Produção de petróleo do Brasil crescerá 158% até 2021--EPE


Por Redação

A produção de petróleo no Brasil crescerá 158 por cento até 2021 em relação aos patamares de 2011, de acordo com projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), divulgada nesta quarta-feira. A extração de petróleo brasileira, atualmente levemente acima da faixa dos 2 milhões de barris por dia (bpd), deve evoluir para 5,43 milhões de bpd até 2021, segundo estudo que foi colocado em consulta pública no Ministério da Minas e Energia. No ano passado, a produção realizada de petróleo foi de 2,1 milhões de barris por dia, segundo a EPE. O documento integrará o novo Plano Decenal de Expansão de Energia, que prevê uma redução do petróleo na participação da matriz energética brasileira. As estimativas de produção nacional de petróleo e gás natural foram calculadas com base nos recursos já descobertos, com comercialidade declarada (reservas) ou sob avaliação exploratória (recursos contingentes). Alguns recursos não descobertos também foram considerados, com base no conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras, tanto em áreas já contratadas com empresas quanto em parte das áreas da União (não contratadas). PETROBRAS A estimativa de extração da EPE é otimista em relação à previsão da maior empresa petrolífera do país, a Petrobras, responsável por mais de 90 por cento de toda a produção. A estatal previu no seu mais novo Plano de Negócios uma produção média diária em 2020 de 4,2 milhões de barris, volume menor que os 4,9 milhões de barris/dia estimados no plano anterior. Neste ano, a Petrobras vem enfrentando dificuldades com paradas das plataformas para manutenção, baixa produtividade da bacia de Campos e a paralisação do campo de Frade, operado pela Chevron, onde detém participação de 30 por cento, depois de um vazamento em novembro de 2011. Alguns analistas já arriscam apostar que a companhia poderá apresentar em 2012 a primeira queda de produção anual de petróleo em oito anos, contrastando com um período de brilho no setor de exploração da estatal. Nos últimos anos, a companhia anunciou a descoberta de campos gigantes na camada do pré-sal e foi uma das petrolíferas que mais agregou reservas no mundo. DEMANDA Segundo a EPE, a demanda nacional por petróleo no período, será um pouco maior que a metade da produção nacional, de 2,89 milhões de bpd, nos próximos 10 anos. Quase a totalidade do excedente, de 2,54 milhões de bpd, deverá ser direcionada à exportação, afirmou a EPE. Para atender à projeção de aumento de produção, prevê-se a necessidade de 90 novas plataformas do tipo FPSO, incluindo a conversão de navios existentes, segundo a estatal de pesquisa energética. A capacidade nominal de refino, com a implantação de quatro novas refinarias, passará dos atuais 2 milhões de bpd para pouco mais de 3,3 milhões de bpd em 2021. (Reportagem Leila Coimbra)

A produção de petróleo no Brasil crescerá 158 por cento até 2021 em relação aos patamares de 2011, de acordo com projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), divulgada nesta quarta-feira. A extração de petróleo brasileira, atualmente levemente acima da faixa dos 2 milhões de barris por dia (bpd), deve evoluir para 5,43 milhões de bpd até 2021, segundo estudo que foi colocado em consulta pública no Ministério da Minas e Energia. No ano passado, a produção realizada de petróleo foi de 2,1 milhões de barris por dia, segundo a EPE. O documento integrará o novo Plano Decenal de Expansão de Energia, que prevê uma redução do petróleo na participação da matriz energética brasileira. As estimativas de produção nacional de petróleo e gás natural foram calculadas com base nos recursos já descobertos, com comercialidade declarada (reservas) ou sob avaliação exploratória (recursos contingentes). Alguns recursos não descobertos também foram considerados, com base no conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras, tanto em áreas já contratadas com empresas quanto em parte das áreas da União (não contratadas). PETROBRAS A estimativa de extração da EPE é otimista em relação à previsão da maior empresa petrolífera do país, a Petrobras, responsável por mais de 90 por cento de toda a produção. A estatal previu no seu mais novo Plano de Negócios uma produção média diária em 2020 de 4,2 milhões de barris, volume menor que os 4,9 milhões de barris/dia estimados no plano anterior. Neste ano, a Petrobras vem enfrentando dificuldades com paradas das plataformas para manutenção, baixa produtividade da bacia de Campos e a paralisação do campo de Frade, operado pela Chevron, onde detém participação de 30 por cento, depois de um vazamento em novembro de 2011. Alguns analistas já arriscam apostar que a companhia poderá apresentar em 2012 a primeira queda de produção anual de petróleo em oito anos, contrastando com um período de brilho no setor de exploração da estatal. Nos últimos anos, a companhia anunciou a descoberta de campos gigantes na camada do pré-sal e foi uma das petrolíferas que mais agregou reservas no mundo. DEMANDA Segundo a EPE, a demanda nacional por petróleo no período, será um pouco maior que a metade da produção nacional, de 2,89 milhões de bpd, nos próximos 10 anos. Quase a totalidade do excedente, de 2,54 milhões de bpd, deverá ser direcionada à exportação, afirmou a EPE. Para atender à projeção de aumento de produção, prevê-se a necessidade de 90 novas plataformas do tipo FPSO, incluindo a conversão de navios existentes, segundo a estatal de pesquisa energética. A capacidade nominal de refino, com a implantação de quatro novas refinarias, passará dos atuais 2 milhões de bpd para pouco mais de 3,3 milhões de bpd em 2021. (Reportagem Leila Coimbra)

A produção de petróleo no Brasil crescerá 158 por cento até 2021 em relação aos patamares de 2011, de acordo com projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), divulgada nesta quarta-feira. A extração de petróleo brasileira, atualmente levemente acima da faixa dos 2 milhões de barris por dia (bpd), deve evoluir para 5,43 milhões de bpd até 2021, segundo estudo que foi colocado em consulta pública no Ministério da Minas e Energia. No ano passado, a produção realizada de petróleo foi de 2,1 milhões de barris por dia, segundo a EPE. O documento integrará o novo Plano Decenal de Expansão de Energia, que prevê uma redução do petróleo na participação da matriz energética brasileira. As estimativas de produção nacional de petróleo e gás natural foram calculadas com base nos recursos já descobertos, com comercialidade declarada (reservas) ou sob avaliação exploratória (recursos contingentes). Alguns recursos não descobertos também foram considerados, com base no conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras, tanto em áreas já contratadas com empresas quanto em parte das áreas da União (não contratadas). PETROBRAS A estimativa de extração da EPE é otimista em relação à previsão da maior empresa petrolífera do país, a Petrobras, responsável por mais de 90 por cento de toda a produção. A estatal previu no seu mais novo Plano de Negócios uma produção média diária em 2020 de 4,2 milhões de barris, volume menor que os 4,9 milhões de barris/dia estimados no plano anterior. Neste ano, a Petrobras vem enfrentando dificuldades com paradas das plataformas para manutenção, baixa produtividade da bacia de Campos e a paralisação do campo de Frade, operado pela Chevron, onde detém participação de 30 por cento, depois de um vazamento em novembro de 2011. Alguns analistas já arriscam apostar que a companhia poderá apresentar em 2012 a primeira queda de produção anual de petróleo em oito anos, contrastando com um período de brilho no setor de exploração da estatal. Nos últimos anos, a companhia anunciou a descoberta de campos gigantes na camada do pré-sal e foi uma das petrolíferas que mais agregou reservas no mundo. DEMANDA Segundo a EPE, a demanda nacional por petróleo no período, será um pouco maior que a metade da produção nacional, de 2,89 milhões de bpd, nos próximos 10 anos. Quase a totalidade do excedente, de 2,54 milhões de bpd, deverá ser direcionada à exportação, afirmou a EPE. Para atender à projeção de aumento de produção, prevê-se a necessidade de 90 novas plataformas do tipo FPSO, incluindo a conversão de navios existentes, segundo a estatal de pesquisa energética. A capacidade nominal de refino, com a implantação de quatro novas refinarias, passará dos atuais 2 milhões de bpd para pouco mais de 3,3 milhões de bpd em 2021. (Reportagem Leila Coimbra)

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