Provedor retira do ar 'versão Jihad' do YouTube


Aqsa Tube exibia vídeos feitos por militantes palestinos, supostamente do Hamas.

Por Crispin Throld

O site de compartilhamento de vídeos AqsaTube, que tem um foco particular em filmes feitos por militantes palestinos e segue o mesmo formato do YouTube, foi retirado do ar pelo seu provedor. Os vídeos que estavam disponíveis no site parecem ter sido produzidos pelo Hamas - o grupo militante que tomou o controle da Faixa de Gaza em junho de 2007 - assim como outros grupos como o Al-Quds, a ala militar do Jihad Islâmico. Alguns deles mostram homens mascarados disparando foguetes ao som de músicas marciais árabes, enquanto outros são vídeos gravados por homens-bomba antes de realizarem ataques suicidas. O website chamou a atenção do público depois da divulgação de um relatório do Centro de Informações sobre Inteligência e Terrorismo de Israel. O documento afirma que o AqsaTube foi lançado pelo Hamas, uma acusação negada pelo movimento palestino. Propriedade O Hamas dirige um canal de televisão de nome similar, Al-Aqsa TV, que possui links no site AqsaTube. "Já acessei o site AqsaTube uma vez, mas ele não pertence ao canal de televisão Al-Aqsa TV", disse Samir Abu Mahsen, diretor de produção da emissora. O site também inclui material de grupos ideologicamente opostos ao Hamas, como o Al-Sahab, que produz propagandas para a rede Al-Qaeda. Uma busca pelo site whois.net, um serviço online que identifica proprietários de domínios na internet, leva até o site godaddy.com, que traz a informação de que o AqsaTube está registrado com a empresa Domais, da Proxy Inc., uma companhia americana que protege o nome dos proprietários dos domínios. O site godaddy.com também traz detalhes sobre a empresa AqsaTube, inclusive o número de uma caixa postal em Dubai, nos Emirados Árabes, e um número de telefone celular. Ao ligar para o número indicado, um homem que se diz ser um construtor indiano em Dubai atende o telefone. Ele parece entender pouco sobre a internet e nada sobre os movimentos militantes palestinos. O Centro de Informações sobre Inteligência e Terrorismo argumenta que o site é de propriedade de Abu Nasser Skander, de Dubai, e que seu provedor é uma empresa francesa chamada OVH. Apesar de inicialmente negar que hospedava o Aqsa Tube, a OHV acabou confirmando ser a provedora e retirou o site do ar. Acessos Apesar de grande parte do conteúdo ser ideologicamente coerente com as idéias dos grupos militantes palestinos, o AqsaTube trazia propagandas de algumas empresas israelenses. Quando acessado a partir do Reino Unido, o site exibia propagandas que incluíam alguns temas distantes do islamismo, como apostas na internet e cirurgia de aumento dos seios. Outro aspecto interessante é que os vídeos militantes não eram os mais acessados no AqsaTube. De acordo com o site, os clipes mais assistidos eram episódios da novela árabe Bab al-Hara, de grande sucesso popular e transmitida durante o período do Ramadã. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O site de compartilhamento de vídeos AqsaTube, que tem um foco particular em filmes feitos por militantes palestinos e segue o mesmo formato do YouTube, foi retirado do ar pelo seu provedor. Os vídeos que estavam disponíveis no site parecem ter sido produzidos pelo Hamas - o grupo militante que tomou o controle da Faixa de Gaza em junho de 2007 - assim como outros grupos como o Al-Quds, a ala militar do Jihad Islâmico. Alguns deles mostram homens mascarados disparando foguetes ao som de músicas marciais árabes, enquanto outros são vídeos gravados por homens-bomba antes de realizarem ataques suicidas. O website chamou a atenção do público depois da divulgação de um relatório do Centro de Informações sobre Inteligência e Terrorismo de Israel. O documento afirma que o AqsaTube foi lançado pelo Hamas, uma acusação negada pelo movimento palestino. Propriedade O Hamas dirige um canal de televisão de nome similar, Al-Aqsa TV, que possui links no site AqsaTube. "Já acessei o site AqsaTube uma vez, mas ele não pertence ao canal de televisão Al-Aqsa TV", disse Samir Abu Mahsen, diretor de produção da emissora. O site também inclui material de grupos ideologicamente opostos ao Hamas, como o Al-Sahab, que produz propagandas para a rede Al-Qaeda. Uma busca pelo site whois.net, um serviço online que identifica proprietários de domínios na internet, leva até o site godaddy.com, que traz a informação de que o AqsaTube está registrado com a empresa Domais, da Proxy Inc., uma companhia americana que protege o nome dos proprietários dos domínios. O site godaddy.com também traz detalhes sobre a empresa AqsaTube, inclusive o número de uma caixa postal em Dubai, nos Emirados Árabes, e um número de telefone celular. Ao ligar para o número indicado, um homem que se diz ser um construtor indiano em Dubai atende o telefone. Ele parece entender pouco sobre a internet e nada sobre os movimentos militantes palestinos. O Centro de Informações sobre Inteligência e Terrorismo argumenta que o site é de propriedade de Abu Nasser Skander, de Dubai, e que seu provedor é uma empresa francesa chamada OVH. Apesar de inicialmente negar que hospedava o Aqsa Tube, a OHV acabou confirmando ser a provedora e retirou o site do ar. Acessos Apesar de grande parte do conteúdo ser ideologicamente coerente com as idéias dos grupos militantes palestinos, o AqsaTube trazia propagandas de algumas empresas israelenses. Quando acessado a partir do Reino Unido, o site exibia propagandas que incluíam alguns temas distantes do islamismo, como apostas na internet e cirurgia de aumento dos seios. Outro aspecto interessante é que os vídeos militantes não eram os mais acessados no AqsaTube. De acordo com o site, os clipes mais assistidos eram episódios da novela árabe Bab al-Hara, de grande sucesso popular e transmitida durante o período do Ramadã. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O site de compartilhamento de vídeos AqsaTube, que tem um foco particular em filmes feitos por militantes palestinos e segue o mesmo formato do YouTube, foi retirado do ar pelo seu provedor. Os vídeos que estavam disponíveis no site parecem ter sido produzidos pelo Hamas - o grupo militante que tomou o controle da Faixa de Gaza em junho de 2007 - assim como outros grupos como o Al-Quds, a ala militar do Jihad Islâmico. Alguns deles mostram homens mascarados disparando foguetes ao som de músicas marciais árabes, enquanto outros são vídeos gravados por homens-bomba antes de realizarem ataques suicidas. O website chamou a atenção do público depois da divulgação de um relatório do Centro de Informações sobre Inteligência e Terrorismo de Israel. O documento afirma que o AqsaTube foi lançado pelo Hamas, uma acusação negada pelo movimento palestino. Propriedade O Hamas dirige um canal de televisão de nome similar, Al-Aqsa TV, que possui links no site AqsaTube. "Já acessei o site AqsaTube uma vez, mas ele não pertence ao canal de televisão Al-Aqsa TV", disse Samir Abu Mahsen, diretor de produção da emissora. O site também inclui material de grupos ideologicamente opostos ao Hamas, como o Al-Sahab, que produz propagandas para a rede Al-Qaeda. Uma busca pelo site whois.net, um serviço online que identifica proprietários de domínios na internet, leva até o site godaddy.com, que traz a informação de que o AqsaTube está registrado com a empresa Domais, da Proxy Inc., uma companhia americana que protege o nome dos proprietários dos domínios. O site godaddy.com também traz detalhes sobre a empresa AqsaTube, inclusive o número de uma caixa postal em Dubai, nos Emirados Árabes, e um número de telefone celular. Ao ligar para o número indicado, um homem que se diz ser um construtor indiano em Dubai atende o telefone. Ele parece entender pouco sobre a internet e nada sobre os movimentos militantes palestinos. O Centro de Informações sobre Inteligência e Terrorismo argumenta que o site é de propriedade de Abu Nasser Skander, de Dubai, e que seu provedor é uma empresa francesa chamada OVH. Apesar de inicialmente negar que hospedava o Aqsa Tube, a OHV acabou confirmando ser a provedora e retirou o site do ar. Acessos Apesar de grande parte do conteúdo ser ideologicamente coerente com as idéias dos grupos militantes palestinos, o AqsaTube trazia propagandas de algumas empresas israelenses. Quando acessado a partir do Reino Unido, o site exibia propagandas que incluíam alguns temas distantes do islamismo, como apostas na internet e cirurgia de aumento dos seios. Outro aspecto interessante é que os vídeos militantes não eram os mais acessados no AqsaTube. De acordo com o site, os clipes mais assistidos eram episódios da novela árabe Bab al-Hara, de grande sucesso popular e transmitida durante o período do Ramadã. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O site de compartilhamento de vídeos AqsaTube, que tem um foco particular em filmes feitos por militantes palestinos e segue o mesmo formato do YouTube, foi retirado do ar pelo seu provedor. Os vídeos que estavam disponíveis no site parecem ter sido produzidos pelo Hamas - o grupo militante que tomou o controle da Faixa de Gaza em junho de 2007 - assim como outros grupos como o Al-Quds, a ala militar do Jihad Islâmico. Alguns deles mostram homens mascarados disparando foguetes ao som de músicas marciais árabes, enquanto outros são vídeos gravados por homens-bomba antes de realizarem ataques suicidas. O website chamou a atenção do público depois da divulgação de um relatório do Centro de Informações sobre Inteligência e Terrorismo de Israel. O documento afirma que o AqsaTube foi lançado pelo Hamas, uma acusação negada pelo movimento palestino. Propriedade O Hamas dirige um canal de televisão de nome similar, Al-Aqsa TV, que possui links no site AqsaTube. "Já acessei o site AqsaTube uma vez, mas ele não pertence ao canal de televisão Al-Aqsa TV", disse Samir Abu Mahsen, diretor de produção da emissora. O site também inclui material de grupos ideologicamente opostos ao Hamas, como o Al-Sahab, que produz propagandas para a rede Al-Qaeda. Uma busca pelo site whois.net, um serviço online que identifica proprietários de domínios na internet, leva até o site godaddy.com, que traz a informação de que o AqsaTube está registrado com a empresa Domais, da Proxy Inc., uma companhia americana que protege o nome dos proprietários dos domínios. O site godaddy.com também traz detalhes sobre a empresa AqsaTube, inclusive o número de uma caixa postal em Dubai, nos Emirados Árabes, e um número de telefone celular. Ao ligar para o número indicado, um homem que se diz ser um construtor indiano em Dubai atende o telefone. Ele parece entender pouco sobre a internet e nada sobre os movimentos militantes palestinos. O Centro de Informações sobre Inteligência e Terrorismo argumenta que o site é de propriedade de Abu Nasser Skander, de Dubai, e que seu provedor é uma empresa francesa chamada OVH. Apesar de inicialmente negar que hospedava o Aqsa Tube, a OHV acabou confirmando ser a provedora e retirou o site do ar. Acessos Apesar de grande parte do conteúdo ser ideologicamente coerente com as idéias dos grupos militantes palestinos, o AqsaTube trazia propagandas de algumas empresas israelenses. Quando acessado a partir do Reino Unido, o site exibia propagandas que incluíam alguns temas distantes do islamismo, como apostas na internet e cirurgia de aumento dos seios. Outro aspecto interessante é que os vídeos militantes não eram os mais acessados no AqsaTube. De acordo com o site, os clipes mais assistidos eram episódios da novela árabe Bab al-Hara, de grande sucesso popular e transmitida durante o período do Ramadã. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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