Quem é ‘Brahma’, do PCC, alvo de sanções do Tesouro dos Estados Unidos


Diego Macedo Gonçalves do Carmo teria papel central na gestão de ativos da organização criminosa, segundo o governo americano

Por Ítalo Lo Re
Atualização:

Em meio ao avanço do crime organizado no Brasil, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu um comunicado nesta quinta-feira, 14, informando ter decretado sanções contra um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) já condenado no Brasil por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Diego Macedo Gonçalves do Carmo, vulgo “Brahma”, teria papel central na gestão de ativos da organização criminosa, segundo o decreto assinado pela agência de ativos financeiros do Tesouro americano (OFAC, na sigla em inglês). Atualmente, ele está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho.

  • “O PCC é o grupo de crime organizado mais notório do Brasil e um dos maiores da América Latina, e Gonçalves é um agente-chave responsável pela lavagem de centenas de milhões de dólares para a organização”, diz o comunicado emitido pelo Tesouro.
  • O departamento americano relembra que Brahma, junto a outros nomes apontados como membros do PCC, foi condenado em novembro de 2022 pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) a sete anos e 11 meses de prisão, sob acusações de tráfico de drogas.
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O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC Foto: William Perry

O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC. “O juiz que presidiu a sentença identificou os réus como integrantes do PCC e afirmou que coordenavam setores da organização criminosa ligados ao tráfico”, diz o comunicado.

  • Assim como outros membros do PCC, Diego Macedo Gonçalves do Carmo cumpre pena em uma das cinco unidades de segurança máxima brasileiras. Mas isso não tem limitado a atuação de Brahma, segundo informações levantadas pelo governo americano junto a autoridades brasileiras: “Gonçalves continua ativo nos assuntos do PCC, enviando instruções atrás das grades.”
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Como resultado da sanção, todos os bens e interesses em bens de Brahma que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA devem ser bloqueados e reportados ao OFAC. Além disso, quaisquer entidades que tenham a participação dele, direta ou indiretamente (em 50% ou mais das ações), também são bloqueadas.

Tesouro americano reforça preocupação com PCC: ‘Caminho sangrento’

No comunicado, o Tesouro americano destacou ainda a atuação do Primeiro Comando Capital, que hoje extrapola as fronteiras brasileiras. Conforme estimativas do Ministério Público paulista, hoje a organização lucra cerca de US$ 1,2 bilhão. Diante dessa expansão, até as formas de lavar dinheiro se sofisticaram, como mostrou o Estadão.

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“Com uma extensa rede em toda a América Latina, bem como uma presença global em expansão, o PCC representa uma das organizações de tráfico de drogas mais importantes e preocupantes na região”, disse, no comunicado, o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.

Conforme o Tesouro americano, a sanção a Brahma segue ordem executiva, assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no fim de 2021, que deu ao Tesouro americano novas ferramentas para sancionar estrangeiros envolvidos no tráfico internacional de drogas.

Como mostrou o Estadão na época, no anúncio sobre a nova competência do Tesouro, o governo dos EUA listou 25 atores, entre indivíduos e organizações, que entraram na mira de Washington, passando a ser alvo de sanções. Entre eles, foi incluído o Primeiro Comando da Capital, hoje a maior facção brasileira.

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“Alcançando destaque em São Paulo na década de 1990, o PCC abriu um caminho sangrento para o domínio através do tráfico de drogas, bem como através da lavagem de dinheiro, extorsão, assassinatos de aluguel e cobrança de dívidas de drogas”, diz o comunicado. O Tesouro reforça que o PCC atua em toda a América do Sul e suas operações chegam aos Estados Unidos, Europa, África e Ásia.

O departamento destacou ainda que a ação não teria sido possível sem a cooperação das autoridades brasileiras. Conforme o órgão, os Estados Unidos vão continuar a apoiar o Brasil e outros parceiros da região nos esforços para combater a capacidade de operação do PCC. A reportagem ainda não localizou a defesa de Diego Macedo Gonçalves do Carmo.

Em meio ao avanço do crime organizado no Brasil, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu um comunicado nesta quinta-feira, 14, informando ter decretado sanções contra um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) já condenado no Brasil por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Diego Macedo Gonçalves do Carmo, vulgo “Brahma”, teria papel central na gestão de ativos da organização criminosa, segundo o decreto assinado pela agência de ativos financeiros do Tesouro americano (OFAC, na sigla em inglês). Atualmente, ele está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho.

  • “O PCC é o grupo de crime organizado mais notório do Brasil e um dos maiores da América Latina, e Gonçalves é um agente-chave responsável pela lavagem de centenas de milhões de dólares para a organização”, diz o comunicado emitido pelo Tesouro.
  • O departamento americano relembra que Brahma, junto a outros nomes apontados como membros do PCC, foi condenado em novembro de 2022 pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) a sete anos e 11 meses de prisão, sob acusações de tráfico de drogas.
O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC Foto: William Perry

O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC. “O juiz que presidiu a sentença identificou os réus como integrantes do PCC e afirmou que coordenavam setores da organização criminosa ligados ao tráfico”, diz o comunicado.

  • Assim como outros membros do PCC, Diego Macedo Gonçalves do Carmo cumpre pena em uma das cinco unidades de segurança máxima brasileiras. Mas isso não tem limitado a atuação de Brahma, segundo informações levantadas pelo governo americano junto a autoridades brasileiras: “Gonçalves continua ativo nos assuntos do PCC, enviando instruções atrás das grades.”

Como resultado da sanção, todos os bens e interesses em bens de Brahma que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA devem ser bloqueados e reportados ao OFAC. Além disso, quaisquer entidades que tenham a participação dele, direta ou indiretamente (em 50% ou mais das ações), também são bloqueadas.

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No comunicado, o Tesouro americano destacou ainda a atuação do Primeiro Comando Capital, que hoje extrapola as fronteiras brasileiras. Conforme estimativas do Ministério Público paulista, hoje a organização lucra cerca de US$ 1,2 bilhão. Diante dessa expansão, até as formas de lavar dinheiro se sofisticaram, como mostrou o Estadão.

“Com uma extensa rede em toda a América Latina, bem como uma presença global em expansão, o PCC representa uma das organizações de tráfico de drogas mais importantes e preocupantes na região”, disse, no comunicado, o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.

Conforme o Tesouro americano, a sanção a Brahma segue ordem executiva, assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no fim de 2021, que deu ao Tesouro americano novas ferramentas para sancionar estrangeiros envolvidos no tráfico internacional de drogas.

Como mostrou o Estadão na época, no anúncio sobre a nova competência do Tesouro, o governo dos EUA listou 25 atores, entre indivíduos e organizações, que entraram na mira de Washington, passando a ser alvo de sanções. Entre eles, foi incluído o Primeiro Comando da Capital, hoje a maior facção brasileira.

“Alcançando destaque em São Paulo na década de 1990, o PCC abriu um caminho sangrento para o domínio através do tráfico de drogas, bem como através da lavagem de dinheiro, extorsão, assassinatos de aluguel e cobrança de dívidas de drogas”, diz o comunicado. O Tesouro reforça que o PCC atua em toda a América do Sul e suas operações chegam aos Estados Unidos, Europa, África e Ásia.

O departamento destacou ainda que a ação não teria sido possível sem a cooperação das autoridades brasileiras. Conforme o órgão, os Estados Unidos vão continuar a apoiar o Brasil e outros parceiros da região nos esforços para combater a capacidade de operação do PCC. A reportagem ainda não localizou a defesa de Diego Macedo Gonçalves do Carmo.

Em meio ao avanço do crime organizado no Brasil, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu um comunicado nesta quinta-feira, 14, informando ter decretado sanções contra um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) já condenado no Brasil por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Diego Macedo Gonçalves do Carmo, vulgo “Brahma”, teria papel central na gestão de ativos da organização criminosa, segundo o decreto assinado pela agência de ativos financeiros do Tesouro americano (OFAC, na sigla em inglês). Atualmente, ele está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho.

  • “O PCC é o grupo de crime organizado mais notório do Brasil e um dos maiores da América Latina, e Gonçalves é um agente-chave responsável pela lavagem de centenas de milhões de dólares para a organização”, diz o comunicado emitido pelo Tesouro.
  • O departamento americano relembra que Brahma, junto a outros nomes apontados como membros do PCC, foi condenado em novembro de 2022 pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) a sete anos e 11 meses de prisão, sob acusações de tráfico de drogas.
O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC Foto: William Perry

O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC. “O juiz que presidiu a sentença identificou os réus como integrantes do PCC e afirmou que coordenavam setores da organização criminosa ligados ao tráfico”, diz o comunicado.

  • Assim como outros membros do PCC, Diego Macedo Gonçalves do Carmo cumpre pena em uma das cinco unidades de segurança máxima brasileiras. Mas isso não tem limitado a atuação de Brahma, segundo informações levantadas pelo governo americano junto a autoridades brasileiras: “Gonçalves continua ativo nos assuntos do PCC, enviando instruções atrás das grades.”

Como resultado da sanção, todos os bens e interesses em bens de Brahma que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA devem ser bloqueados e reportados ao OFAC. Além disso, quaisquer entidades que tenham a participação dele, direta ou indiretamente (em 50% ou mais das ações), também são bloqueadas.

Tesouro americano reforça preocupação com PCC: ‘Caminho sangrento’

No comunicado, o Tesouro americano destacou ainda a atuação do Primeiro Comando Capital, que hoje extrapola as fronteiras brasileiras. Conforme estimativas do Ministério Público paulista, hoje a organização lucra cerca de US$ 1,2 bilhão. Diante dessa expansão, até as formas de lavar dinheiro se sofisticaram, como mostrou o Estadão.

“Com uma extensa rede em toda a América Latina, bem como uma presença global em expansão, o PCC representa uma das organizações de tráfico de drogas mais importantes e preocupantes na região”, disse, no comunicado, o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.

Conforme o Tesouro americano, a sanção a Brahma segue ordem executiva, assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no fim de 2021, que deu ao Tesouro americano novas ferramentas para sancionar estrangeiros envolvidos no tráfico internacional de drogas.

Como mostrou o Estadão na época, no anúncio sobre a nova competência do Tesouro, o governo dos EUA listou 25 atores, entre indivíduos e organizações, que entraram na mira de Washington, passando a ser alvo de sanções. Entre eles, foi incluído o Primeiro Comando da Capital, hoje a maior facção brasileira.

“Alcançando destaque em São Paulo na década de 1990, o PCC abriu um caminho sangrento para o domínio através do tráfico de drogas, bem como através da lavagem de dinheiro, extorsão, assassinatos de aluguel e cobrança de dívidas de drogas”, diz o comunicado. O Tesouro reforça que o PCC atua em toda a América do Sul e suas operações chegam aos Estados Unidos, Europa, África e Ásia.

O departamento destacou ainda que a ação não teria sido possível sem a cooperação das autoridades brasileiras. Conforme o órgão, os Estados Unidos vão continuar a apoiar o Brasil e outros parceiros da região nos esforços para combater a capacidade de operação do PCC. A reportagem ainda não localizou a defesa de Diego Macedo Gonçalves do Carmo.

Em meio ao avanço do crime organizado no Brasil, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu um comunicado nesta quinta-feira, 14, informando ter decretado sanções contra um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) já condenado no Brasil por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Diego Macedo Gonçalves do Carmo, vulgo “Brahma”, teria papel central na gestão de ativos da organização criminosa, segundo o decreto assinado pela agência de ativos financeiros do Tesouro americano (OFAC, na sigla em inglês). Atualmente, ele está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho.

  • “O PCC é o grupo de crime organizado mais notório do Brasil e um dos maiores da América Latina, e Gonçalves é um agente-chave responsável pela lavagem de centenas de milhões de dólares para a organização”, diz o comunicado emitido pelo Tesouro.
  • O departamento americano relembra que Brahma, junto a outros nomes apontados como membros do PCC, foi condenado em novembro de 2022 pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) a sete anos e 11 meses de prisão, sob acusações de tráfico de drogas.
O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC Foto: William Perry

O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC. “O juiz que presidiu a sentença identificou os réus como integrantes do PCC e afirmou que coordenavam setores da organização criminosa ligados ao tráfico”, diz o comunicado.

  • Assim como outros membros do PCC, Diego Macedo Gonçalves do Carmo cumpre pena em uma das cinco unidades de segurança máxima brasileiras. Mas isso não tem limitado a atuação de Brahma, segundo informações levantadas pelo governo americano junto a autoridades brasileiras: “Gonçalves continua ativo nos assuntos do PCC, enviando instruções atrás das grades.”

Como resultado da sanção, todos os bens e interesses em bens de Brahma que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA devem ser bloqueados e reportados ao OFAC. Além disso, quaisquer entidades que tenham a participação dele, direta ou indiretamente (em 50% ou mais das ações), também são bloqueadas.

Tesouro americano reforça preocupação com PCC: ‘Caminho sangrento’

No comunicado, o Tesouro americano destacou ainda a atuação do Primeiro Comando Capital, que hoje extrapola as fronteiras brasileiras. Conforme estimativas do Ministério Público paulista, hoje a organização lucra cerca de US$ 1,2 bilhão. Diante dessa expansão, até as formas de lavar dinheiro se sofisticaram, como mostrou o Estadão.

“Com uma extensa rede em toda a América Latina, bem como uma presença global em expansão, o PCC representa uma das organizações de tráfico de drogas mais importantes e preocupantes na região”, disse, no comunicado, o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.

Conforme o Tesouro americano, a sanção a Brahma segue ordem executiva, assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no fim de 2021, que deu ao Tesouro americano novas ferramentas para sancionar estrangeiros envolvidos no tráfico internacional de drogas.

Como mostrou o Estadão na época, no anúncio sobre a nova competência do Tesouro, o governo dos EUA listou 25 atores, entre indivíduos e organizações, que entraram na mira de Washington, passando a ser alvo de sanções. Entre eles, foi incluído o Primeiro Comando da Capital, hoje a maior facção brasileira.

“Alcançando destaque em São Paulo na década de 1990, o PCC abriu um caminho sangrento para o domínio através do tráfico de drogas, bem como através da lavagem de dinheiro, extorsão, assassinatos de aluguel e cobrança de dívidas de drogas”, diz o comunicado. O Tesouro reforça que o PCC atua em toda a América do Sul e suas operações chegam aos Estados Unidos, Europa, África e Ásia.

O departamento destacou ainda que a ação não teria sido possível sem a cooperação das autoridades brasileiras. Conforme o órgão, os Estados Unidos vão continuar a apoiar o Brasil e outros parceiros da região nos esforços para combater a capacidade de operação do PCC. A reportagem ainda não localizou a defesa de Diego Macedo Gonçalves do Carmo.

Em meio ao avanço do crime organizado no Brasil, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu um comunicado nesta quinta-feira, 14, informando ter decretado sanções contra um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) já condenado no Brasil por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Diego Macedo Gonçalves do Carmo, vulgo “Brahma”, teria papel central na gestão de ativos da organização criminosa, segundo o decreto assinado pela agência de ativos financeiros do Tesouro americano (OFAC, na sigla em inglês). Atualmente, ele está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho.

  • “O PCC é o grupo de crime organizado mais notório do Brasil e um dos maiores da América Latina, e Gonçalves é um agente-chave responsável pela lavagem de centenas de milhões de dólares para a organização”, diz o comunicado emitido pelo Tesouro.
  • O departamento americano relembra que Brahma, junto a outros nomes apontados como membros do PCC, foi condenado em novembro de 2022 pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) a sete anos e 11 meses de prisão, sob acusações de tráfico de drogas.
O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC Foto: William Perry

O comunicado afirma que, segundo o tribunal, Gonçalves também foi responsável pela lavagem de R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões) para o PCC. “O juiz que presidiu a sentença identificou os réus como integrantes do PCC e afirmou que coordenavam setores da organização criminosa ligados ao tráfico”, diz o comunicado.

  • Assim como outros membros do PCC, Diego Macedo Gonçalves do Carmo cumpre pena em uma das cinco unidades de segurança máxima brasileiras. Mas isso não tem limitado a atuação de Brahma, segundo informações levantadas pelo governo americano junto a autoridades brasileiras: “Gonçalves continua ativo nos assuntos do PCC, enviando instruções atrás das grades.”

Como resultado da sanção, todos os bens e interesses em bens de Brahma que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA devem ser bloqueados e reportados ao OFAC. Além disso, quaisquer entidades que tenham a participação dele, direta ou indiretamente (em 50% ou mais das ações), também são bloqueadas.

Tesouro americano reforça preocupação com PCC: ‘Caminho sangrento’

No comunicado, o Tesouro americano destacou ainda a atuação do Primeiro Comando Capital, que hoje extrapola as fronteiras brasileiras. Conforme estimativas do Ministério Público paulista, hoje a organização lucra cerca de US$ 1,2 bilhão. Diante dessa expansão, até as formas de lavar dinheiro se sofisticaram, como mostrou o Estadão.

“Com uma extensa rede em toda a América Latina, bem como uma presença global em expansão, o PCC representa uma das organizações de tráfico de drogas mais importantes e preocupantes na região”, disse, no comunicado, o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.

Conforme o Tesouro americano, a sanção a Brahma segue ordem executiva, assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no fim de 2021, que deu ao Tesouro americano novas ferramentas para sancionar estrangeiros envolvidos no tráfico internacional de drogas.

Como mostrou o Estadão na época, no anúncio sobre a nova competência do Tesouro, o governo dos EUA listou 25 atores, entre indivíduos e organizações, que entraram na mira de Washington, passando a ser alvo de sanções. Entre eles, foi incluído o Primeiro Comando da Capital, hoje a maior facção brasileira.

“Alcançando destaque em São Paulo na década de 1990, o PCC abriu um caminho sangrento para o domínio através do tráfico de drogas, bem como através da lavagem de dinheiro, extorsão, assassinatos de aluguel e cobrança de dívidas de drogas”, diz o comunicado. O Tesouro reforça que o PCC atua em toda a América do Sul e suas operações chegam aos Estados Unidos, Europa, África e Ásia.

O departamento destacou ainda que a ação não teria sido possível sem a cooperação das autoridades brasileiras. Conforme o órgão, os Estados Unidos vão continuar a apoiar o Brasil e outros parceiros da região nos esforços para combater a capacidade de operação do PCC. A reportagem ainda não localizou a defesa de Diego Macedo Gonçalves do Carmo.

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