Quando a população do Brasil para de crescer? Quais Estados encolhem primeiro?


A partir de 2041, o número de mortes será maior que o de nascimentos no País e o envelhecimento populacional vai se acelerar, de acordo com dados do IBGE

Por Roberta Jansen
Atualização:

A população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070. Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.

Os dados estão na pesquisa Projeções das Populações, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira, 22.

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Esse ponto de inflexão populacional, entretanto, varia muito entre as unidades da federação.

  • Os primeiros Estados a registrarem o crescimento negativo serão Alagoas (2027), Rio Grande do Sul (2027) e Rio de Janeiro (2028).
  • Em São Paulo, a virada demora mais um tempo e só deve acontecer em 2037, segundo o IBGE.
  • Os últimos Estados a terem crescimento negativo serão Santa Catarina e Roraima, ambos em 2064.
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O envelhecimento da população brasileira é uma tendência que já vem sendo registrada pelo IBGE há décadas e, segundo os últimos números, deverá estar consolidada nacionalmente em duas décadas. Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).

O período de bônus demográfico começou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.

Entre 2000 e 2023 a proporção de idosos (60 anos ou mais) na população brasileira quase duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. Em 2070, cerca de 37,8% dos habitantes do País serão idosos. Por outro lado, o total de crianças de 0 a 14 anos entre 2000 e 2022 recuou de 24,1% da população para 19,8%. Para se ter uma ideia, em 1980, os mais jovens eram 38,2% e os mais idosos apenas 4%.

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Movimentação de passageiros no metrô de São Paulo; ponto de inflexão populacional no Estado deve acontecer em 2037. Foto: Taba Benedicto/Estadão

A idade média da população, que era de 28,3 anos em 2000, subiu para 35,5 anos em 2023 e deve chegar a 48,4 anos até 2070.

“Até 2070, nossa pirâmide populacional estará totalmente invertida”, afirmou o pesquisador Márcio Mitsuo Minamiguchi, do IBGE, que participou da apresentação. “A mudança de composição é bem nítida, deixaremos de ser um país jovem para nos tornarmos um país de estrutura populacional mais velha.”

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Os primeiros números do Censo 2022, divulgados no ano passado, já mostravam que o País registrava o menor crescimento populacional em 150 anos. De 2010 a 2022, a taxa média de crescimento anual da população foi de 0,52%, a primeira abaixo de 1% e a menor desde o primeiro levantamento populacional feito no Brasil, em 1872.

A população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070. Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.

Os dados estão na pesquisa Projeções das Populações, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira, 22.

Esse ponto de inflexão populacional, entretanto, varia muito entre as unidades da federação.

  • Os primeiros Estados a registrarem o crescimento negativo serão Alagoas (2027), Rio Grande do Sul (2027) e Rio de Janeiro (2028).
  • Em São Paulo, a virada demora mais um tempo e só deve acontecer em 2037, segundo o IBGE.
  • Os últimos Estados a terem crescimento negativo serão Santa Catarina e Roraima, ambos em 2064.

O envelhecimento da população brasileira é uma tendência que já vem sendo registrada pelo IBGE há décadas e, segundo os últimos números, deverá estar consolidada nacionalmente em duas décadas. Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).

O período de bônus demográfico começou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.

Entre 2000 e 2023 a proporção de idosos (60 anos ou mais) na população brasileira quase duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. Em 2070, cerca de 37,8% dos habitantes do País serão idosos. Por outro lado, o total de crianças de 0 a 14 anos entre 2000 e 2022 recuou de 24,1% da população para 19,8%. Para se ter uma ideia, em 1980, os mais jovens eram 38,2% e os mais idosos apenas 4%.

Movimentação de passageiros no metrô de São Paulo; ponto de inflexão populacional no Estado deve acontecer em 2037. Foto: Taba Benedicto/Estadão

A idade média da população, que era de 28,3 anos em 2000, subiu para 35,5 anos em 2023 e deve chegar a 48,4 anos até 2070.

“Até 2070, nossa pirâmide populacional estará totalmente invertida”, afirmou o pesquisador Márcio Mitsuo Minamiguchi, do IBGE, que participou da apresentação. “A mudança de composição é bem nítida, deixaremos de ser um país jovem para nos tornarmos um país de estrutura populacional mais velha.”

Os primeiros números do Censo 2022, divulgados no ano passado, já mostravam que o País registrava o menor crescimento populacional em 150 anos. De 2010 a 2022, a taxa média de crescimento anual da população foi de 0,52%, a primeira abaixo de 1% e a menor desde o primeiro levantamento populacional feito no Brasil, em 1872.

A população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070. Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.

Os dados estão na pesquisa Projeções das Populações, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira, 22.

Esse ponto de inflexão populacional, entretanto, varia muito entre as unidades da federação.

  • Os primeiros Estados a registrarem o crescimento negativo serão Alagoas (2027), Rio Grande do Sul (2027) e Rio de Janeiro (2028).
  • Em São Paulo, a virada demora mais um tempo e só deve acontecer em 2037, segundo o IBGE.
  • Os últimos Estados a terem crescimento negativo serão Santa Catarina e Roraima, ambos em 2064.

O envelhecimento da população brasileira é uma tendência que já vem sendo registrada pelo IBGE há décadas e, segundo os últimos números, deverá estar consolidada nacionalmente em duas décadas. Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).

O período de bônus demográfico começou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.

Entre 2000 e 2023 a proporção de idosos (60 anos ou mais) na população brasileira quase duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. Em 2070, cerca de 37,8% dos habitantes do País serão idosos. Por outro lado, o total de crianças de 0 a 14 anos entre 2000 e 2022 recuou de 24,1% da população para 19,8%. Para se ter uma ideia, em 1980, os mais jovens eram 38,2% e os mais idosos apenas 4%.

Movimentação de passageiros no metrô de São Paulo; ponto de inflexão populacional no Estado deve acontecer em 2037. Foto: Taba Benedicto/Estadão

A idade média da população, que era de 28,3 anos em 2000, subiu para 35,5 anos em 2023 e deve chegar a 48,4 anos até 2070.

“Até 2070, nossa pirâmide populacional estará totalmente invertida”, afirmou o pesquisador Márcio Mitsuo Minamiguchi, do IBGE, que participou da apresentação. “A mudança de composição é bem nítida, deixaremos de ser um país jovem para nos tornarmos um país de estrutura populacional mais velha.”

Os primeiros números do Censo 2022, divulgados no ano passado, já mostravam que o País registrava o menor crescimento populacional em 150 anos. De 2010 a 2022, a taxa média de crescimento anual da população foi de 0,52%, a primeira abaixo de 1% e a menor desde o primeiro levantamento populacional feito no Brasil, em 1872.

A população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070. Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.

Os dados estão na pesquisa Projeções das Populações, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira, 22.

Esse ponto de inflexão populacional, entretanto, varia muito entre as unidades da federação.

  • Os primeiros Estados a registrarem o crescimento negativo serão Alagoas (2027), Rio Grande do Sul (2027) e Rio de Janeiro (2028).
  • Em São Paulo, a virada demora mais um tempo e só deve acontecer em 2037, segundo o IBGE.
  • Os últimos Estados a terem crescimento negativo serão Santa Catarina e Roraima, ambos em 2064.

O envelhecimento da população brasileira é uma tendência que já vem sendo registrada pelo IBGE há décadas e, segundo os últimos números, deverá estar consolidada nacionalmente em duas décadas. Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).

O período de bônus demográfico começou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.

Entre 2000 e 2023 a proporção de idosos (60 anos ou mais) na população brasileira quase duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. Em 2070, cerca de 37,8% dos habitantes do País serão idosos. Por outro lado, o total de crianças de 0 a 14 anos entre 2000 e 2022 recuou de 24,1% da população para 19,8%. Para se ter uma ideia, em 1980, os mais jovens eram 38,2% e os mais idosos apenas 4%.

Movimentação de passageiros no metrô de São Paulo; ponto de inflexão populacional no Estado deve acontecer em 2037. Foto: Taba Benedicto/Estadão

A idade média da população, que era de 28,3 anos em 2000, subiu para 35,5 anos em 2023 e deve chegar a 48,4 anos até 2070.

“Até 2070, nossa pirâmide populacional estará totalmente invertida”, afirmou o pesquisador Márcio Mitsuo Minamiguchi, do IBGE, que participou da apresentação. “A mudança de composição é bem nítida, deixaremos de ser um país jovem para nos tornarmos um país de estrutura populacional mais velha.”

Os primeiros números do Censo 2022, divulgados no ano passado, já mostravam que o País registrava o menor crescimento populacional em 150 anos. De 2010 a 2022, a taxa média de crescimento anual da população foi de 0,52%, a primeira abaixo de 1% e a menor desde o primeiro levantamento populacional feito no Brasil, em 1872.

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