio de uma espécie de “Big Brother”. As imagens capturadas são transmitidas ao vivo para a sede da Senappen em Brasília, onde outra equipe de inteligência também acompanha a rotina das cinco penitenciárias.

Estão incluídos na rotina do preso ainda seis refeições e duas horas de banho de sol por dia. Atividades educacionais e atendimentos médicos também estão previstos conforme as necessidades de cada detento.

Os agentes levam armamento letal e menos letal; body scan, raio-x e detector de metais para revista pessoal e material; sistemas de vigilância por áudio e vídeo; equipamentos de segurança e de inteligência; além de estrutura física reforçada contra tentativas de invasão e fuga.

Ao Estadão, o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, afirmou que a fuga é um episódio atípico. “Não é o padrão de segurança do sistema prisional. E todos procedimentos e protocolos foram retomados, inclusive em Mossoró. O que havia de fragilidade foi resolvido”, disse.

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