Prédio cai no Recife: quantos imóveis correm risco de desabar na região?


Recorrência de edifícios do tipo ‘caixão’ aumenta possibilidade de acidentes; quase 1,3 mil imóveis são classificados como de risco alto ou muito alto

Por Mônica Bernardes
Atualização:

O desabamento de um edifício comercial em uma das principais avenidas da zona sul do Recife na manhã desta segunda-feira, 10, aumentou o alerta sobre riscos estruturais dos imóveis da região. O acidente, que não deixou vítimas, ocorreu três dias após a queda de outro prédio, na cidade vizinha de Paulista, quando 14 moradores morreram.

No Grande Recife, uma das principais causas do colapso de construções é a recorrência dos “prédios-caixão”, como o que caiu em Paulista. São edificações que, pela definição técnica, usam “alvenaria resistente na função estrutural”, em vez de concreto armado. As próprias paredes sustentam a estrutura, sem viga ou pilar. Em geral, têm três andares, com apartamentos a partir do térreo.

Prédio desabou no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, na manhã da sexta-feira, 7 Foto: Reprodução/Redes sociais
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Nos últimos 23 anos, ao menos 17 prédios desabaram na região metropolitana do Recife. Estudo do Laboratório de Tecnologia Habitacional do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) aponta que, só no Grande Recife, são cerca de 5,3 mil prédios do tipo caixão - 2,3 mil estão na capital.

Aproximadamente 4,7 mil apresentam riscos - entre leves e graves. Cerca de mil foram classificados com risco “alto” de desabar e 260 com risco “muito alto”. Do total, a maior parte, 110, estão em Olinda, conforme o estudo coordenado pelo engenheiro Carlos Wellington Pires, do Itep.

Já o imóvel que ruiu na zona sul, conforme os bombeiros, não era do tipo caixão. O prédio, que até 2022 era uma loja de móveis, estava em reforma e, segundo as autoridades, não tinha alvará para isso. A suspeita é de que a obra levou ao desabamento. A prefeitura vai notificar os proprietários.

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Uma manicure de um salão de beleza próximo ao local do acidente teve crise nervosa. Maria Bernadete é do bairro do Janga, na cidade de Paulista, onde parte do conjunto residencial desmoronou. “Ela teve crise de pânico, gritou, se agarrou na gente”, diz Francisca Lima, auxiliar de limpeza que também trabalha na região. “Ela perdeu amigos de muitos anos (no sábado). Contava sobre sua angústia quando ouvimos o estrondo do outro lado da rua e vimos a parte de cima do prédio desabar.”

‘Prédio-caixão’ ficou popular a partir dos anos 1970

Na região metropolitana do Recife, os prédios do tipo caixão ficaram popular a partir dos anos 1970, devido à redução de tempo e custo para construir. Nos anos 1990, os primeiros edifícios começaram a colapsar. Desde 2005, esse tipo de construção passou a ser proibido nas cidades da região.

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Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.

Alberto Santos, professor e engenheiro civil

Outro problema desses edifícios é a “fundação vazia”. Segundo Pires disse à imprensa nesta semana, mesmo em terrenos em que havia desnível, não era feito o aterro pelas construtoras para nivelar. Isso fez com que, embaixo dos edifícios, existisse uma espécie de buraco, onde a eventual presença de água pode corroer a estrutura de sustentação. O Estadão não conseguiu contato com Pires para detalhar a análise.

Em muitos bairros onde essas edificações populares foram erguidas, na periferia, o sistema de saneamento básico é deficitário e há, ainda, forte presença de mangues, rios e canais, muitas vezes irregularmente aterrados.

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“É uma verdadeira bomba-relógio”, diz o professor e engenheiro civil Alberto Santos. “Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.” Segundo ele, o ideal seria a remoção das famílias e a demolição completa de todos os prédios com risco de médio a alto.

O desabamento de um edifício comercial em uma das principais avenidas da zona sul do Recife na manhã desta segunda-feira, 10, aumentou o alerta sobre riscos estruturais dos imóveis da região. O acidente, que não deixou vítimas, ocorreu três dias após a queda de outro prédio, na cidade vizinha de Paulista, quando 14 moradores morreram.

No Grande Recife, uma das principais causas do colapso de construções é a recorrência dos “prédios-caixão”, como o que caiu em Paulista. São edificações que, pela definição técnica, usam “alvenaria resistente na função estrutural”, em vez de concreto armado. As próprias paredes sustentam a estrutura, sem viga ou pilar. Em geral, têm três andares, com apartamentos a partir do térreo.

Prédio desabou no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, na manhã da sexta-feira, 7 Foto: Reprodução/Redes sociais

Nos últimos 23 anos, ao menos 17 prédios desabaram na região metropolitana do Recife. Estudo do Laboratório de Tecnologia Habitacional do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) aponta que, só no Grande Recife, são cerca de 5,3 mil prédios do tipo caixão - 2,3 mil estão na capital.

Aproximadamente 4,7 mil apresentam riscos - entre leves e graves. Cerca de mil foram classificados com risco “alto” de desabar e 260 com risco “muito alto”. Do total, a maior parte, 110, estão em Olinda, conforme o estudo coordenado pelo engenheiro Carlos Wellington Pires, do Itep.

Já o imóvel que ruiu na zona sul, conforme os bombeiros, não era do tipo caixão. O prédio, que até 2022 era uma loja de móveis, estava em reforma e, segundo as autoridades, não tinha alvará para isso. A suspeita é de que a obra levou ao desabamento. A prefeitura vai notificar os proprietários.

Uma manicure de um salão de beleza próximo ao local do acidente teve crise nervosa. Maria Bernadete é do bairro do Janga, na cidade de Paulista, onde parte do conjunto residencial desmoronou. “Ela teve crise de pânico, gritou, se agarrou na gente”, diz Francisca Lima, auxiliar de limpeza que também trabalha na região. “Ela perdeu amigos de muitos anos (no sábado). Contava sobre sua angústia quando ouvimos o estrondo do outro lado da rua e vimos a parte de cima do prédio desabar.”

‘Prédio-caixão’ ficou popular a partir dos anos 1970

Na região metropolitana do Recife, os prédios do tipo caixão ficaram popular a partir dos anos 1970, devido à redução de tempo e custo para construir. Nos anos 1990, os primeiros edifícios começaram a colapsar. Desde 2005, esse tipo de construção passou a ser proibido nas cidades da região.

Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.

Alberto Santos, professor e engenheiro civil

Outro problema desses edifícios é a “fundação vazia”. Segundo Pires disse à imprensa nesta semana, mesmo em terrenos em que havia desnível, não era feito o aterro pelas construtoras para nivelar. Isso fez com que, embaixo dos edifícios, existisse uma espécie de buraco, onde a eventual presença de água pode corroer a estrutura de sustentação. O Estadão não conseguiu contato com Pires para detalhar a análise.

Em muitos bairros onde essas edificações populares foram erguidas, na periferia, o sistema de saneamento básico é deficitário e há, ainda, forte presença de mangues, rios e canais, muitas vezes irregularmente aterrados.

“É uma verdadeira bomba-relógio”, diz o professor e engenheiro civil Alberto Santos. “Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.” Segundo ele, o ideal seria a remoção das famílias e a demolição completa de todos os prédios com risco de médio a alto.

O desabamento de um edifício comercial em uma das principais avenidas da zona sul do Recife na manhã desta segunda-feira, 10, aumentou o alerta sobre riscos estruturais dos imóveis da região. O acidente, que não deixou vítimas, ocorreu três dias após a queda de outro prédio, na cidade vizinha de Paulista, quando 14 moradores morreram.

No Grande Recife, uma das principais causas do colapso de construções é a recorrência dos “prédios-caixão”, como o que caiu em Paulista. São edificações que, pela definição técnica, usam “alvenaria resistente na função estrutural”, em vez de concreto armado. As próprias paredes sustentam a estrutura, sem viga ou pilar. Em geral, têm três andares, com apartamentos a partir do térreo.

Prédio desabou no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, na manhã da sexta-feira, 7 Foto: Reprodução/Redes sociais

Nos últimos 23 anos, ao menos 17 prédios desabaram na região metropolitana do Recife. Estudo do Laboratório de Tecnologia Habitacional do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) aponta que, só no Grande Recife, são cerca de 5,3 mil prédios do tipo caixão - 2,3 mil estão na capital.

Aproximadamente 4,7 mil apresentam riscos - entre leves e graves. Cerca de mil foram classificados com risco “alto” de desabar e 260 com risco “muito alto”. Do total, a maior parte, 110, estão em Olinda, conforme o estudo coordenado pelo engenheiro Carlos Wellington Pires, do Itep.

Já o imóvel que ruiu na zona sul, conforme os bombeiros, não era do tipo caixão. O prédio, que até 2022 era uma loja de móveis, estava em reforma e, segundo as autoridades, não tinha alvará para isso. A suspeita é de que a obra levou ao desabamento. A prefeitura vai notificar os proprietários.

Uma manicure de um salão de beleza próximo ao local do acidente teve crise nervosa. Maria Bernadete é do bairro do Janga, na cidade de Paulista, onde parte do conjunto residencial desmoronou. “Ela teve crise de pânico, gritou, se agarrou na gente”, diz Francisca Lima, auxiliar de limpeza que também trabalha na região. “Ela perdeu amigos de muitos anos (no sábado). Contava sobre sua angústia quando ouvimos o estrondo do outro lado da rua e vimos a parte de cima do prédio desabar.”

‘Prédio-caixão’ ficou popular a partir dos anos 1970

Na região metropolitana do Recife, os prédios do tipo caixão ficaram popular a partir dos anos 1970, devido à redução de tempo e custo para construir. Nos anos 1990, os primeiros edifícios começaram a colapsar. Desde 2005, esse tipo de construção passou a ser proibido nas cidades da região.

Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.

Alberto Santos, professor e engenheiro civil

Outro problema desses edifícios é a “fundação vazia”. Segundo Pires disse à imprensa nesta semana, mesmo em terrenos em que havia desnível, não era feito o aterro pelas construtoras para nivelar. Isso fez com que, embaixo dos edifícios, existisse uma espécie de buraco, onde a eventual presença de água pode corroer a estrutura de sustentação. O Estadão não conseguiu contato com Pires para detalhar a análise.

Em muitos bairros onde essas edificações populares foram erguidas, na periferia, o sistema de saneamento básico é deficitário e há, ainda, forte presença de mangues, rios e canais, muitas vezes irregularmente aterrados.

“É uma verdadeira bomba-relógio”, diz o professor e engenheiro civil Alberto Santos. “Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.” Segundo ele, o ideal seria a remoção das famílias e a demolição completa de todos os prédios com risco de médio a alto.

O desabamento de um edifício comercial em uma das principais avenidas da zona sul do Recife na manhã desta segunda-feira, 10, aumentou o alerta sobre riscos estruturais dos imóveis da região. O acidente, que não deixou vítimas, ocorreu três dias após a queda de outro prédio, na cidade vizinha de Paulista, quando 14 moradores morreram.

No Grande Recife, uma das principais causas do colapso de construções é a recorrência dos “prédios-caixão”, como o que caiu em Paulista. São edificações que, pela definição técnica, usam “alvenaria resistente na função estrutural”, em vez de concreto armado. As próprias paredes sustentam a estrutura, sem viga ou pilar. Em geral, têm três andares, com apartamentos a partir do térreo.

Prédio desabou no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, na manhã da sexta-feira, 7 Foto: Reprodução/Redes sociais

Nos últimos 23 anos, ao menos 17 prédios desabaram na região metropolitana do Recife. Estudo do Laboratório de Tecnologia Habitacional do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) aponta que, só no Grande Recife, são cerca de 5,3 mil prédios do tipo caixão - 2,3 mil estão na capital.

Aproximadamente 4,7 mil apresentam riscos - entre leves e graves. Cerca de mil foram classificados com risco “alto” de desabar e 260 com risco “muito alto”. Do total, a maior parte, 110, estão em Olinda, conforme o estudo coordenado pelo engenheiro Carlos Wellington Pires, do Itep.

Já o imóvel que ruiu na zona sul, conforme os bombeiros, não era do tipo caixão. O prédio, que até 2022 era uma loja de móveis, estava em reforma e, segundo as autoridades, não tinha alvará para isso. A suspeita é de que a obra levou ao desabamento. A prefeitura vai notificar os proprietários.

Uma manicure de um salão de beleza próximo ao local do acidente teve crise nervosa. Maria Bernadete é do bairro do Janga, na cidade de Paulista, onde parte do conjunto residencial desmoronou. “Ela teve crise de pânico, gritou, se agarrou na gente”, diz Francisca Lima, auxiliar de limpeza que também trabalha na região. “Ela perdeu amigos de muitos anos (no sábado). Contava sobre sua angústia quando ouvimos o estrondo do outro lado da rua e vimos a parte de cima do prédio desabar.”

‘Prédio-caixão’ ficou popular a partir dos anos 1970

Na região metropolitana do Recife, os prédios do tipo caixão ficaram popular a partir dos anos 1970, devido à redução de tempo e custo para construir. Nos anos 1990, os primeiros edifícios começaram a colapsar. Desde 2005, esse tipo de construção passou a ser proibido nas cidades da região.

Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.

Alberto Santos, professor e engenheiro civil

Outro problema desses edifícios é a “fundação vazia”. Segundo Pires disse à imprensa nesta semana, mesmo em terrenos em que havia desnível, não era feito o aterro pelas construtoras para nivelar. Isso fez com que, embaixo dos edifícios, existisse uma espécie de buraco, onde a eventual presença de água pode corroer a estrutura de sustentação. O Estadão não conseguiu contato com Pires para detalhar a análise.

Em muitos bairros onde essas edificações populares foram erguidas, na periferia, o sistema de saneamento básico é deficitário e há, ainda, forte presença de mangues, rios e canais, muitas vezes irregularmente aterrados.

“É uma verdadeira bomba-relógio”, diz o professor e engenheiro civil Alberto Santos. “Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.” Segundo ele, o ideal seria a remoção das famílias e a demolição completa de todos os prédios com risco de médio a alto.

O desabamento de um edifício comercial em uma das principais avenidas da zona sul do Recife na manhã desta segunda-feira, 10, aumentou o alerta sobre riscos estruturais dos imóveis da região. O acidente, que não deixou vítimas, ocorreu três dias após a queda de outro prédio, na cidade vizinha de Paulista, quando 14 moradores morreram.

No Grande Recife, uma das principais causas do colapso de construções é a recorrência dos “prédios-caixão”, como o que caiu em Paulista. São edificações que, pela definição técnica, usam “alvenaria resistente na função estrutural”, em vez de concreto armado. As próprias paredes sustentam a estrutura, sem viga ou pilar. Em geral, têm três andares, com apartamentos a partir do térreo.

Prédio desabou no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, na manhã da sexta-feira, 7 Foto: Reprodução/Redes sociais

Nos últimos 23 anos, ao menos 17 prédios desabaram na região metropolitana do Recife. Estudo do Laboratório de Tecnologia Habitacional do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) aponta que, só no Grande Recife, são cerca de 5,3 mil prédios do tipo caixão - 2,3 mil estão na capital.

Aproximadamente 4,7 mil apresentam riscos - entre leves e graves. Cerca de mil foram classificados com risco “alto” de desabar e 260 com risco “muito alto”. Do total, a maior parte, 110, estão em Olinda, conforme o estudo coordenado pelo engenheiro Carlos Wellington Pires, do Itep.

Já o imóvel que ruiu na zona sul, conforme os bombeiros, não era do tipo caixão. O prédio, que até 2022 era uma loja de móveis, estava em reforma e, segundo as autoridades, não tinha alvará para isso. A suspeita é de que a obra levou ao desabamento. A prefeitura vai notificar os proprietários.

Uma manicure de um salão de beleza próximo ao local do acidente teve crise nervosa. Maria Bernadete é do bairro do Janga, na cidade de Paulista, onde parte do conjunto residencial desmoronou. “Ela teve crise de pânico, gritou, se agarrou na gente”, diz Francisca Lima, auxiliar de limpeza que também trabalha na região. “Ela perdeu amigos de muitos anos (no sábado). Contava sobre sua angústia quando ouvimos o estrondo do outro lado da rua e vimos a parte de cima do prédio desabar.”

‘Prédio-caixão’ ficou popular a partir dos anos 1970

Na região metropolitana do Recife, os prédios do tipo caixão ficaram popular a partir dos anos 1970, devido à redução de tempo e custo para construir. Nos anos 1990, os primeiros edifícios começaram a colapsar. Desde 2005, esse tipo de construção passou a ser proibido nas cidades da região.

Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.

Alberto Santos, professor e engenheiro civil

Outro problema desses edifícios é a “fundação vazia”. Segundo Pires disse à imprensa nesta semana, mesmo em terrenos em que havia desnível, não era feito o aterro pelas construtoras para nivelar. Isso fez com que, embaixo dos edifícios, existisse uma espécie de buraco, onde a eventual presença de água pode corroer a estrutura de sustentação. O Estadão não conseguiu contato com Pires para detalhar a análise.

Em muitos bairros onde essas edificações populares foram erguidas, na periferia, o sistema de saneamento básico é deficitário e há, ainda, forte presença de mangues, rios e canais, muitas vezes irregularmente aterrados.

“É uma verdadeira bomba-relógio”, diz o professor e engenheiro civil Alberto Santos. “Há centenas de prédios na iminência de desabar. Muitos, inclusive, já foram desocupados várias vezes, mas as famílias retornam porque não têm outra opção de moradia.” Segundo ele, o ideal seria a remoção das famílias e a demolição completa de todos os prédios com risco de médio a alto.

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